07 novembro 2012
19 outubro 2012
Além de ser revelado antes do prazo estipulado pela empresa, o arquivo enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora dos mercados nos EUA, estava incompleto. Logo no começo da nota à imprensa aparecem os dizeres "pending Larry quote" (faltam as aspas de Larry), referindo-se ao comentário que o presidente do grupo, Larry Page, ainda precisava enviar à equipe.
Por causa do engano, a Nasdaq foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, ontem. E, rapidamente, #PendingLarry virou um "hashtag" no microblog. "Alguém no Google já deve estar sentindo falta da cafeteria", comentou um participante sobre o possível culpado. "Que manhã emocionante em Mountain View [sede do Google], ahahahah", escreveu outro.
O Google responsabilizou a editora de balanços RR Donnelley Sons pela publicação antecipada de seu resultado trimestral. Segundo a empresa, a terceirizada enviou à SEC as demonstrações sem autorização prévia.
Para que os números fossem revisados e a divulgação pudesse ser feita de maneira completa - faltou, por exemplo, o comentário de Larry Page. -, a companhia pediu à Nasdaq que a negociação com suas ações fossem paralisadas.
A cotação da gigante de internet na bolsa foi congelada quando os ativos valiam US$ 687,30, em queda de 9%. Ao mesmo tempo, os papéis da RR Donnelley também caíam, chegando a recuar 2,4% por volta das 14h35, quando eram cotados em US$ 10,59.
A RR Donnelley & Sons disse que está "totalmente comprometida" em investigar o que causou a divulgação prematura do resultado. Doug Fitzgerald, porta-voz da empresa, afirmou que a apuração está em curso para descobrir como se deu o ocorrido.
No fim do dia, o Google divulgou seu balanço oficial, incluindo o comentário de Page que faltava no documento anterior. "Tivemos um trimestre forte. A receita subiu 45% na comparação anual e, com apenas 14 anos, já ultrapassamos o primeiro período com receita acima de US$ 14 bilhões. Ao mesmo tempo, as ações voltaram a ser negociadas na Nasdaq. (Com agências internacionais)
Google agita mercado ao divulgar resultado antes da hora, por engano - 19 de Outubro de 2012 - Valor Econômico - Renato Rostás e Nelson Niero | De São Paulo (Via Clipping CVM)
05 outubro 2012
01 setembro 2012
Ferramentas de Pesquisa
Confira 10 dicas de ferramentas de busca especiais para pesquisar livros e artigos:
Scirus
HighBeam Research
Open Library
Online Journals Search Engine
Bioline International
Jurn
01 junho 2012
O vocábulo inovação nos Relatórios de Administração
Não significa, no entanto, que a empresa esteja realmente inovando em alguma coisa. Nada disso: embora o termo remeta a uma transformação monumental, o progresso sendo descrito volta e meia é bem ordinário.
Como outros motes popularíssimos no passado - "sinergia", "otimização" -, a inovação corre o risco de virar um clichê. Se é que já não virou. "A maioria das empresas diz que é inovadora na esperança de levar o investidor a crer que há crescimento onde não há", diz Clayton Christensen, professor da Faculdade de Administração Harvard e autor de "O Dilema da Inovação", de 1997.
Uma busca em informes de resultados anuais e trimestrais apresentados à agência reguladora do mercado aberto nos Estados Unidos, a SEC, revela que empresas citaram alguma variação do termo "inovação" 33.528 vezes no ano passado, alta de 64% em relação a cinco anos antes. Mais de 250 livros com o termo "innovation" no título foram lançados nos últimos três meses - a maioria na seção de administração, segundo pesquisa na Amazon.com.
(...)Hoje consultor de inovação, Berkun aconselha clientes a banir a palavra da empresa. "É uma palavra camaleônica [usada] para ocultar a falta de substância", diz.
Para Berkun, a popularização do termo inovação remonta à década de 90, época da bolha da internet e do lançamento de "Dominando a Dinâmica da Inovação", de James M. Utterback, e do livro de Christensen. O termo seduz empresas estabelecidas por indicar algo ágil e bacana, como seriam uma empresa nova e seus criadores, explica.
