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03 setembro 2011

Mestrado e Doutorado - UnB, UFPB e UFRN

O prazo para inscrição no processo seletivo de 2012 para turmas de mestrado e doutorado do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós Graduação em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal do Rio Grande do Norte se encerra no dia 6 de setembro, nesta terça-feira. Entre outros requisitos, é necessário estar inscrito no Teste ANPAD, edição de setembro.

Acesse aqui o edital.

A vez dos artigos

Os periódicos científicos, onde pesquisadores publicam seus estudos, têm ganhado em importância. A tal ponto que, no Brasil, seguindo países como Holanda e EUA, alguns programas de pós-graduação já substituem a obrigação de escrever uma tese por artigos científicos.

O aluno pode defender, em banca, três trabalhos publicados ou aceitos para publicação em revistas científicas. Pelo menos dois deles devem estar em periódicos de "alto impacto", ou seja, aqueles que são muito citados por pesquisadores.

A substituição da tese pelos artigos é feita com aval da Capes (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que avalia a pós-graduação no país. No Instituto de Biociências da USP, por exemplo, os alunos podem escolher entre a tese "padrão" ou os artigos.

"Ninguém lê tese, [1] a não ser os membros da banca. Se o trabalho não for publicado, vai ficar jogado numa biblioteca", diz a geneticista Mayana Zatz, uma das entusiastas do formato. "Juntar papers já publicados é o melhor que pode ser feito. Na Holanda, eles já fazem isto há muito tempo", afirma.

"A publicação prévia é importante, mas não podemos deixar nas mãos das revistas a titulação dos alunos. A defesa da tese tem de ser mantida", alerta Rogério Meneghini, coordenador científico do Projeto SciELO, que reúne publicações da América Latina com acesso livre.

Além de disseminar as informações acadêmicas mais facilmente, os artigos dão mais visibilidade à produção científica do país. Hoje, o Brasil está em 13º lugar no mundo em quantidade de artigos publicados. [2]

MAIS RANKINGS
Mas os artigos não podem ser publicados em quaisquer revistas. Gestores têm criado rankings de periódicos para classificá-las.

No Brasil, o Qualis, da Capes, cumpre esse papel e classifica, por área de conhecimento, cerca de 17 mil títulos. Quem publicar mais nos melhores periódicos, ganha nota mais alta. E quem tiver as notas mais altas, recebe mais recursos, como bolsas.

A ligação direta entre a publicação de artigos e distribuição do dinheiro público para ciência tem tirado o sono dos pesquisadores, principalmente daqueles cujas revistas correspondentes à sua área não estão no topo.

"No meu campo de estudo, administração de empresas, o ranking não reflete a realidade", diz Ross Thomas, editor do "Journal of Educational Administration" e professor da Universidade de Wollongong, na Austrália.

Naquele país, o governo distribui R$ 2,8 bilhões para pesquisas de acordo com a "qualidade" da revista em que os trabalhos são publicados. Como não ocupa os primeiros lugares no ranking, que reúne 22 mil revistas do país, a área de Thomas fica com uma fatia pequena.

É isso também que acontece com as ciências humanas, cuja produção aparece mais em livros do que nas revistas. "É preciso adequar a metodologia [de avaliação] para essa área", diz Isidro Aguillo, do Laboratório Cybermetrics, do CSIC (Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha).

A distribuição de recursos de acordo com as áreas que mais publicam causa o que a sociologia da ciência chama "efeito Mateus". O nome é uma alusão à passagem bíblica que diz "a quem tudo tem, tudo lhe será dado".

"Quem mais publica artigos continua recebendo mais recursos", diz Maria Conceição da Costa, socióloga da ciência da Unicamp.

Postado por Isabel Sales. Indicado por Glauber Barbosa, a quem agradeço.
Fonte: Folha de São Paulo, 15 de agosto.


1: Leiam a postagem “uma tese é uma tese”: aqui.

2: Quantidade não significa qualidade. Provavelmente o Brasil está entre os que mais publicam frente às exigências da Capes. Mais: aqui.

