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27 janeiro 2012

Mudança Histórica: FED adota sistema de metas de inflação

O banco central norte-americano está adotando uma postura que já é padrão para bancos centrais: estabelecer metas inflacionárias.

(Reuters) - The Federal Reserve took the historic step on Wednesday of setting an inflation target, a victory for Chairman Ben Bernanke that brings the Fed in line with many of the world's other major central banks.

The U.S. central bank, in its first ever "longer-run goals and policy strategy" statement, said an inflation rate of 2 percent best aligned with its congressionally mandated goals of price stability and full employment

Leia mais aqui.

26 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio


Esteroides. Fonte: Aqui

Links

Empresas
Apple é a empresa mais valiosa do mundo

Estoques estão acima do planejado

Empresas que podem falir (inclui os Correios dos EUA)

Mais mudanças na Petrobras

HSBC vende na America Latina

Foxconn recebe incentivo fiscal para produzir iPad no Brasil

Política
Chris Dodd (da lei Frank-Dodd) é investigado por fraude

Presidente do TR-RJ atribui salário alto a falta de juízes

O Parlamento do Paraguai está certo

TCC
Relação das normas da ABNT

Viva o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)

Música
Solo de guitarra de uma garota de oito anos

Video: Popeye e Wilco

Turismo
Os lugares sagrados mais visitados do mundo (falta Aparecida)

Os lugares mais visitados do mundo (Times Square em 1o.)

Hoogervorst faz previsão

O presidente do International Accounting Standards Board (IASB), o holandês e historiador Hans Hoogervorst fez uma previsão de que a SEC irá adotar as normas internacionais de contabilidade para os Estados Unidos. A previsão foi realizada em Moscou, no início da semana. O encontro foi patrocinado pela empresa de auditoria Ernst & Young. Conforme palavras de Hoogervorst, "eles [os EUA] precisam de nós e nós precisamos deles".

Isto contradiz um pouco a posição dos EUA, já que o contador-chefe da SEC, James Kroeker, afirmou no mês passado que a entidade precisa de mais alguns meses para apresentar um relatório sobre a convergência. O próprio Hoogervorst reconheceu que as normas contábeis dos Estados Unidos já possuem uma "quilometragem" maior.

Travessuras


Um texto do Wall Street Journal (One Cure for Accounting Shenanigans, de Jason Zweig) discute as “travessuras” contábeis. Para Zweig o problema está nos auditores, que trabalham para uma mesma empresa por muito tempo. Com isto, deixa de ser “independente”, tornando-se “co-dependente”.

A auditoria independente nasceu logo após a crise de 1929, que exigiu das empresas com ações negociadas na bolsa a contratação de auditores para verificar sua contabilidade. Entretanto, dados apresentados na reportagem mostram que talvez isto não esteja funcionando:

Nos últimos 25 anos, 30% de mil empresas estão com a mesma empresa de auditoria;
11% usam a mesma empresa mais de 50 anos;
8 destas empresas não mudam de auditores há um século.

Para tentar resolver este problema, uma entidade chamada Public Company Accounting Oversight Board PCAOB) está tentando implantar o rodízio de auditores nos Estados Unidos. A entidade colocou isto em discussão pública e recebeu 94% de comentários contrários a uma proposta como esta. Os argumentos: aumento de custo, desconhecimento das peculiaridades da empresa e problemas com a qualidade no trabalho.

Uma das empresas declarou que o auditor deve ser um “parceiro” e deve “ajudar” seu cliente. Isto não parece algo que deva ser dito de um auditor “independente”.

Humildade Socrática

Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à rova sua descoberta, ele foi se encontrar com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei.”


Fonte: aqui

25 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

A importância de saber falar Inglês, com Megan Fox e Tyson.



Dica aqui

Pan Americano

A venda de carteiras de crédito sem a devida baixa no balanço do PanAmericano - chamada pelos ex-diretores da instituição como cessão "sem financeiro" - não ocorreu apenas nas operações realizadas com outros bancos. A fiscalização do Banco Central (BC) e a auditoria interna promovida pela nova administração da instituição encontraram carteiras cedidas aos fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs) Autopan e Masterpan, mas que já haviam sido contabilizadas como prejuízo no balanço do banco.

Agora denominados Caixa Master CDC Veículos e Caixa CDC Veículos, os fundos Masterpan e Autopan eram administrados pela subsidiária PanAmericano DTVM até o fim de fevereiro do ano passado, quando foram transferidos para a Caixa Econômica Federal (CEF). Ambos destinam-se à aquisição de direitos creditórios decorrentes de financiamentos de veículos realizados pelo PanAmericano. (...)

