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05 janeiro 2011

Por que...?

Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Postei, nos últimos dias, algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno. Esta é a última pergunta da série.

Porque o nome do ativo das ações preferenciais da Vale S.A. é VALE5, sendo que ações preferenciais normalmente levam o sufixo 4? (L Sarquis Neves)

Uma das possíveis explicações para esse ativo ser VALE5 e não VALE4, como é geralmente as ações PN, deve-se ao fato de uns dos maiores investidores e importadores de minérios do Brasil ser a China. Na China, o ideograma do número 4 é parecido com o da morte, e como eles são tão superticiosos que evitam o número 4. Essa supertição lá é tão forte que muitos prédios lá não possuem o 4º andar. Afim de não assustar e desencorajar os investidores chineses, o ativo é VALE5. Isso se encaixa bem no conceito de moldura(framing) de finanças comportamentais, onde a forma de como a situação é apresentada irá afetar sua ação.

04 janeiro 2011

Rir é o melhor remédio

Mulher forte

Efeito Placebo

O efeito placebo refere-se à crença do paciente que está sendo tratado por um médico. Assim, o doente apresenta melhorias, mesmo se o medicamento não possuir substância terapêutica. Por sua importância, nos testes de medicamentos, é comum separar os pacientes em dois grupos: um que recebe o medicamento e outro que recebe uma capsula com produtos inócuos, que sugerem o tratamento. Se o grupo que recebeu o fármaco apresentar melhorias estatisticamente acima do grupo que recebeu o placebo, o fármaco realmente possui qualidades de cura.

Basicamente o efeito placebo deve-se ao aspecto psicológico da cura. Na década de 60, dois pesquisadores perguntaram a pacientes neuróticos se gostariam de tomar uma pílula de açúcar, mesmo sabendo que isto não teria nenhum efeito médico. Os pacientes concordaram e relatou-se que os sintomas da doença foram reduzidos.

Apesar da comprovação de que existe o efeito placebo, eticamente não tem sido recomendável prescrever placebo para os pacientes. Mas agora uma pesquisa mostrou que existe evidência que o placebo funciona, mesmo se você informar ao paciente de que o remédio é inativo. Um estudo publicado no British Medical Journal, um pesquisador da Harvard Medical School recrutou oitenta pacientes e aleatoriamente dividiu-os em dois grupos. No primeiro, eles tomariam um placebo duas vezes ao dia e no outro não haveria nenhuma intervenção médica. Os pesquisadores revelaram aos pacientes o objetivo da pesquisa e que a pílula não possuía nenhum efeito sobre a doença.

Mesmo assim, os pacientes que receberam o placebo apresentaram melhorias. Isto mostra que o efeito do placebo é poderoso e que o corpo responde pela sugestão de estar tomando um remédio. Parece que o ritual de tomar um remédio é suficiente para trazer benefícios.

Apesar das limitações da pesquisa, incluindo o número reduzido de pacientes e a área da pesquisa, as conclusões são interessantes.

Leia mais:
Evidence that placebos could work even if you tell people they’re taking placebos

Kaptchuk TJ, Friedlander E, Kelley JM, Sanchez MN, Kokkotou E, et al. (2010) Placebos without Deception: A Randomized Controlled Trial in Irritable Bowel Syndrome. PLoS ONE 5(12): e15591.

Teste 405

A dívida dos clubes brasileiros (incluindo os impostos e fornecedores) corresponde a um valor

até 1 bilhão de reais
entre 1 bilhão e 3 bilhões
acima de 3 bilhões de reais

Resposta do anterior: uma pechincha de 89,98 dólares. Fonte: aqui

Relação Orientador-Orientando

Uma das etapas mais importantes na pós-graduação stricto senso é a elaboração das dissertações e teses. Nesse momento muita coisa entra em jogo. O aluno não está mais na companhia segura de seus colegas, não há mais trabalhos e apresentações em grupo. Chegou a reta final, tão temida e ansiada.

Nesse ambiente, a relação entre orientadores e orientandos é digna de algumas considerações.

