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08 março 2013

Modelos econômicos e duas vacas

SOCIALISM
You have 2 cows.
You give one to your neighbour.

COMMUNISM
You have 2 cows
The State takes both and gives you some milk.

FASCISM
You have 2 cows.
The State takes both and sells you some milk.

BUREAUCRATISM
You have 2 cows.
The State takes both, shoots one, milks the other and then throws the milk away.

TRADITIONAL CAPITALISM
You have two cows.
You sell one and buy a bull.
Your herd multiplies, and the economy grows.
You sell them and retire on the income.

VENTURE CAPITALISM
You have two cows.
You sell three of them to your publicly listed company, using letters of credit opened by your brother-in-law at the bank, then execute a debt/equity swap with an associated general offer so that you get all four cows back, with a tax exemption for five cows.
The milk rights of the six cows are transferred via an intermediary to a Cayman Island Company secretly owned by the majority shareholder who sells the rights to all seven cows back to your listed company.
The annual report says the company owns eight cows, with an option on one more.

AN AMERICAN CORPORATION
You have two cows.
You sell one, and force the other to produce the milk of four cows.
Later, you hire a consultant to analyse why the cow has died.

A FRENCH CORPORATION
You have two cows.
You go on strike, organize a riot, and block the roads, because you want three cows.

AN ITALIAN CORPORATION
You have two cows, but you don’t know where they are.
You decide to have lunch.

A SWISS CORPORATION
You have 5,000 cows. None of them belong to you.
You charge the owners for storing them.

A CHINESE CORPORATION
You have two cows.
You have 300 people milking them.
You claim that you have full employment and high bovine productivity.
You arrest the newsman who reported the real situation.

AN INDIAN CORPORATION
You have two cows.
You worship them.

A BRITISH CORPORATION
You have two cows.
Both are mad.

AN IRAQI CORPORATION
Everyone thinks you have lots of cows.
You tell them that you have none.
Nobody believes you, so they bomb the crap out of you and invade your country.
You still have no cows but at least you are now a Democracy.


AN AUSTRALIAN CORPORATION
You have two cows.
Business seems pretty good.
You close the office and go for a few beers to celebrate.

A NEW ZEALAND CORPORATION
You have two cows.
The one on the left looks very attractive.

A GREEK CORPORATION
You have two cows borrowed from French and German banks.
You eat both of them.
The banks call to collect their milk, but you cannot deliver so you call the IMF.
The IMF loans you two cows.
You eat both of them.
The banks and the IMF call to collect their cows/milk.
You are out getting a haircut.


Fonte: aqui

Custo por Genoma

O gráfico (obtido num artigo sobre Hadoop) mostra o custo por genoma, de 2001 até os dias de hoje. A linha reta é a lei de Moore, usada para indicar o custo decrescente dos chips. É nítido que o progresso científico conseguiu reduzir, em escala substancial, o custo de sequenciar um genoma humano: de 100 milhões para o preço de um carro usado.

Prioridades do Iasb

O International Accounting Standards Board (IASB) pretende completar a abordagem conceitual em setembro de 2015. Além disto, segundo o Journal of Accountancy, a entidade pretende implementar e manter alguns projetos de IFRS (normas internacionais). Para isto, o Iasb mapeou sugestões e críticas, que resultaram num conjunto de projetos prioritários.

Em primeiro lugar, obviamente, a abordagem conceitual - suspensa em 2010 - terá elevada prioridade, mas não será conduzida em conjunto com o Fasb. Está previsto uma minuta sobre o assunto para junho de 2013. Além das revisões de padrões, como combinações de negócios, nove projetos foram identificados: 

• Emissions trading schemes.
• Business combinations under common control.
• Discount rates.
• Equity method of accounting.
• Intangible assets; extractive activities; and research and development activities.
• Financial instruments with the characteristics of equity.
• Foreign currency translation.
• Nonfinancial liabilities (amendments to IAS 37, Provisions, Contingent Liabilities and Contingent
Assets).
• Financial reporting in high-inflationary economies.

Malditos preços, benditos preços

Os preços atraem muita emoção quando se mexem. É natural, alguns ganham e outros perdem. Mas os preços fazem parte do funcionamento das economias. Há preços dos bens e serviços, mas também do trabalho (salário), do dinheiro e do tempo (juros), das empresas (ações) e até da nossa moeda em relação às outras (câmbio). A tentação dos governos é mantê-los sob mira curta, por diversas razões. Certamente para combater a inflação e evitar excessos derivados de monopólios, porém, em alguns casos, para tentar influenciar os rumos da economia.

A questão é que os preços têm um papel público também: eles sinalizam quando sobra ou falta algo. Afinal, a lei mais conhecida da economia é a da demanda e oferta, em que os preços sobem quando falta o produto e caem quando sobra. Um preço subindo pode não ser apenas sinal de injustiça ou inflação, mas de escassez ou ineficiência que mereça atenção. A liberdade dos preços traz a transparência necessária para ajudar na correção de rumos, muitas vezes de forma natural, quando eles sobem para reduzir o consumo e aumentar a oferta (ou vice-versa).

É mais fácil concordar com a liberdade de preços de peixes, frutas e verduras do que de outros preços da economia. Estocar esses produtos é difícil e requer flutuação dos preços para equilibrar o mercado. Todavia também é importante permitir a flutuação de alguns preços menos óbvios, cuja informação é relevante para a economia.

Um exemplo clássico é o preço da gasolina. Muitos países têm regras para determiná-lo. Mas se o preço da gasolina se afasta da cotação internacional por muito tempo acaba gerando distorções. O consumo não se adapta ao preço internacional mais alto (relacionado ao que pode ser importado ou exportado). E quem vai ofertar não tem o sinal do preço correto para decidir quanto investe na produção. No limite, as estatais podem ser obrigadas a importar por valor mais alto do que vendem no mercado doméstico, o que pode levar a prejuízos importantes.

Prejuízos alteram outro preço significativo da economia: o das ações de empresas. Quedas sistemáticas e relevantes das ações refletem mudança do valor das empresas, um sinal de alerta importante. É necessário avaliar o que está causando a destruição desse valor e, caso necessário, realizar mudanças fundamentais.

Os juros básicos, determinados pelo Banco Central, são também um preço importante da economia. Quando os juros sobem, normalmente é sinal de pressões inflacionárias e de ciclo de atividade em alta. Quando caem, o inverso: inflação recuando e/ou atividade fraca. O Banco Central faz bem em insistir que os ciclos ainda não foram abolidos no Brasil, sinalizando que os juros podem eventualmente subir ou descer, apesar da mensagem básica de que devem ficar no atual patamar por um tempo prolongado.