Os problemas na cessão de créditos e na avaliação do risco das carteiras não foram os únicos encontrados nos dois fundos. O relatório de auditoria interna, concluído em março do ano passado pela nova diretoria do PanAmericano e também incluído no inquérito da Polícia Federal, apontou diversas falhas em controles internos. Ao todo, a nova administração do PanAmericano encontrou em ambos 14 irregularidades - 11 delas consideradas de alto risco. Segundo o documento, "praticamente todas as rotinas contêm deficiências que deixam o administrador dos fundos FIDCs, a PanAmericano DTVM, vulnerável não somente a fraudes, mas também a penalizações por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do BC".

Cristine Prestes - Valor Economico - 24 jan 2012 - Fundos do PanAmericano também tinham fraude

Pan Americano 2

O investimento da Caixa Econômica Federal no Panamericano já chega a R$ 1,4 bilhão, considerando apenas os valores relativos à participação acionária de 36,56% no banco que pertencia a Silvio Santos. Ou seja, sem levar em conta os recursos para garantir seu funcionamento no dia a dia.

Para entrar no Panamericano, a Caixa pagou R$ 740 milhões. Na semana passada, o banco público colocou mais R$ 658 milhões, em uma operação de aporte de capital feita em conjunto com o outro sócio do Panamericano, o BTG Pactual.

O dinheiro novo servirá, segundo os sócios, para equilibrar de vez as contas do banco após a descoberta - e resolução - das fraudes contábeis de R$ 4,3 bilhões. Além disso, parte do dinheiro será usada para bancar a compra da Brazilian Finance & Real Estate - maior financeira independente de empréstimos imobiliários do País -, anunciada no fim do ano passado.

Desde que entrou no negócio, em dezembro de 2009, a Caixa ainda não obteve retorno com o investimento no Panamericano. Mesmo assim, a direção do banco informa, por meio da assessoria de imprensa, que está satisfeita com o negócio.

(...) Um analista de mercado que pede para não ser identificado pondera, no entanto, que a Caixa poderia ter feito uso melhor do R$ 1,4 bilhão aplicado no Panamericano até agora. Ele lembra que, nos últimos anos, em média, as negociações de bancos tiveram um preço equivalente a uma vez e meia o patrimônio líquido. Isto é, um banco com patrimônio de R$ 1 bilhão foi, na média, vendido por R$ 1,5 bilhão.

Outras opções. Tomando por base essa média e o fato de a Caixa possuir apenas 36,56% do capital total do Panamericano, daria para comprar, com o mesmo valor de investimento, participações em bancos como Cruzeiro do Sul, Bicbanco, Pine, Fibra, Daycoval, Alfa e Sofisa, entre outras instituições. Vale frisar que todos pertencem ao segmento dos chamados bancos médios, onde também se encaixa o Panamericano.

Mais até: com R$ 1,4 bilhão, a Caixa poderia tornar-se sócia, de uma só vez, de Cruzeiro do Sul, Pine e Fibra, que, somados, tinham patrimônio líquido de R$ 3,2 bilhões em setembro, segundo dados enviados ao Banco Central (BC). O exercício considera uma participação da Caixa nessas instituições igual à que detém no Panamericano. (...)

Caixa já pôs mais de R$ 1,4 bi no Panamericano - O Estado de São Paulo - 24 jan 2012 - Leandro Modé

Ano do Dragão


Estamos no ano do Dragão. Neste ano o mercado acionário costuma ter um crescimento nominal acima de 10%, segundo gráfico da The Economist. Na realidade, o ano do Dragão só perde para o do Coelho. 

24 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Links

Empresas

Samba corporativo faz dez anos e é bom para as empresas

O candidatos para a Olympus

Para presidente da Foxconn (maior fornecedor da Apple), trabalhador = animal

Vale pacificada

Petrobras confirma saída do presidente, que terá uma “técnica” no lugar, que doou R$24 mil para campanha da Dilma e o mercado aplaude

Vida Mundana

Kardashian afirma que casamento foi uma péssima decisão financeira. Será que foi mesmo? Achamos que não

Video: Moto na montanha

Tecnologia

Dropbox: simplesmente funciona

Custo por click da Google deve mudar

Emergentes

Brasil perde no ranking da globalização

Mercado emergente irá cair em 2012?

