O blogueiro contador na batalha pelo "valor justo"
Por Nelson Niero, de São Paulo
Jeremy Newman, chefe global da rede de auditoria e consultoria BDO International, pode ser considerado um blogueiro de longa data, comparado aos seus colegas do mundo executivo. Em setembro de 2006, na sua primeira postagem, ainda como presidente da BDO Stoy Hayward, a firma britânica da rede, Newman confessou estar assustado com a tarefa de manter esse diário online. Mas seguiu adiante, apresentando aos seus comentários sobre o assunto que mobilizava a quinta maior firma mundial de contabilidade: a competição com PwC, Deloitte, Ernst & Young e KPMG, as quatros firmas que dominam com grande vantagem o mercado.
Três anos depois, Newman já é um blogueiro inveterado, mas as incômodas "Big Four", como são conhecidas no setor, perderam força, pelo menos na lista de assuntos do blog. O caso é que a crise financeira tratou de colocar outros temas em pauta e, entre eles, a marcação dos ativos ao valor de mercado é sem dúvida a grande coqueluche do momento entre os profissionais de contabilidade. No blog novo que estreou depois de assumir a chefia da BDO International, "CEO Insights", Newman tornou-se uma defensor obstinado da marcação ao valor de mercado, ou "valor justo". No ranking de assuntos, "Mark to Market" bate longe os outros temas - e atrai muita polêmica e muitos críticos.
Para seus defensores - entre eles os mentores da normas internacionais de contabilidade (IFRS), em processo de adoção no Brasil -, o valor justo dá muito mais transparência aos números que são apresentados aos investidores pelas companhias. Alguns políticos e muitos banqueiros americanos não concordam e, no auge da crise, conseguiram que as regras fossem flexibilizadas.
Em entrevista por telefone, a reportagem do Valor usou um dos comentários de um leitor particularmente enraivecido do blog para começar a conversa com Newman: "Se a marcação a mercado é tão sensacional, como conseguimos sobreviver sem ela entre 1938 e 2008?"
O chefe da BDO dá gargalhadas, mas sabe que sua cruzada é séria e enfrenta muitos oponentes de peso. A razão, replica ele, para defender um sistema que segundo seus críticos torna os balanços instáveis, é que os mercados financeiros ficaram muito mais sofisticados e complexos nos últimos anos, um ambiente pouco amigável onde termos exóticos como "securtização" e "colaterização" pipocam sem nenhuma cerimônia. "De uma hora para outra, tornou-se difícil usar os modelos tradicionais para avaliar instrumentos financeiros."
"A marcação pelo valor de mercado não é perfeita. Se fosse, não haveria tanta polêmica. Mas é a melhor opção, porque é a mais transparente e mais consistente", afirma. "Os modelos que estávamos usando para avaliar os instrumentos financeiros são os mesmos que bancos usavam para fazer empréstimos e, se os modelos fossem tão bons, não haveria os prejuízos enormes que vimos." E, lembra ele, foram perdas reais, não perdas contábeis. "Dinheiro de verdade foi perdido e não será pago", afirma. "Mudar as regras da contabilidade não vai criar dinheiro."
A pressão política preocupa Newman, já que a interferência estaria prejudicando a contabilidade. Seria razoável pensar, afirma, que a crise do "subprime" impulsionasse a harmonização das regras contábeis - especialmente entre as americanas e o IFRS -, porque uma língua única tornaria mais fácil o entendimento do que está acontecendo. Mas a ironia é que a turbulência causou muito mais divergência do que convergência.
"As normas internacionais correm risco", alerta. A mensagem para o mundo, que assiste ao tiroteio entre europeus e americanos, não é das melhores. "O Brasil está no G20 e tem mais influência, mas ainda assim eu aposto que vocês também se sentem excluídos dessa discussão, que, no final, vai ter consequências para todos os países". Por isso, afirma, os governos têm que sair da toca e sustentar o compromisso fechado no último encontro dos países G20 em apoio às normas internacionais de contabilidade. "Não vi ninguém fazer isso ainda."
O momento não é bom para a contabilidade e nem para os negócios. Com firmas em mais de 100 países, a BDO, como seus concorrentes, está em busca de crescimento fora das economias "maduras" do hemisfério Norte. Não é novidade que o Brasil e seus colegas que ficaram conhecidos pela sigla Bric - Rússia, Índia e China -são o alvo.
