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28 dezembro 2009

Que tal comprar um estádio?

Enquanto o Brasil está pensando em reformar e construir instalações esportivas para Copa do Mundo e para as Olimpíadas, veja algumas situações de estádios:

Pontiac Silverdome – Vendido para investidores do Canadá por 583 mil dólares. Custou originalmente 56 milhões.

Reliant Astrodome – Depois de nove anos sem uso, tornou-se um planetário.

Pyramid Arena – Sem uso por nove anos, alugado para uma megastore por 35 mil dólares por mês.

Olympics Stadium de Montreal – Atualmente usado para grandes eventos como clínicas de vacinação de H1N1.

Beijing National Stadium – Custou 500 milhões de dólares e atualmente gera receitas anuais de 10 milhões. Ou seja, um tempo de retorno acima de 50 anos. É considerado muito grande para prática de qualquer esporte. Pode tornar-se um shopping.

Alamodome (San Antonio) – Custou 200 milhões em 1993, quando foi construído. Pouco usado.

The Forum (Inglewood, Califórnia) – Foi comprado por uma igreja por 16 milhões de dólares. Mas a igreja não tem usado e está disponível para aluguel.

Fonte: Not sure what to buy this holiday? How about an old empty stadium?

19 agosto 2009

Quantas pessoas assistiram a Copa do Mundo?

Quantas pessoas assistiram a final da Copa do Mundo? Um número muito divulgado fala em um bilhão de pessoas na frente da Televisão.

Um investigação do jornal Independent chegou a um quarto ou um terço deste número. As pessoas do setor dizem que o número divulgado é exagerado por razões relacionadas ao patrocínio. E isto não é exclusividade do Futebol, sendo comum como marketing da Televisão.

No caso do futebol, a empresa responsável por compilar os dados é a Infront Sports and Media, com sede na Suiça e comandada por Philippe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Sepp Blatter.

A estimativa possui problemas metodológicos sérios e estimativas grosseiras. A seguir uma lista de competições esportivas, com o número estimado de espectadores e o número "verificável", em milhões de pessoas.

Futebol, Itália x França - Final da Copa do Mundo, 715.1/260

Futebol Americano, Super Bowl Steelers v Seahawks, 750 a 1 bilhão/98 milhões

Jogos de Inverno, Turim, Abertura, 2 bilhões/87 milhões

Futebol, Champs League, Arsenal v Barça, 120m/86m

Formula Um, Brazilian Grand Prix, 354m/83m

NASCAR, Daytona 500, não disponível/20m

Baseball, World Series game five, não disponível/19m

Golf, US Masters (final day), não disponível/17m

Tennis, Wimbledon men's singles final, não disponível/17m

Basketball, NBA finals game six, acima de 1 bilhão/17milhões

Ciclismo, Tour de France (final stage), não disponível/15milhões

Golf, US Open (final day), não disponível/10m

Golf, Ryder Cup (final day), acima de 1 bilhão /6 milhões

Commonwealth Games, abertura de Melbourne, 1.5 bilhão/5 milhões

Cricket, ICC Champions Trophy final, não disponível/3milhões

Fonte: Aqui via aqui

17 agosto 2009

O homem mais rápido do mundo


Bolt é o homem mais rápido do mundo, correndo cem metros em 9,58 segundos. O feito é mais impressionante por dois motivos. Vimos que ele claramente diminuiu o ritmo no final. E, segundo, o tempo de reação na largada foi o terceiro pior entre os corredores, conforme tabela.

Fonte da Tabela, aqui.

05 fevereiro 2009

Redução de custos na Fórmula 1

Os organizadores do campeonato de Fórmula 1 deverão apresentar a suas equipes um pacote de cortes drásticos nos custos para 2010, avançando bem além das medidas de economia acertadas até agora. Com a Honda à procura de um comprador para sua equipe e outras montadoras de carros vendo as vendas desabarem, a Fédération Internationale de l´Automobile (FIA), órgão dirigente da F1, avalia que o esporte precisa correr para sobreviver e apenas uma redução radical nos custos será capaz de evitar a desistência de mais equipes.

