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16 dezembro 2021

ISSB tem Chairmen

A Fundação IFRS nomeou o executivo Emmanuel Faber para ser o chairmen do recém-criado International Sustainability Standards Board (ISSB). Faber é um francês e ex-CEO da empresa Danone e irá assumir seu cargo no dia 1o. de janeiro de 2022. Segundo o site da Deloitte, Faber é um advogado da importância da informação de sustentabilidade para o mercado de capitais e para as decisões de investimento da empresa.

Faber nasceu em 1964. Com 22 anos obteve o mestrado em administração pela HEC Paris e logo após tornou-se consultor da Bain. Trabalhou no Baring Brothers, Legris e, após 1997, na Danone. Ficou na gigante francesa de alimentos até este ano, quando tornou-se Partner da Astanor Ventures. Segundo o comunicado da IFRS, Faber tem uma grande experiência mundial, tendo vivido em quatro continentes (África, Americas, Asia e Europa). Ele fundou entidades internacionais, incluindo One Planet Business for Biodiversity

Starups podem ajudar na lavagem verde?


Segundo Parmy Olson, da Bloomberg, a resposta seria sim. O aumento do interesse pela questão ambiental fez surgir a possibilidade de manipular os resultados ambientais de uma empresa, de um fundo ou de uma cadeia produtiva. Isto recebeu o nome de "lavagem verde". 

Como há muita manipulação sobre esta informação, alguns parâmetros começaram a surgir. Um dos mais relevantes é o nível do escopo. Uma poluição do escopo da própria empresa, nas suas fábricas ou nos seus escritórios, estão classificadas como sendo do escopo 1 e 2. Geralmente as empresas divulgam estas emissões. Entretanto, uma empresa também pode ser responsável por emissões de outras entidades que fazem parte da sua cadeia de valor e isto estaria no escopo 3. Veja um exemplo: a empresa deixa de fabricar um produto poluente e passa a terceirizar sua produção. A emissão pela produção vai para o escopo 3, não aparecendo nos relatórios ambientais. 

Segundo dados da Bloomberg, cerca de 75% das emissões mundiais estão no escopo 3. Por um lado, o fato do escopo 3 não está sendo evidenciado faz com que algumas empresas possam anunciar, com orgulho, que conseguirão ter negócios "limpos". Isto inclui empresas de petróleo, como BP e Shell, que não divulgam - ou não conseguem rastrear - o  escopo 3. Mesmo quando um funcionário da empresa usa o avião para fazer uma viagem, a emissão geralmente não aparece nos relatórios. Ou seja, mesmo o escopo 1 e 2 estão sujeitos a manipulação. 

Onde entra a starup? Sendo uma oportunidade de negócio, alguns empreendedores estão conseguindo desenvolver softwares para verificar a emissão do escopo 3 de uma empresa. É o caso da Normative, com sede na Suécia, ou a Persefoni, dos Estados Unidos. 

Mesmo com os esforços, o texto faz uma ressalva:

Ian Thomson, professor de contabilidade e sustentabilidade da Universidade de Birmingham, que pesquisa a contabilidade de carbono há 30 anos, desconfia de uma única grande empresa de consultoria ou empresa de nuvem, como a Salesforce, que vende software de contabilidade de carbono chamado Sustainability Cloud, dominando o mercado para contabilidade de carbono. "Você precisa da sabedoria da multidão", diz ele, por que há muitos detalhes complexos para resolver ao medir o carbono do escopo 3. "Vai ser difícil encontrar uma única solução. O diabo está nos detalhes". 

Imposto sobre carbono funciona?


Em meio a questão ambiental, a possibilidade de instituir um imposto sobre carbono é discutida por Tim Harford. Segundo ele, o imposto poderia tornar o custo ambiental mais palpável - não são estas as palavras, mas é este o sentido. O café seria um exemplo:

De acordo com Mark Maslin e Carmen Nab, da University College London, um quilograma de café no Reino Unido tem uma pegada de cerca de 15 kg de CO2. Se cultivado e enviado de maneira sustentável, teria uma pegada de 3,5kg. Com um imposto de carbono de 100 libras por tonelada, isto corresponde a 1,5 libras ou 35 centavos. 

Com o imposto, a cadeia produtiva poderá modificar a forma de produção do café, para reduzir o imposto. 

Gosto muito de Harford, mas parece que ainda não é uma solução. A instituição e cobrança de tal imposto seria bem complicada. Para cada produto - na verdade, para cada cadeia de produção - seria necessário um cálculo a parte. 

O mesmo Harford cita um livro, How Bad are Bananas?, já na sua terceira edição, que mostra a pegada de carbono para vários produtos do dia a dia. Agora imagine a quantidade enorme de produtos que consumimos. 

