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09 novembro 2009

Contabilidade e Crise

Enquanto governos se enfrentam sobre qual deve ser a melhor estratégia, o Conselho de Estabilidade Financeira tenta manter seus trabalhos para encontrar uma nova moldura para o sistema. A entidade, formada exatamente pelos reguladores dos países do G-20, tem como objetivo a criação de um novo pacote para lidar com fatores que agravam uma situação de crise e evitar, assim, colapsos de bancos. Isso teria de estar fechado em um ano. Para isso, a entidade anunciou que o trabalho se concentrará na elaboração de normas de capital mínimo em cada banco, o que será fundamental para a reforma das regras do sistema financeiro.

O valor do capital mínimo será definido durante o decorrer do ano. Entre os fatores que serão considerados é a quantidade que um banco precisará para enfrentar eventuais crises no futuro, mas também princípios para conter a expansão excessiva de crédito e a proteção contra riscos. Parte dessas definições já serão anunciadas no final de 2009.

Outras medidas ainda incluem regras para mitigar crises, fortalecimento de padrões comuns de contabilidade até metade de 2010, avaliação de risco e monitoramente de derivativos. Até dezembro, o grupo ainda quer ter um novo padrão de liquidez global para os bancos. Para completar, países terão de começar a passar por revisões periódicas de suas políticas econômicas e financeiras. As regras para a realização dessas sabatinas serão fechadas até o final de 2009.


G-20 diverge sobre reforma do sistema financeiro - JAMIL CHADE DA AGÊNCIA ESTADO
9/11/2009 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro

O Prejuízo de Madoff

O total de perdas em dinheiro por parte de investidores de Bernard L. Madoff no gigante esquema Ponzi regime subiu para US $ 21,2 bilhões, o administrador judicial que supervisiona as reivindicações das vítimas disse na quarta-feira. Isso é significativamente maior que o registro de aproximadamente $ 13 bilhões previstos para o tribunal federal do Ministério Público quando Madoff foi condenado por seus crimes no final de Junho, segundo relata Diana B. Henriques do The New York Times.

08 novembro 2009

Ágio e Imposto 2

Entenda como as empresas justificam o ágio
O Estado de São Paulo - 7/11/2009

Como é a amortização de ágio

Quando uma empresa adquire outra, a quantia paga como ágio pode ser abatida do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

O ágio deve ser justificado no balanço da empresa que é obrigada a dizer qual fundamento econômico justificou o pagamento

Existem três justificativas:

1 - Expectativa de rentabilidade futura da empresa adquirida

Se uma empresa pagar R$ 150 mil para adquirir uma que tem um patrimônio de R$ 100 mil, a diferença de R$ 50 mil pode ser justificada pelo potencial de ganhos que a comprada tem

2 - Diferença entre o valor de mercado e o valor contábil de ativos

Se a empresa comprada tem um terreno registrado como de R$ 100 mil, mas o valor de mercado é R$ 150 mil, essa diferença pode justificar o ágio no ato da compra

3 - Outras razões econômicas

Um exemplo é a marca da empresa adquirida, que pode ser considerada como um ‘valor intangível’, o que justificaria o pagamento

Ágio em IR 1

Governo revê abatimento de ágio em IR
Renato Andrade e Adriana Fernandes
O Estado de São Paulo - 7/11/2009

Medida em estudo reduz possibilidade de empresas abaterem valor obtido em operações de fusões e aquisições

Na busca por alternativas que garantam um aumento na arrecadação de impostos, o governo federal quer reduzir as possibilidades de as empresas abaterem de seu lucro o ágio pago em operações de fusão e aquisição de outras companhias. O estudo sobre a nova regra foi confirmado ao Estado por uma fonte do Ministério da Fazenda.

O ágio é o valor pago a mais do que o patrimônio líquido da empresa. Hoje, o uso do ágio para pagar menos Imposto de Renda (IR) acaba tornando as aquisições de empresas bem mais baratas do que o valor anunciado inicialmente.

Pelas regras atuais, todo ágio pago numa operação de fusão ou incorporação pode ser abatido do lucro da empresa em, no mínimo, cinco anos. Essa dedução reduz a base de cobrança do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributos que abocanham cerca de 34% do ganho das empresas.

