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03 janeiro 2021

Ano 2021, no ano de 1926

 

O Malho, de 1926, edição 1235, trazia uma propaganda de um livro com o título "Daqui a Cem Anos" de Eduardo Bellamy. Um romance de um homem que dorme dezenas de anos, por efeito de catalepsia. No novo mundo

todos eram obrigados a trabalhar e não existia dinheiro [moeda digital?]. Cada um trazia consigo a caderneta do seu activo e passivo. O que comprava ou consumia era-lhe debitado, em vez de pagar e assim viviam todos felizes. Havia refeitorios comuns em que se almoçava e jantava e consumia tudo o mais a debito de caderneta. Que beleza! É para o anno de 2021. Um volume de 300 páginas, 4$000.

A leitura do verbete de Wikipedia mostra que o livro foi importante em uma determinada época:

De acordo com Erich Fromm, Looking Backward é "um dos mais notáveis livros publicados na América". Foi o maior best-seller de sua época depois da Cabana do Pai Tomás.[5] No livro, publicado em português com o título Daqui a cem anos: revendo o futuro, um homem da classe alta de 1887, acorda no ano 2000 após um transe hipnótico e encontra-se em uma utopia socialista. Este livro, traduzido para vinte línguas e lido por intelectuais em diversos países, influenciou e apareceu nas listas bibliográficas de muitos dos escritos marxistas na atualidade. Os Clubes Bellamy se espalharam por toda a América do Norte para discutir e propagar as idéias do livro. Esse movimento político veio a ser conhecido como Nacionalismo.[6] Sua novela inspirou várias comunidades utópicas.

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