Em Ciências Contábeis um fator a ser considerado é o tempo que leva desenvolver a pesquisa, enviar para um periódico e o artigo ser publicado. Isso se transforma em um processo que envolve mais que um ano. Talvez não seja viável publicar três ótimos artigos nos quatro anos em que se cursa o doutorado. Talvez não seja desejável. O principal objetivo é a qualidade do ensino e a tese, apesar de ser realmente lida integralmente por poucos, é um processo que desenvolve o aluno até que se torne um bom pesquisador.


Jogo: Supercrise

O jornal Estadão on line publicou um jogo interessante intitulado "supercrise". Nele você aposta indicadores econômicos (PIB, inflação) contra as cartas do computador. São utilizados os dados de 30 países para simular o jogo e há os níveis inicial, médio e avançado.


Entenda o jogo:

Seu objetivo é tomar todas as cartas do computador. Para tanto, você deve escolher o critério de desempenho que lhe parece mais favorável à sua carta.

Na sua vez de jogar: basta clicar sobre o critério escolhido.

Na vez do computador: você deve esperar por um tropeço da máquina.

Modos de jogo: no modo “Contra o Mundo”, você começa jogando e deve tomar todas as cartas da máquina. No modo “Contra o Tempo”, a máquina começa jogando. Quando a máquina perde a vez, o jogador tem 90 segundos pra conseguir a maioria das cartas. Se falhar, perde o jogo.

A ordem das cartas: a partir do sorteio inicial, as cartas seguirão uma ordem definida: a cada rodada, as cartas vão para o fim do monte.

Sobre os critérios: Em geral, o menor número vence. As únicas exceções são PIB e Rating.

Rating: em ordem decrescente de importância (os sinais de + ou – também contam):
AAA > AA > A > BBB > B > CCC > CC > R

Para jogar: aqui

02 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Teste 523


Considere o seguinte texto, publicado num jornal de grande circulação nacional:

“A nova forma de análise dos balanços é coerente com a mudança em curso da legislação contábil brasileira, cujo objetivo é alcançar a convergência com o padrão IFRS (International Financial Reporting Standards), adotado pela Comunidade Europeia e um conjunto importante de países, entre eles Japão, China e Índia”. 

Encontre o erro.

Resposta do Anterior: Máquina de datilografar. Fonte: aqui

Cade investiga BB

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, acaba de abrir processo para investigar os contratos de exclusividade na concessão de empréstimos consignados. O órgão antitruste proibiu a assinatura de acordos desse tipo e determinou a suspensão imediata dessas cláusulas no mercado. A decisão foi tomada numa representação da Fesempre, uma entidade que representa servidores de 11 Estados, contra o Banco do Brasil.

Pelos empréstimos consignados, os bancos deduzem os valores dos empréstimos diretamente da folha de pagamento dos servidores públicos. O problema, segundo o Cade, é que o BB estaria exigindo a exclusividade desse serviço nos contratos para a administração da folha de pagamentos de servidores públicos. O processo pode levar à aplicação de multa de 1% a 30% do faturamento do banco.

Segundo o relator do processo, o conselheiro Marcos Paulo Veríssimo, o mercado de empréstimos consignados movimenta R$ 140 bilhões.

O Banco do Brasil informou por meio de sua assessoria de imprensa que entende que a competência para julgar as condutas das instituições no mercado financeiro é do Banco Central e não do Cade.

“O Banco acompanha o entendimento da AGU de que cabe apenas ao BC a análise do caso”, informou a assessoria do BB. O banco vai aguardar a publicação da decisão no Diário Oficial para analisar as medidas jurídicas cabíveis.
Fonte:
Cade investiga Banco do Brasil em contratos de empréstimo consignado
Juliano Basile Valor Economico -01/09/11

IPO do Zynga

Por Pedro Correia


O Zynga, empresa que produz os aplicativos mais populares do Facebook ( Farmville, CityVille , Empires & Alliese e Zynga Poker ) , entrou com pedido para levantar US $ 1 bilhão em um IPO.A companhia afirma que os recursos serão utilizados para a o desenvolvimento de jogos, atividades de marketing, e novas aquisições. A empresa informou que opera em 166 países e vende 38 mil itens virtuais a cada segundo. Ela possui 62 milhões de usuários ativos por dia e 232 milhões de usuários ativos mensais. Surpreendentemente, as pessoas jogam dois bilhões de minutos por dia.

