Em última análise, no entanto, ambas as análises, técnicas e quantitativas, servem a finalidades semelhantes.: ambas tentam prever o futuro com base em modelos do passado. Um delas é estatística, a outra é intuitiva. Considerando que a quantitativa minimiza uma soma dos quadrados dos resíduos para encontrar a melhor reta com base nos dados, a técnica estima que, olhando para os gráficos, em busca de padrões, e inferir os pensamentos e sentimentos dos outros participantes do mercado. Ambas as abordagens têm mérito. Isso não quer dizer que elas são iguais: claramente, métodos quantitativos ganharam, dominando a indústria de investimentos por causa do demonstrável valor agregado. Mas a análise técnica é surpreendentemente resiliente e persistente, e em alguns cantos do setor financeiro – como na negociação de commodities e de moedas - ainda é o modo dominante de análise. Esta situação sugere que a análise técnica pode ter algo a contribuir. Felizmente, uma reconciliação lenta, mas segura está em andamento.Andrew Lo & Jasmina Hasanhodzic. The Evolution of Technical Analysis,p viii.
29 março 2011
Análise Técnica versus Fundamentalista
Qual o valor?
Segundo relatório de resultados da companhia [JBS], entre os gastos não recorrentes que impactaram o resultado da empresa em 2010 estão pagamento do prêmio aos debenturistas no montante de R$ 521,9 milhões; gastos de R$ 77,1 milhões com reorganização e reestruturação devido à incorporação da Bertin pela companhia; doações para campanhas eleitorais a partidos políticos nas eleições de 2010; e provisão de R$ 25,5 milhões para perda de investimento na controlada Inalca JBS, em decorrência da dissolução da sociedade, anunciada em março deste ano.É interessante notar que o único item que não evidencia o valor é a doação para campanhas eleitorais. A empresa, JBS, tem sido muito beneficiada por empréstimos de instituições financeiras públicas.
Fonte: aqui
A benção das matérias- primas
Um dos tópicos mais arraigados no pensamento econômico das últimas décadas foi a maldição das matérias-primas.[1] Nos países em desenvolvimento, ter petróleo, minerais ou produtos agrícolas era sinônimo de corrupção econômica e autoritarismo político, desperdícios e saques, guerras civis e golpes de Estado frequentes. É possível que precisemos revisar drasticamente essa suposta lei da maldição das matérias-primas, muito especialmente, quando a aplicamos a determinadas regiões da América Latina.
Nações com enormes recursos naturais, como Nigéria, Angola, Gabão, Bolívia e Venezuela, têm boa parte de suas populações vivendo abaixo da linha da pobreza ou mesmo da extrema pobreza. Muitos outros, como Arábia Saudita, Líbia, Irã, Sudão e até Rússia, não se destacam por serem democracias exemplares. Em ambos os casos, no entanto, também é possível dizer o mesmo de muitos países que carecem de recursos naturais. Em outras palavras, não há maldição "per se", por si só, das matérias-primas. Seria mais o contrário, em muitos casos (em particular na América Latina).
Stephen Haber e Víctor Menaldo descobriram que os incrementos da dependência em matérias-primas não levaram, na América Latina, a democracias sistematicamente mais fracas nem mesmo impediram processos de democratização. Ao contrário, seria mais o caso de falar em uma benção disfarçada (e não uma maldição) das matérias-primas: desde 1800 o aumento das receitas derivadas das matérias-primas veio associado a uma maior democracia.