Escondendo a informação

 The Economist mostra os efeitos do streaming sobre os filmes. Entre diversos tópicos, a revista britânica lembra que o streaming pode ter uma vantagem:

Os 50 mil atores americanos ganharam uma média de apenas US$22 por hora no ano passado, então a maioria fica feliz em receber o dinheiro adiantado e deixar o estúdio assumir o risco. Outro agente confidencia que clientes famosos preferem o sigilo dos streamers sobre as audiências do que o escrutínio público sobre os fracassos de bilheteria. 

Em outras palavras, para o ator famoso um filme exibido na HBOMax será melhor que um filme no cinema. No cinema é possível ter acesso ao sucesso ou fracasso, enquanto na HBO isto não seria possível. Veja que a lógica é de que a informação não é boa...

Contabilidade obsoleta?


A tecnologia irá tornar a contabilidade obsoleta - como um campo de estudo independente? Faz sentido ter um departamento de contabilidade? Como isto deve afetar o currículo? São discussões interessantes. Uma posição favorável encontra-se a seguir:

Accounting — at least as an independent field of study — is becoming obsolete in today’s technology- and analytics-focused world. Its value lies in its interdisciplinary applicability and position as a foundational business curriculum. In recognition of that reality — and to maintain a pipeline of candidates open to CPA licensure, increase the number of engaged accounting students, and keep the profession relevant to the next generation — this author believes that colleges and universities should eliminate the accounting department as a stand-alone department and reorganize accounting under finance and information systems departments.

Rir é o melhor remédio

 

Seu objetivo é ser chefe.

15 dezembro 2021

Contágio de desonestidade?

Parece que sim. Uma pesquisa (via aqui) mostrou que quando surge notícia de algum escândalo de corrupção, as pessoas ficam mais desonestas:



Los resultados muestran que en los días siguientes a la noticia de un escándalo de corrupción, los clientes que viven en el municipio del escándalo tienen 2,3 puntos porcentuales más de probabilidad de no declarar que los compradores que viven en los otros municipios. Dado que, por término medio, el 14% de los compradores no declaran, esto implica un aumento del 16% en la probabilidad de no declarar.

Em outras palavras:

Las pruebas presentadas anteriormente demuestran que la corrupción no solo genera costes económicos al malgastar los recursos públicos, sino que también tiene efectos negativos mucho más amplios en la sociedad. Entre ellos, la erosión de la confianza en los demás y la reducción del estigma que conlleva el comportamiento antisocial.

ESG e Risco de Greenwashing

 Investimento Responsável, ESG e os riscos do Greenwashing

Nos últimos anos, tem sido notável o esforço internacional para definir métricas de sustentabilidade de modo a garantir que a divulgação de informação seja fiável e transparente.

A crescente narrativa da sustentabilidade e a incorporação de questões ambientais, sociais e governação (ESG) nas decisões de investimento tem impulsionado um crescente posicionamento das empresas no sentido de se alinharem com preocupações ecológicas e de sustentabilidade. Esta tendência tem sido acompanhada pela preocupação crescente com práticas de greenwashing – isto é, casos em que as empresas adotam o discurso sustentável e anunciam ações "verdes" de forma exagerada ou falsa, com o propósito de atrair investimento ou clientela.

As dúvidas acerca da qualidade da informação sobre cumprimento de critérios ESG e o risco de greenwashing têm sido identificadas pelos investidores como os maiores riscos no investimento sustentável. Por outro lado, o acesso à informação global permite aos consumidores identificar com relativa facilidade campanhas de marketing incoerentes e comportamentos dissonantes com as práticas alegadas pelas empresas. É, portanto, expectável, um escrutínio acrescido por parte dos stakeholders e dos consumidores, o que pode gerar o aumento de denúncias de práticas de greenwashing, com impactos comerciais, reputacionais e financeiros incalculáveis.

No entanto, não podem ser descurados os obstáculos de ordem prática que as empresas enfrentam para contabilizar os seus impactos e monitorizar a evolução dos mesmos. Para ultrapassar esta dificuldade, é necessário definir os padrões de reporte de informação não financeira, de forma mensurável e comparável com garantias de processamento uniformizado da informação fornecida.

Nos últimos anos, tem sido notável o esforço internacional para definir métricas de sustentabilidade de modo a garantir que a divulgação de informação seja fiável e transparente. As empresas podem hoje optar por diferentes sistemas de reporte – dos quais destacamos as normas Sustainability Accounting Standards Board (SASB), Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD) e Global Reporting Initiative (GRI).

Não obstante, em Portugal, o reporte ao abrigo destas normas é ainda incipiente. O Decreto-Lei n.º 89/2017, de 28 de julho – que transpôs a Diretiva 2014/95/EU do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2014 (NFRD) - define as regras aplicáveis à divulgação de informação não financeira por grandes empresas e grupos. Contudo, a NFRD abrange apenas uma minoria do tecido empresarial português, deixando a maioria das empresas sem diretrizes sobre como medir e reportar dados.

