
17 fevereiro 2016
5 Instagrams de Ciências
O Instagram é cheio de riquezas. Para quem gosta de ciências, eis algumas ótimas contas (em inglês):
@Accounting_Humor
@asapscience
@bad_science_jokes
@ifuuckinglovescience
@theawkwardyeti
@Accounting_Humor
Uma foto publicada por Accountants everywhere (@accounting_humor) em
@asapscience
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Gerenciamento de Resultados, segundo auditores e estudantes
O objetivo deste artigo é examinar a percepção de auditores e acadêmicos em relação à Contabilidade Criativa, ao Gerenciamento de Resultados, assim como suas implicações éticas. Além do levantamento bibliográfico sobre o assunto,aplicou -se um questionário para acadêmicos de cinco instituições de ensino superior e auditores independentes de duas empresas consideradas parte do grupo "Big Four". Os resultados obtidos apontam que, ao longo do questionário, os acadêmicos mantiveram uma linha de raciocínio coerente, sendo contra o gerenciamento de resultados. Já os auditores apresentaram comportamento oscilante em relação a perguntas que tratavam do mesmo tema. Em questão específica sobre atitude fraudulenta, houve disparidade entre a maioria das respostas. O estudo está em linha com resultados apresentados por Jones (2011), Dechow e Skinner (2000), que demonstraram que a visão acadêmica sobre a Contabilidade Criativa, especialmente em relação ao Gerenciamento de Resultados, difere do observado entre os profissionais contábeis de forma geral.
Fonte: Aqui
Fonte: Aqui
Resenha: Caixa de Pássaros
O forte do livro é o suspense da “porta fechada”. Hitchcock, o mestre dos filmes de suspense, diz que não há nada mais assustador que uma porta fechada e este livro é um belo exemplo ilustrativo. Há um problema começando a ocorrer na Terra, ninguém sabe exatamente o que é, mas mata. Mais particularmente, você se mata. E é algo relacionado à visão. A solução? Tapar as janelas e trancar as portas, só sair de casa vendado. E assim segue a história...
Você sobreviveria? Conseguiria ficar vendado o tempo todo e não ver o por do sol e muito menos dar “só uma espiadela” para ver do que se trata o caos ocorrendo ao seu redor? Eu não sei se eu conseguiria, mas um dos momentos em que me delicio com livros apocalípticos é a caça a medicamentos e mantimentos por prédios vazios.
Eu acho difícil largar um livro e ir dormir, por isso sempre cuido muito bem dos horários em que leio. Dessa vez tive que conscientemente e calmamente guardar o livro e ir fazer outras coisas, pois eu suspeitava uma possível pala de medo paranoico no meio da noite... Mas continue no outro dia, feliz e contente (e com a luz do sol) e tudo ficou bem.
Esta é uma leitura genuinamente tensa e aterrorizante. Essa é uma história fantástica que foca a arrepiante violência primitiva, instintos de sobrevivência e curiosidade, mantendo-se em um bom nível para a apreciação dos fãs de terror psicológico.
Detalhe: é um livro de estréia do autor! E os direitos para o filme já foram vendidos.
Vale à pena: Sim, para quem quer testar seu medo do desconhecido. Já se você é um pouco mais sensível a descrição de cenas violentas, não leia.
MALORMAN, Josh. Caixa de Pássaros
272 p. Intrínseca, 2015.
Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.
Você sobreviveria? Conseguiria ficar vendado o tempo todo e não ver o por do sol e muito menos dar “só uma espiadela” para ver do que se trata o caos ocorrendo ao seu redor? Eu não sei se eu conseguiria, mas um dos momentos em que me delicio com livros apocalípticos é a caça a medicamentos e mantimentos por prédios vazios.
Eu acho difícil largar um livro e ir dormir, por isso sempre cuido muito bem dos horários em que leio. Dessa vez tive que conscientemente e calmamente guardar o livro e ir fazer outras coisas, pois eu suspeitava uma possível pala de medo paranoico no meio da noite... Mas continue no outro dia, feliz e contente (e com a luz do sol) e tudo ficou bem.
