Segundo os dados do mercado de trabalho formal, o mês de maio mostrou que o número de admitidos no setor contábil (inclui Contadores e Auditores, Técnicos em Contabilidade e Escriturários) foi de 9.876. Entretanto, o número de demitidos foi de 11.053, indicando uma redução no número de vagas de 1.177. Este número não é um surpresa, já que geralmente nos meses de maio ocorre mais demissões que contratações. Assim tem ocorrido desde 2014. Para piorar, o mês de junho também apresenta usualmente resultados negativos. O problema é que este foi o segundo pior resultado do mês de maio.
Uma análise dos dados mostra que a questão do emprego afetou todos os tipos de empregado. O saldo foi negativo para os dois gêneros, para todos os níveis educacionais (em especial os trabalhadores com somente ensino médio completo), contadores e escriturários.
Que foi demitido tinha um salário de R$2.761,59, um valor de 14,69% a mais daqueles que foram contratados. Estes trabalhadores possuíam carteira assinada há quase três anos (35,44 meses), com idade média de 32,78 anos.
No acumulado, desde 2014, o número de vagas reduzidas alcançou a 42.358. Não é o pior resultado - que ocorreu em dezembro de 2018, mas é o segundo pior.
28 junho 2019
Iasb: o que está sendo discutido
Com base nos encontros do Iasb é possível antever algumas mudanças nas normas contábeis internacionais nos próximos anos. Eis algumas destas discussões:
Goodwill e Recuperabilidade - há uma minuta em preparação que deve ser publicada nos próximos meses. Deverá mudar a amortização do goodwill, assim cair a exigência anual do teste (!!), entre outros aspectos
Demonstrações financeiras - isto deve afetar o IAS 1
Regulação - o Iasb está estudando a questão da remuneração (e da taxa de desconto) nas atividades regulatórias.
PME - as normas de valor justo (IFRS 13), instrumentos financeiros (IFRS 9) e leasing (IFRS 16) poderiam ser incorporadas para a contabilidade das pequenas e médias empresas, com simplificações (??).
Instrumentos financeiros com características de patrimônio líquido.
Baseado na divulgação da Deloitte (e aqui também) e Schneider Downs
A partir da implantação da norma de seguros, o IASB está propondo emendas diversas
Além disto, o Comitê de Interpretações está discutindo diversos aperfeiçoamentos na IFRS 16 (Leasing), 9 (Instrumentos Financeiros), 10 (Demonstrações Consolidadas), 15 (receitas de contratos com clientes), além do IAS 7 (DFC), 1 (Demonstrações financeiras), 19 (benefícios aos empregados) e 41 (agricultura).
Goodwill e Recuperabilidade - há uma minuta em preparação que deve ser publicada nos próximos meses. Deverá mudar a amortização do goodwill, assim cair a exigência anual do teste (!!), entre outros aspectos
Demonstrações financeiras - isto deve afetar o IAS 1
Regulação - o Iasb está estudando a questão da remuneração (e da taxa de desconto) nas atividades regulatórias.
PME - as normas de valor justo (IFRS 13), instrumentos financeiros (IFRS 9) e leasing (IFRS 16) poderiam ser incorporadas para a contabilidade das pequenas e médias empresas, com simplificações (??).
Instrumentos financeiros com características de patrimônio líquido.
Baseado na divulgação da Deloitte (e aqui também) e Schneider Downs
A partir da implantação da norma de seguros, o IASB está propondo emendas diversas
Além disto, o Comitê de Interpretações está discutindo diversos aperfeiçoamentos na IFRS 16 (Leasing), 9 (Instrumentos Financeiros), 10 (Demonstrações Consolidadas), 15 (receitas de contratos com clientes), além do IAS 7 (DFC), 1 (Demonstrações financeiras), 19 (benefícios aos empregados) e 41 (agricultura).
Rir é o melhor remédio
Experimentando óculos antes de acrescentarem o meu grau.
"Estou maravilhosa!"
Experimentando o óculos após acrescentarem o meu grau...
"Estou maravilhosa!"
Experimentando o óculos após acrescentarem o meu grau...