Outro preço importante é a taxa de câmbio, que reflete o valor dos nossos bens relativos aos preços internacionais (ou comercializáveis, aqueles determinados no mercado internacional). No curto prazo, o câmbio pode ser determinado pelo governo, tanto mais quanto mais reservas tiver e mais controles de capitais introduzir. No longo prazo, o câmbio vai ser o que equilibrar as necessidades da economia, isto é, o câmbio consistente com um saldo na balança comercial e de serviços, compatível com persistentes entradas de capitais que, por sua vez, ajudem a financiar os investimentos necessários para o crescimento sustentado da economia. Uma taxa de câmbio mais depreciada que o equilíbrio de longo prazo (que leve a uma balança mais alta e a uma escassez de poupança externa, dado o investimento necessário) vai acabar gerando uma inflação corretiva, devolvendo o valor do câmbio real ao seu equilíbrio.

O salário é o preço do trabalho na economia. Reflete o excesso ou a escassez de mão de obra. Nos últimos anos os salários têm subido acima da inflação, refletindo crescimento maior da demanda que da oferta. A demanda tem aumentado por causa do crescimento mais forte dos setores intensivos em mão de obra (serviços, por exemplo), enquanto a oferta tem sido afetada por um crescimento mais lento da força de trabalho (por questões demográficas, entre outras). Reduzir os encargos da folha de pagamentos pode aliviar as empresas, individualmente, contudo não altera a falta de oferta e a necessidade de maior produtividade da mão de obra. Medidas que incentivem maior demanda por trabalho podem exacerbar o descompasso atual com a oferta. A competitividade da economia depende de a produtividade crescer acima (ou na proporção) do aumento dos salários.

Finalmente, os preços da energia elétrica também variam, apesar de ser um setor naturalmente mais regulado pelo governo. Quando há sobra (ou falta) de energia, esta é vendida no mercado livre a preços menores (ou maiores). Com os reservatórios das hidrelétricas mais baixos no final do ano, os preços no mercado livre subiram, sinalizando oferta menor. Da mesma forma, quando as termoelétricas, mais caras, são ligadas, em momentos de escassez, preços maiores acabam sendo repassados ao consumidor. Esse aumento é necessário para o consumidor agir a fim de economizar o necessário.

Os preços ajudam-nos a identificar escassez e ineficiências e a desenhar políticas para correção de rumos. Muitas vezes há exageros. A regulação dos mercados é fundamental. Mas não podemos dispensar o sistema de preços como um guia importante do que acontece na economia. É necessário observar os preços da economia para sinalizar escassez, excessos ou ineficiências e tomar medidas fundamentais para corrigir os problemas. Sem isso o risco é de gerar distorções na economia maiores do que qualquer flutuação excessiva de preços pudesse ter ocasionado.

100 fatos sobre economia norte-americana


In no particular order...
1. As of January 2013, there are 16 people left in the world who were born in the 1800s, according to the Gerontology Research Group. With dividends reinvested, U.S. stocks have increased 28,000-fold during their lifetimes.
2. If you divide their net worths by their age, Carlos Slim and Bill Gates have each accumulated more than $100,000 in net worth for every hour they've been alive.
4. According to the Deutsche Bank Long-Term Asset Return Study, the last time interest rates were near current levels, in the 1950s, Treasury bonds lost 40% of their inflation-adjusted value over the following three decades.
5. According to a study by Harvard professor David Wise and two colleagues, 46.1% of Americans die with less than $10,000 in assets.
9. "U.S. oil production grew more in 2012 than in any year in the history of the domestic industry, which began in 1859," writes Tom Fowler of The Wall Street Journal.
10. "Last year, for the first time, spending by Apple and Google on patent lawsuits and unusually big-dollar patent purchases exceeded spending on research and development of new products," writes The New York Times.
13. Adjusting for inflation, Warren Buffett was a millionaire by age 25.
14. Including dividends, the S&P 500 gained 135% from March 2009 through January 2013, during what people remember as the "Great Recession." It gained the exact same amount from 1996 to 2000, during what people remember as the "greatest bull market in history."
15. "97% of the world's population now lives in countries where the fertility rate is falling," writes author Jonathan Last.
16. The U.K. economy is 3.3% smaller than it was in 2008. The U.S. economy is 2.9% larger (both adjusted for inflation).
17. In 1980, there were 15,099 Americans aged 100 years or more. By 1990, there were 36,486, and by 2012 there were 88,510, according to the Census Bureau.
18. Dell "has spent more money on share repurchases than it earned throughout its life as a public company," writes Floyd Norris of The New York Times.
19. From 2006 to 2011, Hewlett-Packard spent $51 billion on share repurchases at an average price of $40.80 per share. Shares currently trade at $16.50.
20. The International Labour Organization estimates a record 200 million people will be unemployed around the world in 2013. If you gave them their own country, it would be the fifth-largest in the world.
21. Despite the overall population doubling, more babies were born in the U.S. in 1956 than were born in 2009, 2010, or 2011.
22. According to The Telegraph, "Four in 10 girls born today is expected to live to 100. ... If trends continue, the majority of girls born in 2060 — some 60 per cent — will live to see 2160."
23. Apple's cash and investments are now equal to the GDP of Hungary and more than those of Vietnam and Iraq.
26. U.S. charitable giving was $298 billion in 2011, according to the Giving USA Foundation. That's more than the GDP of all but 33 countries in the world.
27. According to Bloomberg, "The 50 stocks in the S&P 500 with the lowest analyst ratings at the end of 2011 posted an average return of 23 percent [in 2012], outperforming the index by 7 percentage points."
28. "Globally, the production of a given quantity of crop requires 65% less land than it did in 1961," writes author Matt Ridley.
29. Thanks in large part to cellphone cameras, "Ten percent of all of the photographs made in the entire history of photography were made last year," according to Time.
31. Since 2008, Americans have donated $19.1 million to the U.S. Treasury to help pay down the national debt.
32. Fortune magazine published an article titled "10 Stocks To Last the Decade" in August, 2000. By December 2012, the portfolio had lost 74.3% of its value, according to analyst Barry Ritholtz.
34. According to a study by Environics Analytics WealthScapes, the average Canadian household is now richer than an average American household for the first time ever.
39. Growth in America's energy output since 2008 has surpassed that of any other country in the world, according to energy analyst Daniel Yergin.
45. One in seven crimes committed in New York City now involves an Apple product being stolen, according to NYPD records cited by ABC News.
46. In the first quarter of 2012, the number of iPhones Apple sold per day surpassed the number of babies born per day worldwide (402,000 vs. 300,000), according to Mobile First.
48. According to economist Glen Weyl, "Of Harvard students graduating in early '90s and pursuing careers in finance, 1/3 were making over $1 million a year by 2005."
52. The number of workers aged 55 and up is about to surpass the number of workers aged 24 to 34 for the first time ever.
53. In 2011, Asia had more millionaires than North America for the first time ever, according to RBC Wealth Management.
55. The IRS estimates that illegal tax-evasion reduced government tax revenue by $450 billion in 2006 (the most recent year calculated). That's roughly equal to what the government spends annually on Medicare.
60. The International Energy Agency predicts that the U.S. will become the world's largest oil-producer by 2020, overtaking Saudi Arabia.
61. According to CNBC wealth reporter Robert Frank, the population of millionaires in America is now at or above its 2007 high.
63. Public filings show that Federal Reserve Chairman Ben Bernanke has owned stock in just one individual company over the last decade: Altria Group (which he sold in 2004).
64. Renaissance Technologies, a hedge fund run by James Simons, has allegedly produced average returns of 80% a year since 1988 (before fees), according to Bloomberg. That would turn $1,000 into $2.4 billion in 25 years.
67. During the Federal Reserve's June 2007 policy meeting, the word "recession" was used three times; the word "strong" was used 61 times. The economy entered recession six months later.
70. "Of the Americans who earn over $150,000, 82 percent had a bachelor's degree. Just 6.5 percent had no more than a high school diploma," writes Catherine Rampell of The New York Times.
71. According to a survey by Paola Sapienza and Luigi Zingales, effectively all economists agreed that stock prices are hard to predict. Only 59% of average Americans felt the same way.
73. Credit card debt as a percentage of GDP is now at the lowest level in two decades.
86. According to Wired magazine, "In a 2006 survey, 30 percent of people without a high school degree said that playing the lottery was a wealth-building strategy. ... On average, households that make less than $12,400 a year spend 5 percent of their income on lotteries."
88. We are used to hearing how much faster the earnings of the top 1% grow compared with everyone else's, but we often forget that it used to be the other way around. From 1943 to 1980, the annual incomes of the bottom 90% of Americans doubled in real terms, while the average income of the top 1% grew just 23%, according to Robert Frank.
94. According to The Economist, "Over the past ten years, hedge-fund managers have underperformed not just the stock market, but inflation as well."
97. S&P 500 companies held $900 billion in cash at the end of June, according to Thomson Reuters. That was up 40% since 2008.
98. "More than 50 million Americans couldn't afford to buy food at some point in 2011," writes CNNMoney, citing U.S. Department of Agriculture data. In June 2012, 46.7 million Americans received food stamps.
99. Japan's working-age population is on track to decline from 62.6% of its population in 2012 to just 49.1% by 2050.
100. The unemployment rate for those with a bachelor's degree is just 3.7% — less than half the nationwide average.
Fonte: aqui











