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07 dezembro 2010

Teste #390

Um auditor da KPMG errou na classificação de dívidas da empresa Allco. US$1,9 bilhão foi considerado como não circulante, quando era na realidade um passivo circulante. Como punição a Australian Securities and Investments Comissão aplicou o seguinte castigo:

suspensão de nove meses
multa de US $ 10.000
dez horas de formação profissional

Resposta do Anterior: 52% dos economistas. Fonte: aqui

Apartamentos de luxo

A escassez de terrenos nos bairros mais valorizados das grandes cidades brasileiras, o aumento da renda, a expansão do crédito e a queda dos juros trouxeram algo inédito ao mercado brasileiro: os superapartamentos.

Endereços privilegiados no Morumbi, em São Paulo, no Leblon, no Rio de Janeiro, ou mesmo em cidades fora do eixo Rio-São Paulo, como Santos, alcançam preços de várias dezenas de milhões de reais. “Há uma demanda crescente por empreendimentos de alto padrão, mas o espaço para construir estes prédios está cada vez mais escasso”, diz Maurício Eugenio, presidente do Grupo Eugenio, de marketing imobiliário.

Por isso, os preços desses imóveis batem os R$ 30 milhões. Legal, você tem essa dinheirama toda, mas cabe a pergunta: vale a pena investir em um apartamento como esse?

Até agora, quem comprou esses imóveis na planta se deu bem. Os preços chegaram a subir até 150%, superando os juros de mercado. Um bom exemplo são os apartamentos do Parque Cidade Jardim. Hoje há 20 unidades residenciais à venda, com preços de até
R$ 3 milhões, ou R$ 12 mil o metro quadrado.

“No lançamento, em 2006, o preço era R$ 5,5 mil o metro quadrado”, diz Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca. A valorização foi de 118% nesse período, cerca de 36% acima dos juros de mercado. Sita diz acreditar que os preços ainda podem subir mais 40% nos próximos 12 meses. O mesmo vale para o Rio de Janeiro. O edifício Conde de Marbella, no Leblon, foi lançado em 2008.

Na ocasião, cada unidade foi vendida por R$ 2,2 milhões. Hoje, quem quiser comprar um apartamento pronto com vista para as areias coalhadas de artistas teria de assinar um cheque de R$ 5 milhões, diz Rodrigo Conde Caldas, vice-presidente da construtora Concal.

Os especialistas afirmam que essa tendência não se encerrou. Segundo Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), consultoria especializada em avaliação de imóveis, os fatores que justificaram a alta recente dos preços vieram para ficar. “O espaço disponível para novos empreendimentos vai tornar-se cada vez mais escasso e a demanda vai continuar aquecida”, diz ele.

Como em qualquer investimento, os superapartamentos oferecem riscos. Um deles é que essa é uma aplicação de longo prazo. “Imóveis desse tipo são para um público de altíssima renda, que busca exclusividade”, diz Pompéia. Tradução: a revenda pode demorar e muito capital ficará parado.

Outro ponto é que o custo não se limita ao imóvel. As taxas de negociação de um apartamento de R$ 10 milhões podem representar mais de R$ 800 mil, sem contar os gastos para mobiliar e enfeitar a futura moradia.

“Em média, os compradores de imóveis de alto padrão podem gastar até R$ 4 milhões com decoração”, diz Celso Francisco Pinto, diretor do escritório de São Paulo da Sotheby's, que está vendendo cada unidade do edifício Professor Adolpho Carlos Lindenberg, no Morumbi, zona sul de São Paulo, por esse valor.

Se a opção for partir para um financiamento, a conta de juros será tão vistosa quanto a decoração. O apartamento pode sair 70% mais caro se comprado com empréstimo (observe o quadro) e as prestações podem chegar a R$ 128 mil por mês.