A empresa foi fundada, em 2007, por Mark Pincus,é um fenômeno de rápido crescimento e sucesso nas redes sociais. Recentemente, fechou contrato de 5 anos com o Facebook, que proporciona a utilização dos créditos da maior rede social do mundo para a compra de bens virtuais por parte de seus jogadores.Os itens dos jogos são comprados diretamente no Facebook ou através de cartões de presente comprado em lojas.O Zynga também ganha dinheiro com publicidade e jogos para celular, mas essas receitas são bem menores.

O Zynga será a primeira empresa americana a realizar a abertura de capital , com sua riqueza oriunda da venda de bens digitais. Este IPO irá criar uma série de novos problemas para os reguladores, pois existem diversas dificuldades no reconhecimento da receita da venda de bens digitais. A SEC e outros órgãos ainda não chegaram a definir um método legal para o registro contábil da venda de bens virtuais. Isso faz com que as empresas contabilizem da forma com que acham que seja mais adequado.

É interessante observar a nota de rodapé referente ao reconhcimento da receita do Zynga:

“We derive revenue from the sale of virtual goods associated with our online games and the sale of advertising within our games… We operate our games as live services that allow players to play for free. Within these games, players can purchase virtual currency to obtain virtual goods to enhance their game-playing experience.”
Outra parte curiosa:

“The proceeds from the sale of virtual goods are initially recorded in deferred revenue. We categorize our virtual goods as either consumable or durable. Consumable virtual goods represent goods that can be consumed by a specific player action. For the sale of consumable virtual goods, we recognize revenue as the goods are consumed, which approximates one month. Durable virtual goods represent virtual goods that are accessible to the player over an extended period of time. We recognize revenue from the sale of durable virtual goods ratably over the estimated average playing period of paying players for the applicable game, which represents our best estimate of the estimated average life of durable virtual goods.”
Um pouco mais detalhado em 11 de agosto de 2011:

“We recognize revenue from the sale of durable virtual goods ratably over the estimated average playing period of paying players for the applicable game, which represents our best estimate of the average life of our durable virtual goods. If we do not have the ability to differentiate revenue attributable to durable virtual goods from consumable virtual goods for a specific game, we recognize revenue from the sale of durable and consumable virtual goods for that game ratably over the estimated average period that paying players typically play our games. We determine our estimated average playing period of paying players for each significant game beginning with the time a player first purchases a virtual good. For the three months ended March 31, 2011, the estimated average playing period of paying players for our games ranged from ten to 25 months.”
Em suma,a correlação entre o mundo de fantasia dos jogadores do Zynga e o desempenho da receita é totalmente espúria. Provavelmente, a empresa está subestimando suas receitas para evitar potencias problemas de competição.

Em 2010, as receitas da empresa totalizaram 597,5 milhões de dólares americanos, em comparação com 121,5 milhões dólares em 2009. Nos três primeiros meses de 2011, a receita totalizou 235,4 milhões dólares americanos.Em 2010, os lucros totalizaram US $ 27,9 milhões, revertendo uma perda de 2009 de US $ 52,8 milhões.

O EBITDA ajustado aumentou de US $ 4,5 milhões em 2009, para 392,7 milhões dólares, em 2010. Segundo o Zynga, o EBITDA ajustado, é calculado desconsiderando-se a partir do lucro operacional não só os juros, impostos, depreciação e amortização, mas também prejuízos jurídicos, remuneração baseada em ações, e as mudança na receita diferida. Quase sempre, as empresas que exaltam os números do EBITDA, o fazem, porque seu lucro não é atraente e seus fluxos de caixa são negativos. O Zynga é uma exceção. Como o EBITDA é uma medida de desempenho operacional questionável, é mais adeaquado verificar o fluxo de caixa. Ademais, é estranho pensar que juros, impostos, as perdas legais, remuneração baseada em ações, e as mudanças na receita diferida não têm implicações no fluxo de caixa.