No âmbito econômico, o que importa, no fim das contas, é a capacidade dos Estados e empresas de um país de dar saltos produtivos, ou seja, empreender uma diversificação mais além das matérias-primas. O que importa, no fim das contas, é o que se faz ou se deixa de fazer com essa abundância. A comparação entre Noruega e Venezuela ilustra isso: há mais de meio século, os dois países ostentavam níveis de desenvolvimento comparáveis. Hoje, Noruega e Venezuela, ambos países com petróleo, apresentam caminhos de desenvolvimento drasticamente opostos. Um não deixou de se enriquecer, enquanto o outro, de empobrecer. Embora a Noruega hoje consiga exportar sete vezes mais petróleo por habitante que a Venezuela, o petróleo bruto representa apenas 35% do total de suas exportações (no caso da Venezuela, a porcentagem é superior a 85%). A Noruega conseguiu saltos produtivos, diversificar[1] sua capacidade e suas empresas e construir colossos mundiais nas indústrias de petroleiros, de explosivos e sísmica. Suas riquezas permitiram-lhe empreender uma corrida em direção à inovação e diversificação. No seu caso, o ouro negro não foi uma maldição, ao contrário. Esse tipo de salto também foi dado pela Finlândia, país rico em madeira, que conseguiu produzir uma fortaleza tecnológica como a Nokia a partir da indústria madeireira.
Não há motivos para os países da América Latina não darem esses saltos, a não ser eles próprios. O Brasil mostra isso com sua agroindústria[1].
[2]Em relaçao a situação do Brasil, ainda tenho medo que o país se torne mais Venezuela do que Noruega. Como já foi dito neste blog:as decisões recentes de usar o dinheiro do pré-sal para capitalizar empresas estatais, indicam que o país ainda não evitou a maldição dos recursos naturais. Apesar da visão otimista de alguns. Ainda, existe uma má uma utilização desses recursos, atrapalhando o direcionamento do Brasil para o caminho da Finlândia ou Noruega, que além de buscarem inovação e diversificação de sua economia priorizaram, principalmente,invetimentos em capital humano.Para concluir é interessante ler o artigo de Demétrio Magnoli : A maldição do pré-sal.
Redução de custo
As novas regras são parte de um programa de treinamento que a varejista Supervalu Inc. acredita que poupará milhões de dólares por ano ao fazer com que sejam colocados mais itens em cada sacola, ou que nem se usem sacolas. A empresa para US$ 0,02 por sacola plástica e US$ 0,05 pelos de papel. (...)
Algumas das diretrizes da Supervalu reforçam regras familiares, como começar pelos cantos e preencher as caixas dali para o meio. Mas outras rompem com as práticas comuns: nada de usar uma sacola dentro da outra. Nenhum saco para itens grandes ou itens com alças, como garrafões de suco de laranja. Não se pergunta "papel ou plástico?", simplesmente se usam sacolas plásticas. As regras podem ser quebradas, mas apenas a pedido.
(...) Alguns clientes da Supervalu podem resistir - por motivos ambientais - a serem encorajados a usar plástico. Siemienas diz que a empresa promove o plástico porque é mais barato que o papel mas não toma posição a respeito de qual é melhor para o ambiente. O objetivo é reduzir o uso de todas as sacolas, o que inclui a ênfase na reutilização das sacolas, diz.
A cadeia põe em média três a cinco itens numa sacola, seja de papel ou plástico, e vende cerca de 10 bilhões de itens por ano. Desde meados de 2009, ela aumentou o número médio de itens por sacola em cerca de 5%, poupando de US$ 4 milhões a US$ 6 milhões anualmente, apesar de o preço da sacola ter subido, diz Siemienas.