A compra de um apartamento desses vai além dos números. Há componentes difíceis de quantificar, como a opção pela qualidade de vida, o desejo de uma vista cinematográfica ou de status. Segundo o Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro, o metro quadrado de um apartamento de luxo no Leblon custa R$ 14,5 mil.

“Com vista para o mar, o preço vai para R$ 25 mil”, diz Pompéia. “As pessoas estão dispostas a pagar mais por isso”, diz ele, mesmo que não seja possível colocar o barulho das ondas na declaração de Imposto de Renda.



A valorização dos imóveis foi além das capitais. Em Santos, principal cidade do litoral paulista, no dia 5 de novembro, o Grupo Mendes entregou o Prime Plaza, na praia do Gonzaga.

O edifício com vista para o mar tem apartamentos-padrão com quatro suítes e 399 metros quadrados, além de garagem para oito veículos com tomadas para carregar carros e motos elétricos (a medição de energia é autônoma).



O prédio possui uma sala de cinema para 30 pessoas, com tela full HD e poltronas reclináveis de couro. Morar ali pode custar até R$ 14 milhões, se o cliente escolher a cobertura tríplex de 1,2 mil metros quadrados, e os preços subiram 40% desde o lançamento, em 2008.

“Os investimentos trazidos com o pré-sal e com a expansão do porto criaram uma demanda sustentável por imóveis de luxo em Santos pelos próximos dez anos”, diz Leopoldo Alves Arias, diretor de incorporação do Grupo Mendes, responsável pela obra.

Os endereços mais caros

Os edifícios em pontos muito valorizados como Nova York, Londres, Mônaco ou Hong Kong custam muito mais que os melhores locais em São Paulo ou no Rio de Janeiro. A seguir, alguns dos imóveis mais sofisticados do mundo:

Mônaco – Com vista para a marina, a cobertura dúplex no edifício La Belle Epoque, em Mônaco, vale R$ 540 milhões. O apartamento tem terraço com árvores, sala de jogos, piscina e uma biblioteca de dois andares


Os superapartamentos compensam? - Por Lilian Sobral - Isto é Dinheiro

Nuvens






Fonte: aqui

06 dezembro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Contabilidade e Corrupção

Existe alguma evidência de relação entre o nível de corrupção de um país e a qualidade da sua contabilidade? Esta pergunta foi investigada por quatro pesquisadores e os resultados publicados recentemente num periódico especializado em controle de lavagem de dinheiro.

Antes de detalhar os resultados, é importante estar consciente de que tanto a corrupção quanto a qualidade da contabilidade são medidas difíceis de serem mensuradas. Para corrupção, a pesquisa utilizou o índice da International Transparency, que mede o nível de corrupção de cada país. Para saber a qualidade da contabilidade os pesquisadores usaram duas medidas. A primeira media foi a participação das grandes empresas de auditoria (“big four”) no mercado de auditoria. Como esta é uma medida controversa, os pesquisadores também usaram uma pesquisa realizada pelo World Economic Forum com pessoas da área de negócios sobre a qualidade percebida da contabilidade em cada país.

Anteriormente, pesquisas tinham encontrado uma relação entre o nível de corrupção e o número de contadores per capita (Kimbro, 2002). A nova pesquisa mostrou existir uma relação entre aumento da participação das Big4 e o nível percebido de corrupção entre os países. Da mesma forma, também existe uma relação entre a qualidade percebida da contabilidade e o nível de corrupção do país.

Os autores chegaram a esta conclusão depois de controlar uma série de fatores de cada país, como tamanho da economia, sistema jurídico (common Law versus sistema romano), intervenção do estado, entre outras. Ao desenvolverem as regressões, o estudo também encontrou que o número de auditores per capita e a governança são variáveis relevantes para explicar a qualidade percebida da contabilidade.