Joseph Menn no Financial Times aponta para alguns riscos do modelo de negócio do Zynga. A empresa, por exemplo, é vulnerável a hackers,e seu CEO Mark Pincus poussui partes de uma classe especial de ação, que lhe daria o controle da empresa. Christopher Zinsli no The Wall Street Journal ,aponta para outros riscos,além da total dependência do Facebook.

Em conclusão, é preciso levar em conta todos esses fatores no momento de precificar a ação do Zynga.

Mais informações : aqui, aqui, aqui, aqui

Perdas nos supermercados


Produtos vencidos, abertos e danificados durante a compra ou furtados por funcionários e clientes foram os principais culpados pelas perdas de 2,3% da receita operacional bruta dos supermercados brasileiros no ano passado. O prejuízo superou a margem de lucro média do setor, de 1,9% em 2010. Foram R$ 4,64 bilhões que deixaram de entrar nos caixas dos varejistas. (Supermercados fecham 2010 com perdas de R$4,6 bi - Luciana Seabra - Valor Econômico - 17 Ago 2011)


Este texto precisa que lido com bastante cuidado. Em primeiro lugar, a ocorrência de produtos vencidos, abertos, danificados ou furtados sempre ocorre no comércio varejista. É algo recorrente, cuja política de prevenção pode reduzir os efeitos sobre o lucro. Segundo, utiliza-se o termo "perdas" e depois "prejuízo" quando, pelas características, são despesas. Terceiro, comparar esta despesa com a margem [líquida] do setor é incoerente: são itens distintos. Quarto, se a estimativa estiver a valor de entrada, ou seja, pelo custo de aquisição, o total deve exceder aos 4,64 bilhões já que falta a margem neste valor. Quinto, a manchete induz o leitor a acreditar que os supermercados tiveram um prejuízo (ou perdas, como gostam os repórteres) no ano.

TAM e Gol


Um texto publicado no Valor Econômico (Balanço de TAM e  Gol têm rotas opostas, Alberto Komtsu, 15 Ago 2011) há duas semanas traz uma análise muito interessante sobre o comportamento da TAM e da Gol:

Enquanto a TAM reverteu prejuízo de R$ 174,8 milhões para lucro de R$ 60,3 milhões na comparação anual, a Gol multiplicou por sete suas perdas [prejuízo], ao divulgar prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões de abril a junho. 

A explicação estaria no mercado internacional:

"É o mercado internacional que faz a diferença. Tem crescido o número de brasileiros que fazem viagens de longo curso com o dólar desvalorizado. E a Gol só opera na América do Sul", acrescenta o especialista. A receita de passageiros da TAM no mercado internacional somou R$ 865,4 milhões, o que representou uma expansão de 18,2% na comparação com o mesmo período de 2010.

Carrefour

O executivo do Carrefour francês afirmou que


"Ao mesmo tempo que não íamos tão bem, nós descobrimos um problema contábil no Brasil no ano passado", disse. "Descobrir isso foi desapontador. Houve uma quebra de confiança ali[1]. Era hora de mudar", conta.


"Quando eu tenho que passar a cuidar de problemas contábeis e deixo de ver estratégia, eu estou perdendo tempo [2]". Em 2010, a rede apurou perdas de €550 milhões na operação local por erros na contabilidade, ou pela "contabilidade criativa", como disse Olofsson.


[1] É óbvio quando isto ocorre haverá uma quebra de confiança.
[2] Percebi que o executivo associou contabilidade a perda de tempo. É isto mesmo?

FMI e Balanços dos Bancos Europeus

Anteriormente comentamos que o Iasb estava questionando os balanços dos bancos europeus. Agora, segundo o Financial Times (publicado no Valor Econômico, 1 Set 2011), o FMI também apresenta suas dúvidas:

Embora a análise do FMI possa ser revista, dois técnicos disseram que uma estimativa mostrou que a marcação a mercado de títulos soberanos reduziria o capital comum tangível - indicador básico da base de capital - dos bancos europeus em cerca de €200 bilhões (US$ 287 bilhões), ou seja, uma redução de 10% a 12%. O impacto poderá crescer substancialmente, talvez para o dobro, devido ao efeito dominó que a posse de ativos de bancos europeus por outros bancos europeus pode provocar. (...)