Você acredita em aquecimento global?

Primeiro uma entrevista com Luiz Carlos Molion e, depois, um texto do historiador britânico Paul Johnson:

THE REAL WAY TO SAVE THE PLANET


It is a pity Karl Popper did not live to see that Global Warming fitted perfectly into his model of a pseudo-theory.

The Copenhagen Summit was bound to fail if only because politicians are beginning to realize that ordinary voters do not believe in man-made Global Warming, as polls plainly show. They did not believe in Marxist Dialectical Materialism either, or Freudianism. These three pseudo-sciences have a lot in common, not least their ability to inspire a religious kind of belief in highly educated people who lack a genuine creed.

When I was an undergraduate the philosopher I studied most carefully was Karl Popper, especially his writings on the evaluation of evidence and criteria to distinguish a genuine scientific theory from a false one. He made two key points. First, a theory must include the falsifiability principle. It must be susceptible to empirical tests and, if it fails to meet them, be scrapped. He gave as an example of a genuine theory Einstein’s General Relativity of 1915. Einstein insisted that it must survive three practical tests, and if it failed any one of them be dropped as untrue. In fact it passed triumphantly all three, beginning in 1919, and many other since.

Popper argued that prima facie evidence of a bogus theory was the practice of altering or enlarging it, by its authors, to accommodate new evidence since its original formulation. This, he argued, had happened in the case of Marxism and, still more, Freudianism. Scientific theories, he argued, must be very precise and scientific to be of any use. Marxism and Freudianism were just portmanteau notions into which virtually any kind of phenomena could be made to fit. Hence Marxism led to political and economic disaster areas like the Soviet Union, and Freudianism to a stupendous waste of time and money.

It is a pity Popper did not live to see that Global Warming fit perfectly into his model of a pseudo-theory. It is vaguely and imprecisely formulated. It fails the falsifiability test, because all new evidence is made to fit by enlarging the theory. When originally formulated in the 1980s, Global Warming produced by man-made emissions would lead, it was argued, to much higher temperatures and desiccation. There would be a huge drop in rainfall and an imperative need to build seawater desalination plants. I recall an unusually dry summer (1987) in the English Lake District, normally rainy, was triumphantly presented as “absolute proof” of the theory. This autumn, the Lake District had an unusually wet spell, culminating in floods that engulfed the delightful town of Cockermouth, where Wordsworth was born. This was pounced upon by Global Warming “experts” as “absolute proof” of their theory, and paraded as such in Copenhagen.

The fact is that the theory has now been expanded to include any unusual form of weather, anywhere. Hot summers, warm winters — global warming. Cold weather at an unusual time of year — global warming. Drought, storms, floods — global warming. No snow on the ski slopes, sudden snow, out of season snow, very heavy snow — global warming. Of course in countries like Japan or the UK, where unusual, unpredictable, and tiresomely variable weather is the norm (it was first commented on in the UK by the Venerable Bede in the eighth century), the public does not swallow global warming, and polls show majorities of 55 to 60 percent reject it.

Of course vested interests accept it. It is regarded as a splendid way of damaging the American economy, by the same kind of left-wing intellectuals who supported the Club of Rome in the 1960s, which argued that world resources were on the brink of exhaustion. It is a form of pantheism and a useful emotional outlet for people who have renounced Judeo-Christianity. If someone is anti-American, left-liberal, and atheist, it is virtually certain he (or even she: women are notoriously more skeptical about it than men are) is a Global Warmer.
THEN AGAIN, GLOBAL WARMING NOW HAS a powerful, worldwide institutional substructure. If a media outlet has an environment correspondent, or a university a Department of Climate Studies, or a government a Ministry of Global Warming, those involved are certain to be not just believers but fanatical propagandists for the cause. Their livelihood depends on it. I calculate that the lobby now includes over 20,000 full-time, well-paid professionals whose entire life is spent in pushing “proofs.” The existence of this enormous phalanx of well-placed, articulate enthusiasts has inevitably led to the capture of powerful institutions — in Britain, for instance, the Meteorological Office, the Royal Society, and the BBC, together with many universities and newspapers. It used to be supposed that scientists, or those calling themselves such, were incorruptible and guided purely by genuine convictions based on objective evidence. But scientists behave just like politicians if the pressure and prizes make it worth their while to conform.