TEXTO

A possibilidade de endurecimento nas regras já estava sendo esperada pelo mercado, mas há 10 dias o assunto ganhou ares de mistério quando um texto de medida provisória sobre a matéria, datada de 28 de outubro, passou a circular entre tributaristas dos principais escritórios de advocacia do País. Muitos advogados chegaram a enviar para seus clientes informes avisando sobre os detalhes da mudança.

O Estado teve acesso ao texto, mas a Casa Civil da Presidência da República, responsável pela publicação das MPs, afirmou que essa medida provisória não existe e o assunto não está sendo discutindo pelos técnicos do órgão. A Procuradoria Nacional da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal, no entanto, estão trabalhando na reformulação das regras, segundo a fonte.

Com a expectativa de maior negócios na economia, a aplicação da nova regra resultaria, potencialmente, numa elevação do valor que a Receita Federal pode arrecadar com a cobrança de tributos que incidem sobre o lucro das companhias.

MUDANÇA

A partir do próximo ano, as companhias com ações em bolsa de valores terão de começar a fazer suas demonstrações contábeis seguindo padrões internacionais, o que pode gerar diferenças na forma de registro de itens dos balanço e interferir na apuração dos tributos que devem ser pagos ao governo. Pelas regras em vigor, as diferenças provocadas pela nova formatação das demonstrações não devem ser consideradas na hora do pagamento dos tributos.

A medida em estudo revogaria essa licença, o que pode, em determinados casos, significar uma redução nos valores dos ágios que atualmente são deduzidos do lucro, o que aumentaria o potencial de arrecadação da Receita, que amarga 11 meses de quedas consecutivas no recolhimento de impostos e contribuições, apesar da recuperação do nível de atividade da economia brasileira.

FUSÕES

Especialistas consideram um erro a mudança em estudo e ponderam que a medida pode reduzir o número de operações de fusão. “O interesse do governo é arrecadar, mas essa seria uma medida bem pouco inteligente, porque toda vez que você tem uma operação de compra e venda de empresas, se por um lado pode ter esse ágio, com benefício fiscal futuro, o vendedor está pagando imposto na hora sobre o ganho que ele tem”, disse Ricardo Bolan, sócio da área tributária do Lefosse Advogados, que atua em cooperação com o Linklaters, um dos cinco maiores escritórios de advocacia do mundo.

O advogado Roberto Quiroga, do escritório Mattos Filho Advogados, contou que recebeu um e-mail com o texto da MP. A mensagem, segundo ele, circulou em vários escritórios, bancos e empresas de auditorias.

“Está todo mundo ansioso com a possibilidade de mudança”, admitiu Quiroga. O maior temor é que o governo proponha o fim do abatimento do ágio.

A possível mudança nas regras de abatimento do ágio de incorporações vem atormentando o mercado há anos. A lei que estabelece esse mecanismo entrou em vigor no fim de 1997, no auge do processo de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso.

Passado o período de vendas, tributaristas começaram a discutir quando o governo derrubaria o mecanismo.

07 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Iasb e Fasb

Contabilidade: Iasb e Fasb vão rever normas juntos
Fernando Torres, de São Paulo
Valor Econômico - 6/11/2009

Os órgãos responsáveis pela emissão das regras contábeis internacionais e americanas decidiram acertar os ponteiros e trabalhar juntos na revisão de diversos pontos que estão em análise neste momento pelas entidades.

Para selar esse processo, o International Accounting Standards Board (Iasb), responsável pelo padrão conhecido como IFRS, e o Financial Accounting Standards Board (Fasb), seu congênere nos EUA, publicaram ontem um documento conjunto estabelecendo metas e data para a revisão de diversas práticas contábeis. O plano prevê que várias novas normas sejam apresentadas ao longo do ano que vem e outras até a metade de 2011.

Como um desdobramento da crise internacional, os dois conselhos estão sendo pressionados por mudanças nas regras de contabilização de instrumentos financeiros, valor justo e "hedge", entre outros pontos.

Em vez de cada um seguir seu caminho, eles decidiram, em reunião realizada na semana passada, acertar os prazos para que as regras entrem em audiência pública e sejam publicadas ao mesmo tempo. A ideia é que os participantes do debate comentem as minutas que vierem a ser apresentadas pelo Iasb e pelo Fasb e que os conselhos decidam em conjunto qual regra escolher.

Para garantir o andamento dos trabalhos, as entidades se comprometeram a realizar reuniões mensais de trabalho, com a publicação trimestral de um relatório sobre a evolução das discussões.