Rodrigues Júnior, Fleith e Alves escreveram um artigo para a revista Brasileira de Estudos Pedagógicos sobre a dissertação de mestrado. No processo de desenvolvimento da pesquisa foram entrevistados 20 alunos e 20 professores da Universidade de Brasília das áreas de humanas e exatas. Com isso foi possível observar o quanto as opiniões de orientandos e orientadores estão entrelaçadas em todas as áreas, sendo o fator de sucesso mais importante o interesse dos envolvidos. Se houver comprometimento, serão evitados aspectos negativos e realçados os pontos positivos desse relacionamento.

O aluno Geraldo Leite Filho, orientado pelo professor Dr. Gilberto Martins da Universidade de São Paulo, dissertou sobre “a relação orientador-orientando e suas influências no processo de elaboração de teses e dissertações dos programas de pós-graduação da cidade de São Paulo”. (Esse trabalho foi indicado pelo professor MSc Cláudio Santana, a quem agradeço).

Foram entrevistados alunos e professores de programas distintos de contabilidade. Assim, os 15 orientandos consultados permitiram concluir que os alunos escolhem orientadores com os quais tiveram experiências anteriores, além da afinidade pessoal e empatia. Em contraste, os 7 orientadores indicaram que a escolha ou aceitação de orientandos ocorre com base em suas características técnicas. Observa-se o envolvimento emocional dos alunos, enquanto os professores trabalham de forma racional.

No trabalho foram destacados outros fatores que dificultam esse relacionamento, tais quais: inacessibilidade, falta de contato periódico, falta de tempo e comprometimento dos sujeitos envolvidos com a atividade de orientação.

O que eu notei foi que os orientadores constantemente procuram a aprovação de seus orientadores, que por sua vez têm papel de mentor na vida desses alunos, norteando não apenas o trabalho final. Acredito que no mestrado, mais que no doutorado, isso se torne ainda mais claro tendo em vista a pouca experiência dos alunos, que muitas vezes ainda não se aventuraram de forma intensa tanto na academia, quanto no mercado de trabalho.

Interessariam-me saber as opiniões e experiências pessoais do autor Geraldo e do professor Dr. Gilberto quanto ao tema. A minha, que se refere a uma aluna de um programa que não me permite escolher o orientador, é ainda inexperiente. Todavia, um conselho que me foi dado e que repasso é que se você está com problemas, encontre uma forma educada de se expressar e comunicar. Seu orientador pode nem saber pelo que você está passando enquanto você sofre provavelmente de formas desnecessárias. Como foi ressaltada por vários estudos, a demonstração de interesse é um aspecto fundamental para o sucesso do seu trabalho final.
Por Isabel Sales

Dívida no futebol argentino

Os cinco maiores clubes de futebol da Argentina, River Plate, Boca juniors, Independiente, Racing Club e San Lorenzo, somam passivos de 650 milhões de pesos (162,5 milhões de dólares), no fechamento de seus respectivos balanços 2009-2010, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira pela imprensa.

O clube com a situação mais complicada é o River Plate, cujo último balanço registrou um déficit de quase 80 milhões de pesos (20 milhões de dólares), marcando um recorde no futebol argentino, com um passivo de 216,8 milhões de pesos (54,2 milhões de dólares), dos quais 190 milhões devem ser cancelados em 12 meses.

Segundo um informe do jornal Tiempo Argentino, atrás do clube "milionário" aparece o Independiente, com 144 milhões de pesos (36 milhões de dólares) de passivo, dos quais 85 milhões vencem no fim de 2011.

Depois, segue seu arquirrival Racing Club, que acumula um passivo de 105 milhões de pesos (26 milhões de dólares) após registrar um déficit de quase 10 milhões (2,5 milhões de dólares) no último exercício.

No entanto, segundo o balanço, o popular Boca Juniors baixou neste ano seu passivo de 134 para 97,6 milhões de pesos devido a um balanço positivo graças à transferência de jogadores, mas estes dados são rejeitados pela oposição, que garante que ainda precisam ser computados gastos de salários e derrotas em julgamentos trabalhistas.

O presidente do San Lorenzo, Carlos Abdo, recebeu o clube com um déficit de 10,2 milhões de pesos e um passivo de 96 milhões de pesos.

Os balanços registraram as rendas provenientes da estatização da transmissão das partidas de primeira divisão, pela qual Boca e River embolsaram 30 milhões de euros (7,5 milhões de dólares), respectivamente, e os outros três "grandes" levaram 23 milhões cada um.


