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15 outubro 2012

Autocontrole

Um dos estudos mais conhecidos da área comportamental é o teste do marshmallow. Este teste verifica a capacidade de autocontrole das crianças: diante de doces, elas resistem ou não a tentação de comer alguns doces.



O teste do marshmallow funciona da seguinte forma: crianças recebem um prato com um marshmallow. Se esperarem um determinado tempo, elas receberão dois marshmallows. O curioso do teste é que os cientistas tentam verificar se o resultado do teste está relacionado com o sucesso futuro da criança.

O estudo original foi realizado na década de 70, na Universidade de Stanford. Mais tarde foi observado a relação entre o resultado e o desempenho futuro da criança, incluindo o teste SAT, um teste de desempenho acadêmico.Um novo estudo parece demonstrar que a capacidade de resistir à tentação é influenciada também pelo ambiente.

As crianças que sofreram interações confiáveis imediatamente antes da tarefa marshmallow esperaram, em média, quatro vezes mais -12 contra três minutos - do que jovens em situações não confiável.

Leia mais aqui 

07 outubro 2012

Cegueira conveniente ou desonestidade proposital?

Vocês já leram as postagens do professor César (aqui e aqui) e do Rodolfo (aqui) sobre o livro “A Mais Pura Verdade Sobre a Desonestidade”, mas ao devorar a introdução não pude me conter. Tive que ressaltar o início do livro por causa de um debate em uma das minhas aulas de governança.

Quando, em sala de aula, falávamos sobre fraude, surgiu a dúvida “filosófica” sobre a extensão do conhecimento das fraudes por empregados da Enron e do banco Panamericano. Não se trata de responsabilidade ou de inocência, mas do simples ato de saber. Conversamos um pouco sobre isso mas é difícil chegar a alguma conclusão.

O interessante é que já no início do livro, Dan Ariely fala sobre John Perry Barlow, um amigo que trabalhou como consultor para a Enron. Ariely comenta: “enquanto eu conversava com John estava interessado, especialmente, na descrição sobre sua própria cegueira conveniente”. Embora John fosse um consultor para a empresa em um momento em que a Enron estava perdendo o controle, ele não observou nada anormal. Muito pelo contrário. Como qualquer bastidor, John acreditou que a Enron era uma empresa líder e inovadora na nova economia.

A partir disso pondera-se até onde ocorreu (e ocorre) a cegueira conveniente. Se estivéssemos em uma dessas empresas, como reagiríamos? Até que ponto inventamos cenários para que as mentiras nos pareçam toleráveis e justificadas?
E bem no estilo “House” de ser, o livro de Dan Ariely defende que “todo mundo mente”. Você sabe quando está mentindo pros outros. Mas e pra você?

18 setembro 2012

Oxitocina

"Você deve agradecer ao estoque de oxitocina do seu cérebro, um hormônio que ajuda a permitir várias ações bondosas e gentis, do tipo que permite a nossa sobrevivência como sociedade. Cientistas já sabem há muito tempo que este hormônio tem um papel fisiológico essencial durante o nascimento e a lactação, e estudos indicam que a oxitocina pode influenciar o comportamento animal também.

Agora, estudos mostram que o hormônio está intimamente ligado aos pilares da vida civilizada, a nossa capacidade de empatia e confiança. Uma pesquisa publicada neste mês mostra que diferenças genéticas estão ligadas ao efeito da oxitocina na capacidade de entender expressões faciais, compreender as emoções de outras pessoas e de se sentir mal pela dificuldade de outras pessoas. “Entrei nesta pesquisa com muito ceticismo, mas os resultados me surpreenderam”, afirma Sarina M. Rodrigues, da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos.

Além destas descobertas. Agora acredita-se que a oxitocina pode também funcionar como uma espécie de ferramenta para o capitalismo. Em uma série de estudos, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas em Economia da Universidade de Zurique, na Suíça, demonstrou que o hormônio tem um papel importante para que as pessoas confiem o próprio dinheiro a estranhos. Em uma das pesquisas realizadas por Fehr e colegas, um teste foi feito com 58 estudantes, que receberam um esguicho nasal de oxitocina ou de um placebo. Após 50 minutos, eles foram instruídos a jogar o “Jogo da Confiança”, utilizando unidades monetárias que eles poderiam investir ou guardar.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam a oxitocina tiveram muito mais propensão a confiar nos parceiros, com 45% deles investindo o máximo de dinheiro possível. No grupo de controle, só 21% das pessoas tiveram o mesmo comportamento. Além disso, quando as pessoas sabiam que estavam jogando contra computadores, e não pessoas, a confiança continuava inabalável.

Ainda assim, os especialistas lembram que a oxitocina não muda o comportamento da pessoa para que ela vire um otário. A pesquisadora Simone Shamay-Tsory, da Universidade de Haifa, em Israel, percebeu que, quando participantes do estudo recebiam a oxitocina e jogavam contra pessoas que consideravam arrogantes, elas ficavam mais felizes quando os outros perdiam. Quando os “arrogantes” ganhavam o jogo, o sentimento de inveja aumentava consideravelmente.

A oxitocina no nascimento e na economia

O hormônio serve como uma forma de mandar um sinal de confiança a mães, que têm a oxitocina liberada logo após o nascimento dos filhos. Sue Carter, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, é uma pioneira no estudo do hormônio, mas afirma que ele não recebia atenção quando era ligado ao nascimento, mas que agora que é ligado ao mundo da economia e das finanças, se tornou assunto recorrente.