Ler mais em
MALAGUENO, Ricadro; ALBRECHT, Chad; AINGE, Christopher; STEPHENS, Nate. Accounting and corruption: a cross-country analysis. Journal of Money Laundering Control. Vol 13. N. 4, 2010, p. 372-393.
KIMBRO, M. A cross-country empirical investigation of corruption and its relationship to economic, cultural, and monitoring institutions. Journal of Accounting Auditing and Finance, vol. 17, n.4, p. 325-375

Links

Método UEPS nos Estados Unidos

As trapalhadas dos executivos em 2010

A morte de quatro pessoas custou ao governo dos Estados Unidos 6,5 bilhões: imposto sobre herança

Nível de confiança na pesquisa científica

Contabilidade na China, Grant Thornton, BDO e responsabilidade global das empresas de auditoria

As piores companhias aéreas do mundo: três da China, quatro da Europa, uma do Egito, uma da Rússia e uma dos EUA

Uma visão muito otimista da Contabilidade pública brasileira do futuro

Crime e Contabilidade III

Estudo de Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso (da subsecretaria estadual de fazenda – abril de 2009) estima o valor no "negócio" do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Os números são alarmantes, com cifras comparáveis a uma grande companhia aberta lista na BM&F Bovespa.


1. Estimativa Anual de Consumo:

90,0 toneladas - Maconha
8,8 toneladas - Cocaína
4,3 toneladas - Crack
103,1 toneladas - Total

2. Faturamento Anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas):

R$ 108,1 milhões - Maconha
R$ 423,2 milhões - Cocaína
R$ 102,1 milhões - Crack
R$ 633,4 milhões - Total

3. Custo Anual Estimado:

R$ 158,7 milhões - Pessoal
R$ 193,9 milhões - Custo de Compra das Drogas (ou custo da mercadoria vendida).
R$ 24,8 milhões - Armas (ou equipamentos)
R$ 19,4 milhões - Perdas por apreensões (ou custo perdido)
R$ 396,8 milhões - Total

4. Resultado Anual Estimado:

R$ 236,6 milhões - Lucro Operacional


O estudo ainda revela a quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico: 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).

Este estudo também foi comentado no Ex-Blog do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), onde ele o citou como referência e fez algumas reflexões a título de exemplo, a seguir:

Supondo 1000 bocas de fumo em toda a cidade, o lucro seria de 236 mil por boca de fumo/ano ou quase 20 mil reais por mês. Se uma comunidade tiver várias bocas de fumo e o tráfico ali fosse centralizado, como Alemão, Rocinha, Jacarezinho…, a facção controladora ali teria um lucro de 20 mil reais x Y bocas de fumo por mês, em média.


Fonte: Blog do Orleans

Crime e Contabilidade II




Fonte: aqui

Crime e Contabilidade I

(...) A tomada das favelas pela polícia carioca é a parte mais visível do combate ao tráfico, mas a ação mais complexa contra o crime organizado é realizada por oito matemáticos, estatísticos e contadores em um pequeno escritório na sede da Polícia Civil do Estado.

Em funcionamento desde janeiro no oitavo andar do prédio, o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) envolve pesquisas nos cartórios de imóveis, nas juntas comerciais e conta com a colaboracão de técnicos de órgãos do governo, como a Receita Federal.

É um trabalho minucioso, de formiguinha, mas que abre uma senda para a política mais efetiva ao tráfico: a asfixia financeira de um setor que movimenta mais de R$ 650 milhões por ano, apenas no Rio.

A estratégia de seguir o dinheiro (“follow the money”, como dizem os americanos) ganhou força em nível mundial depois dos atentados às Torres Gêmeas. Desde 2001, uma série de organizações internacionais passou a adotar recomendações especiais contra a lavagem de dinheiro, que está ligada umbilicalmente ao terrorismo.

O expediente de cruzamento de dados financeiros vem sendo utilizado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro desde o início do ano, graças a uma parceria com a Secretaria Nacional de Justiça.

Foi a análise de extratos bancários e gravações telefônicas que resultou na prisão recente das mulheres de seis grandes traficantes, entre elas as esposas de Polegar da Mangueira e Marcinho VP, efetuadas na semana passada.