O documento publicado ontem tem como base um memorando de entendimentos assinado pelo Iasb e pelo Fasb em 2006, que foi atualizado no ano passado.

O pano de fundo é a busca de um padrão global de contabilidade, a fim de facilitar a comparação de balanços de empresas de diferentes países e evitar arbitragens regulatórias.

A criação de um padrão global tem sido defendida também pelos líderes do G-20, grupo de países mais influentes do mundo. O Brasil também caminha para a convergência internacional.

06 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #170

Veja a seguinte notícia do Jornal do Commércio (Nova regra contábil afeta área de seguros, Lucas Vettorazzo, 5/11/2009)

O Grupo Bradesco de Seguros e Previdências fechou os nove primeiros meses do ano com lucro líquido de R$ 1,89 bilhão, recuo de 9,67% sobre os R$ 2,09 bilhões apurados em igual período do ano passado. O vice-presidente executivo do grupo, Samuel Monteiro dos Santos Júnior, explicou que o cálculo foi afetado uma mudança na regra contábil brasileira, que determinou o aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das seguradoras de 9% para 5%, e da ocorrência de eventos extraordinários, como aumento na sinistralidade e das despesas operacionais.


O teste de hoje é: ache os erros na segunda frase.

Resposta: Reagan. Fonte: aqui

Pedir no ouvido direito

Você está num clube de dança e música italiano, quando uma mulher aproxima-se de você. Sob uma música techno ela inclina e grita no seu ouvido: “Hai una sigaretta?”. Se ela falou no seu ouvido direito, é duas vezes mais provável que você lhe dê um cigarro do que se ela pediu no ouvido esquerdo.


Isto é explicado pela assimetria do cérebro. Fonte: Aqui

Links

IFRS Valor Justo em Novembro

Fasb e Evidenciação de Petróleo e Gás. Aqui também

Pronunciamentos do CPC em 2008

Aposentadoria

A atriz Maitê Proença, agora famosa por ter cuspido no tumulo de Camoes, teve suspensa ontem duas pensoes pagas pelo Governo de Sao Paulo, no valor de R$ 13 mil mensais. A informaçao está hoje na coluna da Monica Bergamo. Diz que Maitê ganhava os benefícios herdados dos pais, mas o SPPrev, órgao previdenciário do Estado, entendeu que ela perdeu o direito por ter sido casada com o empresário Paulo Marinho. O advogado da atriz promete recorrer e acusa "uma revista de fofocas" de ter feito a denúncia que levou à suspensao dos beneficios. Segundo Monica, a SPPrev entendeu que a atriz teve uma uniao estável com Marinho e apontou como prova um texto da biografia de Maitê em seu site oficial onde ela afirma ter formado "uma família linda" nos 12 anos em que viveu com o empresário. Para o advogado da atriz, sua cliente está sendo vítima de uma "perseguiçao absurda" e o relacionamento que viveu nao foi um casamento formal.


Fonte: Aqui. Não é o primeiro caso. Um autora de novelas da Globo é "aposentada" do judiciário. Mas o caso mostra a falta de controle dos pagamentos de aposentadoria no serviço público.

Risco para Convergência

Segundo o The Wall Street Journal (Paris Mounts the Barricades Against Global Standards, Simon Nixon, 6/11/2009, J, C14) existe uma resistência contra os padrões internacionais de contabilidade entre o G-20. A resistência tem o nome de Christine Lagarde, ministro francês, que deseja convencer seus pares, no encontro que irá ocorrer na Escócia, na Sexta, a aumentar o controle sobre o processo.

A finalidade é impedir que a União Européia adote um novo padrão contábil para instrumentos financeiros. Conforme o jornal, se tiver sucesso, Lagarde poderá conter o processo de convergência.

A proposta do Iasb para os instrumentos financeiros é reconhecida, segundo o WSJ, como uma melhoria do Ias 39. No último mês, o European Financial Reporting Advisory Group aceitou o novo padrão. Mas a França não está satisfeita.

A França considera que o uso do valor justo na contabilidade ainda é excessivo sob o novo padrão. E isto pode comprometer o desempenho das instituições financeiras francesas. Além disto, existe a objeção quanto ao foco das normas, excessivo nos investidores, deixando de lado os reguladores.