"O Brasil parece mais estável que as economias vizinhas", diz Newman, que esteve no Peru há alguns meses, mas ainda não veio ao país onde tem sociedade com a Trevisan.
"Os países [do Bric] são muito diferentes entre si e as estratégias para cada um têm que levar isso em conta", lembra. "Apesar da China apresentar oportunidades enormes de crescimento, o Brasil tem um nível de sofisticação muito maior", afirma.
Em termos práticos, no entanto, a maior parte do dinheiro vai para onde estão as "oportunidades enormes". Nos seus dez meses como chefe global, Newman já foi seis vezes à China, o que não deixa margens de dúvida sobre quem está no topo da lista. Perguntado se essa preferência pelos chinesas não poderia enciumar seus sócios do Brasil, Newman usa a fleuma inglesa para afirmar que a BDO Trevisan é perfeitamente capaz de tocar o negócio sem sua interferência.
10 agosto 2009
Blogueiro
Investidores e Mentiras Corporativas
ARTIGO - É preciso acabar com as mentiras corporativas
Steven Pearlstein*, THE WASHINGTON POST
Em seus acordos desta semana com o Bank of America, a Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à CVM brasileira) ofereceu um vislumbre das manobras espertas que as companhias de capital aberto usam para ocultar informações vitais de seus donos.
Em novembro passado, o Bank of America pediu a seus acionistas para gastar US$ 50 bilhões na compra do banco de investimentos em dificuldade Merrill Lynch. A procuração buscando essa aprovação afirmava que o Merrill Lynch havia concordado em não conceder compensações arbitrárias - bônus - a seus empregados em 2008 sem antes obter aprovação escrita do Bank of America. O que ela não mencionou foi que, semanas antes, funcionários do Bank of America já haviam concedido essa permissão, limitando os pagamentos de bônus a US$ 5,8 bilhões.
Esse é um procedimento operacional bastante padrão nas corporações americanas - o Bank of America só teve a infelicidade de ser apanhado.
Para melhorar preços de ações e reputações, executivos de corporações chegam ao ponto de ludibriar seus acionistas e colocar a melhor luz sobre o que eles próprios estão fazendo. Eles contratam advogados badalados de Wall Street, como o Bank of America fez com Watchell Lipton, para descobrir maneiras espertas de acentuar os fatores positivos enquanto escondem em notas de rodapé qualquer informação que possa provocar controvérsias ou colocar as coisas sob uma luz ruim.
Em sua versão de realidade corporativa, as ações judiciais são sempre desprovidas de mérito, executivos só saem por "razões pessoais" e ações regulatórias são acertadas, não porque alguém fez alguma coisa errada, mas simplesmente para evitar o custo do litígio.
Com o tempo, esse jogo cínico se tornou tão entranhado que investidores, analistas e jornalistas econômicos agora simplesmente dão como certo que estão sendo enrolados ou ludibriados. Sempre que surge uma má notícia, os investidores supõem que estão lhes contando apenas a metade da história e reagem com exagero, levando as empresas a serem ainda menos leais na vez seguinte. O resultado é um círculo vicioso de enganos e desconfiança.
Não custa lembrar que os investidores no Citigroup não tinham uma pista sobre os bilhões de dólares que possuíam em forma de risco em veículos de investimento mantidos fora dos livros contábeis até que esses investimentos levaram os bancos à beira do colapso.
Foi somente alguns meses depois que o American International Group (AIG) foi salvo pelo governo, que o Goldman Sachs reconheceu que possuía bilhões de dólares em credit default swaps na seguradora.
E foi só depois que a Fannie Mae e a Fredddie Mac foram encampadas pelo governo que se soube quanta exposição a empréstimos subprime elas tinham, de fato, nos seus balanços.
Ou tome-se o exemplo da General Growth Properties, o gigantesco fundo de investimento imobiliário que pediu concordata no primeiro semestre quando não conseguiu refinanciar bilhões de dólares em dívidas. O primeiro sinal da companhia aos acionistas de que alguma coisa estava errada veio em 22 de setembro de 2008, muito depois de suas ações terem começado uma forte queda.
Naquele dia, a General Growth emitiu um release anunciando que seus diretores e executivos estavam "fazendo uma avaliação abrangente de suas alternativas, tanto financeiras como estratégicas, num esforço para alinhar o valor de mercado das ações ordinárias da companhia mais perto do valor intrínseco do portfólio estável, de alta qualidade, em ativos imobiliários em boas localizações com barreiras significativas à entrada da companhia."