Cinco maiores clubes da Argentina somam US$ 162,5 milhões de passivo - Por AFP

Por que...?

Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Nos próximos dias irei postar algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno.

Por quê não existem relógios em shoppings? (T Silva)

Quando a pessoa não tem um relógio a vista, acaba passando mais tempo no shopping e tende a comprar mais coisas do que inicialmente havia planejado.

03 janeiro 2011

Rir é o melhor remédio

Comercial da Norwegian Business School mostra a importância do conhecimento

Teste 404



A foto acima apresenta um computador Timex Sinclair, vendido pela Sears em 1984. Possuindo 16 K de memória Ram, o computador permitia que você escrevesse os programas na linguagem Basic. Seu valor no catálogo era:

mais de 100 dólares
mais de 200 dólares
mais de 300 dólares

Resposta do anterior: um micro-ondas. O ano é 1975. Fonte: aqui
James Chao afirma em entrevista que a China é a próxima Enron. Segundo Chaos, a economia chinesa é um grande esquema ponzi e o país vive de números construídos pelo governo chinês. Ele afirma que existe uma grande bolha especulativa em diversos mercados, como: commodities e imobiliário. Afirma que não existe livre mercado no país e que as empresas e bancos estatais são responsáveis por comandar a economia. Suas ideias parecem estranhas, entretanto foi ele uma das pessoas que descobriu as manobras contábeis do escândalo Enron. Ele é contador e administrador de um fundo de hedge.

Segue link com o vídeo da entrevista

(Enviado por Pedro Correia, grato)

Remuneração de executivos


ZURIQUE (Reuters) - Os supervisores do sistema bancário mundial acreditam que os bancos deveriam revelar mais sobre como a remuneração de seus executivos está atrelada ao desempenho da instituição financeira, depois que o tema dos bônus dos profissionais do setor veio à tona durante a crise financeira e econômica global.

Sob novas propostas, os bancos deveriam revelar informações qualitativas e quantitativas sobre suas práticas de remuneração, disse nesta segunda-feira o Comitê da Basileia para Supervisão Bancária, em um documento consultivo.

Para o Comitê, isso permitiria aos participantes do mercado terem acesso, entre outras coisas, à estratégia da instituição financeira e sua posição de risco.

Os bancos também precisariam revelar o total de bônus pago durante o ano financeiro e as ações oferecidas como remuneração aos executivos.

Comentários ao documento do Comitê da Basileia devem ser enviados até 25 de fevereiro de 2011.

Na semana passada, o Goldman Sachs estabeleceu um novo plano de bônus de longo prazo que permite que o banco tome de volta a remuneração distribuída ao funcionário caso ele assuma muito risco. Assim, a instituição financeira tenta assegurar que seus executivos não assumam riscos imprudentes.


Comitê da Basileia quer remuneração detalhada de executivos - Seg, 27 Dez 2010, 04h54

Por que...?

Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Nos próximos dias irei postar algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno.

Qual a razão dos frascos de shampoo e condicionador de cabelo não acabarem ao mesmo tempo? (C Avelino da Silva)

Em grande parte dos frascos, a recomendação de uso já indica que o shampoo deve ser usado duas vezes e que para melhores resultados o produto deve ser utilizado combinado com os demais itens da linha. As mulheres, principalmente, percebem que muitas vezes, porém, o shampoo e o condicionador não terminam juntamente. Desse modo, se o primeiro acaba, compra-se mais dele, pois já se tem o condicionador daquela linha. O frasco mais novo de shampoo, no entanto, irá durar mais do que o de condicionador que já estava em uso. Então, compra-se mais daquele condicionador e tem-se, assim, um ciclo de compra de produtos daquela linha, o qual gera certa fidelidade à marca por parte dos consumidores.


Em complemento a esta questão, qual a razão da tampa dos produtos serão grandes? Em geral as pessoas usam a tampa para medir a quantidade de produto que irão usar. Assim, tampas com "maiores" capacidades significa maior consumo.

Por que...?

Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Nos próximos dias irei postar algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno.