Ensino de Contabilidade

Ensino Superior Mudanças atingem o ensino de Ciências Contábeis

04/11/2009 - Mudanças atingem o ensino de Ciências Contábeis

A contabilidade brasileira atravessa uma fase repleta de mudanças. A entrada em vigor do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a convergência das normas nacionais aos padrões internacionais e as alterações que serão aplicadas ao setor governamental são algumas das novidades para a profissão. Muda a prática e consequentemente o ensino. As grades curriculares das universidades precisam acompanhar o que o mercado cobrará dos estudantes.

Para discutir as medidas a serem tomadas, o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC-RS) promoveu, no dia 23 de outubro, em Porto Alegre, o Encontro de Coordenadores e Professores dos Cursos de Ciências Contábeis. Participaram professores de instituições do centro do País e contadores atuantes no mercado.

No caso dos professores, essa série de transformações representa um desafio. Eles terão que se atualizar para repassar os conhecimentos. Segundo o doutor em Controladoria, pesquisador em Contabilidade e Finanças na Fucape Fábio Moraes da Costa, as normas internacionais são mais baseadas em princípios do que em regras, como era feito até então. A alteração torna necessário desenvolver no aluno a capacidade de fazer julgamentos, de trabalhar com a habilidade de interpretação, análise e comunicação. "Aí sim ele poderá ingressar no mercado de trabalho e atender às novas demandas", diz.

Costa foi o palestrante no painel Os Rumos do Ensino da Contabilidade Internacional. Como medida de curto prazo para preencher a lacuna que a convergência provoca, ele sugere a inserção de uma disciplina de contabilidade internacional para complementar a formação dos estudantes. Posteriormente, a matéria acabará diluída em outras disciplinas. Desde 2005, a Fucape oferece esse conteúdo aos seus universitários.

Para o gerente sênior da PricewaterhouseCoopers e professor universitário Rodrigo Ferreira La Rosa o momento atual é o grande atrativo para a graduação na área, uma vez que cresce a importância dos contadores.

"Dormimos em 1976 com uma legislação e acordamos em 2008 em um período totalmente diferente", destaca.
A participação em workshops, palestras, seminários e outros eventos contribui para que todos possam adquirir as novas doutrinas. A grande oferta de cursos - em torno de 70 apenas no Estado - a capacitação e reciclagem do corpo docente e um plano de ensino atualizado são desafios para garantir a qualidade e nível educacional, diretamente ligados à formação dos futuros profissionais.
Universidades do Estado fazem adequações nos seus currículos

As instituições de ensino superior do Rio Grande do Sul vêm adequando sua grade curricular nos últimos tempos para atender às modificações sofridas no meio contábil. O currículo da Ufrgs possui, desde 2008, a disciplina de Contabilidade Internacional. "Ela nasceu com prazo para ser extinta", diz Ceno Odilo Kops, coordenador da Comissão de Graduação dos curso de Ciências Contábeis e Atuariais da Ufrgs.

Conforme as outras disciplinas comecem a dar tratamento às alterações, a matéria será retirada da grade. Como o currículo muda constantemente em função das mudanças que a legislação brasileira apresenta, lembra Kops, há a necessidade de adaptações frequentes.

A Faculdade São Francisco de Assis, acompanhando as recentes alterações no setor, a exemplo das alterações na Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, vem trabalhando permanentemente na adequação curricular desde o primeiro semestre de 2008. Conforme o professor José Mário Matsumura Gomes, coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Assis, também os pronunciamentos técnicos, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis já são discutidos com os alunos. Isso é feito por meio de disciplinas como Teoria da Contabilidade, Contabilidade Societária, Controladoria e Tópicos Contemporâneos de Contabilidade em que são abordados os temas mais atuais da área contábil. Essas adequações objetivam atender não apenas aos alunos que estão no início do curso, mas também aos que já estão no final da graduação. "A partir do próximo ano, gradativamente, os conteúdos passarão a ser realocados para disciplinas específicas, fa zendo com que todas as disciplinas afetadas estejam devidamente ajustadas, em função dessas mudanças na área contábil, tanto no setor privado como também no setor público", afirma.
Transformações tornam domínio do inglês crucial

Compliance, fair value, impairment, stakeholders, balanced scorecard, US GAAP. Os meios contábil e empresarial estão repletos de termos em inglês. O profissional que não dominar o idioma enfrentará dificuldades em sua rotina. Essa lacuna no currículo poderá inclusive atrapalhar sua carreira, tornando-se um fator decisivo na hora de concorrer a uma promoção.

