Translate

23 setembro 2017

Posição impossível

New Scientist resolveu usar o xadrez entre o Kim Jong Un e Trump. O problema é que a posição do desenho é impossível num jogo de xadrez (detalhe: a ausência das torres na posição inicial)

Rir é o melhor remédio

Saia do Facbook e volte para o trabalho!


Fonte: Aqui

22 setembro 2017

Auditoria: o quarteto fantástico

Fonte: Aqui
O Neil Collins escreveu um artigo interessante sobre as grandes empresas de auditoria e como continuam a sobreviver meio a tantos problemas.

Há muitos anos atrás a Price Waterhouse anunciou que queria se fundir com a Cooper Brothers. Alguns consideraram uma má ideia, pois reduziria significativamente o número de empresas de contabilidade internacionais, que já era pequeno. As autoridades não tiveram poder ou interesse em vetar o acordo.

Alguns anos depois a Enron explodiu, levando a Arthur Andersen com ela. Passaram então a haver apenas quatro grandes empresas de auditoria internacionais.

Esse grupo de quatro empresas, também conhecido como Big Four (PwC, KPMG, Deloitte e EY), roda as principais atribuições entre si. As empresas são trazidas para investigar as falhas umas dos outras, já que não há alternativa realista. Essas empresas são tão grandes que atualmente nenhuma quantidade de fusões criaria uma quinta empresa internacional para competir com elas. Elas estão tão longe da concorrência que dificilmente as grandes empresas se arriscam a nomear alguém fora do “quarteto fantástico”.

Nesta semana ficou claro que a KPMG não é fantástica. Ela deu à HBOS um parecer favorável meses antes de o banco ter que ser resgatado e ter que sofrer uma investigação pelo regulador do mercado britânico, o Financial Reporting Council (FRC). Felizmente, o órgão concluiu que a auditoria da empresa em 2008 estava dentro dos padrões esperados. Infelizmente, essa conclusão foi tão fora do senso comum que tornou o FRC motivo de piada.

A KPMG também foi a auditora dos interesses da família Gupta, na África do Sul. Alguns executivos já foram demitidos, mas se a KPMG fose uma empresa incorporada e listada, a combinação de duas grandes falhas como essas seria o suficiente para afetar os altos executivos e, talvez, ameaçar a sobrevivência da entidade.

As auditorias não são assim, mais parecendo franquias operando em cada país. A publicação das suas demonstrações financeiras sempre parece ser muito aquém da divulgação que a lei exige para os seus clientes e a sua compartimentalização quase à vácuo é o suficiente para suportarem até mesmo desastres tão grandes quanto aos que têm ocorrido.

No fim das contas, como a KPMG, PwC, Deloitte e EY poderiam dizer, elas são muito poucas para quebrarem.

Previsão do Nobel

Colin F. Camerer (Caltech) e George F. Loewenstein (Carnegie Mellon) - pesquisa em economia comportamental e neuroeconomia

Robert E. Hall (Stanford) - produtividade, recessão e desemprego

Michael C. Jensen (Harvard), Stewart C. Myers (MIT, fotografia) e Raghuram G. Rajan (Chicago) - finanças

Outras previsões aqui

Links

A expansão da Google em celular

Existe relação estatística entre liberdade de imprensa e crescimento econômico

Companhias aéreas geram cada vez mais "outras" receitas

A crise na Máquina de Vendas (leia-se Ricardo Eletro)

Wikipedia influencia nas pesquisas científicas

Uber está lançando serviço de ônibus no Egito

Na África do Sul, nem lobista quer a KPMG

Contabilidade no Esporte

Se você acha que a contabilidade dos clubes de futebol no Brasil é uma bagunça veja o que foi escrito sobre o basquete profissional nos Estados Unidos:

Apesar de uma inundação de dinheiro da televisão nacional, 14 das 30 equipes da NBA perderam dinheiro na temporada passada

Entretanto, parece que os jogadores desconfiam da contabilidade dos clubes:

as equipes usam técnicas contábeis para torná-las menos lucrativas do que realmente são

Frase

Os executivos da KPMG não estabeleceram nenhuma referência para a probidade, como afirmam alguns - eles simplesmente agiram quando foram pegos.

(David Everatt)

A KPMG está sendo acusada de atuar dentro do Serviço de Receita da África do Sul para obter informações contra os “inimigos’ da família Gupta. Agora a empresa demitiu alguns funcionários e fez doação dos honorários recebidos das empresas da família Gupta. E confirmou que atuou dentro da Receita.

Desemprego continua aumentando no Setor Contábil

Ontem o Ministério do Trabalho disponibilizou os dados de agosto do Caged com informações sobre o emprego formal. Como tem sido praxe, este blog compilou os dados do setor contábil para verificar o comportamento do setor neste quesito. E como tem acontecido nos últimos meses, o número dos demitidos superou o número dos admitidos: de janeiro de 2015 até agosto de 2017, somente em três meses o sinal foi positivo. E o resultado do mês foi o segundo pior do ano, com uma diferença de 1266 postos de trabalho a menos. E tendo por base os dados dos anos anteriores, este quadro talvez mude somente em outubro.