China (=indústria) e Índia (=serviço) estão convergindo?

Saúde



Preço em churrascaria para acima de 70 ou com cirurgia bariatrica (via aqui)

Satta (foto) explica a razão de Boateng não estar jogando e viver sempre lesionado

Alcool: Brasil em 13o. no número de mortes por habitantes (mata mais que drogas)

Melhores universidades

Estas são as melhores universidades em contabilidade dos Estados Unidos:

1. University of Texas--Austin (fundada em 1883, instituição pública, com custo para o aluno de 32,5 mil US$) (foto)
2. University of Illinois--Urbana-Champaign (fundada em 1867, pública. Custo de 27,7 mil)
3. Brigham Young University--Provo (1875, privada)
4. University of Southern California
5. University of Michigan--Ann Arbor
6. University of Pennsylvania (privada)
7. University of Notre Dame (privada)
8. Indiana University--Bloomington (1820)
9. New York University (1831)
10. Ohio State University--Columbus

Fonte: Aqui

Segundo o CPA (que também inclui aluno de pós), o ranking destas escolas seria o seguinte:

1. Brigham Young University 79,1% (3a. no ranking acima)
2. University of Michigan - Ann Arbor 76,5% (5a.)
3. Universidade da Pensilvânia, 72,8% (6a.)
4. Universidade de Notre Dame de 72,4% (7a)
5. Universidade de Washington 71,9%
6. Universidade do Texas - Austin 62,7% (1a.)
7. Indiana University - Bloomington 62,4% (8a.)
8. Ohio State University - Columbus 60,2% (10a.)
9. University of Southern California 57,3% (4a.)
10. Universidade de Illinois - Urbana-Champaign 57,2% (2a.)
New York University 56,1%

Mais sobre o Custo na Apple

Parece que o assunto dá um bom estudo de caso numa aula de custo:

Quase todos os 70 milhões de iPhones e 30 milhões de iPads vendidos em 2011 foram fabricados fora dos Estados Unidos, principalmente na China. O porquê disso tem conexão com a mão de obra chinesa mais barata, sim. Mas há outros motivos para grandes companhias como a Apple preferirem fabricar seus produtos em outro lugar que não o território americano, como mostra reportagem publicada pelo New York Times.

Um deles é o fato de a maioria dos fornecedores da empresa de Steve Jobs estar localizada na China. Trazer a produção dos aparelhos da Apple para os Estados Unidos criaria grandes desafios na logística — como tornar viável a fabricação de aparelhos em uma cidade americana se quase todos os seus componentes estão a meio mundo de distância? Isso seria também um empecilho para a troca de fornecedores chineses, o que a empresa hoje faz com certa flexibilidade na China.

O porte das fábricas chinesas, hoje maiores e bem mais ágeis que as americanas, é outro motivo para continuar a produção fora de casa. Um ex-executivo da Apple conta que, poucas semanas antes de o dispositivo ir para as preteleiras, a compania redesenhou a tela do iPhone, forçando a revisão da montagem do aparelho, segundo o NYT. Assim, na China, o chefe dos operários teria acordado 8 mil deles, que dormiam em seus quartos dentro da fábrica.

“Cada empregado recebeu um biscoito e uma xícara de chá, foi conduzido à estação de trabalho e, em menos de 30 minutos, eles começaram um turno de 12 horas, encaixando as telas de vidro no aparelho”, relata o jornal. Em 96 horas, a planta produziu no ritmo de 10 mil iPhones por dia.

A grande agilidade se soma à habilidade técnica de engenheiros chineses, a qual satisfaz a montagem complexa dos aparelhos, mas não é tão qualificada a ponto de justificar um alto salário.

O movimento da produção em direção ao exterior preocupa os Estados Unidos, segundo economistas ouvidos pelo NYT. Afinal, essa seria uma causa da dificuldade que o país enfrenta para criar postos de trabalho para a classe média.

Custo

Fabricar um iPhone nos Estados Unidos custaria US$ 65 a mais que na China, onde a estimativa de custo é de US$ 8. Isso minimizaria o lucro da Apple, apesar de não eliminá-lo. (O preço médio de venda do iPhone é de US$ 600, o que rende margem bruta de cerca de 40% à Apple, calcula o Business Insider. Assim, o lucro bruto da Apple com cada iPhone é de aproximadamente US$ 250, segundo o site.)



Fonte: aqui. Recentemente publicamos uma postagem sobre o assunto. Veja aqui. Aqui uma declaração do maior fornecedor da Apple, que comparou trabalhadores com animais.