Nos Estados Unidos, mais de 250 livros com a palavra "innovation" no título foram lançados nos últimos três meses Nem sempre empresas de tecnologia são as que mais abusam do termo. A Apple e o Google usaram a palavra inovação 22 vezes e 14 vezes, respectivamente, nos mais recentes relatórios anuais. Junto com elas vieram Procter & Gamble (22 vezes), Scotts Miracle-Gro (21) e Campbell Soup (18).
A febre da inovação fez nascer toda uma indústria de consultoria. Empresas do ranking das cem maiores da revista "Fortune" pagam a consultores de inovação entre US$ 300 mil e US$ 1 milhão para a colaboração em um único projeto, o que pode chegar a US$ 1 milhão e US$ 10 milhões ao ano, estima Alex Kandybin, consultor de estratégia de inovação da Booz & Co.
Além disso, quatro de cada dez executivos dizem que sua empresa hoje tem um diretor de inovação, de acordo com um estudo recente do fenômeno divulgado no mês passado pela consultoria Capgemini.
Os resultados, baseados em uma sondagem pela internet de 260 executivos do mundo todo, além de 25 entrevistas mais detalhadas, sugerem que o título pode ser mera "propaganda". A maioria dos executivos admitiu que sua empresa ainda não tem uma estratégia de inovação clara para respaldar o posto(...)
A palavra inovação de nova não tem nada. O primeiro registro do termo - que vem do latim "innovatus" (renovação, mudança) - em um documento impresso da do século 15, diz Robert Leonard, presidente do programa de linguística da Universidade Hofstra, nos EUA. Com a aceleração do ciclo de produtos em empresas, a palavra passou a significar não só fazer algo novo, mas fazê-lo com mais rapidez, diz ele.
Christensen observa que as demais modalidades poderiam muito bem ser chamadas de progresso comum - e normalmente não criam mais empregos nem negócios. Como a inovação de ruptura pode levar de cinco a oito anos para dar frutos, diz ele, muita empresa perde a paciência. Para a empresa é bem mais fácil, acrescenta o autor, apenas dizer que está inovando. "Todo mundo está inovando, pois qualquer mudança virou inovação"(...)
Fonte :Inovação vira clichê no dicionário empresarial - Leslie Kwoh - Valor Econômico - 25/05/2012 - Publicado originalmente no WSJ no dia 23/05/2012.
22 março 2012
Visite a Amazônia do seu computador
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13 março 2012
Ainda sobre o ECAD
Após a manifestação do YouTube, o ECAD emitiu um comunicado afirmando que não possui nenhuma estratégia de cobrança de direitos autorais voltada para blogueiros. “Desde 29 de fevereiro, as cobranças de webcasting estavam sendo reavaliadas e que o caso noticiado nos últimos dias ocorreu antes disso. Mesmo assim, decorreu de um erro de interpretação operacional, que representa fato isolado no universo do segmento", diz a nota.
"Há cerca de dois anos, ECAD e Google mantém firmada uma carta de intenções que norteia o relacionamento entre as organizações. No documento está definido que é possível o Ecad fazer a cobrança das músicas provenientes de vídeos embedados desde que haja notificação prévia ao Google/YouTube. Como o Ecad não enviou tal notificação, fica claro que este não é o objetivo do escritório. Se fosse, a necessária notificação prevista na carta de intenções teria sido providenciada", destaca o comunicado.
31 janeiro 2012
Mercado e Pesquisa na Internet
Recentemente um artigo publicado no prestigioso Journal of Finance mostrou que a quantidade de pesquisa por uma determinada empresa estava relacionada com o interesse dos investidores. E que este aumento de pesquisa pode anteceder o aumento nos preços em duas semanas.
No Estado de São Paulo de ontem (aqui e aqui) foi divulgado que a empresa de blog Tumblr estava impressionada com o interesse do brasileiro pelo produto. Ao se pesquisar o termo no Google Trends é possível perceber que o Brasil é a segunda região com maior frequencia de busca. Cinco, das dez cidades onde mais se pesquisam, são brasileiras e a língua portuguesa é a segunda em preferência.
O gráfico abaixo ilustra o resultado referente a pesquisa da palavra “Euro Crisis”. Observe que o público esteve muito interessado no assunto no final do ano passado, mas em seguida o número de pesquisas reduz.