A oxitocina viaja pela corrente sanguínea e afeta órgãos muito distantes do cérebro, e age como uma espécie de neurotrasmissor, permitindo que as células cerebrais se comuniquem. Porém, diferente de muitos outros neurotransmissores, a oxitocina tem apenas um receptor, designado a reconhecer a sua forma e reagir a ela. Outros transmissores, como a dopamina e a serotonina, têm cinco ou mais receptores ligados ao seu reconhecimento.

Por este motivo, um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, analisou como duas variantes no código genético de uma pessoa pode influenciar a sua capacidade de empatia, baseado em um questionário e um teste de comportamento. Neste segundo exame, os participantes analisaram a expressão facial de 36 fotografias de pessoas em preto-e-branco e descreveram a expressão com uma palavra, que deveria ser ligada ao humor ou sentimento passado pela imagem.

Este teste, feito com 192 pessoas de ambos os sexos, mostrou que aquelas que têm a versão A do receptor para oxitocina – que é ligada ao autismo e pouca habilidade paterna – tiveram pontuações muito mais baixas que as pessoas com a variação G do receptor. 'Somos todos diferentes, e isso é bom', afirma Sarina Rodrigues. 'Se todos fossem amorosos e bonzinhos, o mundo seria muito mais chato', brinca." [NY Times]

28 agosto 2012

Cartão x Dinheiro


Avanço de cartões esbarra em apreço por dinheiro vivo
Autor: Por Felipe Marques De São Paulo
Valor Econômico - 22/08/2012

A missão de garantir que o dinheiro chegue aos bolsos dos brasileiros sem nenhuma imperfeição está sob os olhos treinados de 63 mulheres. Elas formam a seção de crítica da Casa da Moeda do Brasil e passam 24 horas dedicadas ao escrutínio minucioso das cédulas, em busca das mais diminutas falhas. "As mulheres têm um poder de concentração maior e mais acuidade visual", diz Edmundo Viana da Cruz, superintendente-adjunto do departamento de cédulas, da Casa da Moeda. Os defeitos mais comuns são borrões, erros de enquadramento e outras falhas de impressão.

A seção de crítica atesta que, por mais que avance a tecnologia, na linha de produção do dinheiro brasileiro ainda há espaço para uma etapa quase artesanal. Não é só na fabricação das cédulas, porém, que a tradição se mescla a elementos de ponta. Uma combinação semelhante compõe a dinâmica dos meios de pagamento.

Enquanto os cartões de crédito ou débito ocupam hoje o espaço que já pertenceu aos cheques na carteira do brasileiro, o dinheiro "em espécie" segue bem à frente do dinheiro de plástico como preferência nacional na hora de pagar as compras. Hoje, circulam no Brasil cerca de 4,6 bilhões de notas e 19,6 bilhões de moedas.

Isso não quer dizer que os cartões não venham ganhando espaço nos últimos anos. Em dezembro de 2011, 29,8% das vendas do comércio foram pagas com cartões. Em janeiro de 2004, a fatia era de 16,5%. Os cálculos foram feitos pela Tendências Consultoria, em estudo encomendado pela bandeira Visa, e mostram a relação entre as vendas feitas em cartões com as vendas totais do comércio.

Um levantamento feito pelo Banco Central no ano passado, com base em dados de 2010, confirma o avanço dos cartões nos últimos anos, mas mostra ainda a liderança folgada do dinheiro. O BC calcula que, em 2010, o gasto médio mensal da população com pagamentos de contas e compras de produtos ficou em R$ 807,93. Dessa cifra, 59% foi pago em dinheiro, 36% em cartões e 2% em cheque. Em 2007, o gasto médio de R$ 577 era pago 77% em dinheiro, 19% com cartões e 2% com cheque.



"A participação absoluta de cartões é muito pequena, ainda há espaço para migração para cartões", diz Ruben Osta, diretor-geral da Visa. Segundo ele, indicadores semelhantes de uso dos plásticos nos Estados Unidos e Canadá estão próximos de 60%. "Nosso concorrente principal é o dinheiro."

Mesmo com o ganho progressivo de participação dos cartões como forma de pagamento, em termos absolutos o dinheiro "vivo" em circulação deve crescer nos próximos anos. Antes de 1994, a proporção do meio circulante (moedas e cédulas) em relação ao PIB era 0,8%. Hoje, o percentual está em 4%. O Banco Central espera que a relação chegue a 6% nos próximos dez anos e depois se estabilize, patamar semelhante ao dos Estados Unidos, diz João Sidney de Figueiredo Filho, chefe do departamento do meio circulante do BC.

Dado curioso é que na Europa essa proporção é de 9%, depois de ter avançado em ritmo acelerado nos últimos anos. Isso estaria relacionado à crise econômica do continente, que fortalece a percepção de que cédulas e moedas são uma espécie de porto seguro, avalia Figueiredo.

"Na medida em que as gerações passam, muda o hábito de usar dinheiro", afirma João Pedro Paro, vice-presidente da Mastercard. O avanço dos cartões agora está relacionado à busca de nichos em que possam substituir as formas tradicionais de pagamento, acredita. "Na pessoa jurídica, há espaço para crescer no lugar de pagamentos com boleto", exemplifica.

"A transação eletrônica é mais barata que a manual. Uma migração para cartões pode representar uma economia para o BC", defende Claudio Yamaguti, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Em 2011, a autoridade monetária gastou R$ 790 milhões em manutenção de notas e moedas, para manter um total de R$ 163 bilhões em circulação. Os gastos somam produção, seguro e distribuição do meio circulante.

