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21 abril 2007

Mundo da Wal Mart


Uma figura que diz tudo. A participação dos países na venda da Wal Mart norte-americana. Um exemplo de didática.

P.S. Observe como o "Made in Japan" perdeu o sentido (clique aqui)

20 abril 2007

Propaganda ineficiente

A Microsoft gastou muito dinheiro no lançamento do Windows Vista. Inclusive na China. No período de 19 de janeiro a 2 de fevereiro as vendas do software neste país foram de 244 cópias. A concorrência vende sua versão por 1 dólar nas ruas. (clique aqui)

Uma enciclopédia...

A Enciclopedia do Pensamento Econômico apresenta uma lista de grandes economistas (clique aqui). Inclui, por exemplo, Celso Furtado, Milton Friedman e Galbraith. Todos já falecidos, informação que não consta da enciclopédia.

Windows tem um custo extra de 21,50

De acordo com um calculo realizado pela Software Freedom Law Center (SFLA), os usuários do Windows pagam $21.50 a mais por cada unidade do programa que é comprada. Isto é derivada das "patent tax" que a empresa Microsoft paga para outras empresas.

Para se chegar a este valor, a SFLA utilizou as demonstrações financeiras, onde constam $100 milhões por ano de "legal fees". Além disto, existem outras disputas judiciais da Microsoft.

Via ArsTechnica

Spam

Segundo notícia no sítio do Fasb

Financial Accounting Foundation Notice Regarding SOX Compliance Scam

The Financial Accounting Foundation (FAF) has been informed that some of its constituents have been contacted by parties falsely claiming to be members of the Financial Accounting Standards Board staff and promoting the sale of certain Sarbanes Oxley compliance materials. The FAF has brought the matter to the attention of the U.S. Securities Exchange Commission and law enforcement and strongly urges constituents who are subjected to this scheme to contact their local authorities.


Via Accounting Observer

Carrefour adquirindo o Atacadão

Carrefour está perto de comprar o Atacadão
Valor Econômico - 20/04/2007

A rede francesa Carrefour está muito perto de comprar o Atacadão e, com isso, reassumir a liderança do ranking de supermercados no país, há muito perdida. No início da semana, o grupo obteve direito de exclusividade para negociar a compra da rede atacadista e haveria grandes chances de que a operação fosse fechada nos próximos dias.

O valor do negócio é estimado ao redor de R$ 2,5 bilhões, o que configuraria uma das maiores transações no setor. O Carrefour estaria disposto a fazer o pagamento integralmente em dinheiro. (...)

A primeira tentativa de venda foi feita em 2003 e não foi adiante. No ano passado, novamente foi reaberto o processo que, no entanto, tornou-se arrastado.

Os interessados questionaram contingências que encontraram nas auditorias e começaram a pedir que as contas do Atacadão passassem a ser auditadas por uma firma independente de primeira linha. Com isso, os prazos foram prorrogados e estava prevista para o fim de abril a entrega das demonstrações financeiras auditadas pela Deloitte. Enquanto os demais interessados aguardavam os números, o Carrefour teria se antecipado e feito uma proposta firme condicionada ao resultado da auditoria.

No ano passado, os controladores do Atacadão fizeram uma limpeza no balanço e teriam pago contingências da ordem de R$ 200 milhões. Ao mesmo tempo, a empresa passou por uma reestruturação societária, que agregou em uma única empresa todos os ativos a serem vendidos. A operação serviu para segregar os ativos não-operacionais que pertenciam aos sócios. (...)

Games

Fenômeno Wii põe Nintendo na liderança dos games
Por Nick Wingfield e Yukari Iwatani

Um ano atrás, a Nintendo Co. parecia só uma coadjuvante da indústria de videogames.

Seu novo console, que seria lançado no fim de ano, era tecnologicamente atrasado em comparação com sistemas mais poderosos da Microsoft Corp. e da Sony Corp. E o nome esquisito da máquina — Wii — virou motivo de gozação entre alguns fãs e críticos de games. O domínio que a empresa tinha do mercado de jogos portáteis, enquanto isso, estava sendo atacado por um novo produto da Sony.

Mas, zebra das zebras, a Nintendo se tornou a grande força da indústria dos games, com o Wii saindo das prateleiras quase tão rapidamente quanto a empresa consegue fabricá-lo. A sensação causada pelo Wii superou até o sucesso maior ainda que a empresa teve com o Nintendo DS, um console portátil que ainda está vendendo bem, mais de dois anos depois de seu lançamento.(...)