27 junho 2019
Processo seletivo Mestrado e Doutorado
Já está aberto o processo seletivo para o mestrado e doutorado. Clique aqui para mais informação
Nova moeda do Facebook e cúpula do G-20
Segundo o Valor, além das tensões comerciais, a notícia da pretensão do Facebook de criar uma nova moeda também está esquentando os debates na cúpula do G20, que começou hoje (27/06) no Japão.
Os representantes dos países europeus têm se mostrado preocupados com as implicações de um gigante da internet entrando na área financeira, turbinado pelos milhões de dados de seus utilizadores. Por outro lado. os EUA e o Reino Unido pretendem acompanhar de perto a questão para tratar possíveis riscos, mas sem introduzir regulações que gerem barreiras a inovações no setor financeiro.
Os representantes dos países europeus têm se mostrado preocupados com as implicações de um gigante da internet entrando na área financeira, turbinado pelos milhões de dados de seus utilizadores. Por outro lado. os EUA e o Reino Unido pretendem acompanhar de perto a questão para tratar possíveis riscos, mas sem introduzir regulações que gerem barreiras a inovações no setor financeiro.
A mensagem do G-20, conforme fontes, será a de que está monitorando os desenvolvimentos dessa tendência e pede para o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) tratar do tema e suas implicações. Para o G-20, inovações tecnológicas podem trazer benefícios significativos para o sistema financeiro e para a economia em geral. Mas, mesmo que os ''cripto-ativos'' não representem hoje uma ameaça à estabilidade financeira global, o grupo dirá que está atento aos riscos. Conforme o Banco da Inglaterra (o BC inglês), existem milhares de diferentes tipos de''cripto-ativos'' ou criptomoedas como Bitcoin, Ripple, Litecoin e Ethereum. Cripto significa "oculto" ou "secreto", refletindo a tecnologia segura usada para registrar quem possui o quê e para fazer pagamentos entre seus utilizadores. [...] O Banco Internacional de Compensações (BIS), espécie de banco dos bancos centrais, antecipou um capítulo de seu relatório anual, para sublinhar a importância da entrada de gigantes da tecnologia (big tech) como Facebook, Alibaba, Amazon, Google e Tencent nos serviços financeiros. Para o BIS, isso pode rapidamente estabelecer uma posição dominante nas finanças globais e afetar a concorrência. Existe um claro mal-estar entre reguladores, por questões que vão bem além de riscos financeiros clássicos. Por exemplo, a estabilidade financeira e proteção dos consumidores, como questões novas sobre o acesso dos gigantes da Internet a dados de suas plataformas existentes. Na declaração do G-20, os líderes das maiores economias desenvolvidas e emergentes deverão reafirmar também compromisso com a aplicação dos Padrões Gafi (Grupo de Ação Financeira Internacional) aos ativos virtuais e serviços relacionados para combate à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo. Vão apoiar o trabalho do FSB sobre possíveis implicações das tecnologias financeiras descentralizadas e como melhorar o diálogo com um grupo mais amplo de partes interessadas. O grupo vai se comprometer a intensificar esforços para melhorar a resiliência cibernética.
Doutorado em administração - Unisul
Processo seletivo para o doutorado em administração da Unisul aberto até 31 de julho.
Informações: (48) 3279 1932 ou ppga@unisul.br
Rir é o melhor remédio
Toda empresa: Gostaríamos de promover a saúde mental no ambiente de trabalho.
Empregados: Que tal contratar mais pessoas para que possamos nos sentir menos pressionados e melhorar o nosso pagamento para que possamos nos manter em dia com os crescentes custos de vida, para que não fiquemos tão estressados.
Toda empresa: Não, não dessa forma. Tente ioga.
Empregados: Que tal contratar mais pessoas para que possamos nos sentir menos pressionados e melhorar o nosso pagamento para que possamos nos manter em dia com os crescentes custos de vida, para que não fiquemos tão estressados.
Toda empresa: Não, não dessa forma. Tente ioga.