Se ao gasto do BC forem acrescidos os custos do Banco do Brasil como único custodiante do papel moeda e uma estimativa de gastos dos bancos com distribuição e armazenamento, o custo anual do dinheiro fica em torno de R$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 14,30 por brasileiro). "É barato", diz Figueiredo. "A relação entre o custo de manutenção e o meio circulante tem se mantido estável."

Os defensores dos meios eletrônicos apontam para uma correlação entre o maior uso de cartões e um aumento no tíquete médio de vendas. O estudo feito pela Tendências e pela Visa afirma que, se houver um aumento de 10% na participação dos cartões como meio de pagamento nas vendas do comércio, haverá elevação de 2,8% no valor total das vendas. "É um impacto forte nos tíquetes médios de vendas, que traz um "efeito dominó" no aumento da formalização e da atividade econômica", afirma Andrea Curi, economista da Tendências que conduziu o estudo.

Outra conclusão um tanto óbvia da pesquisa é que os pagamentos com cartões reduzem a sonegação de impostos, pois diminuem a informalidade. Com um avanço de 10% na fatia das vendas pagas com cartões, seriam arrecadados R$ 700 milhões a mais em tributos (PIS/Cofins e ICMS do setor terciário, considerando 2010 como ano-base) do que se os mesmos pagamentos fossem feitos em dinheiro.

Se os cartões custam a avançar sobre o dinheiro, passaram como um rolo compressor sobre o cheque, em especial nas transações de pessoas físicas. Segundo Yamaguti, da Abecs, em 2000, do total de pagamentos não feitos em dinheiro, 71,4% usavam cheque e 28,6% cartões. Uma década depois, o cenário se inverteu, com apenas 14,3% dos pagamentos feitos em cheque e 85,7% em cartões.

26 agosto 2012

Efeito Primazia

The Economist
First is best
Aug 24th 2012, 10:00 by M.S.L.J.


Is this the first article you read today? If so, there’s a good chance you’ll enjoy it. The order in which people experience things affects their opinion of them: they tend to like the first option best.

This is the result of a
new study by Dana Carney of Berkeley’s Haas School of Business and Mahzarin Banaji of Harvard University. To test their hypothesis, the researchers conducted a series of experiments. In one volunteers were shown pictures of two violent criminals and then asked which one deserved parole. Most felt more merciful towards the first mugshot they were shown (different volunteers saw different villains first).

This bias affects commercial decisions, too. Asked which type of chewing gum they preferred, 68% of respondents at a railway station in Boston picked the first stick they were offered. In another experiment, volunteers more often wanted to buy a car from the first salesperson they met rather than the second.

In their paper, entitled “First is Best”, the authors contend that the first option in a series will be “consistently preferred” if the chooser is under time pressure or slightly distracted. Thanks to mobiles, meetings and toddlers that pretty much describes modern life for many people.

Clever companies have noticed, and compete to bump whatever they are selling to the front of the queue. That is why the first slot in an advertisement break on television costs more than the second; it’s roughly 10-15% pricier, according to Jonathan Allan, sales director at Channel 4, a British broadcaster. It is also why an ad that introduces a rival’s product first, even in order to disparage it, may well backfire. Advertising firms themselves like to go first when pitching for an account. “It sets the benchmark for everybody else,” says Bridget Angear of AMV BBDO, an advertising agency.

Being first matters even more online. People are lazy and few bother to scroll through dozens of pages of search results, says Kate Devine of mysinglefriend.com, a dating website. The site uses this observation to reward its most avid customers. When a belle enters search criteria for her beau, possible matches appear in an order determined by the last time these logged on to the site. This is good for traffic, but the keenest suitors may not prove the most suitable.

Badoo, another dating service, locates other users nearby so as to encourage spontaneous meetings. People can pay Badoo £8.49 ($13.46) per month for the privilege of appearing top in a list of users in the area, but rankings will drop as others pay too.

The most important place to be first is on Google’s rankings, which explains why it is under increasing pressure to make its search algorithm more open. The online giant recently started punishing websites that infringe copyright by listing them further down. This may not blast the pirates out of the water, but it will force them to work harder for their booty.

Efeito Primazia II

Haas Newsroom
July 2, 2012
The Advantages of Being First


UNIVERSITY OF CALIFORNIA, BERKELEY’S HAAS SCHOOL OF BUSINESS – How people make choices depends on many factors, but a new study finds people consistently prefer the options that come first: first in line, first college to offer acceptance, first salad on the menu – first is considered best.

The paper, “First is Best,” recently published in PLoS ONE by Dana R. Carney, assistant professor of management, University of California, Berkeley’s Haas School of Business, and co-author Mahzarin R. Banaji, professor of psychology, Harvard University.

In three experiments, when making quick choices, participants consistently preferred people (salespersons, teams, criminals on parole) or consumer goods presented first as opposed to similar offerings in second and sequential positions. The authors say their findings may have practical applications in a variety of settings including in consumer marketing.

“The order of individuals performing on talent shows like American Idol. The order of potential companies recommended by a stockbroker. The order of college acceptance letters received by an applicant. All of these firsts have privileged status,” says Carney. “Our research shows that managers, for example in management or marketing, may want to develop their business strategies knowing that first encounters are preferable to their clients or consumers.”

The study found that especially in circumstances under which decisions must be made quickly or without much deliberation, preferences are unconsciously and immediately guided to those options presented first. While there are sometimes rational reasons to prefer firsts, e.g. the first resume is designated on the top of the pile because that person wanted the job the most, Carney says the “first is best” effect suggests that firsts are preferred even when completely unwarranted and irrational.

