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04 julho 2014

Listas: Os países bons

Uma lista com 125 países baseado no que eles oferecem para a humanidade em sete áreas: ciência e tecnologia (Reino Unido em primeiro), cultura (Bélgica), paz internacional (Egito!!), ordem mundial (Alemanha), planeta e clima (Islândia), prosperidade e igualdade (Irlanda) e saúde e bem estar (Espanha):
1 – Irlanda
2 – Finlândia
3 – Suíça
4- Holanda
5 – Nova Zelândia
6 – Suécia
7 – Reino Unido
8 – Noruega
9 – Dinamarca
10 – Bélgica

Fonte: Aqui


Brasil ficou em 49º., sendo, na ordem: 75 (C&T), 49 (cultura), 83 (paz), 37 (ordem), 5 (planeta), 123 (properidade e igualdade, em 125 países) e 52 (saúde)

12 agosto 2013

Steven Addis: Vínculo entre pai e filha, uma foto por vez

Uma palestra rápida e simples para continuar a homenagear a linda ligação entre pais e filhas.

Muito tempo atrás em Nova York, Steve Addis estava em uma esquina com sua filha de um ano no colo; sua esposa tirou uma foto. A imagem inspirou um ritual anual de pai e filha, no qual Addis e sua filha posam para a mesma foto, na mesma esquina, todos os anos. Addis compartilha 15 estimadas fotografias da série, e explora os motivos deste pequeno, repetitivo ritual significar tanto para ele.

18 setembro 2012

Oxitocina

"Você deve agradecer ao estoque de oxitocina do seu cérebro, um hormônio que ajuda a permitir várias ações bondosas e gentis, do tipo que permite a nossa sobrevivência como sociedade. Cientistas já sabem há muito tempo que este hormônio tem um papel fisiológico essencial durante o nascimento e a lactação, e estudos indicam que a oxitocina pode influenciar o comportamento animal também.

Agora, estudos mostram que o hormônio está intimamente ligado aos pilares da vida civilizada, a nossa capacidade de empatia e confiança. Uma pesquisa publicada neste mês mostra que diferenças genéticas estão ligadas ao efeito da oxitocina na capacidade de entender expressões faciais, compreender as emoções de outras pessoas e de se sentir mal pela dificuldade de outras pessoas. “Entrei nesta pesquisa com muito ceticismo, mas os resultados me surpreenderam”, afirma Sarina M. Rodrigues, da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos.

Além destas descobertas. Agora acredita-se que a oxitocina pode também funcionar como uma espécie de ferramenta para o capitalismo. Em uma série de estudos, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas em Economia da Universidade de Zurique, na Suíça, demonstrou que o hormônio tem um papel importante para que as pessoas confiem o próprio dinheiro a estranhos. Em uma das pesquisas realizadas por Fehr e colegas, um teste foi feito com 58 estudantes, que receberam um esguicho nasal de oxitocina ou de um placebo. Após 50 minutos, eles foram instruídos a jogar o “Jogo da Confiança”, utilizando unidades monetárias que eles poderiam investir ou guardar.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam a oxitocina tiveram muito mais propensão a confiar nos parceiros, com 45% deles investindo o máximo de dinheiro possível. No grupo de controle, só 21% das pessoas tiveram o mesmo comportamento. Além disso, quando as pessoas sabiam que estavam jogando contra computadores, e não pessoas, a confiança continuava inabalável.

Ainda assim, os especialistas lembram que a oxitocina não muda o comportamento da pessoa para que ela vire um otário. A pesquisadora Simone Shamay-Tsory, da Universidade de Haifa, em Israel, percebeu que, quando participantes do estudo recebiam a oxitocina e jogavam contra pessoas que consideravam arrogantes, elas ficavam mais felizes quando os outros perdiam. Quando os “arrogantes” ganhavam o jogo, o sentimento de inveja aumentava consideravelmente.

A oxitocina no nascimento e na economia

O hormônio serve como uma forma de mandar um sinal de confiança a mães, que têm a oxitocina liberada logo após o nascimento dos filhos. Sue Carter, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, é uma pioneira no estudo do hormônio, mas afirma que ele não recebia atenção quando era ligado ao nascimento, mas que agora que é ligado ao mundo da economia e das finanças, se tornou assunto recorrente.

A oxitocina viaja pela corrente sanguínea e afeta órgãos muito distantes do cérebro, e age como uma espécie de neurotrasmissor, permitindo que as células cerebrais se comuniquem. Porém, diferente de muitos outros neurotransmissores, a oxitocina tem apenas um receptor, designado a reconhecer a sua forma e reagir a ela. Outros transmissores, como a dopamina e a serotonina, têm cinco ou mais receptores ligados ao seu reconhecimento.

Por este motivo, um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, analisou como duas variantes no código genético de uma pessoa pode influenciar a sua capacidade de empatia, baseado em um questionário e um teste de comportamento. Neste segundo exame, os participantes analisaram a expressão facial de 36 fotografias de pessoas em preto-e-branco e descreveram a expressão com uma palavra, que deveria ser ligada ao humor ou sentimento passado pela imagem.

Este teste, feito com 192 pessoas de ambos os sexos, mostrou que aquelas que têm a versão A do receptor para oxitocina – que é ligada ao autismo e pouca habilidade paterna – tiveram pontuações muito mais baixas que as pessoas com a variação G do receptor. 'Somos todos diferentes, e isso é bom', afirma Sarina Rodrigues. 'Se todos fossem amorosos e bonzinhos, o mundo seria muito mais chato', brinca." [NY Times]