No mesmo período, o comportamento do título italiano foi o seguinte:
Os dois gráficos apresentam uma visão muito próxima. O mais interessante é onde esta pesquisa está sendo feita. O Google fornece, além da série histórica de pesquisas, os locais de onde partiram esta pesquisa. Para a palavra Euro Crisis o resultado é o seguinte:
Cingapura é o país de onde partiram o maior número de interessados sobre o assunto. Depois Irlanda, um país europeu que sofre as consequências da crise, a Índia, a Holanda e o Reino Unido. A presença da Holanda e Reino Unido entre os primeiros são razoáveis. Mas Cingapura e Índia são realmente estranhos. Qual a razão disto?
Uma possível resposta pode estar nos dois gráficos abaixo. O primeiro é o comportamento da bolsa de Cingapura e o segundo da Índia.
Os dois mercados apresentaram uma queda em dezembro, justamente o período no qual a palavra “Euro Crisis” foi mais pesquisada. Isto talvez seja um sinal de que os investidores destes dois países perceberam a existência de um contágio no mercado em razão da crise do Euro.
No mesmo periodo o mercado dos Estados Unidos agiu de maneira normal. Observe novamente que as pesquisas sobre a crise do Euro colocam os Estados Unidos em nono lugar. Ou seja, sem contágio com a crise do Euro.
Isto mostra que as pesquisas realizadas no Google podem apontar realmente o interesse das pessoas sobre um determinado assunto. Mais, indicam interesses de grupos específicos (um país, por exemplo).
Leia mais em
Google Insights for Search and the contagion effect
23 janeiro 2012
Akwan, Google e o descaso do BNDES
Em 2005, o Google anunciou a compra da Akwan, empresa de buscas criada por professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com sede em Belo Horizonte, a Akwan tornou-se o centro de pesquisa e desenvolvimento da gigante americana da internet na América Latina.
Com cerca de 100 pessoas, o centro trabalha em projetos em áreas essenciais para o Google, como buscas, anúncios, redes sociais e mapas, para a região e para o mundo. A equipe é responsável pelo Orkut e fez a localização do Google Maps para a América Latina. "A reputação do centro brasileiro na corporação é grande", afirma Berthier Ribeiro-Neto, um dos fundadores da Akwan e responsável pelo centro.
Ribeiro-Neto é coautor do livro Modern Information Retrieval (Addison Wesley), que ganhou a segunda edição em 2011. O livro sobre recuperação de informações - escrito com Ricardo Baeza-Yates, vice-presidente do Yahoo - foi usado por Larry Page e Sergey Brin na pós-graduação que faziam na Universidade Stanford, no projeto de pesquisa que acabou dando origem ao Google.
Para Ribeiro-Neto, existem dois fatores importantes para incentivar a criação de empresas intensivas em conhecimento. "É preciso ter concentração de inteligência, com mão de obra altamente especializada e capital de baixo custo, a fundo perdido. Capital de banco não serve para empresas nascentes."
O professor licenciado da UFMG diz que o Brasil criou concentração de inteligência em várias universidades com o programa de formação de pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que já tem mais de 50 anos. "Como eu, milhares de pesquisadores foram fazer pós-graduação fora do Brasil", diz. "A grande maioria volta para as instituições de pesquisa."
A disponibilidade de capital, com fundos dispostos a investir em empresas nascentes está em estágio inicial. Antes de ser adquirida pelo Google, a Akwan procurou o BNDES.
"Demoraram dois anos para nos dar resposta, e a resposta foi que internet não era negócio", diz Ribeiro-Neto. "Uma das razões que nos levaram a concordar com a aquisição foi que o crescimento fundado no capital que gerávamos era muito lento."
Paulo Golgher, diretor de engenharia do Google, foi aluno dos fundadores da Akwan e um dos primeiros funcionários da empresa. Segundo ele, um fator importante para um ambiente de inovação é não criar processos muito rígidos.
"O mais comum para o surgimento de um projeto novo é o cara fazer a demo no fim de semana e mostrar ao chefe, que acha legal e fala: vai em frente", diz Golgher. "O gerente não fica bravo porque um programador gastou dois dias para fazer alguma coisa que não tem a ver com sua atividade normal."
Victor Ribeiro, diretor de produtos do Google para a América Latina, foi o fundador de outra empresa de buscas que surgiu na UFMG, a Miner, que em 1999 foi vendida para o UOL. "Fui considerado louco quando deixei o emprego na Belgo Mineira para criar uma empresa de tecnologia. Hoje a situação mudou e muita gente quer empreender."