A força da Nintendo ressalta como as transições para novas gerações de consoles, um evento que ocorre a aproximadamente cada cinco anos, pode chacoalhar o equilíbrio de poder existente no setor. A Nintendo dominou a indústria nos anos 80 e 90, com sistemas como o Nintendo Entertainment System e jogos como Donkey Kong e Mario Brothers. A empresa, fundada mais de 100 anos atrás como uma fabricante de jogos de carta japoneses tradicionais, acabou perdendo sua liderança em consoles para rivais, ficando em terceiro lugar na última leva de aparelhos com o GameCube, atrás da Sony e da Microsoft. (...)

Mas desde que começou a ser vendido, em novembro, o Wii virou o console mais vendido da mais recente geração de videogames que se ligam à TV, um grupo que também inclui o PlayStation 3, da Sony, e o Xbox 360 da Microsoft. O Wii não tem a capacidade de produzir gráficos sofisticados à altura das máquinas da Sony e da Microsoft. Mas tem um inovador controle sensível ao movimento que permite aos jogadores imitar o movimento de raquetes de tênis, tacos de golfe e espadas dentro dos jogos. O preço do console da Nintendo, US$ 249 nos Estados Unidos, também o deixou mais atraente para alguns consumidores do que o Xbox 360 e o PS3, que começam a US$ 299 e US$ 599, respectivamente.

Em fevereiro, as lojas americanas venderam 335.000 Wiis, ante 228.000 unidades do Xbox 360 e 127.000 do PlayStation 3, de acordo com a NPD Group Inc., uma firma americana que monitora vendas. A Microsoft ainda lidera o mercado como um todo com mais de 10 milhões de unidades do Xbox 360 vendidas a varejistas desde que foi lançado, em novembro de 2005, um ano antes do Wii e do PS3.

Não está claro até quando o ímpeto atual da Nintendo com o Wii vai durar. Há uma série de títulos bastante conhecidos a ser lançados este ano que podem dar grandes reforços para os consoles da Sony e da Microsoft, como Grand Theft Auto IV, da Take-Two Interactive Software Inc., e Halo 3, Microsoft.


Fonte: Wall Street Journal

Clique aqui para ler mais, aqui e aqui

19 abril 2007

El Corte Ingles 2

A justiça espanhola deu ganho para o acionista minoritário da El Corte Inglés, maior varejista espanhol. O acionista deseja vender suas ações e a empresa ofereceu um valor apurado pela contabilidade. Prevaleceu o fluxo de caixa de descontado na avaliação. O interessante é que diversas fontes destacam que:

"supreendemente, a contabilidade não registrava a marca [da empresa]"

Não conheço a contabilidade espanhola, mas não é usual este tipo de registro deste ativo.

Clique aqui para ler

Uma empresa de 1428 anos fechou

Segundo a Business Week (16/04/2007, The End of a 1,400-Year-Old Business; What entrepreneurs starting family businesses can learn from the demise of Japanese temple builder Kongo Gumi, por James Olan Hutcheson) talvez a empresa mais antiga do mundo fechou as portas.

A construtora de templos budistas Kongo Gumi, que estava em operação por seus fundadores e descendentes desde 578, encerrou suas atividades por excesso de passivo e problemas com os negócios. Foram 1.428 anos de operação.

A empresa tinha sobrevivido a tempos complicados, como a restauração Meiji, no século XIX, quando perdeu subsídios do governo.

Suas receitas, em 2004, eram de 67 milhões de dólares, sendo 80% da construção de templos.

O último presidente, Masakazu Kongo, era o quadragésimo membro da família a liderar o negócio.

As causas do fracasso recente da empresa? Duas explicações. A primeira, a aposta no mercado de imóveis do Japão na década de oitenta, que deixou a empresa endividada ($343 milhões em 2006 de empréstimos). A segunda, a redução na contribuição aos templos budistas, que provocou uma redução na demanda por novos templos.

A empresa foi adquirida pela Takamatsu, uma empresa de construção de grande porte. E foi absorvida.

Valor das árvores

Do New York Times (Maybe Only God Can Make a Tree, but Only People Can Put a Price on It, David Randall, 18/04/2007) (clique aqui também)

"Pela primeira vez, o Departamento de Parques pode realmente traduzir o valor das árvores da cidade em dólares e centavos. E como esperado, é um grande número.

Passo 1, faça um censo das árvores, um processo de dois anos que usou mais de mil voluntários para contar cada árvoce em cada rua da cidade [de Nova Iorque]. Os resultados do censo foram colocados num programa de computador para avaliar em dólar cada uma das 592 130 árvores contadas, um número que não inclui as 4,5 milhões de árvores de parques e terras privadas.