Por que os casais passam pela “Crise dos Sete Anos”? (M. Araujo)

A tão famosa “Crise dos Sete Anos” atinge uma boa parte dos casamentos, mas suas causas não estão relacionadas somente a problemas sentimentais. Alguns economistas já encontraram uma possível explicação relacionada ao planejamento financeiro dos casais.

Após a grande festa de casamento, viagens, gastos exorbitantes e muitos presentes, os casais se esquecem daqueles objetos que foram ganhos ou adquiridos naquele mesmo momento. A causa para a Crise estaria relacionada justamente com esse fato: todos os grandes eletrodomésticos, móveis e utensílios foram ganhos e começaram a ser utilizados ao mesmo tempo, logo, a sua depreciação e desgaste completo culminarão em um intervalo de tempo muito aproximado, finalizado aos sete anos tão temidos pelos casais.

Assim, a Crise ocorreria por um desgaste do casal, que, ao não planejar esse gasto significativo com a troca, reforma ou manutenção de todos esses itens, acabaria ficando sem aquele bem, encontrando dificuldades financeiras ou, principalmente, contraindo dívidas para suprir aquelas necessidades.

Para qualquer uma dessas conseqüências, o relacionamento enfrentaria pequenas discussões e desentendimentos, já que muitos gastos e caprichos deveriam ser deixados de lado naquele momento para que as finanças possam atender às necessidades e voltar ao equilíbrio.

Desta forma, a falta de planejamento financeiro seria a principal causa para a Crise. Os casais deveriam, portanto, programar-se financeiramente para esse momento: poupando uma determinada quantia durante os primeiros anos, destinada especificamente para atender aos gastos com o desgaste dos eletrodomésticos e móveis da casa. Aqueles que o fizerem, provavelmente não sofrerão todo aquele desgaste relacionado às finanças do casal. Claro que as finanças não são determinantes na relação, mas corresponde a boa parte do sossego vivido pelo casal.

02 janeiro 2011

Rir é o melhor remédio

Comercial da Mikado.

Dirigindo uma Mercedes

O vídeo mostra Michael Schumacher, Mika Häkkinen e Franz Beckenbauer dirigindo Mercedes na neve.

Por que...?

Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Nos próximos dias irei postar algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno.

Por que devemos abastecer o tanque de manhã cedo ou tarde da noite, a fim de economizar dinheiro? (P. Luduvice)

Os postos de gasolina possuem os tanques de armazenamente de baixo da terra. Ao longo do dia a temperatura do solo aumenta, fazendo com que a temperatura do combustível do depósito aumente. Tal fenômeno faz com que o líquido se expanda, decorrente do aumento do grau de agitação das moléculas. Sendo assim, ao meio dia o litro de combustível não será exatamente um litro, mesmo que o indicador da bomba diga que sim. Dessa maneira se você quizer economizar na hora de encher o tanque do seu carro, ponha gasolina nos momentos mais frios do dia (de manhã cedo ou tarde da noite).