Esta é uma leitura genuinamente tensa e aterrorizante. Essa é uma história fantástica que foca a arrepiante violência primitiva, instintos de sobrevivência e curiosidade, mantendo-se em um bom nível para a apreciação dos fãs de terror psicológico.
Detalhe: é um livro de estréia do autor! E os direitos para o filme já foram vendidos.
Vale à pena: Sim, para quem quer testar seu medo do desconhecido. Já se você é um pouco mais sensível a descrição de cenas violentas, não leia.
MALORMAN, Josh. Caixa de Pássaros
Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.
16 fevereiro 2016
Jogo Monopólio sem dinheiro
El Banco Central Europeo no es el único que quiere desprenderse de los billetes de 500 euros. La juguetera Hasbro adapta el popular juego de mesa Monopoly a la era de los pagos electrónicos con la venta de una nueva versión sin dinero en efectivo y con un escáner que lleva la cuenta digital de las transacciones. Además, el único riesgo no es acabar en la cartel. Si al jugador le sale una carta de turbulencia financiera también puede acabar arruinado.
Los billetes multicolores se cambian en el Monopoly Ultimate Banking por tarjetas de crédito ficticias y un escáner digital que registra las operaciones que se hacen sobre el tablero. Y como en la vida real, además de comprar y vender, el nuevo sistema de pagos permite transferir fondos entre los usuarios cuando se escanean el dinero plástico y las propiedades. Además, da un giro al juego al incorporar entre las 29 cartas tarjetas con eventos que hacen fluctuar en tiempo real el valor de los activos que se tienen en propiedades, como las turbulencias financieras.
El País
Los billetes multicolores se cambian en el Monopoly Ultimate Banking por tarjetas de crédito ficticias y un escáner digital que registra las operaciones que se hacen sobre el tablero. Y como en la vida real, además de comprar y vender, el nuevo sistema de pagos permite transferir fondos entre los usuarios cuando se escanean el dinero plástico y las propiedades. Además, da un giro al juego al incorporar entre las 29 cartas tarjetas con eventos que hacen fluctuar en tiempo real el valor de los activos que se tienen en propiedades, como las turbulencias financieras.
El País
Senado aprova lei que proíbe criação de despesas sem fonte de recursos
Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil
O plenário do Senado aprovou hoje (16), em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição que proíbe lei federal de impor ou transferir qualquer encargo ou prestação de serviços aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios sem a devida previsão de repasses financeiros necessários ao custeio dessas obrigações.
Além de aprovar o texto original da PEC, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), os senadores aprovaram uma emenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) que inclui a União entre os que não podem receber encargos sem a devida fonte de recursos.
Amanhã (17) serão apreciadas outras duas emendas. Uma delas é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que ressalva o piso nacional dos professores dos efeitos da PEC. Com isso, o Congresso poderia continuar aprovando anualmente a lei que trata do reajuste do piso, sem precisar apontar uma fonte orçamentária para ele.
Outra emenda que será votada amanhã é do senador Ricardo Ferraço (Sem Partido – ES) e estabelece que o governo federal não poderá promover a isenção ou desoneração de impostos que sejam parcialmente repassados aos estados sem recompensá-los pela perda de arrecadação decorrente desse ato.
A aprovação da PEC faz parte da lista de demandas apresentadas pelos governadores ao presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), na véspera da abertura do ano legislativo. Chamada de pauta do pacto federativo, a lista prevê medidas que ajudem a sanar a grave crise financeira que vem sendo enfrentada pelos entes federados e que tem se refletido, inclusive, na dificuldade de quitação da folha de pagamento dos funcionários públicos.
Após a votação das emendas amanhã, os senadores devem votar a PEC em segundo turno. Como já foi aprovada uma alteração ao texto, a proposta precisará voltar à Câmara dos Deputados para revisão.
O plenário do Senado aprovou hoje (16), em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição que proíbe lei federal de impor ou transferir qualquer encargo ou prestação de serviços aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios sem a devida previsão de repasses financeiros necessários ao custeio dessas obrigações.
Além de aprovar o texto original da PEC, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), os senadores aprovaram uma emenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) que inclui a União entre os que não podem receber encargos sem a devida fonte de recursos.
