Um dos maiores jogadores do mundo, talvez o maior jogador “amador” do mundo, foi também contador. Samuel "Sammy" Reshevsky, nascido em 1911, foi grande mestre e chegou a disputar o título de campeão mundial, além de ter sido campeão dos Estados Unidos por oito vezes.
Foi uma criança prodígio (vide fotografia)
Reshevsky graduated from the University of Chicago in 1934 with a degree in accounting and supported himself and his family by working as an accountant. (Fonte: Aqui)
02 abril 2018
Ucrânia x PwC
Em 2017 postamos aqui que a Ucrânia poderia banir a PwC pelo trabalho realizado no Privat Bank. Na ocasião a notícia era que o Banco Central encontrou problemas no banco e na auditoria feita pela PwC, o que levou o banco central do país a reforçar o capital do Privat Bank em 1,5 bilhão.
Pois bem, o governo de Kiev não somente proibiu a PwC de auditar bancos da Ucrânia em razão dos problemas encontrados no PrivatBank. Agora o governo anunciou que está processando a PwC da Ucrânia e do Chipre num valor de 5 bilhões de dólares, que corresponde, aproximadamente, ao valor do déficit encontrado no banco privado. Segundo as investigações, 95% dos empréstimos concedidos estavam vinculados as empresas dos acionistas.
Pois bem, o governo de Kiev não somente proibiu a PwC de auditar bancos da Ucrânia em razão dos problemas encontrados no PrivatBank. Agora o governo anunciou que está processando a PwC da Ucrânia e do Chipre num valor de 5 bilhões de dólares, que corresponde, aproximadamente, ao valor do déficit encontrado no banco privado. Segundo as investigações, 95% dos empréstimos concedidos estavam vinculados as empresas dos acionistas.
A Máquina
Sobre a série da Netflix O Mechanismo, a Bloomberg analisou o grande problema:
Parte do problema é a densidade de detalhes em um caso que mergulha em camadas sobrepostas de autoridades governamentais, partidos políticos, marcas corporativas e instituições policiais, de auditoria e de supervisão financeira. Talvez para deixar os espectadores não-iniciados atualizados, Padilha reúne boa parte desta série de oito episódios com narração de fora da câmera, contando a história em vez de mostrá-la.
Outro problema é a dose extra de licença poética que Padilha [o diretor] usa para acelerar o ritmo. Embora "inspirado em fatos reais", "O Mecanismo" muda nomes, embaralha datas e embeleza personagens, começando com o ex-policial bipolar que conduz secretamente a investigação de sua garagem, como um deus ex machina.
Isto não significa que não vale a pena assistir. Pelo contrário. Com a nota 9,2 no IMDB mostra, a série possui muitas qualidades. O fato de ter trocado uma fala - um pecado mortal para aqueles que não gostam dos fatos narrados na série - é um mero detalhe.
Como somos um blog de contabilidade é bom lembrar que a série destaca o papel do contador na descoberta do esquema de corrupção. (Foto: Carolina Abras, no papel Verena Cardoni)
Parte do problema é a densidade de detalhes em um caso que mergulha em camadas sobrepostas de autoridades governamentais, partidos políticos, marcas corporativas e instituições policiais, de auditoria e de supervisão financeira. Talvez para deixar os espectadores não-iniciados atualizados, Padilha reúne boa parte desta série de oito episódios com narração de fora da câmera, contando a história em vez de mostrá-la.
Outro problema é a dose extra de licença poética que Padilha [o diretor] usa para acelerar o ritmo. Embora "inspirado em fatos reais", "O Mecanismo" muda nomes, embaralha datas e embeleza personagens, começando com o ex-policial bipolar que conduz secretamente a investigação de sua garagem, como um deus ex machina.
Isto não significa que não vale a pena assistir. Pelo contrário. Com a nota 9,2 no IMDB mostra, a série possui muitas qualidades. O fato de ter trocado uma fala - um pecado mortal para aqueles que não gostam dos fatos narrados na série - é um mero detalhe.
Como somos um blog de contabilidade é bom lembrar que a série destaca o papel do contador na descoberta do esquema de corrupção. (Foto: Carolina Abras, no papel Verena Cardoni)
01 abril 2018
Psicologia no McDonald´s
Um texto do MarketWatch mostra como o McDonald´s está usando a psicologia para "ajudar" você nas decisões. O objetivo da rede é aumentar as receitas e o lucro e para isto a empresa contratou um consultor para usar as pesquisas na área de decisão para "oferecer melhores produtos e serviços".