O programa, chamado Stratum, foi desenvolvido por pesquisadores da University of California at Davis e da United States Forest Service. Ele leva em conta muitos fatores, incluindo o impacto das árvores no valor da propriedade, sua contribuição para a limpeza do ar pela absorção do dióxido de carbono e quanto elas ajudam a reduzir o consumo de energia.

(...) as árvores das ruas de Nova Iorque trazem um benefício anual de $122 milhões, de acordo com o Departamento de Parques (Parks Department). O estudo conclui que Nova Iorque recebeu US$5.60 em benefícios por cada dólar gasto nas árvores.

Vale a pena abrir o capital?

Enquanto a imprensa destaca a abertura de capital de várias empresas, outras preferem fugir do mercado acionário. Do Estado de S. Paulo de 19/04/2007 (Por quê não ir à Bolsa, Patrícia Cançado) os motivos para não abrir o capital são custo (advogados, bancos, relações com investidores etc), necessidade de expor informações importantes e pressão por resultados por parte dos investidores.

Enquanto um número nunca antes visto de companhias brasileiras estréiam na Bolsa de Valores, há um movimento na contramão dessa grande onda. São empresas que têm porte para abrir o capital, vivem franco crescimento e atuam em setores cobiçados por investidores. Mas, ao contrário da maioria, ainda não estão dispostas a vender parte de suas ações, gastar dinheiro para manter uma empresa aberta, dar satisfação aos acionistas ou não querem pressão por retorno. Vista de fora, a Racional Engenharia é uma dessas estranhas no ninho. Apesar de prever faturamento de mais de meio bilhão de reais neste ano, uma receita alta para o setor, ela não está entre as 18 companhias do ramo imobiliário listadas até ontem na bolsa. "Eu fui muito procurado por bancos. Eles diziam que a minha empresa valia entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão", diz o engenheiro Newton Simões Filho, que fundou a Racional em 1971, no auge do chamado milagre econômico brasileiro. "Mas eu não quero pressão por estar com dinheiro em caixa. O mercado onde eu atuo (construções sob medida para empresas) não é linear."

A principal razão para o desembarque em massa das empresas imobiliárias na bolsa é o acesso ao capital barato. No caso da Racional, dinheiro também faz falta. Simões, no entanto, pretende consegui-lo por meio de alianças com fundos imobiliários. O empresário acabou de fechar a primeira parceira com o Banco Pátria para a construção de um centro de distribuição da Kimberly Clark, e negocia aliança com outros três fundos especializados. "Esses fundos conhecem melhor o meu negócio, sabem que o retorno é de longo prazo", diz. O empresário não descarta a abertura de capital no futuro. Quando isso ocorrer, ele o fará para resolver a sucessão da Racional. Simões está com 60 anos e não pretende se aposentar tão cedo, mas seus dois filhos mais velhos não trabalham no ramo. "A bolsa não é o único caminho. A empresa tem ganho de capital e de imagem, mas não funciona necessariamente para todos no mesmo momento", diz o sócio da Bernhoeft Consultoria, Wagner Teixeira.

A aliança com fundos pode ser um estágio intermediário do processo. A entrada recente de fundos do GP no capital do Boticário está levando a companhia a montar um conselho de administração, uma das inúmeras exigências feitas às empresas listadas em bolsa. "A venda de 2,41% do capital para o fundo foi uma maneira de experimentar a governança corporativa", diz o vice-presidente e um dos sócios da companhia, Artur Grynbaum. " O Boticário tem estrutura familiar de capital fechado e pretende manter essa condição." A empresa, que tem 2.400 lojas espalhadas pelo Brasil, não precisa da bolsa para financiar seu crescimento. Afinal, o grosso do dinheiro para a expansão vem dos donos das franquias.

PRESSÃO

Para o coordenador do Centro de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Eaesp), William Eid, a onda atual de aberturas de capital é provocada pelos bancos de investimento. "Em geral, são eles que vão até às empresas convencê-las a entrar na bolsa. Esse é o negócio deles", diz Eid. Segundo fontes do mercado, a comissão dos bancos sobre a captação varia entre 6% e 7%. "Para os bancos, o IPO (oferta inicial de ações) é o fim. Para as empresas, é só o começo", diz um alto executivo do Grupo Maeda, do agronegócio, que nos últimos tempos tem sido muito assediado. "O custo para manter uma empresa aberta é alto. Se ela não estiver realmente pronta, pode ter suas ações desvalorizadas."