Amanhã (17) serão apreciadas outras duas emendas. Uma delas é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que ressalva o piso nacional dos professores dos efeitos da PEC. Com isso, o Congresso poderia continuar aprovando anualmente a lei que trata do reajuste do piso, sem precisar apontar uma fonte orçamentária para ele.
Outra emenda que será votada amanhã é do senador Ricardo Ferraço (Sem Partido – ES) e estabelece que o governo federal não poderá promover a isenção ou desoneração de impostos que sejam parcialmente repassados aos estados sem recompensá-los pela perda de arrecadação decorrente desse ato.
A aprovação da PEC faz parte da lista de demandas apresentadas pelos governadores ao presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), na véspera da abertura do ano legislativo. Chamada de pauta do pacto federativo, a lista prevê medidas que ajudem a sanar a grave crise financeira que vem sendo enfrentada pelos entes federados e que tem se refletido, inclusive, na dificuldade de quitação da folha de pagamento dos funcionários públicos.
Após a votação das emendas amanhã, os senadores devem votar a PEC em segundo turno. Como já foi aprovada uma alteração ao texto, a proposta precisará voltar à Câmara dos Deputados para revisão.
Mudança no Blog
Novamente fizemos algumas mudanças no blog (e outras redes sociais). A principal foi ter como primeira postagem do dia o “Rir é o melhor remédio”. Com isto, começamos o dia de bem com vida.
Outra mudança foi não ter um horário fixo para postagem. Geralmente fazíamos as postagens para que fossem para o blog durante a madrugada e que o leitor pudesse, no início da manhã, desfrutar do conteúdo. Isto trazia um grande inconveniente de perder a atualidade de uma notícia. Agora não temos mais hora para postar, o que facilita também a nossa vida pessoal.
Há meses estamos também presentes no Facebook, Twitter e Instagram e as postagens não são iguais a do blog. Isto é uma tentativa de ampliar o público; inicialmente era a Isabel que levava estas redes sociais, mas desejo participar mais deste conteúdo, assim como o Pedro.
Estamos mantendo o fato da semana, agora com uma visão mais didática (esperamos), e retornaremos com a seção sobre a história da contabilidade brevemente.
Sugestões serão sempre benvindas.
Outra mudança foi não ter um horário fixo para postagem. Geralmente fazíamos as postagens para que fossem para o blog durante a madrugada e que o leitor pudesse, no início da manhã, desfrutar do conteúdo. Isto trazia um grande inconveniente de perder a atualidade de uma notícia. Agora não temos mais hora para postar, o que facilita também a nossa vida pessoal.
Há meses estamos também presentes no Facebook, Twitter e Instagram e as postagens não são iguais a do blog. Isto é uma tentativa de ampliar o público; inicialmente era a Isabel que levava estas redes sociais, mas desejo participar mais deste conteúdo, assim como o Pedro.
Estamos mantendo o fato da semana, agora com uma visão mais didática (esperamos), e retornaremos com a seção sobre a história da contabilidade brevemente.
Sugestões serão sempre benvindas.
15 fevereiro 2016
Plágio na eleição no Peru
Recentemente divulgou-se que um dos candidatos a presidência do Peru era acusado de plágio na obtenção do título de graduação e mestrado. Os efeitos: de segundo colocado nas pesquisas, Acuna agora perdeu o posto para um economista:
Tras las revelaciones de cuatro casos de plagio por parte del candidato presidencial y empresario César Acuña, el segundo lugar en la intención de voto para las elecciones generales de Perú, el 10 de abril, lo ocupa ahora el economista Julio Guzmán, de la organización política Todos por el Perú. En las dos encuestas más recientes, mantiene el primer lugar de preferencias Keiko Fujimori, hija de Alberto Fujimori, el exjefe de Estado peruano (1990-2000) que cumple una sentencia de 25 años de prisión por crímenes de lesa humanidad y corrupción.