26 junho 2019
Facebook tem planos de criar uma nova moeda
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| Fonte da imagem: aqui |
Segundo o Financial Times (FT), caso fosse apenas modestamente bem-sucedida, a nova moeda já entregaria boa parte do controle da política monetária dos bancos centrais a essas empresas privadas.
Ainda conforme o FT:
A ideia marca um ataque "muito atrasado" da Big Tech sobre a indústria de pagamentos, diz David Yermack, professor de finanças da Stern School of Business da Universidade de Nova York. A Apple criou um papel limitado para o seu próprio sistema de pagamentos no iPhone: em contrapartida, o plano do Facebook é um ataque frontal.
O próprio Facebook criaria um "aplicativo matador" para tirar proveito desse dinheiro digital: um sistema de pagamento embutido em seus serviços de mensagens, para que os usuários possam enviar dinheiro a amigos ou fazer compras com facilidade e baixo custo. Com 2,4 bilhões de usuários, a empresa de redes sociais poderia, sozinha, impulsionar as criptomoedas para uma tendência atual, de acordo com seus apoiadores, cumprindo as esperanças provocadas pela bitcoin há uma década.
“A ameaça aos bancos existentes é severa”, diz Yermack. Empresas como Facebook, Google e Amazon têm duas vantagens significativas sobre os bancos, acrescenta: elas podem processar transações a um custo muito menor, e elas provaram ser mestres na criação de novos serviços digitais, atraindo bilhões de pessoas para suas plataformas.
Mas as barreiras à entrada também são altas e a resistência já é extensa. Políticos, ativistas da privacidade e banqueiros têm estado entre os que fazem fila para questionar a proposta desde quando ela foi revelada.
O fato de o Facebook e seus parceiros planejarem seguir em frente de qualquer maneira é uma prova do quanto está em jogo.
Algumas das preocupações: terrorismo, lavagem de dinheiro e privacidade.
25 junho 2019
Lista: livros mais vendidos
Lista dos livros mais vendidos da Amazon em 2019 nos Estados
Unidos:
1.Um Lugar Bem Longe Daqui,
por Delia Owens
2.Minha história, por
Michelle Obama
3. A menina da montanha,
por Tara Westover
4. Garota, pare de mentir
para você mesma, por Rachel Hollis
5. Girl, stop apologizing, por Rachel Hollis. Ainda
sem tradução.
6. Howard Stern comes again, por Howard Stern. Ainda
sem tradução.
7. A mágica da arrumação,
por Marie Kondo
8. Ah, os lugares que você
irá!, por Dr. Seuss
9. Unfredom of the press, por Mark R. Levin.
Ainda sem tradução.
10. The Wonky Donkey, por Craig Smith. Ainda sem
tradução.
Sorteio no Instagram
Pessoal, está rolando um sorteio de dois livros que a editora SaraivaUni está querendo promover este mês. Eu sinceramente não conheço a obra... Mas como não incorremos em custos e é tudo cortesia da editora, acho válido como uma forma de presentear algum leitor. Para quem tem interesse, basta ler a postagem abaixo ou ir lá no nosso perfil do Instagram.
24 junho 2019
Chip Kidd: Designing livros não é brincadeira. Ok, é sim.
Palestra maravilhosa que vale cada um dos 17 minutos.
Chip Kidd não julga os livros por suas capas, ele cria capas que corporificam os livros -- e ele o faz com um senso de humor inescrupuloso. Em uma das palestras mais engraçadas do TED2012, ele mostra a arte e o profundo pensamento no design de suas capas. (Da sessão Design Studio no TED2012, organizada por Chee Pearlman e David Rockwell.)
Chip Kidd não julga os livros por suas capas, ele cria capas que corporificam os livros -- e ele o faz com um senso de humor inescrupuloso. Em uma das palestras mais engraçadas do TED2012, ele mostra a arte e o profundo pensamento no design de suas capas. (Da sessão Design Studio no TED2012, organizada por Chee Pearlman e David Rockwell.)
Rir é o melhor remédio
- Estou tendo um dia ótimo. Vamos ver o que está acontecendo na internet...