15 perguntas difíceis em entrevistas de emprego

Por Isabel Sales

Com o menor índice de desemprego dos últimos dois anos nos Estados Unidos, quem procura empregos está polindo suas habilidades em entrevistas para esse novo ano. Assim, o jornal The Huffinton Post realizou uma pesquisa com o propósito de averiguar o quem tem sido tratado nos processos seletivos.
Você se acha capaz de trabalhar em empresas como Facebook ou Google? Seguem 15 questionamentos com o principal propósito de avaliar a criatividade dos entrevistados.
1. Se você fosse encolhido ao tamanho de um lápis e jogado em um liquidificador, como faria para sair? (Empresa: Goldman Sachs – Posição: analista);
2. Qual a filosofia das artes marciais? (Empresa: Aflac – Posição: associado de vendas);
3. Explique-me o que aconteceu no país nos últimos 10 anos. (Empresa: Boston Consulting – Posição: consultor);
4. Em uma escala de 1 a 10, escolha o quão estranho você é. (Empresa: Capital One – Posição: analista de operações);
5. Quantas bolas de basquete você conseguiria encaixar nessa sala? (Empresa: Google – Posição: analista de pessoas);
6. Dentre 25 cavalos, escolha os 3 mais rápidos. Em cada corrida, apenas 5 cavalos podem correr ao mesmo tempo. Qual o número mínimo de corridas necessário? (Empresa: Bloomberg LP Financial – Posição: desenvolvedor de programas);
7. Dado o intervalo de 1 a 1.000, qual o número mínimo de “chutes” necessários para que você encontre um número específico se te derem a dica “maior” ou “menor” em cada suposição que fizer? (Empresa: Facebook – Posição: engenheiro de redes);
8. Uma maça custa 20 centavos, uma laranja custa 40 centavos e uma toranja custa 60 centavos. Quanto custa uma pêra? (Empresa: Epic Systems – Posição: gerente de projetos);
9. Existem três caixas, uma contém apenas maças, outra contém apenas laranjas e a restante contém tanto maçãs quanto laranjas. As caixas foram incorretamente etiquetadas de tal forma que nenhum rótulo identifica corretamente o conteúdo da caixa. Ao abrir apenas uma caixa e sem olhar dentro dela, você pega apenas uma fruta. Ao olhá-la, como você poderá imediatamente rotular todas as caixas de forma correta? (Empresa: Apple – Posição: gerente de garantia de qualidade de software);
10. Quantos semáforos existem em Manhattan? (Empresa: Argus Information & Advisory Services – Posição: analista);
11. O que madeira e álcool têm em comum? (Empresa: Guardsmark – Posição: escritor);
12. Em sua opinião, por que somente uma pequena porcentagem da população ganha mais que US$ 150.000? (Empresa: New York Life – Posição: agente de vendas);
13. Quantas garrafas de cerveja são bebidas na cidade durante a semana? (Empresa: Nielsen Company – Posição: analista de pesquisa);
14. Como os M&Ms são feitos? (Empresa: US Bank – Posição: desenvolvimento de programa de liderança);
15. O que você faria se tivesse acabado de herdar uma pizzaria do seu tio? (Empresa: Volkswagen – Posição: analista de negócios).

Gastos eleitorais

As campanhas eleitorais de 2010 registraram um gasto total de R$ 3,23 bilhões, incluindo o primeiro e o segundo turnos para presidente da República, governos estaduais e legislativos estaduais e federal. O dado é de um balanço divulgado hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com as prestações de contas encaminhadas à Justiça Federal pelos candidatos, foram gastos R$ 2,78 bilhões no primeiro turno e R$ 444 milhões no segundo turno.

As campanhas para sucessão presidencial foram as mais caras. Os nove concorrentes tiveram uma despesa total de R$ 289,20 milhões, uma média de R$ 32,13 milhões por candidato. A então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o representante do PSDB, José Serra, gastaram juntos, só no segundo turno, R$ 264,75 milhões.

No âmbito estadual, os candidatos aos governos dos 26 Estados e do Distrito Federal gastaram R$ 735,04 milhões, uma média de R$ 4,48 milhões para cada. A campanha mais cara foi a de São Paulo, que, em valores absolutos, somou R$ 76,34 milhões, uma média de R$ 8,48 milhões por cada um dos nove candidatos ao Palácio dos Bandeirantes. Minas Gerais teve a segunda disputa mais cara: R$ 67,33 milhões, o que dá uma média de R$ 7,48 milhões por cada um dos nove concorrentes. Minas e São Paulo não tiveram segundo turno.

Na disputa por uma vaga ao Senado, foram declarados gastos de R$ 355,91 milhões, o que corresponde a R$ 1,36 milhão por candidato. Rio de Janeiro e Minas Gerais tiveram uma média maior: R$ 2,87 milhões e R$ 2,78 milhões, respectivamente, por concorrente.

A campanha para a Câmara dos Deputados teve 5,1 mil candidatos e um total de gastos de R$ 916,44 milhões, ou R$ 179,69 mil por concorrente. Já os 12,6 mil candidatos às Assembleias Legislativas e à Câmara Distrital informaram, juntos, um gasto de R$ 936,05 milhões, uma média de R$ 74,29 mil por pleiteante.

TSE: gasto de campanhas eleitorais passou de R$ 3 bilhões - Segundo a Justiça Eleitoral, foram gastos R$ 2,78 bilhões no primeiro turno e R$ 444 milhões no segundo turno - Por Agência Estado