Tras las revelaciones de cuatro casos de plagio por parte del candidato presidencial y empresario César Acuña, el segundo lugar en la intención de voto para las elecciones generales de Perú, el 10 de abril, lo ocupa ahora el economista Julio Guzmán, de la organización política Todos por el Perú. En las dos encuestas más recientes, mantiene el primer lugar de preferencias Keiko Fujimori, hija de Alberto Fujimori, el exjefe de Estado peruano (1990-2000) que cumple una sentencia de 25 años de prisión por crímenes de lesa humanidad y corrupción.
Dambisa Moyo: O crescimento econômico enguiçou. Vamos consertá-lo
Crescimento econômico é, definitivamente, o desafio de nossos tempos; sem ele surgem instabilidades políticas e sociais, o progresso humano é estagnado, as sociedades se tornam ainda mais obscuras. Todavia, segundo a economista Dambisa Moyo, o capitalismo dogmático não está criando o crescimento que necessitamos. No vídeo é demonstrado que, tanto nos modelos estatais quanto nos voltados para modelos de mercado, o capitalismo está falhando em solver calamidades sociais, nutrindo corrupção e criando desigualdade de rendas. Moyo faz um levantamento do cenário econômico atual e sugere que pensemos no capitalismo como um espectro para que possamos misturar o melhor de diferentes modelos para promover o crescimento.
Legado dos Beatles
Liverpool tiene seis hoteles temáticos relacionados con los Beatles, de entre tres y cuatro estrellas, con 553 habitaciones en total (el 10% de la oferta hotelera del municipio). Vinculadas a John Lennon, Paul McCartney, George Harrison y Ringo Starr hay una sala oficial de exposiciones (con 43 empleados y una tienda de recuerdos), dos museos (las casas done crecieron Mc Cartney y John Lennon) y un bar para actuaciones de música en directo (el mítico Cavern Club, una reconstrucción del primer local donde actuaron los Beatles en 1961), que recibe cerca de 800.000 visitantes al año.
La ciudad acoge también fundaciones, centros de formación, tiendas de recuerdos, tours guiados, cursos y conciertos durante todo el año. Todos estos elementos, señala el estudio, generan un negocio directo vinculado a los Beatles de 39,1 millones de libras. Además, si se añade el impacto secundario, como el gasto en restaurantes y locales no vinculados al grupo, pero que sí se benefician de los turistas que llegan a la ciudad en busca del legado de este, la cifra se eleva a 81,9 millones de libras. (cerca de 105 millones de euros).
Fonte: El País
La ciudad acoge también fundaciones, centros de formación, tiendas de recuerdos, tours guiados, cursos y conciertos durante todo el año. Todos estos elementos, señala el estudio, generan un negocio directo vinculado a los Beatles de 39,1 millones de libras. Además, si se añade el impacto secundario, como el gasto en restaurantes y locales no vinculados al grupo, pero que sí se benefician de los turistas que llegan a la ciudad en busca del legado de este, la cifra se eleva a 81,9 millones de libras. (cerca de 105 millones de euros).
Fonte: El País
Links
Fasb pretende reduzir a diversidade de práticas na classificação da DFC
Um contador na indústria pornográfica
Mercado de app ou o vencedor leva tudo (inclui o Brasil entre os 20 países analisados)
Instrumentos para medir a existência de fraudes em eleições (aqui, aplicação na Turquia)
Geografia e crescimento econômico (vídeo)
Alguns países da Europa estão lutando para continuar pagando suas contas com dinheiro (figura)
Um contador na indústria pornográfica
Mercado de app ou o vencedor leva tudo (inclui o Brasil entre os 20 países analisados)
Instrumentos para medir a existência de fraudes em eleições (aqui, aplicação na Turquia)
Geografia e crescimento econômico (vídeo)
Alguns países da Europa estão lutando para continuar pagando suas contas com dinheiro (figura)
14 fevereiro 2016
Orçamento público
(...) Nesse contexto, o adiamento para março do anúncio do contingenciamento orçamentário, previsto para esta sexta-feira, confirmam a enorme dificuldade do governo de promover os cortes que se fazem necessários nas despesas da União. Para justificar o não cumprimento da programação financeira, que conforme determina a lei, deve ser divulgada 30 dias após a sanção do Orçamento Federal (que ocorreu no dia 14 de janeiro de 2016), não estava sendo cumprida, o ministro do Planejamento reconheceu que o governo não tinha ainda os números todos, e que estavam “fechando para poder fazer o relatório no mês de março e anunciar o contingenciamento”.