Entre outras coisas, a rede de fast-food "ancora" a decisão, com fotos produzidas das ofertas, geralmente os produtos mais lucrativos. Estas fotografias estão perto da entrada, já que as pessoas tendem a seguir as primeiras opções apresentadas (efeito prime) quando tomam decisão. Nas fotos não são colocados os preços, para reduzir a dor do gasto (aversão à perda). Além disto, a empresa está usando animações sutis para direcionar os olhos para as opções mais caras. E que direcionam para os novos produtos, combatendo o viés do status quo. Para isto a rede manipula a exibição dos itens novos, reduzindo o tempo de exibição dos itens tradicionais (arquitetura de escolha).
Para evitar o sentimento de culpa, a empresa cria o "halo saudável", com fotos de salada ou água engarrafada (saudável?), o que induz a sensação de que o menu da empresa é saudável. Assim, a empresa coloca uma fatia de maçã junto com a batata frita. Um efeito comprovado do "menu saudável" é a tendência a pedir sobremesas calóricas ou batata frita.
Entre outras coisas, a rede de fast-food "ancora" a decisão, com fotos produzidas das ofertas, geralmente os produtos mais lucrativos. Estas fotografias estão perto da entrada, já que as pessoas tendem a seguir as primeiras opções apresentadas (efeito prime) quando tomam decisão. Nas fotos não são colocados os preços, para reduzir a dor do gasto (aversão à perda). Além disto, a empresa está usando animações sutis para direcionar os olhos para as opções mais caras. E que direcionam para os novos produtos, combatendo o viés do status quo. Para isto a rede manipula a exibição dos itens novos, reduzindo o tempo de exibição dos itens tradicionais (arquitetura de escolha).
Para evitar o sentimento de culpa, a empresa cria o "halo saudável", com fotos de salada ou água engarrafada (saudável?), o que induz a sensação de que o menu da empresa é saudável. Assim, a empresa coloca uma fatia de maçã junto com a batata frita. Um efeito comprovado do "menu saudável" é a tendência a pedir sobremesas calóricas ou batata frita.
Com receio de inadimplência, grupos de ensino privado aumentam provisões
As controladoras de grandes grupos de educação superior aumentaram a provisão para créditos de liquidação duvidosa —ou seja, elas preveem que terão mais dificuldades para recolher a receita operacional do negócio.
A Kroton aumentou essa rubrica em 64% no seu último balanço, a Ser Educacional, 47%. Das maiores, a Estácio foi a única que não alterou o montante em relação a 2017.
“O movimento é um reflexo do aumento do financiamento estudantil privado concedido aos estudantes”, diz Jamil Marques, vice-presidente da Kroton.
A companhia adota uma política conservadora de perdas para esse tipo de empréstimo, que é pago após a graduação do estudante.
Esse tipo de financiamento cresceu com a diminuição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que era um tipo de crédito cujo recebimento é mais seguro, segundo Marcos Piellusch, coordenador de cursos na FIA.
O fundo começou a ser reduzido a partir de 2015, quando se agravou a crise fiscal. As universidades passaram a oferecer outras alternativas de financiamento.
Ainda que alguns indicadores econômicos, como a inflação e o desemprego, apresentem melhoras, a recuperação da economia não é homogênea, e as empresas precisam ser prudentes nas provisões, afirma Piellusch.
“O movimento das provisões é significativo para essas duas instituições. Elas cresceram em uma intensidade muito maior que a das receitas, que também subiram.”
A Ser Educacional não se pronunciou. Representantes da Estácio não foram encontrados para comentar.
Isso mostra que a contabilidade é uma forma de comunicação. O fato de se fazer PDD dá um significado diferente para o simples fato de se calcular as perdas futuras.
Fonte: Aqui. Por Cláudio M Santana.
A Kroton aumentou essa rubrica em 64% no seu último balanço, a Ser Educacional, 47%. Das maiores, a Estácio foi a única que não alterou o montante em relação a 2017.
“O movimento é um reflexo do aumento do financiamento estudantil privado concedido aos estudantes”, diz Jamil Marques, vice-presidente da Kroton.
A companhia adota uma política conservadora de perdas para esse tipo de empréstimo, que é pago após a graduação do estudante.
Esse tipo de financiamento cresceu com a diminuição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que era um tipo de crédito cujo recebimento é mais seguro, segundo Marcos Piellusch, coordenador de cursos na FIA.