Em dezembro de 2019, a Comissão anunciou a intenção de avançar com a revisão da NFRD. Após a consulta pública realizada, os stakeholders inquiridos identificaram como principais fragilidades a colmatar a falta de comparabilidade, fiabilidade e relevância da informação não financeira divulgada pelas empresas. Outra das preocupações identificadas foi a necessidade de definir padrões simplificados para pequenas e médias empresas de modo a garantir a proporcionalidade dos requisitos aplicáveis.

Na expectativa de que a revisão da NFRD venha a resolver as deficiências identificadas, de modo a evitar os riscos associados ao greenwashing, as empresas devem esforçar-se por entender o conceito de sustentabilidade, optar por estratégias de comunicação transparentes e fundamentadas e investir na certificação por entidades reputadas.

Joana Gonçalves - Jornal de Negócios - 1 de dez de 2021

Foto: Brian Yurasits

NFTs e Museus


O surgimento da NFT levantou a possibilidade de que entidades do terceiro setor pudessem aproveitar da onda para obter recursos. Em especial os museus, que possuem um acervo que poderia dispor sob a forma de arquivo eletrônico. Mas parece que isto não está ocorrendo e existem quatro motivos:

Primeiro - A NFT é algo complexo e os museus não possuem uma especialização no assunto. Seu foco sempre foi a obra física; NFT e criptografia foge do campo de atuação, compreensão e gestão de um museu.

Segundo - Há um aspecto relacionado com a propriedade que escapa das obras existentes no museu. Com a NFT, o artigo mantêm o controle do trabalho. Um livro autografado pelo autor é muito mais valioso que um livro autografado pelo editor. 

Terceiro - o mercado tem valorizado o artista, não a instituição. Os investidores parecem considerar que uma NFT de um artigo é uma forma de interação e apoio financeiro para o seu autor. 

Quarto - a NFT é volátil e arriscada; algumas delas são inúteis. Os jornais noticiam os casos extremos e provavelmente a maioria delas possuem valores insignificantes. E podem ser arriscado para o investidor.  


Links


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Rir é o melhor remédio

 

Faça café, não faça guerra

14 dezembro 2021

Prioridades do Iasb


O presidente do Iasb, o alemão Andreas Barckow, afirmou que as prioridades para o próximo ano são as demonstrações financeiras primárias, o goodwill e impairment. A declaração ocorreu durante um encontro nos Estados Unidos, com o AICPA e CIMA.

No que se refere as demonstrações, a inovação é a divisão da demonstração do resultado em operacional, investimento e financiamento, além de outras informações sobre desempenho e melhorias na DFC. Sobre o goodwill, o dilema está na questão da amortização. Atualmente a entidade está dividida entre manter a atual abordagem ou uma possibilidade de amortizar. Talvez seja um assunto que não será resolvido em 2022.

Obviamente outra prioridade é apoiar a criação do International Sustainability Standards Board (ISSB). E entre as sugestões de trabalhos futuros tem-se: a questão do risco relacionado com o clima, a moeda criptográfica, a continuidade, o intangível e a DFC. Barckow afirmou que gostaria de começar a trabalhar a questão do intangível.

Outro ponto do discurso é um trabalho conjunto com o Financial Accounting Standards Board (FASB) sobre a convergência. Mas o próprio Barckow reconhece que isto deve ser complicado, em razão das normas mais rígidas e do aumento da diferença entre os dois reguladores.

Adaptado: aqui. Foto: Desforges

Alguém usa a DVA?


Do blog da Governança uma pergunta importante: Será que alguém olha a Demonstração do Valor Adicionado (DVA)?

(...) Pois bem, alguns pesquisadores usam o DVA para analisar a questões tributárias. Outros usam as informações relacionadas com pessoal e encargos. É o meu caso, pois uso o item 7.08.01.01 (remuneração direta) para calcular a remuneração média dos empregados (uso também o número de empregados que está no Formulário de Referência), informação que irá compor um indicador muito utilizado lá fora, mas que é negligenciado por aqui: a relação entre a maior remuneração na empresa e a remuneração média dos empregados.

Acontece que, infelizmente, não se sabe se por preguiça ou pura negligência, algumas empresas não detalham a linha 7.08.01 (pessoal). Isso prejudica o meu cálculo, já que o valor que me interessa é a “remuneração direta” dos empregados (7.08.01.01).

Como sou bem educado sempre recorro ao DRI para tentar obter a informação de forma “amigável”.

Mas como quase sempre sou ignorado (quem mandou ser nano investidor? DRI gosta de falar é com o representante do fundo de pensão das professoras de Massachusetts ou do Alabama...), tenho que apelar para a CVM.