So vast sums of money will continue to be spent on an unproven and unprovable theory, predicting a global catastrophe from the realms of fantasy. The money could be much more profitably spent on space exploration. This is a genuine science and could turn out to be useful, even vital. The planet Earth, though not threatened with destruction by man-made global warming, is by no means indestructible. There are many unpredictable events within our solar system, and still more outside it, that could make Earth uninhabitable by humans. A meteorite of sufficient size could destroy it entirely. A giant sunspot could produce precisely the catastrophic climate change the lobby falsely claims is being created by man’s “emissions.” There are hundreds of fatal possibilities astrophysicists can imagine, and thousands more, no doubt, that could occur.

In the long term, it is desirable that the human race, faced with the prospect of extinction on Earth, should prepare an escape route for itself to another inhabitable planet. In order to do this we must explore the universe far more thoroughly and exhaustively than we have done up till now, and equally important, develop the concept of mass space travel and colonization schemes. Mankind has done this before, notably in the 15th century, when the threat of plague and starvation in Europe led to the successful crossing of the Atlantic and colonization in the Americas. We need to repeat the imaginative effort of the late medieval Spanish, Portuguese, and Genoans in navigation, technology, and courage, but on an infinitely greater scale. This would be a worthy cause for the united resources of the human race to combine in furthering — the colonization of the universe.

It may be a distant goal, but it is a practical one, and in pursuing it we would do more to unite the human race in purposeful activity than anything else so far proposed. By contrast, combating a largely imaginary threat of global warming is just as costly, as well as scientifically unsound, technologically impossible, and, not least, divisive

07 março 2013

Mudando com os tempos

Balance Sheet Spreadsheet
[Spartanburg, SC] I am sitting in a USC Upstate computer lab as I write this. Why?

My students are taking a test. Instead of forcing them work everything by hand with a calculator, I’m letting them work any part of the test on a MS Excel. When done, they can e-mail their file, and turn in anything they wrote by hand on the original test copy.

One of the courses I’m teaching this semester is Intermediate Accounting 2. The focus of this course is on the right side of the balance sheet. The first topics are accounting for loans and bonds. I emphasize amortization tables to aid in generating numbers for financial statements. I also emphasize using spreadsheets and good techniques (i.e., a diamond organization and using the round function). So when it came time for the test, some students asked if they could work appropriate parts on a spreadsheet.

Concordia College students asked for the same accommodation a year ago. Everyone there was happy with the experience, so I’m trying it again.

This is the first accounting or finance class in which my students get to use Excel. Wow! Very unfortunate, IMHO.

Professors need to adjust to the times. I’ve been using spreadsheets in class since 1984 at Andrews University. Why not emphasize them so much students will need them as an essential tool to take an exam.

Oh, I also have a series of spreadsheet assignments for each upper level accounting course I teach. I’m the only accounting prof at my school to do so.


Debit and credit – - David Albrecht

Índice Dow Jones


O índice Dow Jones, que mede a variação do preço das ações de 30 das principais empresas negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, bateu recorde ontem ao atingir o seu maior valor em toda a história, fechando em 14.253,77 pontos, uma elevação de 0,9%.
A marca anterior era de cinco anos e meio atrás, em outubro de 2007, cerca de um ano antes do colapso do mercado financeiro americano com a quebra do banco Lehman Brothers e a implosão do setor imobiliário. Em março de 2009, o Dow Jones havia caído para metade do nível anterior, antes de recomeçar uma lenta recuperação.
No fim do pregão, depois de tocar o sino anunciando o término das negociações, os operadores celebraram o resultado. Alguns analistas alertavam, porém, que o recorde oculta a real situação de fragilidade da economia e do mercado financeiro americano.

[...]Jeff Cox, principal analista financeiro da rede de TV CNBC, voltada para a cobertura econômica, lembrou que, ao "se ajustar para a inflação em dólares, o índice Dow Jones precisaria ultrapassar 15.731,54 para bater o recorde" estabelecido há mais de cinco anos. Alguns analistas avaliavam ontem que ainda há condições de o mercado prosseguir nesta tendência de alta até atingir 18 mil pontos. Outros estavam mais céticos. As bolsas europeias permanecem distantes de seus recordes estabelecidos anos atrás.

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Protecionismo

"Protecionismo isolará indústria nacional" / Entrevista / Rubens Barbosa
Diplomata afirma que país está perdendo o bonde dos acordos de comércio globais

PATRÍCIA CAMPOS MELLO DE SÃO PAULO
Folha de S. Paulo, 1/03/2013

As medidas protecionistas do governo deixam a indústria brasileira cada vez mais isolada. Esse é o alerta de Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior da Fiesp. "Daqui a 10 ou 15 anos, a indústria vai estar produzindo só para o mercado interno."
Segundo Barbosa, que foi embaixador brasileiro em Washington (1999-2004), o Brasil não se inseriu nas cadeias produtivas globais, que integram indústrias de vários países, e perdeu o bonde dos acordos de comércio.
Os EUA acabam de anunciar o início das negociações de um acordo comercial com a União Europeia, e já estão negociando com vários países latino-americanos a adesão à Parceria TransPacífico.
 
Folha - O sr. afirma que o Brasil está excluído das cadeias produtivas globais. Por quê?

Rubens Barbosa - Nos últimos 20 anos, o comércio internacional têm incorporado cadeias produtivas globais. A Embraer é a única empresa brasileira que participa dessas cadeias -no avião produzido aqui, a asa pode vir do Chile, os componentes eletrônicos dos EUA, o trem de pouso de outro país. O país precisa estar integrado em acordos regionais ou bilaterais, que têm regras não previstas pela OMC.
Há regras de investimentos, serviços e compras governamentais, que garantem o investimento, a propriedade intelectual, serviços, que esses países vão absorver.
Quando o Brasil, a China e a Rússia acordarem, as regras estarão todas formuladas e incorporadas nos acordos comerciais. E não haverá negociação, o Brasil vai se ver obrigado a aceitar.
 
Como isso afeta países como China, Brasil, Índia e Rússia?

Pode ser que o mercado interno garanta uma sobrevida para a indústria, mas nós podemos perder exportações destinadas à Europa e aos Estados Unidos se eles formarem esse acordo.
 
Mas os EUA e União Europeia já têm tarifas muito baixas. Então o que muda com esse acordo?
 
Vão dizer que nossos produtos não se encaixam nos "standards" deles; os padrões podem ser usados como barreiras não tarifárias.

A lógica seria o Brasil pelo menos se inserir na cadeia produtiva no Mercosul e na América Latina, não?
Se inserir não, montar uma cadeia produtiva. A gente não tem cadeia produtiva nem com a Argentina.
O alto protecionismo atrapalha porque o investimento não é feito para produção e exportação.