O fundo começou a ser reduzido a partir de 2015, quando se agravou a crise fiscal. As universidades passaram a oferecer outras alternativas de financiamento.
Ainda que alguns indicadores econômicos, como a inflação e o desemprego, apresentem melhoras, a recuperação da economia não é homogênea, e as empresas precisam ser prudentes nas provisões, afirma Piellusch.
“O movimento das provisões é significativo para essas duas instituições. Elas cresceram em uma intensidade muito maior que a das receitas, que também subiram.”
A Ser Educacional não se pronunciou. Representantes da Estácio não foram encontrados para comentar.
Isso mostra que a contabilidade é uma forma de comunicação. O fato de se fazer PDD dá um significado diferente para o simples fato de se calcular as perdas futuras.
Fonte: Aqui. Por Cláudio M Santana.
31 março 2018
30 março 2018
Síndrome Holandesa ajuda a explicar os problemas do Rio de Janeiro
A abundância de petróleo e gás natural pode tornar-se numa maldição nacional se a riqueza daí gerada não for usada corretamente. Os exemplos planetários são variados: entre países onde essa riqueza deu lugar a uma espécie de preguiça endémica e outros onde a corrupção passou a imperar, passando por aqueles onde as rendas são tremendamente mal distribuídas, há de tudo.
De tal maneira é assim, que o jargão económico chegou mesmo a produzir um termo para o caraterizar: o síndrome holandês – criado nos anos 60 do século passado depois de a indústria daquele país ter sofrido um duro golpe após a descoberta de grandes reservas de gás natural perto do Mar do Norte.
Continue lendo aqui. Aqui um trabalho acadêmico sobre o assunto.
De tal maneira é assim, que o jargão económico chegou mesmo a produzir um termo para o caraterizar: o síndrome holandês – criado nos anos 60 do século passado depois de a indústria daquele país ter sofrido um duro golpe após a descoberta de grandes reservas de gás natural perto do Mar do Norte.
Continue lendo aqui. Aqui um trabalho acadêmico sobre o assunto.
Profissionalizando as finanças: como corrigir as práticas informais de contabilidade?
Antes de pensar na busca por investimento, você precisa se certificar de que as contas da sua empresa estão em ordem. [...]
Quando o assunto é Gestão Financeira, os atalhos só o fazem pegar o caminho mais longo. Práticas informais de contabilidade, falta de controle do caixa ou de cuidado com o inventário podem ser um grande gargalo de crescimento para as empresas, já que dificultam a busca por investimentos ou empréstimos bancários. Mesmo que essa não seja uma prioridade para você hoje, pode ser daqui a 5 anos. E se as contas não estiverem em ordem desde já, podem comprometer o processo futuro e a continuidade do seu negócio.
[...] Sente-se com seu gerente financeiro, chame seu contador para uma conversa, e repasse esse material para entender quais são as situações mais sensíveis do seu negócio e que podem gerar grandes riscos no futuro.
Vamos a eles!
Aspecto societário
1) Estruturação de CNPJs por atividade
Aspectos financeiros
1) Revisão do orçamento anual
2) Elaboração de fluxo de caixa para 6 meses;
3) Definição de alçadas e limites de aprovação das despesas
4) Compras de estoques alinhadas com o planejamento comercial
5) Reunião departamental para alinhamento com o objetivo/estratégia da empresa
6) Tenha um profissional interno para fazer a ponte com o contador externo
Aspectos Contábeis e de Custeio
1) Formação dos custos precisa contemplar os custos indiretos
2) Formação do preço de venda precisa contemplar a carga tributária correta
3) Inventário físico anual
4) Manutenção e conciliação dos saldos contábeis
5) Adoção dos princípios contábeis de Entidade e Competência
6) Implementar controle individual dos ativos da empresa
7) Entendendo a situação e definindo estratégia de regularização
Aspectos Tributários
1) Planejamento tributário deve enquadrar a empresa no regime correto
2) Mensurar riscos tributários e previdenciários
3) Atenção à alta complexidade de preenchimento das obrigações acessórias (ECD, SPEDS, ECF, ESOCIAL, DCTS, PERDCOMPS, etc)
Nós apenas listamos os itens indicados no texto. No origina, cada item é justificado e você pode encontrá-lo: aqui. Indicado pelo professor Cláudio Moreira, a quem agradecemos.