Dividendos

Em abril de 2011 a assembleia da empresa Odebrecht decidiu pela distribuição de R$100 milhões em dividendos aos acionistas. A família Gradin, que possui 20% das ações do grupo, não recebeu sua parcela, informa o Estado de S Paulo (23 de jan 2012, N3, Odebrecht não pagou dividendos de 2010 aos Gradin).

Como a família Gradin está em litígio com a controladora, a acusação é de retaliação. A empresa afirma que a família Gradin não é mais sócia e que o dinheiro está retido na justiça, quando esta determinar o destino dos mesmo. Entretanto, a família Gradin já venceu em primeira e segunda instância.

Outro aspecto societário interessante da questão é que o lucro da empresa foi de R$1,49 bilhão, mas a distribuição foi de R$100 milhões, ou 7%, abaixo do mínimo legal.

Duração limitada

Um texto extenso do jornal Estadão (Duração Limitada, de Tatiana de M Dias, 21 de jan 2012, Link, L2 a L3, via aqui) comenta sobre a obsolescência programada. Trata-se de uma prática das indústrias para estimular o consumo. Os produtos são desenvolvidos com uma vida útil propositalmente reduzida. É o caso do primeiro iPod, onde a bateria tem um vida útil reduzida (a Apple foi obrigada a resolver o problema), da impressora da Epson, com um chip que determina a duração do produto (nada ocorreu com a empresa, que nega) ou as lâmpadas com duração de mil horas (nada ocorreu). (clique na imagem para ver melhor)

Existe uma vantagem explicada pela teoria econômica, já que a duração limitada garante o consumo futuro e "resolveria" problemas do ciclo econômico. Entretanto, isto traz problemas ecológicos (vide aqui)

Uma alternativa é o "conserte você mesmo", ou seja, incentivar a prática de consertar os produtos com os problemas. Aqui você pode unir-se a causa.

Petróleo

O gráfico mostra as maiores empresas de petróleo do mundo em valor de mercado. A distância da ExxonMobil para as demais é muito grande. Em quinto lugar no ranking, a brasileira Petrobrás. 
O desempenho da empresa não foi muito bom. A desvalorização de 33% no valor de mercado em 2011 impediu que a empresa brasileira ocupasse uma posição melhor no ranking.
Gráfico elaborado a partir de informação disponível aqui

Default comparado

Eis uma comparação interessante: o número de vezes que um país decretou default de sua dívida:

Espanha = nos anos de 1557, 1575, 1596, 1607, 1627, 1647, 1809, 1820, 1831, 1834, 1851, 1867, 1872, 1882, 1936-1939. Ou seja, 15 vezes.
Inglaterra - 1340, 1472 e 1596. Isto é, três vezes, sendo que a última vez foi há 416 anos.
França = 1558, 1624, 1648, 1661, 1701, 1715, 1770, 1788, 1812. A última vez completa 200 anos.

Agora os BRICs

Brasil - 1898, 1902, 1914, 1931, 1937, 1961, 1964, 1983, 1986-1987 e 1990. Dez vezes, sendo a última há 22 anos.
Russia - 1839, 1885, 1918, 1947, 1957, 1991 e 1998. Sete vezes.
India = 1958, 1969 e 1972. Mas a Índia tornou-se independente bem no século XX.
China = 1921, 1932 e 1939

Qual o país mais caloteiro? (Figura, aqui)

23 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio



"Homens Mulheres e crianças primeiro", diz o comandante do Concórdia, já no bote de salva vidas. No segundo, o barco Europa bate na rocha do rating da SP. Fonte: aqui

Petrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai promover este ano uma varredura nos contratos assinados pela Petrobras e por empresas em que a estatal tenha o controle societário, no Brasil e no exterior. Segundo o Tribunal, a empresa tem desrespeitado regras de contratação. Maior estatal brasileira, a Petrobras assinou no ano passado contratos que somam R$ 16,3 bilhões sem qualquer tipo de concorrência ou tomada de preços com fornecedores, o que representou quase um terço da contratação de serviços da companhia (R$ 52 bilhões). O valor equivale ainda a 19% dos R$ 84,7 bilhões em investimentos previstos pela empresa em 2011. Se levarmos em conta os últimos três anos, as contratações sem concorrência engordaram as contas bancárias de prestadores de serviços em R$ 49,8 bilhões. (...)

Pente Fino na Petrobrás - O Globo - 22 jan 2012