Pode não parecer muito para uma empresa com receita anual de US$ 40,6 bilhões no ano fiscal de 2010. Mas a Supervalu, quarta maior varejista de alimentos dos Estados Unidos em receita, tem planos para as economias.SUPERMERCADO REDUZ OS CUSTOS NA SACOLA – WALL STREET JOURNAL (Valor Econômico, 28 mar 2011, Ilan Brat)
A história em gráficos
28 março 2011
Teste 453
Atari
Nintendo
Sony
Resposta do Anterior: PwC e KPMG
Links
A inteligência do enxadrista (e seu custo)
Agressividade em meninos e meninas
Vídeo sobre o Efeito placebo
As raízes das árvores são armas
A voz da mulher durante o sexo e os efeitos sobre o homem
Bebês entendem o ponto de vista de outra pessoa
No período fértil, mulher presta mais atenção em homem com cara mais masculina
Metade dos médicos da Alemanha receitam placebo
Religião e felicidade
Falta de sono torna as pessoas exageradamente otimistas
Medo do Medo
Alguns animais são mais animais do que outros
Desastres e emoções
Os motivos econômicos dos terroristas
O blog de Tyler Cowen comenta a decisão de um terrorista da Al Qaeda em atacar um alvo em Detroit, em vez de Houston e Chicago, pois a passagem aérea era mais barata. Ele sugere que " este exemplo mostra como é difícil entender os motivos dos terroristas". (...) Jacob Shapiro e David Siegel num artigo de 2007 fazem exatamente este argumentoFonte: aquiPouco depois de meio-dia de 26 de fevereiro de 1993, cerca de 1.500 quilos de bombas caseiras foram detonadas no segundo nível da estrutura do estacionamento do World Trade Center. Seis pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas. Poderia ter sido muito pior, o F-350 Econoline van alugada pelos terroristas tinham uma capacidade de carga de mais de 4.000 libras. Ramzi Yousef, líder do ataque, depois declarou que não tinha dinheiro suficiente para comprar material suficiente para construir uma grande bomba
Obesidade e Custos
Para reduzir custos com planos de saúde e estimular seus colaboradores a perder peso com um estilo de vida mais saudável, as empresas estão apostando em ações que vão desde orientação nutricional até a redução de bônus, caso seus executivos não cumpram “metas” de emagrecimento.
(...) Segundo os headhunters, algumas companhias associam os quilos extras à falta de dinamismo e disciplina, o que atrapalha a contratação. Pesquisas da consultoria Aon Hewitt indicam que as taxas de sobrepeso e obesidade nas empresas do Brasil variam entre 40% e 60%. “É alarmante”, diz o médio Rodolfo Milani. De acordo com a OCDE, os gastos com planos de saúde de uma pessoa obesa são, em média, 25% maiores. Além disso, o levantamento revela que profissionais acima do peso ganham, em média, 18% menos.
Para evitar custos, empresas declaram guerra à obesidade – Vivian Soares – Valor Econômico – 28 de mar de 2011
O impacto das catástrofes no valor dos ativos
Política na Vale
Na última sexta-feira, o Bradesco cedeu à pressão do governo e decidiu apoiar a saída de Agnelli da presidência da Vale , após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ, Ricardo Flores. Empresa, governo e acionistas, no entanto, ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. A atuação de Agnelli vinha gerando descontentamento no governo, que prefere que a empresa invista mais no beneficiamento do minério de ferro.
O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, acredita que a notícia da saída do executivo da mineradora ainda deve pesar nas ações, até que se defina quem será o substituto.
- A saída dele (Agnelli) já estava precificada (no jargão do mercado, incluída nas estimativas de preço), há um ano esperava-se que ele fosse deixar a Vale. O problema é quem vai entrar. Se for alguém de dentro da empresa, o mercado respira. Esta notícia deve pressionar os papéis, sim - diz Galdi.
Outro analista que acompanha de perto a mineradora e pediu para não ser identificado lembra que o mercado se estressa sempre que as notícias de pressão para a saída de Agnelli voltam a circular. A principal questão, segundo ele, é que nem sempre os interesses do governo coincidem com os dos acionistas da Vale. Por isso, se for escolhido um nome sob influência política, pode colocar em risco os ganhos para os acionistas.
O temor de ingerência política é um dos fatores que pesam nas ações da Petrobras, por exemplo. O fato de a estatal não repassar imediatamente a alta dos preços do petróleo no mercado internacional para a gasolina é um indicador de uso político, já que o preço do combustível poderia influenciar negativamente a inflação.
- Sempre que os rumores voltaram ao mercado, as ações foram afetadas, mas depois a situação se tranquilizou - diz o analista.