Quando o assunto é Gestão Financeira, os atalhos só o fazem pegar o caminho mais longo. Práticas informais de contabilidade, falta de controle do caixa ou de cuidado com o inventário podem ser um grande gargalo de crescimento para as empresas, já que dificultam a busca por investimentos ou empréstimos bancários. Mesmo que essa não seja uma prioridade para você hoje, pode ser daqui a 5 anos. E se as contas não estiverem em ordem desde já, podem comprometer o processo futuro e a continuidade do seu negócio.
[...] Sente-se com seu gerente financeiro, chame seu contador para uma conversa, e repasse esse material para entender quais são as situações mais sensíveis do seu negócio e que podem gerar grandes riscos no futuro.
Vamos a eles!
Aspecto societário
1) Estruturação de CNPJs por atividade
Aspectos financeiros
1) Revisão do orçamento anual
2) Elaboração de fluxo de caixa para 6 meses;
3) Definição de alçadas e limites de aprovação das despesas
4) Compras de estoques alinhadas com o planejamento comercial
5) Reunião departamental para alinhamento com o objetivo/estratégia da empresa
6) Tenha um profissional interno para fazer a ponte com o contador externo
Aspectos Contábeis e de Custeio
1) Formação dos custos precisa contemplar os custos indiretos
2) Formação do preço de venda precisa contemplar a carga tributária correta
3) Inventário físico anual
4) Manutenção e conciliação dos saldos contábeis
5) Adoção dos princípios contábeis de Entidade e Competência
6) Implementar controle individual dos ativos da empresa
7) Entendendo a situação e definindo estratégia de regularização
Aspectos Tributários
1) Planejamento tributário deve enquadrar a empresa no regime correto
2) Mensurar riscos tributários e previdenciários
3) Atenção à alta complexidade de preenchimento das obrigações acessórias (ECD, SPEDS, ECF, ESOCIAL, DCTS, PERDCOMPS, etc)
Nós apenas listamos os itens indicados no texto. No origina, cada item é justificado e você pode encontrá-lo: aqui. Indicado pelo professor Cláudio Moreira, a quem agradecemos.
29 março 2018
Contabilidade Pública: mestrado e doutorado
Se você tem o objetivo de cursar um Mestrado ou um Doutorado na área de Contabilidade Pública...
Que tal um espaço para discutir seu projeto?
Chamada Meu Mestrado e Meu Doutorado em Contabilidade Pública 2018: https://www.dropbox.com/s/jiym881jwxnot15/Chamada%20MMD2018.pdf?dl=0
Atenção às datas:
Submissão do projeto resumido: até 30 de abril
Divulgação dos projetos selecionados: 20 de maio
Evento para discussão dos projetos: 06 de junho
Informações e inscrições pelo email: oga@facc.ufrj.br
Que tal um espaço para discutir seu projeto?
Chamada Meu Mestrado e Meu Doutorado em Contabilidade Pública 2018: https://www.dropbox.com/s/jiym881jwxnot15/Chamada%20MMD2018.pdf?dl=0
Atenção às datas:
Submissão do projeto resumido: até 30 de abril
Divulgação dos projetos selecionados: 20 de maio
Evento para discussão dos projetos: 06 de junho
Informações e inscrições pelo email: oga@facc.ufrj.br
As empresas mais odiadas dos EUA
20. The Weinstein Company
19. United Airlines
18. Facebook
17. CenturyLink
16. Monsanto
15. Comcast
14. Uber
13. Sears Holdings
12. The Trump Organization
11. Wells Fargo
10. Cigna
9. Spirit Airlines
8. Vice Media
7. Sprint
6. Foxconn Technology Group
5. Electronic Arts
4. University of Phoenix
3. NFL
2. Fox Entertainment Group
1. Equifax
Fonte: Aqui
19. United Airlines
18. Facebook
17. CenturyLink
16. Monsanto
15. Comcast
14. Uber
13. Sears Holdings
12. The Trump Organization
11. Wells Fargo
10. Cigna
9. Spirit Airlines
8. Vice Media
7. Sprint
6. Foxconn Technology Group
5. Electronic Arts
4. University of Phoenix
3. NFL
2. Fox Entertainment Group
1. Equifax
Fonte: Aqui
Falência da GM da Coréia?
A GM da Coréia está sob a ameça de falência. Parece estranho isto, mas a empresa, que já vendeu quase 1 milhão de automóveis por ano (em 2007), agora só coloca no mercado 524 mil unidades, sendo quase 400 mil para exportação.