Você é da Fiesp; criticar as medidas de proteção à indústria não é contraditório?
Não estou criticando, são corretas, mas de curto prazo, não são suficientes.
Daqui a 10 ou 15 anos, a indústria brasileira vai estar produzindo só para o mercado interno.

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Proteção improdutiva
Editorial Folha de S. Paulo, 1/03/2013

Após elevar tarifas para ajudar a indústria nacional, Fazenda ameaça baixá-las para tentar coibir previsíveis aumentos de preços

"Cuidado com o que você deseja." O dito célebre não deve ter ocorrido ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando decidiu elevar tarifas de importação para uma centena de produtos, em 2011, e engendrar uma desvalorização do real de cerca de 30%, em 2012.
O desiderato ministerial era proteger produtos nacionais, ao diminuir a concorrência de importados no mercado interno e baratear bens brasileiros no exterior. Mas o resultado tem sido mais inflação -como não poderia deixar de ser.
Quase nada mudou no país em matéria de custos e competitividade. Em várias frentes, como a despesa salarial e a logística, houve até uma piora. Nessas condições, a manipulação de tarifas e câmbio -algo que se pode justificar em situações especiais e transitórias- serviu mais para dar aos setores selecionados um privilégio: a oportunidade de cobrar mais.
Portanto, não é de surpreender que tarifas maiores para importados resultem em alta de preços. Não se trata de efeito colateral, mas de uma consequência direta do protecionismo, prevista em qualquer manual de economia.
Para o consumidor, obrigado a pagar mais pelo produto antes importado, o prejuízo é evidente. A proteção à indústria só pode trazer ganho para o país se for capaz de induzir, no médio prazo, ganhos de escala e produtividade.
Eis que o ministro se mostra, agora, agastado com a consequência previsível de suas próprias ações. Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", ameaçou baixar tarifas de setores que estiverem "abusando" nos preços.
A ameaça parece orientar-se pela presunção de que o comportamento empresarial seria visceralmente incompatível com o bem do país. Não é algo novo no Brasil, que já teve congelamento de preços e os inesquecíveis "fiscais do Sarney". Prevalece o instinto intervencionista do governo federal, que deveria ocupar-se mais com a estabilidade das regras e menos com ações discricionárias.
O nível de proteção no país sempre foi alto, maior que a média de países comparáveis, e os preços internos são o dobro do que se pratica no mercado internacional. Mas a produção não deslancha.
Entre 2006 e 2012, a produtividade da indústria cresceu apenas 10%. Em contraste, os custos salariais quase dobraram (em dólares).
A única forma de reduzir preços domésticos e, ao mesmo tempo, melhorar o desempenho da indústria é incrementar a competitividade. Não com tarifas arbitrárias e câmbio aos solavancos, mas com mais produtividade e menores custos internos. Os gargalos são conhecidos: energia, infraestrutura, educação e inovação

Mordomia

Claudia Cruz espanta com a realização de um evento de "administração pública responsável" num navio de luxo. E pergunta quem irá pagar pelo custo do evento. Obviamente que se o evento for rentável, isto não deve ser a preocupação do contador/técnico registrado no CFC/CRC. Caso não seja rentável, é uma transferência de renda do membro do sistema CFC/CRC para aqueles que estarão no navio.

Sendo rentável, surge outra pergunta: se o evento refere-se a administração pública, provavelmente parte do custo do participante será do setor público. Ou seja, dos contribuintes.

Mas o que chama a atenção é o fato do evento ser num navio; isto é razoável? Se o evento fosse num hotel de luxo não deveria ter a mesma indignação? É interessante como o fato do fórum ser num navio muda nosso nível de indignação.

Petrobras e Despesas Administrativas

A Folha de S Paulo observa que mesmo com a redução no lucro e na produção, a Petrobras ainda faz a felicidade dos seus funcionários. De 2008 a 2012 a folha de pagamento da empresa aumentou de 12,9 bilhões de reais para 21,7 bilhões, mais que o dobro da inflação. Como ocorreu um aumento de 14% no número de funcionários, isto significa que o salário real aumentou. Além disto, também aumentou os benefícios.

Segundo a Folha,

As contratações, de acordo com a estatal, foram necessárias para repor empregados que se aposentavam e dar suporte para o investimento crescente e a implantação de novos projetos.

Precisando reduzir custos, a empresa não pensa em cortar pessoal ou salários. Em outro texto, a Folha informa que um funcionário de nível superior tem um salário inicial de R$7 mil.

Herança de Chavez

A lista de empresas que foram expropriadas por Chavez e sua situação após o ato:

Açucareira Cumanacoa
Expropriada em 2005, passou a se chamar “Azucarero Sucre” e receber consultoria cubana. A produção da empresa caiu 18% desde que passou para as mãos do governo e o prejuízo foi de 66%.

Cargill
A Cristal, fábrica da empresa de alimentos Cargill foi expropriada em 2009. O governo alegou que ela não produzia o tipo de arroz determinado.

Fruticola Caripe
Responsável por processar suco de laranja, passou para as mãos do governo em 2007 e mudou o nome para passou Cítricos Roberto Bastardo. A produção atual é apenas de 13% do que anteriormente.

Rualca
A exportadora de alumínio foi estatizada no ano de 2008 e seu nome foi mudado para Rialca. A fábrica está parada e sem produção.

Venepal
A fabricante de celulose foi incorporada à estatal Invepal. Depois disso, passou a produzir somente 2% de sua capacidade.

Venirauto
A empresa foi criada em 2006 em sociedade com o Irã e tinha como objetivo fabricar 26 mil unidades por ano. No período de 4 anos vendeu apenas 2 mil unidades.

Lácteos Los Andes
Respondia por 35% do mercado de leite e passou a produzir 2% da demanda nacional.

Cervejaria Polar e Pepsi
A área que possuía estrutura industrial foi expropriada para a construção de moradias.

