Translate

13 março 2025

Tecnologia pode colocar em risco grandes empresas de energia

A notícia:


O plano da China de construir uma enorme usina solar no espaço poderia gerar mais energia em um ano do que todas as reservas remanescentes de petróleo da Terra. O painel solar de 0,6 milha de largura proposto, que orbitará 22.370 milhas acima da Terra, superaria as limitações tradicionais de energia solar, como cobertura de nuvens e interferência atmosférica, fornecendo energia limpa contínua.

Conforme relatado no South China Morning Post, o cientista-chefe Long Lehao comparou o significado do projeto a “mover a Barragem das Três Gargantas a uma órbita geoestacionária”. A estação capturaria a energia solar no espaço, onde a luz solar é 10 vezes mais intensa do que na superfície da Terra, e a transmitiria de volta à Terra usando a tecnologia de microondas. 

Outros concorrentes estão com projetos semelhantes, o que inclui empresas privadas ocidentais. Na medida que estudos avancem, uma tecnologia como essa pode eclipsar grandes empresas de energia. Mas acredito que isso esteja ainda muito distante.

Rir é o melhor remédio

 

de Umsabadoqualquer

12 março 2025

E com você, novamente: multa das Big Four


A KPMG apareceu de novo nas manchetes e não pelos motivos certos.

A Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), órgão criado pela Lei Sarbanes-Oxley para supervisionar auditorias de empresas públicas listadas nos Estados Unidos, anunciou sanções contra nove filiais da KPMG por violarem regras e padrões da PCAOB, incluindo requisitos de controle de qualidade.

Na berlinda: Brasil, Canadá, Itália, Israel, Reino Unido, México, Coreia do Sul, Suíça e Austrália.

Todas receberam multas por: falhas relacionadas a padrões de controle de qualidade, não atendimento aos padrões exigidos pela PCAOB (e nem os próprios!), supervisão e implementação falhas de processos de controle interno, omissão na divulgação de quem realmente participou da auditoria.

Ainda, quatro filiais, incluindo a brasileira, apresentaram falha na comunicação com comitês de auditoria.

E o Brasil conseguiu um destaque extra: foi a única filial a não cumprir obrigações de relatórios anuais, deixando de divulgar corretamente certos documentos obrigatórios.

O prejuízo total? US$ 3,375 milhões.

A PwC teve a filial de Singapura multada em US$ 1,5 milhão, devido a uma falha em procedimentos e políticas relacionadas à independência.

Papa João Paulo II e o comércio entre as nações

Será verdade


Durante seu pontificado, de 1979 a 2005, o Papa João Paulo II visitou 130 países, mais do que os 263 papas anteriores juntos. Eu documento um aumento significativo nas exportações para parceiros comerciais com uma proporção relativamente alta de católicos após uma visita pastoral, resultando em um aumento não negligenciável nas exportações agregadas. Os maiores beneficiários, em termos de crescimento do comércio, são os países visitados que estão em estágios mais baixos de desenvolvimento econômico, possuem relativamente menos católicos e têm laços comerciais mais fracos. Esse efeito não é observado em outros eventos de destaque, como visitas de líderes seculares renomados ou eventos esportivos globais.

Lojas americanas processa ex-diretores

A notícia:


A Americanas (AMER3) informou na noite desta terça-feira 11, que iniciou um processo arbitral contra quatro ex-diretores, que acusa serem os operadores da fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões revelada em 2023. A varejista busca indenização por danos morais e imateriais do ex-CEO Miguel Gutierrez e dos ex-diretores Anna Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles. A Americanas não revela os valores, mas afirma que “buscará ser integralmente ressarcida de todos os danos materiais e imateriais sofridos em decorrência dos atos ilícitos praticados, e que serão ainda detalhadamente apresentados durante a tramitação do procedimento”. A companhia está em recuperação judicial.

Sempre tive a impressão de que a "cultura" organizacional foi relevante para a fraude. Mas quem seria o responsável? E os membros dos conselhos?   Imagem aqui

Estudo de campo, ESG e polarização no Brasil

Resumo


Examinamos as preferências heterogêneas de candidatos a emprego por benefícios não salariais, com foco em práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), por meio de um experimento de campo incentivado no Brasil. Nossos resultados revelam que o ESG é o benefício não salarial mais polarizador entre diversos grupos sociodemográficos, com as preferências mais fortes observadas entre indivíduos altamente educados, brancos e politicamente liberais (Colonnelli et al., 2025). Enquanto as mulheres demonstram uma preferência maior por políticas de trabalho remoto, todos os outros benefícios não salariais apresentam variação mínima entre os grupos sociodemográficos. Nossos achados destacam o papel crucial dos valores corporativos na configuração dos resultados econômicos em uma sociedade cada vez mais polarizada.
 

Foto:aqui

Rir é o melhor remédio

Vida de contador