A FIA pretende reduzir as despesas das equipes mais fortes, controladas por montadoras, de mais de 300 milhões de euros anuais, para menos de 100 milhões de euros. Para as equipes independentes, a ideia é reduzi-las para 50 milhões de euros.

Redução de custos na Fórmula 1
Valor Econômico – 4/2/2009


Se os custos representam maior possibilidade de pontuar e ganhar o título, a pressão por redução nos custos poder aproximar-se de um "jogo" . Chame um especilista em Teoria dos Jogos, então.

14 agosto 2008

Bilionário com Esportes


Woods deve-se tornar o primeiro bilionário que construiu sua fortuna com esportes. No caso, golfe.

Contribui para isto o fato de Woods ter obtido diversos títulos importantes no esportes, ser mestiço (e por isso desperta interesse da publicidade, que o tem como garoto propaganda de diversos produtos) e o fato de que o golfe é um esporte que permite ao atleta uma grande longevidade.

Somente em 2007 Woods recebeu 127,9 milhões de dólares.

05 agosto 2008

The Economist e Olimpíadas

A revista The Economist de 31 de julho de 2008 traz uma série de reportagens sobre Olimpíadas e Esportes.

Em Fairly Safe, discute-se a questão do doping. Para a revista, a esta questão está relacionada com a segurança – que faz sentido – e a justiça (ou igualdade) entre os atletas, que já não é tão defensável.

Já em Beijing blues relembra a vinculação entre a Olimpíada e arte. O momento olímpico também pode servir para exposição de artistas, mostrando que o evento também pode ser um acontecimento cultural.

No texto The way we were a revista analisa os Jogos de Roma, em 1960. O texto lembra que estes jogos significa uma nova era nos jogos, com um avanço na questão racial e sexual

Em China before the Olympics a revista afirma que a China tentará mostrar o lado melhor dos jogos, mas não se pode esperar uma mudança drástica no autoritarismo.

Fun, Games and Money mostra a evolução da China nas Olimpíadas, desde a primeira participação, em 1932, com Liu Changchun. O gráfico mostra o desempenho da China em medalhas de ouro. A possível vitória nos jogos de Pequim não será uma surpresa.



(Para visualizar melhor esta e as outras figuras basta clicar sobre elas)

Mas o texto lembra que os jogos estão associados aos negócios. Fabricantes de roupas de esportes, federações, patrocinadores e potenciais ganhadores têm interesse nos jogos.

Os padrocinadores, com a Kodak, Coca-Cola ou Lenovo pagaram 866 milhões em dinheiro, produtos e serviços. Mas são mais de 60 empresas que estão patrocinando os jogos.
Mas a globalização não ocorre somente nos jogos olímpicos, lembra a reportagem. Nove dos vintes clubes de futebol da English Premier League eram de propriedade de investidores estrangeiros.

A integração internacional no esporte é lembrada no Mercado de trabalho. Os jogadores brasileiros, conforme lembra a revista, participam de ligas das ilhas Faroe até o Vietnam.

O dinheiro está na figura que mostra que no último ano Tiger Woods ganhou 127 milhões de dólares.



Já o texto How do you view? o foco é na imprensa. A ESPN, que começou em 1979, é um exemplo da influencia do esporte. O programa “SportsCenter” é gravado em 13 versões fora dos Estados Unidos. Os esportes mais populares possuem um grande poder de barganha já que a multiplicação de opções torna mais difícil conseguir grandes audiências. A Olimpíada é um exemplo de situação onde a atenção pode estar centralizada num único evento, a exemplo do que ocorre na Copa do Mundo, cita a revista.

A receita das principais ligas da Europa encontra-se na figura a seguir.



Já o texto Go Aigo é um estudo de caso da empresa chinesa Aigo, que patrocina a McLaren de Lewis Hamilton. Já Chunnis on the tree mostra que nem sempre o patrocino é para render fama e fortuna.

Local heroes mostra que mesmo no beisebol, um esporte tipicamente estadunidense, a presence de heróis de vários locais do mundo é significativa. O gráfico mostra a situação da liga inglesa (futebol), do hóquei, do baseball e do basquete.