Investidores devem ignorar política


Washington, I'm here to tell you, politics and investing don't mix.
Yep, I thought I'd begin our conversation about investing by rocking your most cherished beliefs. Many of you are active in party politics, work for government or are involved in related fields. Well, I have some bad news: Your politics are killing you in the markets.
In my work, I use behavioral psychology, statistics, cognitive biases, history, data analysis, mathematics, brain physiology, even evolution to make better investing decisions. Indeed, these are all key to learning precisely what not to do. While making good decisions can help your portfolio, avoiding bad ones is even more important.
We humans make all the same mistakes, over and over again. It's how we are wired, the net result of evolution. That flight-or-fight response might have helped your ancestors deal with hungry saber-toothed tigers and territorial Cro Magnons, but it drives investors to make costly emotional decisions.
And it's no surprise.
It's akin to brain damage.
To neurophysiologists, who research cognitive functions, the emotionally driven appear to suffer from cognitive deficits that mimic certain types of brain injuries. Not just partisan political junkies, but ardent sports fans, the devout, even hobbyists. Anyone with an intense emotional interest in a subject loses the ability to observe it objectively: You selectively perceive events. You ignore data and facts that disagree with your main philosophy. Even your memory works to fool you, as you selectively retain what you believe in, and subtly mask any memories that might conflict.
Studies have shown that we are actually biased in our visual perception - literally, how we see the world - because of our belief systems.
This cognitive bias is not an occasional problem - it is a systematic source of errors. It's not you, it's just how you are built. And it is the reason most people are terrible investors.
[...]You need not be a mathematical wizard to learn this lesson. When you are in the polling booth, vote however you like; But when you are reviewing your investing options, it is best to do so with a cold, dispassionate eye.
Understanding how your own biases impact your investing process is a key step. If you want to avoid making certain errors, you must at least be aware of them.
And now you are.
Fonte: aqui

Petrobras e o conteúdo nacional

A Petrobras encaminhou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) carta na qual afirma que a indústria nacional não terá condições de cumprir o percentual de conteúdo local mínimo exigido pelo órgão para as atividades de exploração e desenvolvimento da produção nas áreas que serão oferecidas na 11ª Rodada de licitações que acontecerá em maio próximo. É a primeira vez que a Petrobras questiona publicamente os índices de conteúdo nacional impostos pela política do governo federal para a indústria petrolífera.

Na carta enviada durante a consulta pública do pré-edital da próxima rodada da ANP, a Petrobras solicita a redução de 43 itens para a exploração e a produção de petróleo e gás em terra e em águas rasas e profundas, citando a falta de capacidade do país. "Foram identificados que os percentuais do conteúdo local mínimo de alguns itens e subitens não são possíveis de serem atendidos pelo mercado fornecedor local".


[...]A Petrobras explicou que, em alguns itens, os certificados de conteúdo nacional já emitidos pelos fabricantes estão com percentuais abaixo dos valores estabelecidos no pré-edital e, por isso, recomendou à ANP uma nova análise. A estatal esclareceu que sua preocupação é em relação a possíveis multas que poderá sofrer caso o mercado nacional não consiga atender os percentuais. Garantiu que não há risco de atrasos e destacou não existir indicativo de incapacidade nacional a médio e longo prazos.

Fonte: Petrobras e o ‘item nacional’
Ramona Ordoñez e Bruno Rosa O Globo, 1/03/2013

06 março 2013

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Fraude


Uma das questões mais cruciais para contabilidade é a detecção de fraudes. Isto interessa de perto ao auditor e ao usuário da informação contábil. A questão é como construir um instrumento que permita separar as empresas que estão manipulando seus resultados e aquelas que não estão.

O auditor possui um conjunto de medidas que permita descobrir fraudes contábeis. Mas o usuário fica um pouco abandonado diante as manipulações possíveis. Obviamente se uma empresa apresenta informações contábeis com parecer de auditoria com observações, isto pode ser um indicio de problemas com a qualidade da informação. Entretanto, o parecer não consegue separar todos os casos.

Um dos primeiros modelos para detecção de fraudes foi criado por Beneish no final da década de noventa. Enquanto os modelos de previsão de falência já existiam há anos, a detecção de fraude não contava com um instrumento especifico. Beneish selecionou uma amostra de 50 empresas que no período de 1982 a 1988 comprovadamente manipularam as informações contábeis. Para comparar, ele usou 1708 empresas. Como não existe uma teoria de manipulação contábil, Beneish trabalhou com base em alguns trabalhos acadêmicos da época (Healy, Jones, Watts e Zimmerman, entre outros).

As variáveis que ele usou foram as seguintes: accruals sobre ativos, dias de vendas a receber, margem bruta, qualidade do ativo, crescimento das vendas, índice de depreciação, índice de despesas gerais e administrativas, e índice de alavancagem. Somente os três últimos não apresentaram valores significativos. Dias de vendas foi o índice com maior valor.

Um dos problemas com este tipo de modelo refere-se aos erros. Quando se utiliza um modelo estatístico, podem-se cometer dois tipos de erros: pode classificar uma empresa como não manipuladora, quando de fato ela é; ou pode classificar uma empresa como manipuladora, quando de fato ela não é. O primeiro caso é denominado na estatística de “erro tipo I” e o segundo caso recebe o nome criativo de “erro tipo II”. Para quem está usando o modelo, o erro tipo I é mais prejudicial. A vantagem é que o modelo usado permite reduzir um erro e aumentar o outro.

O trabalho de Beneish deve ser usado com muita cautela: foi construído num período diferente do nosso e utilizou dados de outro mercado. De qualquer forma, em razão da importância da questão que ele tenta responder, a reprodução do modelo poderá ser extremamente útil para os usuários das informações contábeis.

BENEISH, Messod. The Detection of Earnings Manipulation. 1999. 

4 mentiras sobre as universidades


A VECES UN DIPLOMA NO ES EL CAMINO A LA PROSPERIDAD, SINO UNA PÉRDIDA DE TIEMPO - MOISES NAÍM


Cuando Karl Elsener andaba diseñando una navaja para el Ejército suizo, a finales del siglo XIX, no podía imaginar que, más de cien años después, su invento se habría convertido en una herramienta multiusos universal.

La navaja suiza nos saca de cualquier apuro. Sirve como destornillador, cortauñas, tijeras o abrelatas. ¿Olvidó el dentífrico? Aquí está el palillo de dientes. ¿Celebración imprevista? Oportuno sacacorchos.


Al igual que Elsener, los padres fundadores de las universidades en la Edad Media tampoco imaginaron que esos centros de sabiduría acabarían convirtiéndose en una herramienta universal para resolver los problemas del mundo. La educación, sobre todo la superior, es erróneamente tratada como la navaja suiza del cambio social, el progreso económico y la paz internacional. El remedio polivalente para los problemas más acuciantes, presentes y futuros. Del desempleo a la violencia. De la pobreza a la decadencia industrial y de la falta de probidad de políticos al conflicto armado.


Por supuesto que las universidades son fundamentales para un país. Pero al igual que sucede con la panacea universal, de la enseñanza superior se esperan resultados que no puede dar. Y además, las conversaciones sobre las universidades suelen incluir afirmaciones presentadas como verdades indiscutibles, pero que o ya no son ciertas o nunca lo han sido. Estas son cuatro de ellas:

La educación es prioritaria. Es difícil encontrar un candidato presidencial o un Gobierno en el mundo que no consagre la educación como una de sus prioridades. Pero a menudo la retórica se diluye a la hora de asignar recursos, dedicar esfuerzos o arriesgar capital político en las universidadades, que chocan con los intereses de quienes se benefician del statu quo. En muchos países, la consideración por las universidades se refleja más en los discursos que en las decisiones de quienes pueden hacerlas mejores.