"A remarcação a mercado envolve reduções relativamente brutais, mas essas são as estimativas que os fundos hedge estão utilizando, atualmente", disse um técnico. Isso vai de encontro às críticas aos bancos europeus divulgadas pela Diretoria de Normas Contábeis Internacionais (IASB, na sigla em inglês), que define regras de contabilidade bancária à Diretoria de Normas Contábeis Internacionais (IASB, na sigla em inglês), agência fiscalizadora dos mercados na União Europeia.

Riqueza Mineral

A tabela a seguir apresenta os países mais ricos em termos de minérios. O valor das reservas está em bilhões de dólares. Assim, a Guiné possui reservas (de bauxita) com valor de 222 bilhões de dólares. No ritmo atual, estas reserva irão esgotar em 444 anos.

O Brasil é o quinto em riqueza mineral, mas em 31 anos este valor será consumido.

Fonte: Aqui

01 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Economistas otimistas

Teste 522

Este item foi muito importante para os contadores do passado. Sua produção encerrou-se em 2009, mas ainda existem 500 exemplares da Godrej Prima, o último modelo produzido, em estoque. Cada um pode ser adquirido por 416 Reais, na cotação de hoje. Hoje, sem dica. Você saberia dizer que produto é este?

 Resposta do Anterior: 16 bilhões de dólares. Tentei fazer uma comparação com a Petrobras, mas não consegui os dados da receita.

Links


Ex-presidente do clube Guarani é condenado pela gestão

Taxa de desconto do fundo de pensão

Conta Conjunta

Admissão de culpa quando existe falsa confissão

Coordenadas de 17 lugares para você curtir com o Google Earth

15 minutos de exercícios físicos diariamente ajudam

Laudo de Avaliação da Ultrapar tem a independência questionada pela CVM

Aumento dos gastos com pessoal do serviço público no horizonte

Crescimento econômico não melhora o caixa dos governos do Nordeste

Letras


Num recente estudo publicado na revista "Cognition", psicólogos de Princeton e da Universidade de Indiana fizeram 28 homens e mulheres ler sobre três espécies de alienígenas --cada um com sete características, como "possui olhos azuis" e "se alimenta de pétalas e pólen".


Metade dos participantes estudou o texto na fonte Arial tamanho 16, e a outra metade em Comic Sans MS ou Bodoni MT tamanho 12. As duas últimas são relativamente desconhecidas e mais difíceis para o cérebro processar.


Após uma rápida pausa, os participantes fizeram uma prova. Aqueles que haviam estudado nas fontes de leitura difícil obtiveram resultados melhores do que os outros --em média, 85,5% a 72,8%.


Para testar o conceito na sala de aula, os pesquisadores conduziram um grande experimento, envolvendo 222 alunos numa escola pública de Chesterland, Ohio.


Um grupo recebeu todo seu material complementar para os cursos de inglês, história e ciência alterado para uma fonte incomum, como a Monotype Corsiva. Os outros estudaram com o material de sempre.


Após o término das aulas, os pesquisadores avaliaram os exames relevantes de cada sala. Conclusão: alunos que usaram o material com letras estranhas tiveram resultados significativamente melhores do que os outros, em todas as disciplinas --particularmente em física.

Fonte: folha de São Paulo. Imagem, aqui

Carteiras de crédito

Apesar de o Brasil não apresentar uma estrutura de crédito que fomenta uma bolha, há um enfraquecimento da qualidade das carteiras das instituições financeiras nacionais. A afirmação é da agência de classificação de risco Standard em Poor’s, que se junta ao coro de instituições e analistas que não acreditam que exista uma estrutura corrosiva de empréstimos perigosos no país.

Em análise divulgada esta tarde e assinada pelo escritório de São Paulo, a S&P elenca uma série de fatores que sustentam a defesa da estrutura de crédito nacional, a começar pela própria definição de bolha.

“Uma bolha implica que consumidores se beneficiem de taxas de juros baixas para comprar ativos, especulando que poderão lucrar com apreciações contínuas. Este certamente não é o caso do Brasil, onde as taxas de juros estão entre as mais altas do mundo”, diz o relatório.