Viviane Sampaio da Silva e Márcia Nepomuceno declaravam rendas mensais de R$ 3 mil a R$ 5 mil, mas tinham registrados em seus nomes imóveis de R$ 600 mil, dirigiam carros importados de R$ 100 mil e pagavam faturas de cartão de crédito de até R$ 10 mil por mês.

A identificação dos parentes e amigos que assumem bens para encobrir bandidos é consequência do modelo que o Ministério da Justiça vem implantando desde 2006 nas investigações criminais do país.

Os organogramas, hipóteses e tabelas provenientes do trabalho dos especialistas transformam investigações que levariam dois ou três anos em apurações de dois meses.

No maior caso investigado pelo Lab-LD do Rio de Janeiro, os técnicos identificaram movimentações de pelo menos R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos feitas por meio de três pessoas jurídicas de dentro e fora do estado.

É através das notas frias de empresas legais que os traficantes conseguem mascarar com mais segurança a lavagem do dinheiro. Para o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, essa atenção às finanças finalmente fecha o ciclo de ataque aos traficantes.

“Começamos a tirá-los da zona de conforto. Não adianta só recolher a arma da favela; eles não podem ter dinheiro para comprá-las de novo”, disse à DINHEIRO ao voltar de mais um incursão ao Alemão na quarta-feira 1.

“Nosso objetivo é dizimar a facção criminosa. Se depois das ações ainda houver droga, será igual a qualquer lugar do mundo, e não algo que chegue a afrontar o Estado de Direito a ponto de criar um território que o governo não controla”, completou.

Os técnicos da polícia fluminense já têm resultados expressivos a apresentar. A cópia de uma agenda ajudou a identificar em agosto uma quadrilha de traficantes de drogas que agia nas comunidades de Manguinhos, Mandela e Jacaré.

As 1.847 anotações feitas pelos traficantes entre maio de 2009 e janeiro de 2010 revelaram a movimentação de R$ 16,8 milhões e contribuíram para a expedição de 35 mandados de prisão.

“Estamos fazendo um trabalho de marketing interno para o uso do laboratório com o pessoal das delegacias, mas é bom ver que os policiais já estão se preocupando em recolher extratos e cadernos de contabilidade”, diz a delegada Patrícia Alemany, coordenadora do laboratório do Rio de Janeiro.

Um trabalho de incentivo semelhante ao do Rio vem sendo realizado em nível nacional pela Secretaria Nacional de Justiça. Por enquanto funcionam apenas três laboratórios – os das polícias civis de Rio de Janeiro e São Paulo e o mais antigo deles, sob a alçada da própria SNJ, no Distrito Federal –, mas existem outros sete estados interessados.

“O mais importante é a mudança de cultura. A batalha campal que acontece no Rio é fundamental, mas mexe na ponta do iceberg; precisamos mexer no iceberg todo”, diz Pedro Abramovay, secretário nacional de Justiça.

A movimentação do Ministério da Justiça contra a lavagem de dinheiro não deixa de ser uma resposta às duras críticas feita ao Brasil no início do ano pelo o Gafi, órgão que monitora políticas contra lavagem de dinheiro e terrorismo no mundo.

A instituição diagnosticou que o País não pune o crime de lavagem de dinheiro, devido a falhas de órgãos de controle como CVM e Susep e a limitações do Judiciário no combate a traficantes e políticos corruptos.

Só em 2009, o Coaf recebeu 1,8 milhão de denúncias de possíveis irregularidades, mas seus 45 técnicos não conseguiram analisar nem 1% do que receberam. O maior problema, contudo, está na legislação brasileira, que permite uma infinidade de recursos e dificulta o confisco definitivo dos bens adquiridos no processo de lavagem.