- Ah não
- O que é essa
- Merd@
- Ah não
- O que é essa
- Merd@
23 junho 2019
Empresas e mercados: IFRS 16
Um blog muito bom é o Empresas e Mercados, do Roberto Ushisima. Abaixo um trecho da última postagem dele:
Uma das novidades das demonstrações contábeis a partir de 2019 é a implementação obrigatória das mudanças do IFRS 16 sobre contabilização de Arrendamento Mercantil.
Sem entrar em maiores detalhes, basicamente o que as empresas devem fazer é incluir no Ativo e no Passivo os contratos de arrendamento mercantil/leasing. O valor contábil é o valor presente dos contratos, no Ativo sendo considerado um Ativo de Direito de Uso e no Passivo uma dívida com Arrendamento Mercantil.
O impacto na DRE é um pouco mais complexo. Os gastos com locação dos contratos de arrendamento afetados pelo IFRS 16 deixam de ser contabilizados como despesa. A chave aqui é entender a movimentação do ativo e do passivo mencionados no parágrafo anterior. Conforme o tempo passa e os contratos de arrendamento vão sendo pagos, há uma despesa com a depreciação dos contratos. Quanto ao passivo, há o “accruamento” dos juros, com uma despesa financeira de arrendamento mercantil, aumentando o passivo. Além disso, há uma baixa por pagamento do passivo de arrendamento mercantil que corresponderia à antiga despesa com locação. Não há impacto fiscal porque a depreciação e os juros com arrendamento cobrem o espaço que seria das despesas com locação.
A polêmica maior é quanto às consequências disso na avaliação da empresa. O efeito imediato é aumentar o EBITDA por conta de menores despesas. O “Caixa gerado pelas operações” do DFC também é aumentado já que a “despesa” com locação passou para o “Fluxo de Caixa de Financiamento”, o que remete ao segundo efeito imediato, aumento da dívida, que passa a incluir Arrendamento Mercantil.
O que fazer diante disso? (...)
Eu escrevi um artigo mais longo e profundo com o exame dos efeitos em um caso específico (Cia. Hering). Certamente é um tema que ainda vai render muito e posso voltar a ele em textos futuros.
Leia aqui a postagem completa.
22 junho 2019
Números do Facebook sob suspeita
Desde o escândalo da Cambridge Analytica, o uso do Facebook caiu: 10% no primeiro mês e 20% desde abril 2018, segundo dados da Mixpanel (via aqui). Estes números são aproximadamente iguais aos da Emarketer, onde o uso médio diário caiu de 41 minutos para 38.
Entretanto, os números são divergentes do Facebook. Segundo a empresa, ocorreu um aumento nos usuários ativos diários e mensais. Mas estes números não são auditados.
It's possible to reconcile the gap between Facebook's picture of increased usage and independent auditors' claims of a decline: it may be that people still feel like the must use Facebook to coordinate with other Facebook users (they are unable to overcome the collective action problem of convincing their friends to leave Facebook all at once and shift their discussions of their little league games, family reunions and rare diseases somewhere else), but they no longer use it to "share" with friends, only to perform the utility functions that they must use the service for.
21 junho 2019
Excel X Blockchain
Para o aclamado economista Nouriel Roubini, o Blockchain "não é melhor que uma planilha de Excel" :
Nouriel Roubini, um notório crítico das criptomoedas, afirmou que o blockchain "não é melhor que uma planilha de Excel" durante um painel patrocinado pela exchange cripto LaToken em 25 de janeiro.
Roubini também é conhecido por ter previsto a crise financeira de 2008, o que lhe valeu o apelido de Doutor Destino.
Falando durante um painel no Fórum Econòmico Blockchain em Davos, Roubini definiu a blockchain como “a tecnologia mais exagerada de todos os tempos”, ao mesmo tempo em que observou que o Bitcoin e outras criptomoedas são a mãe de todas as bolhas. Ele também apontou durante a palestra que blockchain e cripto não têm nada a ver com fintech e tecnologia de ledger distribuído privado (DLT).