Ações no embalo de novo presidente da Vale - O Globo
Wal Mart
A Suprema Corte dos EUA ouvirá, a partir de terça-feira, os argumentos das partes para decidir se leva adiante a maior ação coletiva de todos os tempos, por discriminação de trabalhadoras no Walmart, a maior rede varejista do mundo. A ação, de 2001, pode incluir de 500 mil a 1,6 milhão de mulheres, segundo diferentes cálculos, e custar bilhões de dólares em indenizações.
Em duas instâncias anteriores, a Justiça decidiu pelo prosseguimento do caso. O Walmart quer a rejeição do processo, argumentando que incluiu mulheres em diversos cargos em suas 3.400 lojas nos EUA. Afirma que suas políticas proíbem a discriminação e que a maioria das decisões gerenciais é adotada nas lojas ou regionalmente, e não no escritório central. O que pode ter havido, alega, são casos isolados.
O advogado Brad Seligman, que concebeu e apresentou a ação há dez anos, diz que a média salarial anual de uma mulher no Walmart é de US$ 13 mil - cerca de US$ 1.100 abaixo da masculina. Além disso, o processo indica que as mulheres estão sub-representadas na rede, com 14% das gerências e 80% dos cargos inferiores. A empresa afirma que as mulheres são dois terços de todos os seus empregados e que, em 2001, elas eram dois terços dos gerentes.Justiça dos EUA avalia processo contra o Walmart por discriminar mulheres
27 março 2011
Como gastamos nosso Dinheiro
O gráfico a seguir é da China, onde predomina a economia. Gastos com alimentação representam menos de 20% do total, como ocorre no Brasil.
A seguir, Egito. Comida representa mais de 40% do valor gasto. A alimentação também é importante na Índia, gráfico abaixo.
A Rússia também possui uma grande parcela de gasto em alimentação. Finalmente, nos Estados Unidos, o gasto com casa é o mais expressivo. Representa quase 35% do total.
Opinião sem Ressalva
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Problema Fiscal
Na atual situação fiscal brasileira é bom ler e manifesto de eminentes economistas americanos, que pedem que as diferenças partidárias, entre republicanos e democratas, sejam exauridas e que se inicie um debate para possíveis propostas de ajuste de longo prazo para o problema fiscal da economia americana. Como afirmou o economista do IPEA Mansueto Almeida: Será que algo semelhante seria possivel de ocorrer no Brasil? por exemplo, um manifesto de ex-secretários de Política Econômica e do Tesouro Nacional contra o uso da contabilidade fiscal criativa que tanto marcou a atuação recente do Tesouro Nacional?
Mudança de regras para BDR's
Clique na imagem para ampliarFonte: Fipecafi
IFRS: Fraude é o temor de auditores internos
Os Auditores internos americanos estão apreensivos com a convergência da USGAAP às IFRS. De acordo com matéria "IFRS, Fraud Among Key Concerns of Internal Auditors" do site "CFO Innovation", neste momento deve-se dar uma maior atenção ao gerenciamento de riscos.
"... as IFRS, tal como uma abordagem baseada em princípios, exige mais discrição e julgamentos, ao invés de um conceito baseado em regras, tais como as USGAAP onde as linhas são mais claros em torno do que pode e não pode ser feito", é a opinião de Bob Hirth, vice presidente da Protiviti, empresa de consultoria na área de risco, que divulgou recentemente estudo sobre os temores dos auditores internos com a conversão. Ainda de acordo com Hirth, "é fundamental uma auditoria interna forte para o sucesso operacional e manutenção de um estado de controle interno eficaz em um ambiente de regulação e gestão de elevado risco".
De acordo com o estudo, foi "constatado que a gestão de risco é prioridade para os membros dos conselhos e executivos, tornando-se vital para os auditores internos para aumentar o seu foco nesta área, nomeadamente a identificação dos potenciais riscos futuros, bem como os riscos ligados à estratégia de negócios".
Leia também "Internal Auditors Urged to Sharpen Focus on Risk Management"
Fonte: Alexandre Alcântra