“Os laboratórios conseguem identificar e bloquear os bens num primeiro momento, mas o próprio código de processo penal e a Lei 9613 não permitem celeridade aos processos”, analisa o consultor Alexandre Botelho, especialista em Prevenção aos Crimes de Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo da AML Consulting.

O Projeto de Lei 3443 pretende solucionar alguns desses problemas, mas tramita no Congresso Nacional desde 2008. De todo modo, o uso da inteligência policial no combate ao crime já começa a render bons resultados.


O cerco às finanças do tráfico - Por Rodolfo Borges - Isto é Dinheiro 687 -

Não sabe inglês

O chanceler boliviano, David Choquehuanca, evitou comentar as mensagens da diplomacia americana reveladas pelo site WikiLeaks porque, segundo disse, "tudo está em inglês" e ele não entende o idioma, informou neste domingo a imprensa local.

"Não conheço nada, não li nada. Tudo está em inglês, não entendo", disse Choquehuanca.

Segundo as mensagens divulgadas nos últimos dias, o Irã estuda pelo menos desde 2006 a possibilidade de obter urânio em vários países da América Latina, em particular na Venezuela e na Bolívia, afirmação que foi negada pelo presidente Evo Morales.

Outros documentos apontam que Morales teve um tumor no nariz, que Washington pediu à presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ajuda para moderar o presidente boliviano, e que a Venezuela "comprou" comandantes militares do país, todas as informações rejeitadas pelo Governo de La Paz.

Morales disse na sexta-feira que os documentos reveladas pelo WikiLeaks buscam "gerar desconfiança" entre os países da América do Sul, mas que, ao contrário, unirão ainda mais a região.

O governante acrescentou que os vazamentos demonstram que "falta inteligência no serviço de inteligência" americano e confirmam suas reiteradas denúncias de uma suposta política de "espionagem e conspiração" de Washington na América Latina. EFE


Chanceler boliviano não comenta WikiLeaks porque "está em inglês" - Dom, 05 Dez 2010

Suspeitos do Panamericano

O relatório do Banco Central (BC) sobre o caso do banco Panamericano aponta 14 executivos como "supostos responsáveis" pelo rombo de R$ 2,5 bilhões descoberto recentemente no banco do apresentador de TV Silvio Santos. Além dos oito ex-diretores, cuja citação já era esperada, o Banco Central incluiu na relação os então membros do conselho de administração.

Entre eles, Luiz Sebastião Sandoval, ex-presidente do Grupo Silvio Santos, e Guilherme Stoliar, sobrinho do apresentador e atual presidente do grupo. Na época em que as fraudes foram cometidas, o primeiro era presidente do conselho do Panamericano. Stoliar era um dos membros.

O relatório sucinto de ocorrência, do processo 1001496607, deve chegar esta semana à Polícia Federal. O Banco Central não atribui crime aos executivos, mas sugere eventual enquadramento na lei do colarinho branco, que trata de crimes contra o sistema financeiro, nos artigos 4, 6 e 10.

Nesses casos, a legislação prevê multa e pena de reclusão de até 12 anos para administradores de instituições financeiras condenados por gestão fraudulenta, por induzir a erro sócios, investidores ou autoridades públicas e por falsificar demonstrações financeiras.

De acordo com o relatório do Banco Central, o banco Panamericano adotou, "de forma sistemática e contínua, procedimentos de contabilização irregular", que provocaram a necessidade de uma injeção de mais de R$ 2 bilhões no patrimônio da instituição financeira. O documento não menciona o rombo calculado em R$ 400 milhões nas operações com cartões de crédito, porque essa área não está sob sua responsabilidade


Banco Central aponta suspeitos no Panamericano - Dom, 05 Dez 2010 - Estado de São Paulo

05 dezembro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Let It Be

Vídeo da televisão da Noruega: Let it Be, dos Beatles, com ex-celebridades (Roger Moore, Steve Guttenberg, Tonya Harding, Glenn Close, Pamela Anderson, Leslie Nielson, Micky Rourke, Sheryl Lee, Columbo, Kelly McGills, Sherilyn Fenn, Bud Spencer, Kathleen Turner, Fab "Milli Vanili" Morvan, Daryl Hannh, Lou "Hulk" Ferrigno entre outros.