O DLT privado, segundo Roubini, nada mais é do que um banco de dados sofisticado, já que não é nem sem confiança nem descentralizado. Ele também apontou que, assim como o DLT, as moedas digitais de banco central (CBDCs) também não têm nada a ver com blockchain e cripto. Roubini vê as CBDCs principalmente como uma maneira de estender o acesso ao banco central a todos os indivíduos, em vez de conceder acesso apenas aos bancos.
Além disso, Roubini expressou sua ideia de que as CBDCs dominariam as criptomoedas e transformariam o sistema bancário de maneiras radicais. Além disso, enquanto ele prevê que a fintech vai mudar o financiamento e que o dinheiro vai desaparecer, ele é da opinião que blockchain e cripto não terão lugar nesta mudança.
Nouriel também criticou duramente o que ele descreveu como a "tokenização de tudo", explicando que ter um token para tudo seria equivalente a voltar ao escambo. Ele também apontou como os personagens do famoso desenho animado Flintstones têm uma moeda, que são as conchas, argumentando que a tokenização é pior do que isso.
Falando sobre a privacidade, Nouriel apontou que nenhum governo ou órgão regulador permitirá o uso de criptomoedas centradas no anonimato, como o Monero. Conforme relatado pela Cointelegraph em junho do ano passado, o órgão autorregulatório japonês Associação de Câmbio de Moeda Virtual (JVCEA, na sigla em inglês) proibiu o comércio de altcoins orientadas para o anonimato, como Zcash e Monero.
A posição negativa de Roubini sobre a criptomoeda não é uma novidade para ele: em uma entrevista concedida à Cointelegraph em outubro do ano passado, ele declarou que, segundo ele, 99% das criptomoedas valem zero.
Nouriel Roubini, um notório crítico das criptomoedas, afirmou que o blockchain "não é melhor que uma planilha de Excel" durante um painel patrocinado pela exchange cripto LaToken em 25 de janeiro.
Roubini também é conhecido por ter previsto a crise financeira de 2008, o que lhe valeu o apelido de Doutor Destino.
Falando durante um painel no Fórum Econòmico Blockchain em Davos, Roubini definiu a blockchain como “a tecnologia mais exagerada de todos os tempos”, ao mesmo tempo em que observou que o Bitcoin e outras criptomoedas são a mãe de todas as bolhas. Ele também apontou durante a palestra que blockchain e cripto não têm nada a ver com fintech e tecnologia de ledger distribuído privado (DLT).
O DLT privado, segundo Roubini, nada mais é do que um banco de dados sofisticado, já que não é nem sem confiança nem descentralizado. Ele também apontou que, assim como o DLT, as moedas digitais de banco central (CBDCs) também não têm nada a ver com blockchain e cripto. Roubini vê as CBDCs principalmente como uma maneira de estender o acesso ao banco central a todos os indivíduos, em vez de conceder acesso apenas aos bancos.
Além disso, Roubini expressou sua ideia de que as CBDCs dominariam as criptomoedas e transformariam o sistema bancário de maneiras radicais. Além disso, enquanto ele prevê que a fintech vai mudar o financiamento e que o dinheiro vai desaparecer, ele é da opinião que blockchain e cripto não terão lugar nesta mudança.
Nouriel também criticou duramente o que ele descreveu como a "tokenização de tudo", explicando que ter um token para tudo seria equivalente a voltar ao escambo. Ele também apontou como os personagens do famoso desenho animado Flintstones têm uma moeda, que são as conchas, argumentando que a tokenização é pior do que isso.
Falando sobre a privacidade, Nouriel apontou que nenhum governo ou órgão regulador permitirá o uso de criptomoedas centradas no anonimato, como o Monero. Conforme relatado pela Cointelegraph em junho do ano passado, o órgão autorregulatório japonês Associação de Câmbio de Moeda Virtual (JVCEA, na sigla em inglês) proibiu o comércio de altcoins orientadas para o anonimato, como Zcash e Monero.
A posição negativa de Roubini sobre a criptomoeda não é uma novidade para ele: em uma entrevista concedida à Cointelegraph em outubro do ano passado, ele declarou que, segundo ele, 99% das criptomoedas valem zero.

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