 La educación superior es la ruta hacia mayores ingresos. En muchos países sucede lo contrario. En EE UU o Chile, por ejemplo, los estudiantes y sus familias se endeudan para pagar estudios universitarios que les dan un diploma no muy valorado por el mercado laboral. Fontaneros y electricistas obtienen una tasa de retorno a su inversión en educación muy superior a la de sociólogos y psicólogos. El caso de España es muy revelador: es uno de los países europeos con más población universitaria y más graduados que el promedio de Europa. Pero el 40% de estos profesionales están subempleados. Y el 12% está sin trabajo (en Europa la media es 5,2%). Esto no quiere decir que un diploma universitario no sea deseable. Lo que quiere decir es que depende del diploma, de la universidad que lo otorga y del país. Y que en ciertos casos un diploma no es el camino a la prosperidad, sino una costosa pérdida de tiempo.

Las universidades tienen mucho que ofrecerle a la empresa privada. Para que las empresas privadas recurran a las universidades, deben tener incentivos para invertir en investigación y desarrollo. Las empresas no pueden pensar en I+D si están contra la pared, luchando por sobrevivir. También hay problemas del lado de la oferta: no todo profesor universitario hace cosas que interesen a la industria privada o tiene incentivos para hacerlo. Si lo que hace es muy interesante para la empresa, es probable que la empresa lo contrate y lo saque de la universidad. A nivel mundial, los casos en los que hay una provechosa colaboración entre academia y empresa son más la excepción que la regla.

 Los estudiantes y los profesores universitarios son agentes de cambio social. A veces, sí. Pero lo normal es que sean poderosos obstáculos al cambio. Los académicos suelen ser muy revolucionarios con respecto a la sociedad en la que viven y muy conservadores con respecto a la organización que los emplea. Abogan por el cambio afuera y luchan aguerridamente por impedir que, por ejemplo, haya más competencia entre ellos o sus instituciones. En muchos países, los profesores que alcanzan cierto estatus obtienen garantías laborales que los adormecen —y que no se dejan quitar. Y basta acudir a muchas facultades públicas en América Latina o Europa para descubrir que, salvo excepciones, no son centros donde se premia la excelencia, sino lugares donde los profesores aburren a los estudiantes con el mismo curso a lo largo de los años. O que algunos departamentos son solo nostálgicos cementerios de ideologías fracasadas.
Todo esto va a cambiar. En la próxima década las universidades van a experimentar más transformaciones de las que han vivido desde el siglo XI. Internet y otras fuerzas sociales y económicas se encargarán de ello.


Fonte: Las universidades: cuatro mentiras - Moises Naím



Ciência dos BRICs

O gráfico mostra a evolução da produção científica de diferentes países. Os países do BRICs estão reduzindo a diferença em relação aos países desenvolvidos. Em 1973, segundo um relatório da Thomson Reuters, divulgado na The Economist, dois terços dos artigos científicos indexados eram dos países ricos (G7). Em 2011 caiu pela metade. Os trabalhos científicos brasileiros estão centrados nas ciências vegetais, agricultura e animal, segundo a revista.

Orçamento das universidades brasileiras

Apenas 8% dos R$ 28,7 bilhões previstos no orçamento de 2013 das universidades federais serão destinados a investimentos como reformas e compra de equipamentos. A Andifes, entidade que representa os reitores das instituições, diz que o valor (R$ 2,3 bilhões) "não atende às necessidades".


Para o secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduíno, o próprio valor total do orçamento é "insuficiente". Ele afirma que, para sustentar a expansão de vagas, as 59 federais precisariam de um fluxo anual adicional de R$ 1,5 bilhão em investimentos nos próximos quatro anos.
Algumas das novas instituições - criadas num programa de expansão do governo federal - ainda não têm prédio próprio, laboratórios, salas de aula adequadas e em números suficientes. Por outro lado, 40% dos recursos estão concentrados em 10 universidades.

Enquanto as instituições reclamam da limitação de recursos para investimento, o Ministério da Educação (MEC) afirma que o valor repassado às universidade é "muito razoável". A pasta chega a ressaltar como "significativo" o aumento de 9% no orçamento em relação ao de 2012. “É praticamente o dobro da projeção de inflação no ano passado, ou seja, houve um ganho real. E somente com o programa de expansão das universidades, o Reuni, já foram investidos R$ 10 bilhões desde 2008", afirma Amaro Lins - ele concedeu entrevista quando ainda era secretário de Educação Superior do MEC, cargo que deixou ontem (leia mais abaixo).
A busca por mais recursos para as federais é alvo de crítica do economista Cláudio Moura e Castro, especialista em educação. "Elas já são muito caras e pouco eficientes. Mesmo com muitos professores em tempo integral dedicados à pesquisa ainda se produz pouco. É só ver as universidades que foram implantadas a grito pelo governo no interior do País."
Para o consultor educacional Celso Frauches, as federais sofrem de um mal: o “de um certo relaxamento com os custos”. “Na realidade, nas universidades públicas, não há a busca por resultados financeiros nem educacionais bem estabelecidos”, diz Frauches.
Fonte: aqui

05 março 2013

Rir é o melhor remédio


O Fisco, ganhando sempre


O Fisco, ganhando sempre

02 de março de 2013 | 2h 06
Editorial O Estado de S.Paulo
 
O necessário ajuste de contas do contribuinte com o Fisco, que deverá ser feito em março e abril, poderia ser apenas uma tarefa extra dos brasileiros com renda regular se, ao seu final, muitos que se dessem ao trabalho de fazer algumas contas não constatassem que pagarão proporcionalmente mais Imposto de Renda (IR) do que pagaram no ano anterior. Tem sido assim pelo menos desde 1996. É verdade que, hoje, o contribuinte perde para o Fisco menos do que perdia na década passada. Mas, de maneira imperceptível para muitos, a carga tributária sobe sempre.

É conhecido o mecanismo pelo qual - por omissão deliberada ou por correção insuficiente - o governo aumenta a tributação sobre a renda. Trata-se da não correção, como ocorreu entre 1996 e 2001, ou da correção insuficiente, como ocorre desde 2007, da tabela do Imposto de Renda, que define o enquadramento dos contribuintes nas diferentes alíquotas e fixa o limite de isenção.

Estudo divulgado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) constatou que, em 16 anos, a defasagem da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) alcançou 66,4%. Ou seja, se tivesse acompanhado a inflação do período 1996-2012, descontos e isenções teriam de ser dois terços maiores.