Com participação do governo coreano a gestão da empresa ameaçou pedir falência se os sindicatos não cederam nas reivindicações. A empresa parece estar sem recurso, inclusive para fazer investimentos futuros. Atualmente a empresa possui 16 mil empregados, mas afirma que 180 mil trabalhadores dependem das fábricas coreanas. Há dúvidas com respeito a transparência das informações e o governo tem dúvidas sobre a viabilidade de investir mais na empresa. Para isto, o governo está fazendo uma due diligence na empresa.
Com participação do governo coreano a gestão da empresa ameaçou pedir falência se os sindicatos não cederam nas reivindicações. A empresa parece estar sem recurso, inclusive para fazer investimentos futuros. Atualmente a empresa possui 16 mil empregados, mas afirma que 180 mil trabalhadores dependem das fábricas coreanas. Há dúvidas com respeito a transparência das informações e o governo tem dúvidas sobre a viabilidade de investir mais na empresa. Para isto, o governo está fazendo uma due diligence na empresa.
28 março 2018
Resenha: Garra
O livro Garra, de Angela Duckworth, segue aquele padrão de livros de divulgação científica. Como professora de psicologia da Universidade da Pensilvânia, Duckworth fez diversas pesquisas sobre o que leva uma pessoa a ter sucesso. Durante alguns anos, a pesquisadora analisou os dados dos cadetes de West Point, a mais famosa academia militar dos Estados Unidos. Investigou também estudos anteriores, como aquele conduzido por Catharine Cox, que em 1926 publicou uma avaliação de 301 figuras históricas exponenciais, separando entre os gênios mais eminentes e as características da personalidade de cada uma delas. Tudo isto tem-se como fator determinante a GARRA da pessoa ou Grit.
Segundo Duckworth, o esforço conta em dobro, sendo possível desenvolvê-la através de prática e educação. Mais ainda, até mesmo um país, como a Finlândia, pode ter uma cultura de garra, no caso o sisu, um termo que os habitantes deste país escandinavo consideram relevante.
Assim, seguindo o padrão, Duckworth tem como ideia focal que o segredo das pessoas que “chegam lá” é a garra. E tome exemplos, casos, situações pessoais, depoimentos de pessoas famosas, pesquisas anteriores e receitas para que o leitor possa desenvolver a sua garra.
Vale a pena? - Como professor de pós-graduação fico intrigado como um “bom” candidato não consegue, no curso e após ele, desenvolver todo seu potencial. Tenho procurado respostas nas comissões examinadoras, nas características do candidato (origem, experiência anterior, postura etc) e não tenho encontrado uma resposta para esta importante pergunta. A obra de Duckworth é uma potencial resposta, que tem sido usada, em diversos processos seletivos, como uma mecanismo para tentar separar aqueles que terão sucesso ou não. Para aqueles que gostariam de entender como podem atingir seus objetivos, o livro pode indicar que o esforço é a grande resposta. Ou como lembra Angela Duckworth, citando um ditado japonês “cair sete vezes, levantar oito”. Valeu a pena. Para aqueles que acham que as coisas da vida chegam através de um bilhete de loteria, esta não é a obra mais indicada.
Depois de cobrar este livro, vi uma citação do mesmo em uma entrevista com Mario Cilic, um dos maiores tenistas da atualidade:
São muitos desafios durante um dia, durante uma semana, durante um ano. Nisso, essa força interior é extremamente importante. Por isso, para mim, foi um ótimo livro....
Segundo Duckworth, o esforço conta em dobro, sendo possível desenvolvê-la através de prática e educação. Mais ainda, até mesmo um país, como a Finlândia, pode ter uma cultura de garra, no caso o sisu, um termo que os habitantes deste país escandinavo consideram relevante.
Assim, seguindo o padrão, Duckworth tem como ideia focal que o segredo das pessoas que “chegam lá” é a garra. E tome exemplos, casos, situações pessoais, depoimentos de pessoas famosas, pesquisas anteriores e receitas para que o leitor possa desenvolver a sua garra.
Vale a pena? - Como professor de pós-graduação fico intrigado como um “bom” candidato não consegue, no curso e após ele, desenvolver todo seu potencial. Tenho procurado respostas nas comissões examinadoras, nas características do candidato (origem, experiência anterior, postura etc) e não tenho encontrado uma resposta para esta importante pergunta. A obra de Duckworth é uma potencial resposta, que tem sido usada, em diversos processos seletivos, como uma mecanismo para tentar separar aqueles que terão sucesso ou não. Para aqueles que gostariam de entender como podem atingir seus objetivos, o livro pode indicar que o esforço é a grande resposta. Ou como lembra Angela Duckworth, citando um ditado japonês “cair sete vezes, levantar oito”. Valeu a pena. Para aqueles que acham que as coisas da vida chegam através de um bilhete de loteria, esta não é a obra mais indicada.