The study’s first experiment asked 123 participants to evaluate three groups: (a) two teams, (b) two male salespersons, and (c) two female salespersons. First, participants were asked to join one of the two teams and were introduced to the Hadleys and the Rodsons. Immediately following the introduction, they decided which team to join. Next, participants were told they were buying a car and introduced to two male salespersons: Jim and Jon. Immediately following the introduction, they selected the salesperson from whom they preferred to buy a car. Finally, participants were told they needed to re-make their car-buying decision and that they would be introduced to two new salespersons; this time, female: Lisa and Lori. After sequential introduction they, again, decided which person they’d like to buy a car from.

When asking participants about their choices, the researchers asked about choice in two ways: conscious/deliberate choice, which was self-reported (i.e.., “I prefer Lisa to Lori”), or they completed a reaction-time task adapted from cognitive psychology in which participants’ automatic, unconscious preference for each option was assessed (i.e. “good,” “better,” “superior”). Regardless of whom people said they preferred, on the unconscious, cognitive measure of preference, participants always preferred the first team or person to whom they were introduced.

To test the choice preferences of consumer goods, the researchers asked 207 passengers at a train station to select one of two pieces of similar bubble gum in a “rapid decision task” or choosing within a second of seeing the choices (using psychologist Daniel Kahneman’s theory on ‘thinking, fast and slow’). Once again, the result was the same: when thinking fast, the bubble gum presented first was the preferable choice in most cases.

Researchers considered the salespeople and the gum relatively positive stimuli, without controversy. In order to test their theory with negatively charged options, Carney and Banaji asked another group of 31 participants to choose between pairs of convicted criminals and decide which one was more worthy of parole instead of prison. After viewing mug shots of two 29 year-old criminals known to have committed the same violent crimes with similar features and facial expressions, again, when “thinking fast,” participants judged the first criminal presented as more worthy of parole.

If order matters, why? Carney contends the proven “primacy has power” theory may provide the best answers. The paper cites, “a preference for firsts has its origins in an evolutionary adaptation favoring firsts …” For example, in most cases, humans tend to innately prefer the first people they meet: a mother, family members. In addition, those preferences are associated with what’s safe. Carney says the historic concept of the established “pecking order” also supports their findings that people find “first is best.”

Efeito Primazia III

Why First is Best
Roger Dooley
Forbes
22/08/2012



If you sell products or services, you probably have a product that you’d like to sell more of. Maybe it’s the one the produces the highest level of customer satisfaction or the fewest returns. Maybe it’s more profitable than other items in the line. Maybe it represents a great value for your customers but they overlook it. Here’s one key to selling more of that item: be sure your customer sees it FIRST!

New research from Berkeley and Harvard scientists underscores what we know from past research: humans have an inherent preference for the first choice they see. This phenomenon is called the primacy effect.

It’s fascinating that this effect occurs across many different domains. The first experiment in the latest batch had subjects evaluate photos of “salespeople” – pairs of males, females, and teams. When the subjects were asked about their preferences in a questionnaire, they showed no difference in their evaluation of each pair. But, using an implicit association test, a technique to measure subconscious preferences, there was a significant difference in favor of the first-viewed person or team. (For more on implicit association, see The Secret Voter in Your Brain.)

The second experiment showed subjects two similar brands of bubble gum. When given a chance to think about their choice, the subjects chose each brand about half the time. But, when instructed to choose quickly, 62% chose the first-viewed item and only 38% chose the second.

Both experiments indicate a bias toward the first item seen. This bias doesn’t overwhelm all other considerations, and the more a person thinks about a choice the less significant it will be. Still, to use my pet terminology, it’s a NeuroNudge that could help a customer finalize a choice.

As I described in Order Effect Affects Orders, primacy has been shown to be important in comparing similar products. Austrian researchers studied “recommender systems,” i.e., systems that help consumers choose the best product for their needs. Subjects were shown images and descriptions of tents that had various differences in configuration, closures, waterproofing, etc. The tents were displayed in random order. What they found was startling: the subjects did indeed prefer one tent over the rest, by a factor of 2.5 times. The surprise was that this preference wasn’t for one particular tent design; rather, the subjects greatly preferred whichever tent they saw first.

Brainy Takeaway

The lesson from all of this research is that leading with your most attractive product will help nudge customers toward purchasing that product. You can accomplish that with showing the products sequentially, by placing the desired product first on a multi-product display, or by drawing visual attention to that product so that it is viewed first.

Note that this is a nudge, not a big shove. The more the customer deliberates, the weaker the effect will be. And, sometimes, other strategies may work better – showing a customer an expensive product first to produce a price anchor, then a product that is similar but less expensive that will seem more of a bargain and be the likely choice. There’s also the recency effect, which can cause a preference for the last item seen if there’s a delay between viewing the items and the choice is made immediately after seeing the last one.

Still, purchase decisions often come down to small differences and subconscious leanings – in most cases, you should lead with your best option.

27 julho 2012

Charme feminino nos negócios


Aqui vai um alerta para aquelas moças que usam (voluntariamente ou não) seu charme para criar uma boa imagem no ambiente de trabalho: a tática pode atrair a simpatia dos colegas, mas ao mesmo tempo pode fazer com que sejam vistas como menos confiáveis.