Mesmo em países pobres, como a África, o fenômeno se repete. O gráfico mostra o número de jogadores domestico na Copa da África é uma exceção hoje (em 2008) em relação a 1998.



For the joy of it trata dos problemas dos escandalos das drogas. Apesar disto, esportes ainda são populares.

Sponsorship form trata do uso de esporte para fins de promoção comercial para empresas. A figura abaixo mostra acordos comerciais entre patrocinadores (sponsor) e objeto sujeito a patrocínio, além do tempo. Assim, Tiger Woods irá receber 100 milhões da Nike por um acordo de 5 anos. Isso é pouco perto do patrocínio da Adidas para os jogos de Londres: 200 milhões por cinco anos também.



Segundo uma estimativa da WPP o gasto no ultimo ano com propaganda será de 450 bilhões de dólares. O problema deste gasto é como mensurar o seu retorno.

10 julho 2008

Cortando custos

Uma notícia interessante do jornal O Globo mostra como decisão de cortar custos pode ser crucial (e fatal) para uma empresa.

Até a temporada do ano passado seria impossível que os times da Fórmula-1 errassem a escolha dos pneus, como aconteceu domingo passado com Ferrari e Renault, que preferiram sair com os intermediários desgastados. Se estivéssemos em 2007, todos teriam feito a mesma aposta de Honda e Williams, que calçaram os pneus “extreme”, feitos para enfrentar aguaceiros.

Os erros se deveram, em ultima instância, à política de cortar custos, de baratear a temporada. A não ser as equipes independentes, todas as outras contavam com suas próprias equipes de previsão do tempo. In loco. Iam a todas corridas, dispunham de equipamentos sofisticados e, desde 15 minutos antes da largada, sobrevoavam os arredores dos circuitos.

Tinham helicópteros e radares de última geração. Sobrevoavam as nuvens pesadas e estudavam a direção dos ventos para indicar aos estrategistas, nos boxes, se iria chover, quando e por quanto tempo. Com toda essa estrutura (cara, é verdade) os erros ficavam perto de zero.

Quando Max Mosley começou a pressionar para que cortassem custos, a primeira coisa que veio à cabeça dos chefões foi dispensar os que pareciam menos importantes. Sobrou para os meteorologistas. Os times se juntaram e, com anuência da Federação Internacional e de Bernie Ecclestone, decidiram receber, na base do rateio, os mapas do tempo da Meteo France. O serviço, antes personalizado, passou a vir em boletim distribuído pela internet. A margem de erro é bem maior. Como se viu em Silverstone já são muitos aqueles que, como Ross Brawn e Patrick Head, não levam muita fé no que recebem. Para Ferrari e Renault o barato saiu caro. Apostaram que a chuva iria parar e mantiveram os pneus desgastados.

O barato saiu caro
O Globo - 10/07/2008 - p. 34

10 maio 2008

Tênis e Estratégia


No passado, postei sobre uma pesquisa referente ao desempenho de jogadores de tênis (aqui). Num texto de 2001, publicado na prestigiosa American Economic Review, Mark Walker e John Wooders analisam a estratégia dos jogadores profissionais (aqui, uma versão para download). Os autores procuram determina uma estratégia do saque no tênis (entre esquerda e direita).

29 abril 2008

Rir é o melhor remédio


Essa foto foi tirada quando a bola de beisebol estava perto de atingir o seu objetivo (veja se você consegue localizar. Aqui a foto em tamanho maior).

04 abril 2008

Anti-doping e records



Fãs de esportes recordam os dias da guerra fria, quando muitos atletas femininas comunistas pareciam ter um aspecto masculino suspeito. Os grandes eventos eram importantes o suficiente para vencer de qualquer forma, incluindo bombardear uma mulher com testosterona para aumentar a força e velocidade. Agora o uso de droga para melhor desempenho é mais difícil de detectar. Os esforços para combater o uso de drogas tiveram alguns efeitos interessantes. Desde que os exames fora de competição foram introduzidos em 1989, o conjunto de recordes reduziu

The Economist, 4/4/2008