Rir é o melhor remédio



Fonte Aqui

Rir é o melhor remédio


Um elevador que ensina matemática. Fonte: aqui

Loteria e imposto

A alegria de um apostador gaúcho que faturou sozinho R$ 119 milhões da Mega-Sena em outubro durou pouco mais de um mês. Ao noticiar o prêmio, os jornais informaram que o ganhador é dono de um frigorífico da cidade gaúcha de São José do Herval.

Isso chamou a atenção do procurador da Fazenda José Diogo Cyrillo da Silva. A Receita descobriu que o Frigorífico Nicolau, o único da cidade, devia R$ 2,5 milhões ao Fisco e pediu à Justiça o bloqueio desse valor na conta do empresário, fazendo o prêmio encolher.


O devedor da Mega-Sena - Isto é Dinheiro - Por Lilian Sobral

Bolsa e a Receita

Foram cinco meses de rumores, até que, na terça-feira 30, a BM&FBovespa confirmou que a Receita Federal estava examinando com lupa as contas da empresa. Resultado: a autarquia multou a bolsa em R$ 410 milhões – R$ 301 milhões referentes ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e R$ 108,3 milhões à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Segundo a Receita, esses tributos foram recolhidos incorretamente em 2008 e 2009. Quando se fundiram, em março de 2008, a Bovespa Holding e a BM&F se aproveitaram de um benefício fiscal. Em casos de fusão, é possível usar o ágio, isto é, o preço pago além do valor patrimonial, como um prejuízo fiscal, que foi abatido no imposto de renda nos anos seguintes.

Nesta operação, o valor deste ágio foi estimado em R$ 16,4 bilhões. A Receita aponta uma suposta inconsistência na avaliação do patrimônio líquido da Bovespa Holding, utilizado para este cálculo.

“Esta economia é legítima. A forma de avaliação do resultado futuro é o que está sendo contestado”, afirma o advogado Richard Edward Dotoli, do escritório Siqueira Castro. Na terça-feira 30, as ações caíram 3,5%, mas praticamente se recuperaram no dia seguinte, subindo 2,4%.

A Bovespa, presidida por Edemir Pinto, irá recorrer da decisão. “Estamos convictos de que estamos corretos”, disse o diretor de relações com investidores da Bolsa, Eduardo Guardia, em teleconferência.

A autuação aconteceu dias depois da inauguração da Delegacia Especial de Maiores Contribuintes. O objetivo da Receita Federal, presidida por Otacílio Cartaxo, é apertar o cerco contra as 10.568 maiores empresas do País.

Não é apenas a Receita que tem se mostrado mais rigorosa. A Comissão de Valores Mobiliários multou o Credit Suisse em R$ 26,4 millhões pelo uso de informação privilegiada na compra da Terna pela Cemig. O banco também irá recorrer da decisão.


Bolsa cai na malha fina - Isto É dinheiro - Por Juliana Schincariol

Auditoria paga por erro contábil

RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou multa de R$ 500 mil à empresa de auditoria KPMG por uma irregularidade contábil ligada à venda da Eleva à Perdigão, hoje Brasil Foods, em janeiro de 2008. O negócio foi fechado por R$ 1,68 bilhão. Também foram multados, em R$ 100 mil cada, os dois técnicos da KPMG responsáveis pela infração, Charles Krieck e José Luiz Ribeiro de Carvalho.

A penalidade foi aplicada pelo fato de a KPMG não ter feito uma ressalva sobre a forma como foi registrado o ágio pago na venda da Eleva. O ágio - um prêmio de R$ 1,36 bilhão acertado na venda pela expectativa de ganho que a Eleva poderia gerar no futuro - deveria ter sido amortizado ao longo de até dez anos, segundo mandam as regras da CVM, e não de uma vez só, como foi feito.