A conclusão veio de dois estudos feitos recentemente por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Bekerley (EUA). Eles analisaram como o “flerte” (entendido como “atitude carinhosa, provocante, porém não necessariamente com intuito sexual”) pode interferir em negociações profissionais e no ambiente corporativo em geral.

“Embora flertar possa tornar uma mulher mais agradável, negociadoras que o fizeram foram julgadas como menos autênticas do que aquelas que não usaram esse recurso”, conta a pesquisadora Laura Kray, líder da equipe.

No primeiro estudo, 79 estudantes de pós-graduação (sendo 50 homens e 29 mulheres) opinaram sobre a eficácia de dez características pessoais em uma negociação – como honestidade, tendência a manipular e capacidade de ouvir. No final, a habilidade de flertar foi considerada a menos efetiva, junto com algumas características relacionadas a ela (como beleza física e postura “leve”).

No segundo, feito com 77 estudantes (desta vez, 51 mulheres e 26 homens), os participantes assistiram a diversos vídeos de negociações, nos quais um ator (ou atriz) falava diretamente para a câmera, simulando um diálogo com o espectador. Em cada vídeo, a pessoa seguia um roteiro, que poderia demandar uma postura séria ou “charmosa”.

Aqueles que “flertavam” com o espectador eram vistos como menos autênticos, porém, no caso das atrizes, mais agradáveis do que aqueles que mantinham uma postura mais séria. O roteiro de “flerte”, vale dizer, incluía sorrir, inclinar-se para frente, tocar os próprios cabelos e o rosto e usar um tom de voz leve, com certo ar de brincadeira.

Alguma leitora se identificou?


Daily Mail UK e HyperScience

24 junho 2012

Lealdade Cliente-Aluno

A Lealdade do estudante baseada na qualidade do relacionamento: uma análise em instituições de ensino superior

Resumo
A pesquisa tem como objetivo verificar a propensão à lealdade a instituições de ensino superior por parte de seus alunos. Para tanto, identificou-se que o marketing de relacionamento se mostra essencial para que a relação entre escolas e alunos seja efetuada e mantida, possibilitando o desenvolvimento de relacionamentos direcionados à retenção e à lealdade de seus clientes. A pesquisa foi realizada com 352 estudantes do curso de Administração, em três instituições do interior de São Paulo. A análise dos dados foi feita por meio da Análise de Regressão Linear Múltipla. Os resultados evidenciaram que há propensão dos clientes-alunos à lealdade para com a instituição de ensino superior. Os construtos que influenciaram a lealdade do cliente-aluno são: Qualidade Percebida, Satisfação, Comprometimento Emocional e Confiança, que foram responsáveis por 46% da variabilidade dos dados. A partir destes resultados, várias implicações acadêmicas e gerenciais foram discutidas, demonstrando que a lealdade do cliente-aluno se coloca como importante objetivo estratégico a ser buscado e alcançado por essas empresas.

Fábio Vinicius de Macedo Bergamo; Antonio Carlos Giuliani; Silvia Helena Carvalho; Ramos Valladao de Camargo; Felipe Zambaldi; Mateus Canniatti Ponchio

BBR Brazilian Business Review, v. 9, n. 2, 2012.

20 junho 2012

Você faz o que gosta?

Um vídeo que nos faz refletir, inspira e diverte. PERFEITO! Indicado por uma grande amigo, Luiz Fernando Lemos a quem agradeço e envio um abraço imenso.

All work and all play



Escrito e dirigido por : Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues
Agradecimento especial : Zeppelin Filmes
Montagem: Fernanda Krumel
Finalização: Bebop Studio

16 junho 2012

Quer se sentir mais inteligente?

Se você se sente mais poderoso dirigindo um carrão ou usando aqueles sapatos caros, não se preocupe –você não está sozinho. E isso vai além da discussão sobre o consumismo. Cientistas descobriram que, quando compramos um produto, não mudamos apenas a nossa atitude, mas muita vezes nossa personalidade muda para combinar com o novo “investimento”.

Se você quer se sentir mais aventureiro pode comprar uma moto Harley Davidson. Se quer se sentir mais descolado, o novo modelo do All Star. Isso todos sabem. Mas a pesquisa feita na Universidade de Minnesota não analisou apenas o comportamento que temos, mas sim nossa auto-imagem. Se você comprar uma Harley vai realmente acreditar que é mais aventureiro?

Para isso, os pesquisadores recrutaram 100 voluntárias – todas mulheres, com idades entre 18 e 34 anos. Elas deveriam escolher uma sacola de uma loja para carregar por um shopping: ou uma sacola da famosa loja de lingerie Victoria’s Secret ou uma sacola de uma loja de departamentos comum. Todas as participantes, sem exceção, escolheram a sacola da loja de lingerie.

Depois de passarem uma hora passeando pelo shopping com a sacola da Victoria’s Secret, as participantes fizeram um teste de personalidade e o resultado mostrou que elas se sentiam mais confiantes, mais femininas e mais sexy.

Outro experimento fez com que voluntários escrevessem ou com uma caneta normal ou com uma caneta com a logomarca do MIT (famosa Universidade de tecnologia dos EUA). A caneta do MIT fez com que alguns se sentissem mais inteligentes.

Segundo os cientistas não é apenas o consumo que importa, mas o que a marca significa para você. Se você pensa que uma lingerie da Victoria’s Secret irá te deixar mais feminina e sexy, então ela realmente irá fazer isso. Mas se você é uma pessoa que não liga para marcas, o mesmo efeito não será observado – pelo menos não nesse tipo de relação causa-efeito.