08 dezembro 2011
Fim de Ano
27 outubro 2011
Groupon
06 outubro 2011
Links
Futebol e Música
As maiores torcidas do Brasil
We´re the Champions, do Queen, é a música mais grudenta
Contabilidade
Receita da Ernst & Young cresce no mundo
Faturamento da Price cresceu 20% no Brasil
Restos a pagar não processados
Depreciação: Rússia decidiu prorrogar o uso de reatores nucleares, de 30 para 45 anos
Tecnologia
Fotografias estranhas do Google Earth
Como a imprensa errou ao anunciar o lançamento do iPhone5
Os executivos do Google não usam o Google+
Ser o Doodle do dia pode ajudar e muito a divulgar determinado tipo de assunto
17 agosto 2011
Rir é o melhor remédio
Employee: — Done.
Larry Page: — Great, which model?
Employee: — Model..?
Dica de Rodolfo Araújo. Grata.
Google e Motorola
Segundo o jornal “Wall Street Journal”, o Google planeja comprar a Motorola Mobility por US$ 40 por ação em dinheiro – ou cerca de US$ 12,5 bilhões. A oferta representa um ágio de 63% sobre o valor de fechamento da ação da Motorola na bolsa de valores de Nova York, na sexta-feira (12).
As empresas esperam que a aquisição seja concluída até o início de 2012. A compra acontecequase oito meses depois de a Motorola anunciar sua divisão em Motorola Solutions, centrada nos serviços para empresas, e Mobility, focada no consumidor final. Em 2008, a Motorola decidiu usar apenas o Android em seus smartphones.
“Dado o sucesso fenomenal do Android, estamos sempre procurando novas maneiras de investir na plataforma. É por isso que estou tão animado em anunciar que concordamos em adquirir a Motorola”, escreveu Larry Page no blog oficial do Google.
A aquisição da Motorola Mobility permitirá ao Google aumentar a concorrência na telefonia móvel. “A compra não vai mudar o nosso compromisso em executar o Android como uma plataforma aberta. A Motorola continuará a ser uma licenciada do Android”, afirmou Page.
O executivo ainda disse que o Google irá gerenciar a Motorola Mobility como uma empresa separada. “Muitos parceiros de hardware têm contribuído para o sucesso do Android, e estamos ansiosos em continuar trabalhando com todos eles para oferecer excelentes experiências aos usuários”.
Guerra por patentes
Page também citou a briga do Google contra a Microsoft e Apple na guerra por patentes. No início de agosto, o diretor jurídico do Google, David Drummond, acusou as empresas de “organizarem uma campanha hostil” de aquisição de patentes para impedir o sucesso do Android.
“A compra da Motorola vai aumentar a concorrência por meio do fortalecimento do portfólio de patentes do Google, que nos permitirá proteger melhor o Android contra ameaças anticompetitivas da Microsoft, Apple e outras companhias”, escreveu o executivo no blog.
Fonte: Aqui
19 maio 2011
Google vende títulos
Por que o Google adotou esta estratégia? O professor de economia Gregory Mankiw não conseguiu enteder o porquê.Não obstante, um leitor de seu blog apresentou uma resposta bem plausível. Segundo ele,apesar do Google ter US $ 37 bilhões em caixa e equivalentes, a maior parte desses recursos está em contas fora dos EUA (uma das estratégias da empresa é canalizar a maior parte dos seus lucros para Irlanda, que possui baixa carga tributária).Desse modo,não é possível usar os $ 37 bilhões nos EUA, sem incorrer em uma taxa de 35 por cento sobre os recursos que forem repatriados.Além disso,os empréstimos de longo prazo são para financiar os gastos nos EUA .
Todas as grandes empresas de tecnologia fazem a mesma coisa (como foi noticiado neste blog: a Microsoft evitou estes custos tributários na compra do Skype).Em outras palavras, diversas empresas dos EUA mantêm seu dinheiro fora do país para evitar as taxas tributárias. Em suma, o Google está apostando que os tributos sobre os recursos repatriados irão diminuir no futuro.
Fonte:Limericks
15 dezembro 2010
Custo de um ataque de vírus na internet
Baseado em situações ocorridas no passado com o Google, um texto do New York Times (F.B.I. Memos Reveal Cost of a Hacking Attack, Verne Kopytoff, 14 dez 2010) os valores são elevados.