Depois de cobrar este livro, vi uma citação do mesmo em uma entrevista com Mario Cilic, um dos maiores tenistas da atualidade:
São muitos desafios durante um dia, durante uma semana, durante um ano. Nisso, essa força interior é extremamente importante. Por isso, para mim, foi um ótimo livro....
Bolsa de Aposta: Quem deve vencer a Copa do Mundo?
As apostas apontam Alemanha, Brasil, França, Espanha e Argentina, nesta ordem, com quase 63% de chance:
Como calcular esta probabilidade? Em primeiro lugar, é necessário, para cada país, dividir o segundo número pela soma dos dois. Para Alemanha isto seria 2 / 11 ou dois sobre a soma de 9 e 2. Fazendo isto para cada país e somando, o total é 1,20, aproximadamente. Estes 20% ficam com quem? Com o cassino, lógico.
A seguir é necessário calcular para cada país o percentual encontrado e dividir por 1,2. Para Alemanha seria: (2/11) / 1,2 = 0,15 aproximadamente, que é a chance de ganhar a Copa.
A chance do Brasil seria então: (1/6) / 1,2 = 13,9%, aproximadamente.
Como calcular esta probabilidade? Em primeiro lugar, é necessário, para cada país, dividir o segundo número pela soma dos dois. Para Alemanha isto seria 2 / 11 ou dois sobre a soma de 9 e 2. Fazendo isto para cada país e somando, o total é 1,20, aproximadamente. Estes 20% ficam com quem? Com o cassino, lógico.
A seguir é necessário calcular para cada país o percentual encontrado e dividir por 1,2. Para Alemanha seria: (2/11) / 1,2 = 0,15 aproximadamente, que é a chance de ganhar a Copa.
A chance do Brasil seria então: (1/6) / 1,2 = 13,9%, aproximadamente.
Quanto custa fazer o álbum de figurinhas?
Quanta custa preencher o álbum de figurinhas da Copa?
Falando especificamente do álbum, o que pouca gente considera é o investimento necessário para preencher e guardar a lembrança. Não basta dividir 682 (o número de espaços em branco no álbum) por cinco (a quantidade de figurinhas em cada envelope). É preciso considerar as figurinhas repetidas, a distribuição dos lotes pelas bancas de jornal e outras variáveis estatísticas.
Para o matemático Sebastião de Amorim, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, para levar a brincadeira até fim, são necessários 280 envelopes que, vendidos a R$ 2 cada, dá um desembolso total de R$ 560.
Mas não foram considerados nos cálculos a troca de figurinhas, talvez a parte mais interessante de completar o álbum. E que reduziria este valor. (E não considerou a hipótese da foto - fonte aqui).
Falando especificamente do álbum, o que pouca gente considera é o investimento necessário para preencher e guardar a lembrança. Não basta dividir 682 (o número de espaços em branco no álbum) por cinco (a quantidade de figurinhas em cada envelope). É preciso considerar as figurinhas repetidas, a distribuição dos lotes pelas bancas de jornal e outras variáveis estatísticas.
Para o matemático Sebastião de Amorim, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, para levar a brincadeira até fim, são necessários 280 envelopes que, vendidos a R$ 2 cada, dá um desembolso total de R$ 560.
Mas não foram considerados nos cálculos a troca de figurinhas, talvez a parte mais interessante de completar o álbum. E que reduziria este valor. (E não considerou a hipótese da foto - fonte aqui).
Amazônia e descoberta que pode mudar o que sabemos sobre a região
Pesquisadores da Universidade de Exeter (Reino Unido), Federal do Pará, Estadual do Mato Grosso e IPHAN anunciaram a descoberta de indícios que existiu na Amazônia uma civilização pré-colombiana. A descoberta foi publicada na Nature Communications, com diversas fotografias e indicações do achado. Isto pode mudar muita coisa que sabemos da Amazônia. Entre as descobertas, aldeias fortificadas, estradas, praças e fazendas. A estimativa dos pesquisadores é que esta civilização pode ter chegado a um milhão de habitantes entre 1250 a 1500, indicando ser uma civilização desenvolvida.
Assinar:
Comentários (Atom)