De acordo com os pesquisadores, essa descoberta pode fazer com que os consumidores percebam como as marcas realmente os afetam. “Emprestar” uma sacola de uma loja chique é a dica que eles dão para quem quer se sentir bem e está com o dinheiro mais curto. Só cuidado para ninguém olhar dentro da sua sacola!
o.O

Fontes: The Body Odd, HyperScience

28 abril 2012

Você já foi traído...


O mundo agora é tão moderno que as traições entre casais não acontecem apenas nos motéis ou quartos: elas também acontecem com as contas bancárias. Um novo estudo mostra que 46% das pessoas já cometeram infidelidades financeiras, ou seja, mentir sobre dinheiro para o companheiro.

Você tem uma chance para adivinhar qual foi o caso mais comum. E provavelmente acertou: mentiras sobre shopping e suas compras. E quem saiu vencedor? As mulheres. Mais de 25% das mulheres e 8% dos homens entrevistados fingiram que algo no armário estava velho e precisavam comprar um novo. Além disso, 32% das mulheres afirmaram ter escondido algo que haviam comprado.

“Nossa pesquisa mostra que o dinheiro pode ser um grande problema nas relações, caso o casal não pare um tempo para conversar sobre isso francamente”, afirma Martin Wolk, do site Today.com, um dos envolvidos na pesquisa.

Para você ter noção da importância da sinceridade financeira na relação (se é que já não sabe por experiência própria…), a pesquisa descobriu que cerca de 70% das mulheres e 63% dos homens pensam que a honestidade nesse ponto é tão importante quando a monogamia.

Menos de 10% confessou delitos mais graves, como contas de banco e cartões secretos. A desculpa principal é a diferença entre as ideias de como gastar dinheiro. O estudo foi realizado com mais de 23 mil pessoas, entre 18 e 80 anos.

Bem que dizem que sexo e dinheiro movem o mundo. E você, já fez ou faz algo do tipo?

Fontes: Aqui e aqui.

17 abril 2012

Entrevista com Michel Shermer


Fundador da revista "Skeptic", diretor-executivo da Skeptics Society, colunista da revista "Scientific American" e professor da Claremont University, na Califórnia, o cientista americano Michael Shermer é um destes autores aos quais, para o bem ou para o mal, não se pode ficar indiferente.

Shermer é um radical defensor da ciência como único método válido de explicação do mundo e adepto de um ceticismo científico que se desenvolve a partir de descobertas recentes das neurociências. É dessa imbricação entre neurociência e ceticismo que ele propõe sua principal teoria: a de que o cérebro é feito para acreditar em qualquer tipo de coisa, sejam verdadeiras ou não. O ceticismo seria, então, o único remédio contra essa compulsão à crença que leva o ser humano a crer, até mesmo, em coisas estranhas, como anuncia o título do único livro do cientista traduzido no Brasil: "Por Que as Pessoas Acreditam em Coisas Estranhas" (JSN Editora).

Crítico do relativismo, do criacionismo que se expande nos Estados Unidos e de toda forma de fé religiosa, Shermer reconhece, no ceticismo que prega, a necessidade de relativizar seu discurso, quando afirma, nesta entrevista: "Nós devemos ser céticos em relação à neurociência, à ciência e até mesmo ao ceticismo!"

Valor: Seu novo livro, recém-lançado nos EUA ("The Believing Brain") começa com uma narrativa pessoal sobre as suas crenças. Em que acredita alguém que se define como cético?

Michael Shermer: Ser cético significa que você precisa de evidências antes de acreditar em algo. Evidências confiáveis, claro. Céticos são pessoas que pensam como cientistas, sempre buscando evidências. Mas não é preciso ser cientista para ser cético. Escrevi um capítulo sobre as minhas crenças pessoais, sobre a época em que eu acreditava em Deus, na religião, nos fenômenos paranormais e sobrenaturais e outras coisas desse tipo. Até que me tornei um cientista e aprendi a pensar de forma crítica, cética e científica e resolvi procurar evidências para as minhas crenças. Quando fiz isso, deixei de acreditar nos fenômenos sobrenaturais e paranormais, em Deus, na religião etc. Mas o ponto principal do livro é sobre o fato de que todos nós temos nossas crenças, pois o cérebro funciona de maneira a estabelecer crenças e reforçá-las como verdades.

Valor: O seu ceticismo é um método de levar a dúvida até a última consequência? Haverá sempre algo a duvidar?

Shermer: O objetivo do ceticismo é entender como o mundo funciona. O mundo sempre será como ele é; não importa como queremos que ele seja. O problema é que nosso cérebro está programado para estabelecer crenças e reforçá-las como verdades absolutas, e não é assim que o mundo funciona. O objetivo da ciência é tentar superar essa tendência cognitiva a acreditar, essa tendência a acreditar em coisas nas quais queremos acreditar mesmo quando não existem evidências.

Valor: O senhor acha que acreditar em Deus também é parte dessa tendência? Como explicar a fé religiosa?

Shermer: Nosso cérebro é programado pela evolução para acreditar em todo tipo de coisa, não importa se são verdadeiras ou não, só pela possibilidade de serem verdadeiras. E nós procuramos evidências que se encaixem naquilo em que já decidimos acreditar. Por exemplo, se você é católico e acredita em Deus, só vai procurar evidências que reforcem essa crença e vai ignorar qualquer outra evidência que vá contra isso. Na ciência, isso não é permitido. Você é obrigado a procurar as evidências contrárias à sua teoria. Se você não fizer isso, outra pessoa vai fazer.