O Grupo André Maggi, também do agronegócio, tem sido procurado por bancos nos últimos dois anos. Até agora, não cedeu ao discurso. "Para continuar como está, a empresa não tem necessidade de abrir capital. A gente ainda precisa saber o que fazer com o dinheiro, se vamos usá-lo para aquisição ou expansão geográfica", diz o presidente do grupo, Pedro Jacyr Bongiolo. "O momento é positivo, mas precisamos estudar bem esse passo."

18 abril 2007

Ipiranga

Os jornais anunciaram a decisão parcial do Cade quanto ao processo da Ipiranga. Achei interessante a ênfase. Para a Folha, o Cade "decidiu impor proibições temporárias". Para o Valor, "suspendeu os efeitos da compra da Ipiranga". Sutilmente diferente.

Novos investidores

Da Gazeta Mercantil de 18/04/2007 (Novos Investidores, novas necessidades, Finanças eMercados, p.4), e segundo o relatório do ombudsman da Bovespa:

"O número de reclamações praticamente dobrou de 2005 para 2006, sendo que as mais freqüentes recaíram sobre as corretoras e, principalmente, sobre seus sistemas de home broker."


A explicação para isto, segundo a Bovespa, deve-se:

"aumento do número de investidores individuais e o surgimento de novos desafios de infomação, educação e de atendimento desse público"

Links

1. Replica em Economia

2. Nem todos os cisnes são brancos ou é necessário prudência com os modelos de riscos bancários, por John Kay

3. Os celulares estão interferindo na vida das abelhas. Seriam os novos SUV?

4. Saiba mais sobre as abelhas e sua importância para a vida do planeta

5. Filhos ruins? Treinem os pais - crianças com comportamento anti-social podem melhorar através do treinamento dos seus pais, segundo o British Medical Journal

Mais um que caiu

Mais um blog acreditou na história de Fama: Crossing Wall Street

Não entendeu? Clique aqui, aqui e principalmente aqui

17 abril 2007

Menos páginas

O número de páginas nas dissertações (e trabalhos científicos que não possuem limitação de páginas) está caindo. É uma constatação empírica, mas para ter certeza fiz um cálculo simples.

Tomei as 105 dissertações do mestrado Multiinstitucional (clique aqui para ter acesso) e peguei os número de páginas. Para simplificar não fiz distinção entre páginas de anexo, elementos textuais e outros.

Sei que a amostra é limitada, mas o que encontrei está de acordo com a minha teoria. O primeiro gráfico mostra todas as dissertações em ordem de defesa e o número de páginas de cada trabalho.



Como o número de pontos é razoavelmente grande, não é possível perceber uma tendência. Entretanto, nos anos recentes, tivemos algumas das dissertações com menor número de páginas.

O segundo gráfico permite uma visualização melhor. Para cada ano, exceto 2007 que possui 2 dissertações, foi calculada a mediana de páginas das dissertações. De uma mediana de 150 páginas em 2002, o ano de 2006 trouxe uma mediana de 122 páginas.



Qual a possível explicação para isso? Se acreditarmos no Padre Vieira, os alunos agora possuem mais tempo para escrever menos. Uma outra possível explicação é que estamos aprendendo com outras áreas, em particular a economia, que uma dissertação não precisa ter mais de 150 páginas para ser uma boa dissertação. Ou seja, não existe, aparentemente, relação entre qualidade e número de páginas. Pode ser também que os alunos já estão aprendendo que não é preciso ser extensivamente longos para serem corretos.

Meio-ambiente

Da Gazeta de 17/04/2007 (Mercado falha em cobrar boas práticas, diz diretor do IMD, Aluisio Alves, Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)

Pelo lado positivo, aponta que diversas companhias globais estão genuninamente empenhadas em questões como ética, cidadania corporativa e responsabilidade social e ambiental, por entender que avanços nessas áreas lhes dão reputação. (...)

Por outro lado, pouco desse movimento resulta de maior pressão dos stakeholders.

Links

1. Serviço de reserva de mesa de restaurante

2. Coisas que o computador faz somente em filmes

3. Seios e impacto das leis da Física

4. Os carros mais baratos do mundo. Inclui Palio e Uno.

5. Profissão e comportamento no mercado

Homens e Mulheres olham diferente

Um estudo mostrou que homens e mulheres possuem padrão diferente ao olhar uma fotografia. A experiência foi realizada com pesquisadores acompanhando o movimento dos olhos em fotos eróticas.

A pesquisa mostrou que, surpreendemente, os homens olham primeiro o rosto da mulher, antes de concentrar nas outras partes do corpo. Ambos olham as genitais de forma comparativa. Além disto, diferentes partes do cerébro são estimuladas.

Imagina-se que este tipo de estudo pode ajudar os estudiosos a entenderem o mecanismo do desejo humano.

Fonte: Mahalanobis