Segundo a agência, o sistema bancário nacional se depara com uma série de novos clientes que nunca tiveram acesso formal ao crédito e a serviços bancários, o que leva a um consequente aumento dos gastos das próprias instituições com provisões para devedores duvidosos (PDD).

Mas o cenário não é totalmente de bonança. As analistas que assinam a nota, Milena Zaniboni e Regina Nunas, escrevem que “se preocupam com a potencial deterioração na carteira de crédito dos bancos após anos de rápido crescimento”, especialmente ante taxas de crescimento de crédito entre 20% e 25% ao ano, diz a nota.

Os principais temores expostos no estudo são relativos à proporção do tamanho da dívida das famílias brasileiras, de 22,5% da renda mensal, cuja característica é basicamente para o pagamento de bens de consumo, sem contar gastos com aluguel.

“As instituições que mais seriam pressionadas por um cenário de crise seriam justamente aquelas com maior exposição de crédito ao consumo e a pequenas e médias empresas”, diz Milena. “Já foi possível reconhecer taxas de inadiplência mais altas nos balanços dos bancos do segundo trimestre”, disse.

A agência afirma esperar índice de inadimplência para concessões acima de 90 dias mais alto em 2011, acima do patamar de 5,7% atingido em dezembro de 2010, mais ainda assim inferiores ao pico recorde de 8,4% em junho de 2009.

Apesar deste aumento da inadimplência previsto, a S&P considera que as instituições financeiras nacionais estão preparadas para absorvê-la, com base principalmente em três pontos: altos níveis de provisionamento, níveis suficientes de capital e altos spreads aplicados em concessões consideradas de risco.

“Em última análise, nós acreditamos que o sistema financeiro brasileiro pode administrar a esperada deterioração na qualidade do crédito”, explicam as analistas. Foi dado destaque para o papel do banco central brasileiro, que tem tomado medidas prudentes para evitar a disseminação de riscos no sistema.

As analistas consideram que o crescimento real da renda e o aquecimento do mercado de trabalho são pontos positivos para a mitigação dos riscos de não pagamento das dívidas.

Fonte: Piora da qualidade das carteiras de crédito dos bancos preocupa S&P -
Filipe Pacheco Valor Economico-31/08/11

31 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Teste 521

Um analista chamou o lucro da Gasprom, empresa de petróleo da Rússia, de ridículo. O resultado da empresa, em dólares, foi de:

 abaixo de 5 bilhões
acima de 5 bilhões e abaixo de 15 bilhões
acima de 15 bilhões de dólares

 (Para se ter um ideia, o lucro da Petrobras foi de 15,5 bilhões)

Resposta do Anterior: Martinho da Vila. Fonte: aqui

Caixa 2


Ainda sobre o caixa das empresas, veja este texto recente do Wall Street Journal:

Empresas de setores que não o financeiro e que integram o índice de 500 ações da Standard & Poor's acumulavam US$ 1,12 trilhão em dinheiro e investimentos líquidos nos balanços mais recentes, 59% a mais que os US$ 703 bilhões do terceiro trimestre de 2008. Tanto caixa está servindo para proteger as empresas em meio à turbulência na economia e no mercado. [1]


Mas o conservadorismo [1] dessas empresas pode acabar sendo uma má notícia para a economia. A turbulência recente confirma a cautela dos executivos e pode levar alguns deles a coibir os gastos e aumentar as já inchadas pilhas de dinheiro poupado.


(...) As reservas das grandes empresas já estão enormes e têm aumentando ainda mais. AMicrosoft Corp. informou que tinha dinheiro, ativos líquidos e investimentos de curto prazo da ordem de US$ 52,8 bilhões em 30 de junho, uma alta de 43% em relação a um ano antes, enquanto o Google Inc. informou que tinha US$ 39 bilhões em dinheiro, ativos e ações líquidas em 30 de junho, uma alta de 30% frente um ano antes. Nenhuma delas quis comentar (...).

Empresas dos EUA engordam o caixa, para azar da economia - The Wall Street Journal - Por VIPAL MONGA DANA MATTIOLI, EMILY CHASAN(Colaborou Ellen Byron.)

[1] É o motivo precaução de guardar dinheiro. 

Imagem, Flickr