Valor: Ainda haveria motivos para o debate sobre o valor da ciência em relação ao valor da religião como forma de explicação do mundo?

Shermer: A ciência é uma maneira de explicar o mundo natural, de tentar entender por que o mundo é assim, utilizando métodos confiáveis. Não importa se eu, você ou alguém na Índia tem uma teoria, todos nós podemos usar um método para verificar se ela é verdadeira ou não. Um exemplo: uma pessoa nascida na Índia provavelmente vai seguir a religião hindu, uma pessoa no Brasil provavelmente vai ser católica, e uma pessoa nascida no Sul dos EUA provavelmente será da religião batista. Portanto, o local onde você nasce vai determinar qual será sua religião, em qual deus você vai acreditar. Na ciência, digamos na física, por exemplo, é diferente. Não existe a física da Índia, do Brasil ou dos EUA. Existe simplesmente a física

Valor:No Brasil, seu único livro traduzido é "Por Que as Pessoas Acreditam em Coisas Estranhas". A resposta para isso está no cérebro?

Shermer: Sim, o cérebro não consegue viver sem acreditar em nada. Temos que acreditar em diversas coisas para conseguir levantar da cama de manhã, sair de casa para trabalhar. Nós estabelecemos várias crenças e temos que fazer isso para sobreviver. Todos os animais fazem isso. Nós estabelecemos associações, conexões, aprendemos, ligamos A a B, criamos padrões, isso é um processo normal para todos nós. Mas sem a ciência é impossível saber se nossas crenças são verdadeiras ou não. O que a ciência faz é trazer um conhecimento confiável, determinar se uma teoria é verdadeira ou não. Uma teoria não é verdadeira só porque você acredita nela. Ela é ou não é verdadeira.

Valor: Como conciliar seu ceticismo com alegações de que nossos cérebros são, do ponto de vista da neurociência, programados para acreditar? Ou por que não ser cético sobre neurociência também?

Shermer: Devemos ser céticos em relação à neurociência, à ciência e até mesmo ao ceticismo! Não há problema em ser cético sobre tudo. Não há vacas sagradas. No entanto, é importante notar que isso não significa que vale tudo e que todas as "teorias" têm o mesmo valor científico. Toda pessoa tem direito às próprias opiniões, mas nem todo mundo tem direito aos próprios fatos.

13 abril 2012

Ganhe mais: peça demissão


Se você acha que a única maneira de ganhar um aumento é procurando outro emprego, você pode estar certo. Hummm!!!

Para confirmar a revolta de muitos, uma nova pesquisa mostrou que funcionários de uma empresa geralmente são indevidamente passados para trás em uma promoção em favor de alguém de fora da organização, que muitas vezes ganha melhor. [Até negritei para aumentar a revolta!]

Para adicionar insulto à injúria, a mesma pesquisa notou que as contratações externas não realizam um trabalho tão bom quanto as pessoas que são promovidas a partir de dentro da organização.

Conclusão (a.k.a. dã!): as empresas poderiam se dar melhor se promovessem seus próprios funcionários, ao invés de caçar no quintal do vizinho.

“As empresas devem compreender que muitas vezes pode ser mais difícil do que parece trazer pessoas de fora, que parecem boas no papel”, disse Matthew Bidwell, professor de administração da Universidade da Pensilvânia, EUA, e autor do estudo.
“Além disso, há uma suspeita de que ‘a grama do vizinho é sempre mais verde’ que leva algumas empresas a contratar gente de fora com um currículo bom, sem entender que é difícil saber que fraquezas essas pessoas vão trazer com elas”, explica.

A pesquisa descobriu dois inconvenientes principais de contratar gente de fora para grandes posições. A principal delas é que geralmente leva cerca de dois anos para novas contratações se ajustarem a novas responsabilidades dentro de uma organização.

Além disso, gerentes de recursos humanos relatam que normalmente pagam mais a essas pessoas, entre 18 e 20% mais, para atraí-las e fazê-las deixar sua posição atual. No entanto, quem conseguiu passar os dois primeiros anos foi promovido mais rapidamente do que os candidatos internos.

Os pesquisadores alertam que, mesmo que as contratações externas sejam qualificadas para o trabalho, o sucesso não é garantido. “Há um risco muito maior da pessoa não atender a expectativa e ser demitida durante esses primeiros anos, principalmente porque não desenvolve as habilidades necessárias e, portanto, não funciona tão bem como o esperado. Então, também, novas contratações poderiam decidir sair voluntariamente”, diz Bidwell.

Ser passado pra trás em uma posição dentro de uma organização, que foi oferecida para uma pessoa de fora da organização, pode (e com certeza vai) frustrar os funcionários, mas Bidwell não recomenda se demitir. Isso pode ser considerado uma forma de mostrar deslealdade para com sua organização por outros empregadores e, em última instância, não vai aumentar suas chances de ganhar bem.

Fontes: Aqui e Aqui

29 fevereiro 2012

"Professores" me surpreendeu

Se sente cansado? Poderia ser pior. Você poderia ser um ajudante profissional trabalhando na casa de um paciente ou um advogado [Há!].

Isso porque essas duas profissões foram classificadas como as ocupações mais privadas de sono recentemente, com uma média em torno de sete horas de sono por noite – que é uma hora a menos de sono por noite do que os médicos recomendam.

Policiais, médicos e economistas também formam as primeiras cinco carreiras mais privadas de sono.