O gerente sênior da PricewaterhouseCoopers Rodrigo Ferreira La Rosa cita outras competências e habilidades essenciais a quem trabalha na área, como o networking ativo (rede de contatos) com outras empresas e órgãos de classe e a participação em seminários e demais eventos, que contribuem para a capacitação, tão importante no atual momento.

As boas vagas e oportunidades de emprego estão no networking. Muitas vezes, conquistamos uma excelente colocação o mercado através dos contatos mantidos e não pela concorrência nos processos de seleção tradicionais.

Também as universidades devem se unir e discutir o novo cenário. "Estamos correndo atrás da máquina, uma vez que há uma série de inovações como o Regime Tributário de Transição (RTT), Controle Fiscal Contábil de Transição (Fcont), Sped, IFRS e outras. O ano de 2010 será uma montanha-russa, muitas emoções em apenas um ano e as polêmicas começam agora."

O perfil do profissional do século XXI é o oposto do anterior. O contador que for reativo, como antigamente, não terá espaço. Ele deve ter iniciativa. Outras características que representam um diferencial são a capacidade de inovação, empatia, curiosidade, adaptabilidade, coragem e ética - palavras e práticas essenciais na rotina dos contadores.
Pesquisa oferece boas oportunidades de trabalho

Esqueça a imagem do profissional escondido atrás de uma pilha de livros, fechado em uma sala. O pesquisador da área de Ciências Contábeis não é mais assim. De acordo com Aridelmo Teixeira, coordenador do mestrado da Fucape, o doutor em Ciências Contábeis é, hoje, um profissional atuante no mercado e não mais restrito à vida acadêmica. "É ele quem consegue enxergar a realidade. Esse é o perfil a ser buscado, o de quem consegue aliar o conhecimento à prática", diz.

De acordo com Teixeira, a pesquisa em Contabilidade avançou na última década o que não andou em 500 anos. De três cursos de mestrado até o início dos anos 2000, há hoje 19. Quatro instituições oferecem o doutorado, quando antes era apenas uma.

A formação de nove mestres por ano saltou para uma média de 250. As perspectivas são promissoras. Teixeira espera que em cinco anos os quatro novos cursos de doutorado contribuam para a titulação de 25 doutores anualmente.

O avanço na área científica registrado não tem precedentes, graças ao apoio do Conselho Federal de Contabilidade e dos conselhos regionais. A tendência de evolução quantitativa deve atingir agora o patamar da qualidade. "Esse é o próximo desafio." A remuneração acompanha essa evolução, com possibilidade de ganhos melhores para os doutores do que para outros profissionais.

Para o estudante de graduação, vale investir nesse nicho no início da carreira. "Aqueles que conseguirem se qualificar em dois ou três anos e concluir o doutorado terão ótimas oportunidades de retorno. A qualificação proporciona não só envolvimento na vida acadêmica como melhores chances na carreira." O coordenador do mestrado da Fucape dá uma dica a quem desejar se envolver no campo da pesquisa. A contabilidade pública é um segmento recente com nível mínimo de publicações, constituindo assim um vasto campo a ser explorado.
Aluno da geração Y requer novo modelo de aula

O Ensino a Distância (EAD) é considerado por muitos o futuro da educação. Para as novas gerações, o modelo de aula tradicional, onde o professor é o centro das atenções, torna-se falho por não conseguir captar o interesse dos jovens da era tecnológica. "A chamada geração Y tem o raciocínio mais rápido. Como ela ficará sentada assistindo a uma aula expositiva?", questiona o professor da Universidade Federal de Santa Catarina Irineu Afonso Frey.

O EAD representa uma nova forma de ensinar, formada por outros personagens que não só o aluno e o professor. São fatores importantes para o bom desenvolvimento do conteúdo à participação de uma equipe multidisciplinar com especialistas aptos a preparar material em áudio e vídeo, bem como os tutores que auxiliam os estudantes. Mesmo assim, Frey ressalta a importância dos encontros presenciais realizados, que contribuem para o esclarecimento de dúvidas. Ele reconhece que o tema EAD ainda enfrenta preconceito, porque alguns questionam a eficácia desse formato. Entretanto, acredita, o modelo atual não conseguirá permanecer por muitos anos.