Ficou evidenciado que a decisão de adiar o anúncio do contingenciamento do orçamento de 2016 aconteceu em razão de o governo não dispor de previsibilidade no tocante às receitas. Observa-se que, o governo vem tentando fazer um contingenciamento menor do que o do ano passado, que foi de R$ 78,3 bilhões. Recorde-se que o governo em 2015, conforme definido inicialmente pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), partiu de um superávit primário R$ 66,3 bilhões, o que representa 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), para alcançar no final daquele ano, a um déficit primário de até R$ 111 bilhões, o que representa cerca de 2,0% do PIB.
(...) A decisão da presidente e de sua equipe econômica de analisar por mais tempo as contas federais para definir os cortes mostra como o governo se encontra desnorteado nessa área sensível que diz com a gestão orçamentária. Em que pese tentar minimizar as dificuldades, o governo sabe que a arrecadação de tributos, diante da depressão instalada na economia, vai continuar em queda. Esse quadro desfavorável evidencia que a presidente Dilma terá pela frente sérios obstáculos (tanto no Parlamento como na sociedade) para aprovar a reforma da Previdência Social e a adoção de novas medidas fiscais que melhore a arrecadação. Pode-se argumentar, assim, que o contingenciamento do Orçamento que será realizado no próximo mês de março em nada irá alterar este quadro descrito, pois irá apresentar a mesma falta de previsibilidade do comportamento da receita, com um agravante, o cenário econômico e político, com os desdobramentos da Operação Lava Jato e o andamento do processo de impeachment vai estar bem mais conturbado.
(Estadão Noite, José Matias-Pereira) - José Matias-Pereira. Economista e advogado. Doutor em ciência política (área de governo e administração pública) pela Universidade Complutense de Madri, Espanha, e Pós-doutor em administração pela Universidade de São Paulo. Professor de administração pública e pesquisador associado do programa de pós-graduação em contabilidade da Universidade de Brasília. Autor, entre outras obras, do Curso de economia política (2015), publicado pela Atlas.
Ficou evidenciado que a decisão de adiar o anúncio do contingenciamento do orçamento de 2016 aconteceu em razão de o governo não dispor de previsibilidade no tocante às receitas. Observa-se que, o governo vem tentando fazer um contingenciamento menor do que o do ano passado, que foi de R$ 78,3 bilhões. Recorde-se que o governo em 2015, conforme definido inicialmente pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), partiu de um superávit primário R$ 66,3 bilhões, o que representa 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), para alcançar no final daquele ano, a um déficit primário de até R$ 111 bilhões, o que representa cerca de 2,0% do PIB.
(...) A decisão da presidente e de sua equipe econômica de analisar por mais tempo as contas federais para definir os cortes mostra como o governo se encontra desnorteado nessa área sensível que diz com a gestão orçamentária. Em que pese tentar minimizar as dificuldades, o governo sabe que a arrecadação de tributos, diante da depressão instalada na economia, vai continuar em queda. Esse quadro desfavorável evidencia que a presidente Dilma terá pela frente sérios obstáculos (tanto no Parlamento como na sociedade) para aprovar a reforma da Previdência Social e a adoção de novas medidas fiscais que melhore a arrecadação. Pode-se argumentar, assim, que o contingenciamento do Orçamento que será realizado no próximo mês de março em nada irá alterar este quadro descrito, pois irá apresentar a mesma falta de previsibilidade do comportamento da receita, com um agravante, o cenário econômico e político, com os desdobramentos da Operação Lava Jato e o andamento do processo de impeachment vai estar bem mais conturbado.
(Estadão Noite, José Matias-Pereira) - José Matias-Pereira. Economista e advogado. Doutor em ciência política (área de governo e administração pública) pela Universidade Complutense de Madri, Espanha, e Pós-doutor em administração pela Universidade de São Paulo. Professor de administração pública e pesquisador associado do programa de pós-graduação em contabilidade da Universidade de Brasília. Autor, entre outras obras, do Curso de economia política (2015), publicado pela Atlas.