Para a declaração a ser feita em 2013, essa tabela teve correção de 4,5% em relação à do ano anterior. Esse porcentual, que vem sendo aplicado desde 2007, é igual ao centro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional para balizar a política monetária conduzida pelo Banco Central.
A correção anual, mesmo que por um porcentual prefixado, é menos danosa para o contribuinte do que a inexistência de qualquer correção, como já ocorreu. Mas não é suficiente. Para ter uma ideia das perdas, basta lembrar que a inflação foi de 5,90% em 2008, 4,31% em 2009, 5,91% em 2010, 6,50% em 2011 e 5,85% em 2012. Nesse período, apenas em um ano ficou abaixo do centro da meta; nos demais, ficou bem acima.

Com o reajuste, a faixa de isenção para o recolhimento do IR passou de R$ 1.637,11 em 2012 para R$ 1.710,78 em 2013. Se, desde 1996, a tabela tivesse sido corrigida de acordo com a inflação, a faixa de isenção seria de R$ 2.784,81. A defasagem se repete, na mesma proporção, na definição das faixas das alíquotas.

Isso significa que mais pessoas são obrigadas a recolher Imposto de Renda, pois seu rendimento, mesmo tendo sido corrigido somente de acordo com os porcentuais definidos em negociações trabalhistas, ultrapassou o limite de isenção. Das que já recolhiam, muitas recolhem parcelas cada vez maiores de seus rendimentos com base em alíquotas mais altas. Em resumo, a carga tributária aumentou para todas essas pessoas.

Proporcionalmente, o efeito negativo da correção insuficiente da tabela é mais perverso para quem ganha menos. Num exemplo apresentado ao jornal O Globo (24/2) pelo diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco, Luiz Antonio Benedito, um contribuinte com renda mensal de R$ 3 mil pagaria R$ 29,44 de imposto se a tabela tivesse sido corrigida integralmente de acordo com a inflação. Com a correção insuficiente, o mesmo contribuinte terá de recolher R$ 129,39, ou quase 340% mais. Já quem ganha R$ 100 mil pagará R$ 26.709; se a tabela tivesse tido correção integral, pagaria R$ 26.295. No último exemplo, a variação se reduz para 1,6%.

Além da correção insuficiente da tabela, as regras do IRPF impõem outras perdas aos contribuintes. Alguns limites de deduções são irrealmente baixos, como os permitidos para despesas com educação do declarante ou de seus dependentes.

Não é de estranhar que, desse modo, seja cada vez maior, proporcionalmente, o número de declarantes que, concluída a declaração de ajuste anual com o Fisco, constatam que ainda terão de recolher mais imposto. Até o início da década passada, cerca de um terço dos declarantes constatava que ainda tinha imposto a recolher depois de concluída a declaração. Hoje, mais da metade precisa recolher imposto adicional ao que recolheu ao longo do exercício.

Remuneração de Executivos

A cólera do povo contra os grandes patrões da indústria diante da crise ganhou ontem um capítulo inédito. Numa medida considerada como revolucionária num país conhecido por seu liberalismo econômico, eleitores suíços aprovaram nas urnas uma lei que irá limitar salários de executivos de empresas e proibir compensações milionárias para CEOs que estejam deixando multinacionais.

A medida considerada como uma democratização do controle de empresas privadas é interpretada como uma reação popular aos abusos de banqueiros e executivos durante a crise financeira que destruiu milhões de postos de trabalho pela Europa.

O referendo realizado ontem terminou com 68% dos suíços votando a favor das medidas limitando salários ou incentivos financeiros a executivos que possam encorajar a venda ou compra de empresas. O executivo que violar a regra será preso por três anos ou terá de pagar seis anos de seu salário. O sistema de democracia direta do país obriga agora a aprovação do projeto pelo governo, ainda que o Executivo tenha sido contra a lei por meses e alertado sobre os riscos da medida.

Em Zurique, um dos centros financeiros do mundo, 71% da população apoiaria a ideia. "O povo decidiu mandar um recado forte", comemorava o senador suíço Thomas Minder, autor do projeto que obrigará toda a empresa suíça cotada em bolsas a seguir a nova lei.

A Suíça conseguiu evitar a recessão que tem atingido seus vizinhos europeus. Mas, nem por isso, ficou à margem das controvérsias da crise. Algumas das maiores empresas do país alpino têm anunciado a demissão de milhares de funcionários, enquanto seus executivos - chamados no país de "gatos gordos" - continuam recebendo milhões de dólares em salários e bônus.

Entre os pontos da proposta está a proibição do pagamento de "paraquedas de ouro" a executivos que sejam demitidos ou aposentados. Há apenas duas semanas, a Novartis anunciou que seu ex-CEO Daniel Vasella receberia US$ 72 milhões nos próximos seis anos, com a condição de que não trabalhe para nenhuma outra empresa farmacêutica. Depois de uma forte reação popular, Vasella, que recebia mais de US$ 15 milhões por ano, optou por abrir mão do dinheiro.

Para Minder, ficou claro que conselhos de administração de empresas estavam mais preocupados em dividir entre eles os lucros das companhias que em recompensar acionistas. "Com essa decisão, o poder está de volta aos acionistas", disse.

A partir de agora, qualquer compensação ou bônus a membros dos conselhos das empresas terá de ter o apoio da maioria dos acionistas. Além disso, diretores serão eleitos pela assembleia de acionistas.

Tanto o governo como parte das empresas fizeram uma ampla campanha contra a ideia. "A aprovação marcará uma deterioração do que era um ambiente liberal para as empresas", indicou Ursula Fraefel, líder da campanha do "Não". O governo suíço havia deixando claro que era contrário à lei, diante do risco de que multinacionais simplesmente abandonem o país.

Para analistas, a decisão dos suíços deve ter uma repercussão europeia. Hoje, os ministros da zona do euro se reúnem para debater a imposição de um limite para bônus pago por bancos a seus executivos. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, é radicalmente contra.

Assim como na Suíça, a medida é uma reação à ira popular de milhões de pessoas que estão sofrendo com a crise, enquanto os executivos das entidades acusadas de terem sido as responsáveis pelo problema continuam recebendo salários cada vez maiores e prêmios, mesmo depois de terem sido resgatados com dinheiro público. Os banqueiros europeus alertam que a medida poderá fazer com que instituições de peso migrem para a Ásia ou Nova York.


Suíça limita remuneração de executivos - 4 de março de 2013 - JAMIL CHADE , CORRESPONDENTE/ GENEBRA - O Estado de S.Paulo

Palavra

Em 1984 o bilionário Warren Buffett adquiriu uma empresa chamada Nebraska Furniture Mart. Na sua carta anual aos investidores, Buffett relata a compra da empresa. Ao final ele afirma:

Nossa avaliação da integridade da Sra. B e sua família [os proprietários da empresa] foi demonstrada quando compramos 90% do negócio: a NFM nunca teve uma auditoria e não solicitamos uma, não verificamos os estoques nem os valores a receber, não verificamos os títulos de propriedade. Demos a Sra. B um cheque de 55 milhões de dólares e ela nos deu sua palavra.