Se a maneira de ensinar e o aluno são diferentes, também o professor precisa mudar. É uma outra linguagem e orientação pedagógica distinta e ele precisa dominar a tecnologia disponível.

Em relação às mudanças que o profissional já formado encontra, o presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiconta) e professor do Unilasalle, Salézio Dagostim, registra sua preocupação com a Contabilidade Internacional. Segundo Dagostim, ela procura dar mais importância à essência do que à forma para produzir lucros não gerados pela produção, mas, sim, pelos ajustes patrimoniais.

Segundo ele, os objetivos são bem antagônicos. "A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) defende os investidores - lucro fácil - e a Contabilidade defende a pessoa jurídica, com manutenção do emprego e da renda e lucros reais e certos", alerta.

Luciane medeiros Fonte: Jornal do Comércio


Enviado por Eduardo Tadeu, grato.

05 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Links

Não acredite nos seus olhos

Prêmio Nobel para Obama e Reciprocidade

Os amigos podem influenciar na escolha da carreira

Mentira: quantidade, tipo, razão ...

Teste #169

"Não existe nada tão imortal quanto um programa de governo". Esta frase fantástica, que resume a dificuldade de encerrar um programa de governo - mesmo que ele não faça mais nenhum sentido - foi dita por um estadista de um determinado país. Qual seria o autor desta frase?

Francois Mitterrand - França
Margareth Thatcher - Inglaterra
Ronald Reagan - Estados Unidos

Resposta do anterior: custo perdido

Orçamento e Cultura da Organização

O presente estudo tem como objetivo principal analisar a relação entre as dimensões de cultura organizacional e as práticas gerenciais de orçamento empresarial. (...) As estratégias estabelecidas foram direcionadas à coleta e análise de dados por meio de questionário eletrônico às empresas classificadas e delimitadas como as “300 Mais” da região sul do Brasil, a qual compreendeu os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul de acordo com o anuário Expressão com as informações tabuladas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. O questionário eletrônico foi desenvolvido e baseado na coleta das características de prática orçamentária das empresas de acordo com a literatura referenciada e, da cultura organizacional de acordo com adaptação do Competing Value Model de diagnóstico cultural junto às entidades. Por meio de análise descritiva e análise estatística de regressão logística, foi possível concluir que houve rejeição das quatro hipóteses pré-estabelecidas para cada dimensão de cultura organizacional, sob a afirmação de que cada uma delas possui características específicas de prática orçamentária conforme as variáveis estipuladas limitadas à população analisada.

CULTURA ORGANIZACIONAL E PRÁTICAS ORÇAMENTÁRIAS: UM ESTUDO EMPÍRICO NAS MAIORES EMPRESAS DO SUL DO BRASIL. Marcelo Resquetti Tarifa (UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ); Lauro Brito de Almeida (UFPR) e Márcia Maria dos Santos Bortolocci Espejo (UFPR)

Wal-Mart


Desde 1991 a Wal-Mart começou operações em 15 países. Após abrir as portas, em 13 destes países ocorreu um boom econômico, com crescimento médio anual de 4,4% na economia.

A figura mostra que no Brasil - onde a Wal-Mart possui 352 lojas - o crescimento econômico era de 1,3% antes. Após o início das operações o crescimento foi de 3,8%.

Piorando com o tempo

Analisando mais de 1400 pareceres de periódicos entre 1994 e 2008, Michael Callaham, editor chefe da Annals of Emergency Medicine (via Marginal Revolution) concluiu que existe uma mudança ao longo do tempo e para pior. Ou seja, os pareceristas mais jovens tendem a contribuir mais com as pesquisas que foram submetidas no periódico.

Como ex-coordenador de área do Enanpad isto realmente faz sentido, muito embora existam algumas honrosas exceções. Os recém-doutores ou os atuais alunos de pós-graduação são mais rigorosos na sua análise.

Melhor lugar para Aposentado

O sítio Free Money fez um levantamento do melhor lugar para um aposentado viver. Para isto levou em consideração fatores como imóvel (15% do peso), diversão, recreação e cultura (10%), custo de vida (20%), estabilidade e segurança (5%), médicos (20%), clima (5%), benefícios especiais (20%) e infra-estrutura (5%). O resultado final foi o seguinte:

Equador
México
Panamá
Uruguai
Itália
França
Brasil
Argentina
Costa Rica
Austrália