A autarquia entendeu que o fato de os auditores independentes não terem feito ressalva sobre esses prazos em seu relatório constituiu infração grave. Em tese, a amortização de forma integral, e não ao longo de dez anos, pode alterar o balanço, além de poder trazer implicações fiscais. Os auditores fizeram apenas uma "ênfase" no relatório, o que não alertaria um eventual leitor para o erro, enquanto a "ressalva" deixaria clara a irregularidade.

A Perdigão, na ocasião, refez seu relatório de informações trimestrais, no caso encerrados em 30 de junho de 2008, e não foi alvo de acusação. Os acusados da KPMG tentaram acordo com a CVM, mas tiveram seu pedido negado em outubro deste ano.
A defesa foi apresentada pelo ex-presidente da CVM Marcelo Trindade. Segundo ele, a acusação de que a auditoria foi omissa não procede, já que foi feita a ênfase e a KPMG julgou que a ressalva não seria necessária. "A acusação não pode prosperar numa imputação de omissão se não houve omissão, houve um julgamento", disse, acrescentando tampouco foi o caso de um erro crasso.

O relator do caso, o diretor da CVM Eli Loria, entendeu, no entanto, que a não ressalva no relatório de revisão se enquadrava em infração prevista na Instrução 308 da CVM. E lembrou que a KPMG foi alvo de outros três processos na autarquia, sendo o mais grave com aplicação de uma multa de R$ 500 mil, penalidade depois reformulada pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o chamado Conselhinho.
A votação não foi unânime. O diretor Marcos Pinto considerou a penalidade excessiva, por entender que houve um erro de interpretação da norma, e defendeu pena de advertência. Mas os outros três membros do colegiado que compunham a mesa acompanharam o voto do relator.


CVM multa KPMG em R$ 500 mil por erro contábil - SABRINA VALLE - Agencia Estado (via Vladimir Almeida)

03 dezembro 2010

Rir é o melhor remédio

22 Maneiras de Irritar um atendente de Telemarketing:

1. Imite alguém famoso: Uma das primeiras perguntas dos serviços de telemarketing é: “Com quem estou falando?”. Responda na hora: “Silvio Santos, rarái!”. Ou imite alguém famoso de sua preferência e tente levar a conversa normalmente. Ele vai ficar confuso e desligar. Funciona sempre.

2. Finja-se de gago: Se um atendente perde muito tempo com um cliente, é tido como improdutivo e corre o risco de perder o emprego. Use isso a seu favor. Logo na primeira resposta, dê início a uma gagueira insuportável,daquelas em que se leva mais de um minuto para terminar um simples “obrigado”. Em dois tempos o atendente desliga.

3. Jogue com as armas dele/dela: Assim que o atendente se apresentar, emende: “Desculpe interrompê-lo, mas não posso falar agora. Por que você não me deixa o telefone da sua casa que eu ligo mais tarde, depois das 10 da noite?”. O operador fatalmente dirá que não pode fazer isso e nessa hora você inicia um discurso sobre as inconveniências de ser importunado no sossego do lar. Tenha certeza de que ele/ela desligará antes de você.

4. Chá de cadeira: Diga na primeira oportunidade: “Espere um minutinho, sim?”. Deixe o telefone de lado e aproveite para fazer um chá, lavar louça. De minuto em minuto, convém voltar ao gancho e dizer: “Só mais um minutinho, tudo bem?”.

5. Finja-se de surdo: Qualquer coisa que lhe for dita ao telefone responda com um sonoro: “O quê?!”, ou “Como?!”, ou “Não escutei...”. Nunca responda outra coisa. Um dos mais eficazes métodos.


6. Responda tudo na língua do pê: Nenhum manual de telemarketing diz o que fazer quando o cliente só se comunica na língua do pê. Nossos interlocutores desistem já na segunda frase do diálogo. Obviamente, essa estratégia exige prática e fluência por parte de você.