Em termos acumulados, de janeiro de 2014 até o último mês, foram reduzidas quase 38 mil vagas. Os dados são ruins mesmo. Enquanto a economia como um todo já encontra-se no quinto mês seguido de recuperação, agosto representou o sétimo mês seguido onde as demissões foram maiores que as admissões. No gráfico a seguir fizemos uma comparação entre o setor contábil e a economia. A linha azul mostra que a relação entre admissão e demissão do setor contábil continua uma tendência decrescente. A linha vermelha é esta relação para o geral da economia, dividido por cem para permitir a comparação. É nítida que o mercado de trabalho formal no Brasil melhorou nos últimos meses, revertendo uma tendência de queda.

Como tem acontecido, o salário médio dos demitidos é superior ao dos admitidos. Mas a diferença é a menor do ano, podendo indicar que o processo de demissão para contratar com salário menor já não ocorre com tanta intensidade. Em agosto a diferença foi de 20,6%.


O tempo de emprego dos trabalhadores demitidos no setor foi de quase 38 meses (versus 25 na economia), o segundo maior número da série, mas menor que o recorde do mês anterior. Tanto o fato da diferença salarial ter diminuído, quando a queda no tempo de emprego, são notícias boas, que podem sinalizar uma reversão futura no mercado de trabalho.

A análise por gênero, instrução e tipo de ocupação permite detalhar onde o problema do emprego é mais elevado: nas mulheres, pessoas com o ensino médio completo e nos escriturários. Para finalizar, 74% das demissões foram sem justa causa.

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

21 setembro 2017

Links

Ninguém quer os Jogos Olímpicos

Epitáfio de Erdos (e para entender, que tal ler sobre o número de Erdos)

Polêmica com BNDES prejudica a JBS

PwC está ajudando empresas iranianas 

Hostilidade com a Coréia do Norte é bom para os negócios ... de armas

Eleição do Quênia pode ter sido hackeada

Se você acha que não existe criatividade no mundo, eis que surge a fraude da diarreia na Inglaterra

Briga do executivo da Riachuelo contra o MPT

Uber e corrupção na Ásia

A empresa Uber está iniciando um processo de colaboração com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Parece que a empresa efetuou alguns pagamentos inadequados na Indonésia, Malásia e outros países. Nesta lista pode está incluso a China, a Índia e a Coréia do Sul. O DOJ, como é conhecido do departamento, iniciou a investigação em agosto.

A investigação diz respeito ao Foreign Corrupt Practices Act que proíbe que empresas dos EUA paguem subornos em países estrangeiros. Um dos pagamento foi para uma entidade da Malásia antes do governo do país asiático aprovar leis favoráveis para a empresa.

KPMG e o Zupta


Fonte do Cartoon: Aqui

A família Gupta é uma das mais ricas da África do Sul. De origem indiana, os Gupta chegaram no país africano em 1993 e possuem negócios em computadores, imprensa e mineração. Agora, a família está no centro de um escândalo que envolve o presidente da África do Sul, negócios estranhos e uma empresa de auditoria.

O presidente da África do Sul é Jacob Zuma desde 2009, quando foi eleito. A relação de Zuma com a família Gupta é tão próxima que ficou conhecida como Zupta, junção de Zuma e Gupta. A proximidade tem levantado suspeitas de negócios escusos, envolvendo a família e o governo da África do Sul. A esposa do presidente recebeu um cargo numa das empresas do grupo, assim como um dos filhos foi contratado como diretor, mesmo cargo ocupado pela filha do presidente.

A relação entre o presidente e a família provocou uma série de protestos na África do Sul. Recentemente, algumas empresas com negócios com a família decidiram abandonar as relações comerciais. Entre as empresas envolvidas encontra-se a KPMG, que há 15 anos tinha um laço comercial com os Guptas . Hoje, a big four está ameaçada de ser expulsa do país, depois de anos trabalhando para a família Gupta.

Como reação as ameaças, a KPMG começou um expurgo na filial da África do Sul, demitindo oito executivos. Durante anos, a empresa de auditoria deixou passar problemas na auditoria das empresas da família. Um dos casos foi relatado pelo Financial Times:

o escritório da África do Sul [da KPMG] permitiu que uma empresa de propriedade dos Gupta, a Linkway Trading, contabilizasse gastos com o casamento de um mebro da família em 2013 como uma despesa comercial.

Ainda segundo o Financial Times, o grupo ativista Save South Africa acusou a KPMG de ter desempenhado um papel na captura do Estado pela família.

Morre a mulher mais rica do mundo

Fonte: aqui
Liliane Bettencourt, herdeira da gigante de cosméticos L’Oreal, morreu aos 94 anos, de acordo com um anúncio da companhia nesta quinta-feira. Liliane foi filha do químico Eugène Schueller, que fundou a companhia em 1909.

De acordo com o ranking de bilionários globais da Forbes, ela estava no topo da lista como a mulher mais rica pelo segundo ano consecutivo em 2017, com uma riqueza estimada de US$ 39,5 bilhões.