E assim foi feito: minha reclamação para o xerife contra nove empresas foi aceito e virou o processo nº 19957.009770/2021-80.

E, enquanto espero pacientemente a conclusão do processo, vou utilizando a informação que eu tenho (gasto total com Pessoal), arbitrando que a “remuneração direta” corresponde a 75% do total desses gastos, percentual este obtido com base em observações nos DVAs que foram preenchidos corretamente. (...)

Foto: Shakil

Links


Fotografias de casamento: prêmio anual mostra a criatividade



Rir é o melhor remédio

 

O que eu faço para viver? Mando e-mails...

13 dezembro 2021

Exxon mudou sua postura ambiental?

A empresa de petróleo Exxon, antes a maior inimiga do ambiente, parece estar mudando sua postura. Recentemente a empresa teve três diretores nomeados por investidores ativistas. Ainda não é maioria, mas talvez seja o suficiente para alterar a forma como a empresa interage com os ambientalistas. Agora, no final do ano, a empresa anunciou que estava pensando abandonar alguns projetos de petróleo e gás. 

Além disso, a empresa tinha planos de divulgar as emissões de xisto, medir suas emissões de metano resultante da produção de gás no Novo México, entre outras medidas. Em um ano, o preço das ações da empresa aumentou substancialmente. 

Readability melhora após a IFRS

O resultado da pesquisa de doutorado de João Antonio S de Souza e seu orientador, José Alonso Borba, foi publicado na Revista de Contabilidade e Finanças. Eis o resumo:

O objetivo deste artigo foi avaliar o efeito do resultado das empresas e da harmonização com as IFRS na readability do Relatório da Administração no mercado acionário brasileiro. Existe uma lacuna a ser preenchida, seja na elaboração e adaptação de medidas de readability ao contexto estudado, porque os estudos tendem a replicar as fórmulas originais, seja na identificação dos determinantes da readability nos relatórios de empresas brasileiras, pois as pesquisas nessa seara ainda são incipientes e os resultados, inconclusivos. Os resultados fornecem indícios para os investidores identificarem informações textuais complexas e podem auxiliar os formuladores de políticas públicas a instituir um manual de escrita simples, nos moldes do promovido pelo Plain English Handbook da SEC de 1998. As métricas modificadas e a desenvolvida superam as críticas sobre a utilização de fórmulas de readability nas pesquisas contábeis e podem ser utilizadas em substituição das métricas originais em pesquisas futuras. Foi utilizado um modelo econométrico apresentando os determinantes da readability. A readability foi calculada para a seção Análise dos Resultados do Relatório da Administração. O constructo resultado é entendido por três atributos: a persistência, o desempenho atual e o benchmark de referência. A harmonização com as IFRS é uma variável dummy, que delimita o período pré e pós-IFRS. As hipóteses foram testadas em uma amostra de empresas brasileiras constituída por 714 empresas-ano para o período de 2006 a 2019. Os resultados descritivos mostram que há uma aparente melhoria na readability dos relatórios na comparação do período pré e pós-IFRS. As evidências econométricas mostram que, no geral, as empresas com resultados persistentes e positivos apresentam relatórios menos complexos e têm chances de ter relatórios com alta readability, porque os gestores divulgam relatórios com melhor readability, para sinalizar ao mercado o resultado positivo.


Rir é o melhor remédio

 

saúde versus custo

10 dezembro 2021

Pagamos demais por informações?


As decisões geralmente exigem informações. Mas nem sempre temos estas informações e, surpresa, muitas vezes podemos tomar decisões mas ficamos esperando por mais informações, muitas delas dispendiosas. Sobre este ponto, poderíamos ter cinco possíveis explicações.

A primeira é que subestimamos os custos da pesquisa da informação. As pessoas acreditam que é fácil e barato obter esta informação e por este motivo correm atrás de mais dados, com a ilusão de ter uma resposta definitiva para a questão


A segunda explicação é que o ser humano é otimista sobre as chances de que as informações obtidas no futuro sejam corretas. Outra forma de entender o problema está relacionado com a aversão ao risco e isto se manifesta no receio de tomar uma decisão antes do momento correto. A consequência da aversão é a procrastinação da decisão. Um quarto fator explicativo é a curiosidade; talvez o ser humano esteja curioso com novas informações. Finalmente, uma quinta explicação é que as informações atuais podem ter erros e coletar mais informações pode fazer parte da solução.


As pesquisas parecem mostrar que as pessoas acreditam que sua decisão será mais sólida com mais informações, mesmo em situações onde este ganho é marginal. 

Expansão da democracia

 Em 1921 o regime político mundial não era tão democrático assim:


No mapa, os países democráticos estão em azul. Em vermelho, as ditaduras. Cem anos depois, o mundo tem novas cores:

Isto inclui a África, nos dias atuais com um grande número de regimes autocráticos com eleição.