7. Conte a história da sua vida: Dê uma de carente. Qualquer pergunta que o atendente fizer deve ser respondida com desabafos, casos longos e monótonos de sua vida e confissões de carência. “Que bom que você me ligou... há tempos que eu só conversava com meus periquitos...”. Pergunte se o atendente não quer ser seu melhor amigo. Peça para ele jurar que a partir de hoje ele vai te ligar todos os dias. Nunca mais ele liga.

8. Peça socorro: Interrompa o atendente e diga que você está sendo seqüestrado, que sua casa está em chamas e que seu filho está tentando o suicídio. Peça desesperadamente para o atendente chamar a polícia e os bombeiros e desligue em seguida.

9. Aja como em um trote: Duvide de que se trata de um telefonema real. Diga coisas como: “Ah, Meio-Quilo, pára de sacanagem! Eu sei que é trote!”. Insista fanaticamente nessa idéia até que o atendente desista de você.]

10. Simule uma masturbação: Assim que o atendente terminar a primeira frase diga coisas como: “Isso, hummm, continua, vai, não pára, não. Ohhhhhhhh”.

11. Peça os dados dele: Quando um operador telefonar e pedir a confirmação de seus dados para atualizar o cadastro, responda que só poderá fornecer seus dados se ele lhe disser o nome completo e o número de matrícula (porque eles nunca tem sobrenome e o número de matrícula é pessoal e pode ser fornecido por você em uma reclamação). Confirme todos os dados do atendente novamente: Diga: "Por favor, esteja confirmando seus dados".

12. Tenha também um procedimento: Ao receber um telefonema chato oferecendo a compra de produtos, diga que "irá estar verificando" se o valor da compra não "irá estar atrapalhando" o progresso financeiro da família. Peça-o para aguardar um minuto e faça a simulação de uma reunião familiar.

13. Tenha acessos: Quando ele estiver no meio da identificação começe a espirrar. Quando ele recomeçar, espirre e começe a tossir. Na terceira tentativa, se houver uma, além de espirrar e tossir, diga pra ele esperar e vá ver TV.

14. Transfira a ligação: Se tiver uma extensão, diga: "Favor aguardar que estaremos te transferindo pra setor de compras". Aproveite e ponha alguma musiquinha sem graça de um mp3 no telefone se você tiver.

15. Imponha horários para contato: Desculpe, devido ao fato de estar no horário comercial, o nosso sistema de compras está inoperante no momento. Lamento por fazê-lo esperar.

16. Assuste-o: Peça para falar com seu supervisor, com certeza ele estará fazendo o possível para fazer você mudar de idéia, oferecendo serviços não existentes, creditos extras falsos, etc. Aí você repete o nome do atendente e fala que vai reclamar dele outro dia.

17. Convide: Convide seu querido atendente para sair.

18. Discuta sobre futebol: Pergunte que time ele torce, fale sobre o Campeonato Goiano de Futebol ou alguma coisa desse tipo, assim você estará livre dessa maldição.

19. Finja ser uma secretária eletrônica, do pior jeito que você conseguir para ele perceber que está falando com um louco.

20. Dê outro número de contato: Diga que a pessoa que eles estão procurando agora mora na residência do Sr. Leão. Quando ele pedir o telefone, dê o telefone do Jardim Zoológico. Funciona!

21. Corrija o telemarquetês: Frazes de efeito como "O portugues é uma lingua tão bonita quando falada corretamente" ou "Não estou conseguindo estar entendendo, você estaria podendo estar falando português?". Lógico, você tem que ter um bom dominio da lingua portuguesa.

22. Pregue para o atendente: Pior que um atendente de telemarketing só mesmo uma testemunha de jeová ou outro pregador. Se você não tem religião, invente! Discuta , converse.


Enviado por Mariana Ferreira