Em 2005, a Google usou uma equipe de engenheiros para combater um vírus. A estimativa foram custos, em termos de homens hora e perda de receita, acima de 500 mil dólares.
14 abril 2010
Auditoria no Google
O juiz Luís Fernando Cirillo, da 31.ª Vara Cível de São Paulo, determinou a realização de auditoria no serviço de links pagos – os chamados AdWords – do site de buscas Google Brasil. A decisão, tomada com base em uma ação movida pela agência de publicidade digital Hotlist Web Marketing Ltda., atinge o ramo mais lucrativo do Google, responsável por 97% do faturamento de US$ 23,6 bilhões registrado em 2009.
O litígio entre a Hotlist e o Google teve início em 2007. À época, a agência reconhecia dívida de R$ 2,2 milhões com o site por cliques feitos nos links de seus clientes. Ainda assim, se recusava a quitar os débitos, sob a alegação de que o Google "envia como fato gerador das notas fiscais (...) números de cliques arbitrariamente lançados e o valor correspondente a ser pago, sem permitir que seja feita qualquer verificação de sua exatidão".
No decorrer da ação, o advogado José Maria Trepat Cases, que defende a agência, obteve liminar que proibia o Google de inserir o nome da Hotlist nos serviços de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. O advogado pede ainda o pagamento de comissão de 20% sobre as faturas para a agência, como prevê o contrato com o site e normas que regulamentam a publicidade no País.
"Essa decisão é inédita no mundo e representa um duro golpe para o Google", diz Cases. "Para que se faça essa auditoria, será preciso que a empresa dê acesso ao código fonte do site. É mais ou menos como pedir a fórmula da Coca-cola."
O Google chegou a recorrer da decisão – o argumento era de que a auditoria representava "quebra de segredo de negócio" –, mas não teve sucesso. No entendimento do juiz, a perícia não traz prejuízos ao site, uma vez que todas as informações e dados que serão auditados estão, segundo próprio Google, à disposição dos anunciantes.
Além disso, escreveu o juiz, o site "não pode se furtar ao risco que decorre do fato de aceitar as parcerias". O analista de sistemas Francisco Banchieri Junior foi nomeado para auditar os cliques. A perícia contábil, que vai apurar o exato valor da dívida da agência com o site, ficará a cargo de Valdir de Souza José. Embora a auditoria se restrinja aos links de anunciantes intermediados pela Hotlist, a medida desperta o interesse de todo o mercado de publicidade digital pelos eventuais efeitos que um resultado "inesperado" pode gerar.
Outro lado. Procurada na segunda-feira, 12, a assessoria de imprensa do Google informou que o site ainda não tinha sido notificado oficialmente da decisão e, portanto, não tinha subsídios suficientes para manifestar-se publicamente sobre o assunto.
Cliques do Google terão auditoria – Estado de São Paulo – 14/4/2010
19 março 2010
Links
Etanol dos Estados Unidos possuem um subsídio de 4,18 dólares por galão (inclui a tarifa ao álcool brasileiro)
A maior perda do mercado de seguros em 2009 provocou 25 vítimas
Madoff foi agredido na prisão e saiu com nariz e costelas quebradas
Será que os juros baixos aumentou o risco dos bancos?
Auditores indianos da PwC sofrem sanções pela fraude na Satyam
21 outubro 2009
03 setembro 2009
Google patentou sua página
Segundo o Gawker, a Google conseguiu patentear a sua home page. A página do Google sempre foi considerada simples. A empresa levou cinco anos e meio para convencer a burocracia que esta simplicidade apresenta uma inovação em termos gráficos.
Entretanto, a notícia da patente talvez não seja muito boa para a empresa. Primeiro, a própria Google tem modificado sua página inicial, possibilitando inclusive que o usuário adote sua própria página (iGoogle).
O segundo aspecto é o que fazer com os imitadores. A página acima, da Yahoo! é muito semelhante a que foi patenteada pela Google. A empresa irá processar a Yahoo! ? A Google está sendo vigiada de perto pelos órgãos de defesa da concorrência, e uma ação deste tipo seria uma provocação.
Em resumo, talvez esta patente não possua nenhum valor para a empresa.