No outro extremo do espectro, trabalhadores florestais e de exploração madeireira são os mais bem descansados, com uma média de sete horas e vinte minutos de sono por noite.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção e Pesquisa Nacional de Saúde americanos, nenhuma profissão analisada chegou às oito horas de sono recomendadas por noite. As informações contidas no estudo são baseadas nas respostas de 27.000 adultos que foram entrevistados sobre hábitos de sono.

Veja a lista completa de profissões mais privadas de sono:

1.Profissionais de saúde que trabalham em casa
2.Advogados
3.Policiais
4.Médicos
5.Economistas
6.Assistentes sociais
7.Programadores de computador
8.Analistas financeiros
9.Operadores de construção
10.Secretários

As profissões mais descansadas não se saíram muito melhor, com média de apenas alguns minutos preciosos de sono a mais do que as profissões mais privadas de sono. Os mais descansados são os:

1.Trabalhadores florestais e madeireiros
2.Cabeleireiros
3.Representantes de vendas
4.Barmans
5.Trabalhadores de construção


6.Atletas
7.Paisagistas
8.Engenheiros
9.Pilotos de aeronaves
10.Professores (como assim!!?)

Os especialistas afirmam que, não importa sua profissão, nível de estresse ou se você trabalha ao ar livre ou em uma mesa, a qualidade do sono pode ter efeitos sobre a força de trabalho. Sendo assim, as pessoas devem fazer um balanço dos seus hábitos de sono e fazer melhorias sempre que possível.
[Hyperscience]

27 fevereiro 2012

Dívida de Jovens, Controle e Auto-Estima

Artigo publicado na revista "Social Science Research" explora a psicologia da dívida entre jovens americanos. De autoria dos sociólogos Rachel Dwyer, Randy Hodson e Laura McCloud, a pesquisa "Youth Debt, Mastery, and Self-Esteem" ("Dívida de Jovens, Controle e Auto-Estima") demonstra como a dívida passou de perigo a necessidade. "Neste início de século, os jovens adultos crescem numa era de acesso sem precedentes ao crédito, mas crescimento vagaroso de ganhos. O resultado é uma alta dramática do endividamento", diz Rachel.

Como resultado, o momento em que um americano entre 18 e 24 anos contrai sua primeira dívida, seja para consumir com o cartão de crédito, seja com um empréstimo estudantil, se tornou uma espécie de rito de passagem. "Ambos os tipos de dívida aumentam a autoestima e a sensação de controle dos jovens", diz a socióloga. "Para os jovens, a experiência da dívida é um investimento no futuro." Essa sensação é mais forte entre os jovens de origem humilde, que se veem, enfim, capazes de aceder plenamente à sociedade de consumo. Tanto para os ricos quanto para os pobres, porém, a satisfação proporcionada pelas dívidas começa a desvanecer a partir dos 24 anos: é o momento em que passam a ter de pagá-las.


Fonte:As muitas caras da dívida

12 fevereiro 2012

Viciados em Internet Anônimos

Confirmando o que todos nós já sabíamos: estudo relata que Twitter e Facebook podem viciar mais do que álcool e cigarro

Segundo a Galileu:

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer
.
Esse assunto, que tem permeado frequentemente a mídia, às vezes de forma descontraída (para não utilizar uma palavra pior): é sério. A coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática, Rosa Farah, conta que existia um espaço na clínica da PUC-SP para tratar viciados em Internet, mas as pessoas resistiam a ir ao tratamento. Pela Internet existe maior aceitação para dar o primeiro passo.

Se você quiser esclarecimentos ou ajuda, dentre outras atitudes, verifique as seguintes informações:

* Sites cadastrados no Conselho Federal de Psicologia para atendimento on line.

* Hospital das Clínicas - Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (inclui, inclusive, tratamento para viciados em vídeo games).

* O Núcleo da Pesquisa em Psicologia em Informática (PUC-SP) oferece orientação psicológica grátis ,via e-mail (limite máximo: oito), dirigida às pessoas que apresentam dificuldades geradas pelos usos compulsivos ou excêntricos dos computadores caracterizadas como dependência. Contato: nppi@pucsp.brConforme a pesquisa, esses serviços são realizados dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Psicologia, e do Código de Ética de Psicologia.

03 fevereiro 2012

Pesquisa: Rapidinhas


DINHEIRO DÁ ÁGUA NA BOCA
Voluntários foram expostos a fotos de itens variados (entre eles, dinheiro) enquanto mantinham tufos de algodão na boca. Cientistas da Universidade Northwestern pesaram esse algodão e constataram que quem tinha visto imagens de dinheiro salivaram mais. Isso acontece porque pensar em bens materiais afeta o mesmo sistema do cérebro que é ativado pela comida.

GENTE BOAZINHA DANÇA MELHOR
Em um estudante da Universidade de Göttingen, 53 mulheres foram chamadas para dar notas ao desempenho de 48 homens que, depois de passarem por testes de personalidade, foram gravados dançando. Os passos que mais agradaram foram os dos participantes que tinham sido avaliados como mais gentis e amáveis.

NÃO FAÇA SEXOS COM CRIATURAS DO FUTURO
Pesquisadores franceses avisam: se um dia for viajar no tempo, tome cuidado. Eles reanimaram camarões que haviam sido congelados em 1985, 1996 e 2007 e os colocaram para cruzar entre si. As fêmeas que se reproduziram com machos “do futuro” morreram 12% mais cedo. Os cientistas ainda não sabem explicar o porquê disso.

Ciência Maluca. Superinteressante, Ed. 301.