Pirataria acadêmica
Em outubro de 2015, um tribunal distrital de Nova York decidiu a favor da editora académica Elsevier, que tinha acusado Sci-Hub, um site que oferece versões piratas de trabalhos acadêmicos, de violação de direitos autorais. A decisão das autoridades derrubaram o nome de domínio do site, sci-hub.org.
A suspensão de um nome de domínio não exclui um site para sempre; ela só impede os visitantes de saber exatamente onde encontrá-lo. É trivial relançar o mesmo site em outro domínio, como a Sci-Hub fez, instalando-se como sci-hub.io. Agora conhecimento do novo domínio tem se espalhado, com menções dele através de redes sociais (...)
Fonte: QZ
A suspensão de um nome de domínio não exclui um site para sempre; ela só impede os visitantes de saber exatamente onde encontrá-lo. É trivial relançar o mesmo site em outro domínio, como a Sci-Hub fez, instalando-se como sci-hub.io. Agora conhecimento do novo domínio tem se espalhado, com menções dele através de redes sociais (...)
Fonte: QZ
Economia na era do Big Data
Resumo:
The quality and quantity of data on economic activity are expanding rapidly. Empirical research increasingly relies on newly available large-scale administrative data or private sector data that often is obtained through collaboration with private firms. Here we highlight some challenges in accessing and using these new data. We also discuss how new data sets may change the statistical methods used by economists and the types of questions posed in empirical research.
The quality and quantity of data on economic activity are expanding rapidly. Empirical research increasingly relies on newly available large-scale administrative data or private sector data that often is obtained through collaboration with private firms. Here we highlight some challenges in accessing and using these new data. We also discuss how new data sets may change the statistical methods used by economists and the types of questions posed in empirical research.
Fonte: Liran Einav and Jonathan Levin. Economics in the age of big data. DOI: 10.1126/science.1243089 Science 346, (2014)
Pensamento relativo em finanças pessoais
Consider this situation: You’re shopping for headphones. An electronics store has the model you want for $50, a reasonable price. But a sales clerk says: “You know our other branch has this item on sale for $40.” Going to that store will take 30 minutes, and you can’t buy the headphones for that price online. Do you go to the other branch?
Before you answer, consider a slightly modified version of the same situation: Instead of headphones, you are buying speakers. You go to the same store and find the model you want for $400. Again, the price seems reasonable but the sales clerk says it’s on sale at the other branch for $385. What do you do now?
Research by Daniel Kahneman and Amos Tversky, the psychologists whose work helped spawn behavioral economics, suggests that people are more likely to make the trip for the $40 headphones than for the $385 speakers.
At first glance, this makes sense. By taking the trouble to go to the other store, you can save 20 percent on the headphones and only 3.75 percent on the speakers. The bigger percentage in savings is more appealing.
Though intuitive, this way of looking at the choices is mistaken. In each case it will take 30 minutes to save some money. But with the headphones, you save $10; with the speakers, you save $15
It’s as if you had two identical job offers, but one paid $20 an hour and the other $30. Yet you consistently chose the lower-paying job.
We tend to focus on the percentage rather than the amount we save, and fall prey to a mental illusion. After all, when your shopping is done, it is dollars — not percentages — that will be in your bank account.
[...]
Not everyone falls prey to this effect, as Anuj K. Shah, a professor of behavioral science at the University of Chicago, has demonstrated in research done with Eldar Shafir, a psychology professor at Princeton, and me.
For one thing, lower-income people behave more consistently as consumers than more affluent ones. Poorer people tend to value a dollar more consistently, irrespective of the context. It is not simply that those with less money pinch more pennies; it is that they are compelled to value those pennies in absolute rather than relative terms.
Whereas the well-off may dabble in frugality, necessity makes the poor experts in it. To them, a dollar has real tangible value. A dollar saved is a dollar to be spent elsewhere, not merely a piece of token accounting.
The insight here is simple: When it comes to money, stop looking at relative values and start looking at absolutes. Dollars, not percentages, matter. In this case, the well-off can learn something about money management from the poor.
Fonte: aqui
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