A família Bettercourt é a maior acionária da L’Oreal, com 33,1% das ações, de acordo com dados da Thomson Reuters.

SEC hackeada

O regulador do maior mercado de capitais do mundo, a SEC, afirmou que hackers invadiram sua base de dados. Esta invasão ocorreu em 2016, mas parece que somente agora a SEC descobriu; a entidade também afirmou que talvez os invasores possam ter usado informações privilegiadas para fazer transações no mercado de ações.

A base de dados da SEC, conhecida como EDGAR, possui informações públicas e também informações que não são divulgadas. A SEC afirma que corrigiu o problema no ano passado, mas somente agora verificou que a ação dos hackers pode ter conduzido ao uso das informações nas negociações.

Segundo informou a Reuters, um relatório do Congresso afirmou que nem sempre a SEC criptografava as informações confidenciais.

Pesquisas sobre o Terceiro Setor

Pesquisa de Natália Araújo sobre a produção no terceiro setor aponta a baixa produção na área. Segundo a autora, e analisando o período de 2012 a 2015, foram 18 trabalhos, entre dissertações e artigos em congressos. Em termos temporais, Araújo notou que a média caiu no período.

Foi verificado a presença de 22 autores nos registros das produções dos referidos anos, onde somente 2 desses estiveram presentes em outros trabalhos com a mesma temática, sugerindo pouco interesse dos autores em dar continuidade ao tema. A instituição com mais representatividade foi a FURB, com 3 dissertações no período abordado.

Assembleia aprova balanço da Braskem

A petroquímica Braskem informou que seus acionistas aprovaram em assembleia nesta terça-feira (19) o balanço financeiro da companhia referente a 2016.

O relatório anual do ano passado veio acompanhado de pareceres de auditores independentes e do conselho fiscal.

A empresa havia divulgado dados não auditados do balanço de 2016 em fevereiro (de prejuízo anual de R$ 768 milhões, impactado por multas da Lava Jato) e em meados de maio fez o mesmo para o resultado do primeiro trimestre (de lucro de R$ 1,9 bilhão), citando que auditores estavam perto de finalizar o trabalho sobre o balanço.

Na assembleia desta terça-feira, os acionistas também aprovaram a absorção de um prejuízo de R$ 800 milhões.


Fonte: Aqui

União e Cemig nos Tribunais

Duas decisões nos tribunais sobre a questão da Cemig. Primeiro o presidente do STJ derrubou a liminar que suspendia o leilão das usinas operadas pela Cemig. Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1a. Região impedia a realização do leilão das usinas de Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande, no dia 27 de setembro.

O TRF1 concedeu liminar em ação popular. Haveria possíveis prejuízos para administração pública sem que houvesse indenização pelos investimentos não amortizados. O lance mínimo de R$11 bilhões não levou em conta a indenização devida à empresa, que seria de R$18 bilhões. (Uma confusão entre lance mínimo e indenização)

Já o Supremo concedeu liminar, suspendendo o acórdão do TCU contra o andamento da conciliação entre a União e a empresa. TCU entendeu que a negociação colocaria em risco o mesmo processo licitatório e que desconhecia os termos da conciliação. Segundo o relator do STF,

o TCU extrapolou sua competência ao suspender o andamento da tentativa de conciliação administrativa de dois litigantes judiciais, ainda que tivesse autoridade para realizar acompanhamento da negociação e apreciar os termos de suas cláusulas. 

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

20 setembro 2017

Links

Por que é tão difícil pegar uma mosca?

O Legado olímpico, segundo o TCU (vídeo)

Saiu o prêmio Ignobel

Toshiba vendeu sua unidade de chip

BNDES deve devolver R$33 bilhões para o Tesouro até a próxima semana

Há 144 anos ocorreu o primeiro estouro de bolha no mercado acionário

J e F concluiu a venda das Alpargatas

KPMG e a corrupção na África do Sul

Fonte: Aqui
A África do Sul tem passado por seu ano mais turbulento desde o fim do apartheid em 1994 consequente à corrupção e influência ilícita de interesses privados. O país já apresentava problemas com fraude e corrupção há anos, mas atualmente há alegações de que a influente família empresarial Gupta estaria se beneficiando indevidamente de ofertas públicas por meio de ligações com o presidente sul-africano Jacob Zuma. Acredita-se que a família também controle a seleção de funcionários de alto escalão em departamentos importantes.

Em decorrência desses escândalos, a multinacional britânica de relações públicas Bell Pottinger abriu falência e a McKinsey, empresa de consultoria empresarial norte-americana, iniciou uma investigação interna.


A divisão da KPMG na África do Sul auditou a família Gupta por 15 anos. Na semana passada, oito altos executivos foram demitidos em decorrência das conclusões de uma investigação interna referentes a omissão diante de irregularidades em auditorias. 

A empresa já perdeu dois grandes contratos (Sygnia e Sasfin) e tem enfrentado revisões generalizadas já que os clientes não querem manchar a sua reputação em decorrência de suas ligações com a KPMG.