Somente depois de citar taxas de vacância baixas recordes e o lucro operacional crescente a companhia chegava ao ponto: um plano "para gerar capital de diversas fontes potenciais, incluindo, mas não se limitando, vendas de ativos centrais e não centrais, a venda de joint ventures ou de ações preferenciais de pools selecionados de seus ativos, uma infusão de capital em nível corporativo e/ou combinações de negócios estratégicos."
Tradução: os valores dos imóveis comerciais estão despencando, o financiamento está secando, o preço de nossas ações está em queda livre e, por causa de aquisições imprudentes, estamos muito endividados. A única maneira de sair dessa encrenca é vender algumas de nossas melhores propriedades, fundir com um competidor mais forte ou encontrar um novo grande investidor.
Esse tour de force retórico foi repetido meses depois, quando a General Growth emitiu outro release, este anunciando que dois membros de seu conselho de diretores, Adam Metz e Thomas Nolan Jr., haviam assumido os papéis de diretor executivo e presidente numa base interina. Os investidores não receberam nenhuma explicação para o remanejamento, mas foram tranquilizados pelo diretor executivo deposto, John Bucksbaum, de que "Adam e Tom trazem uma riqueza de experiência em finanças e imóveis para nossa companhia".
Foi somente quando leu o jornal no dia seguinte que um investidor ficou sabendo a história verdadeira: que Adam, Tom e os demais diretores haviam demitido Bucksbaum depois de descobrir que ele e sua família tinham violado a política da empresa ao fazer empréstimos ocultos a alguns executivos seniores - entre os quais o recém-demitido diretor financeiro - para que eles pudessem cumprir pedidos de cobertura de suas ações da General Growth.
É um bom sinal que a nova equipe da SEC tenha decidido jogar duro com o Bank of America, mas será preciso mais - muito mais - para transformar uma cultura corporativa hoje entranhada pela ocultação. Não se trata apenas de os investidores merecerem informações melhores sobre as companhias que possuem.
Trata-se também de que os executivos serão menos propensos a cometer erros crassos se souberem que não podem varrê-los para debaixo do tapete.
* Steven Pearlstein é jornalista
Estado de S Paulo 7/8/2009
Obesidade
Economia comportamental tenta encontrar uma estratégia mais efetiva para derrotar a obesidade estudando os padrões de comportamento e testando como as modificações no comportamento podem resultar na perda de peso. Um estudo conduzido pelo American Economic Review encontrou que mostrar as calorias não resultou em perda de peso entre os consumidores de restaurantes de Nova Iorque. Os melhores métodos de perda de peso inclui usar um prato de 25 centímetros, não comer enquanto assiste televisão e comer frutas antes dos lanches. Esse métodos tem um efetividade limitada, mas a economia comportamental está aumentando mais conhecimento numa indústria não científica da dieta.
Andrew Leigh - The Economics of Obesity - Australian Financial Review - 28/7/2009 - AFRNR - 62
09 agosto 2009
Método Direto
Através do Discussion Paper (DP) No. 1630-100, Preliminary Views on Financial Statement Presentation, o Fasb e o Iasb estão planejando defender o maior uso do método direto para determinação do fluxo de caixa das atividades operacionais.
Atualmente os métodos diretos e indiretos podem ser usados, embora as entidades defendam o direto. Mas as empresas na prática - algumas alegando razões de custo da informação - optam pelo indireto.
O método indireto parte do lucro para chegar ao fluxo, sem mostra claramente quanto a empresa recebeu dos seus clientes e quanto efetuou de pagamento de despesas.
Entretanto, o método indireto permite que seja possível visualizar a diferença entre o caixa gerado e o lucro obtido num exercício.
Atualmente os métodos diretos e indiretos podem ser usados, embora as entidades defendam o direto. Mas as empresas na prática - algumas alegando razões de custo da informação - optam pelo indireto.
O método indireto parte do lucro para chegar ao fluxo, sem mostra claramente quanto a empresa recebeu dos seus clientes e quanto efetuou de pagamento de despesas.
Entretanto, o método indireto permite que seja possível visualizar a diferença entre o caixa gerado e o lucro obtido num exercício.
08 agosto 2009
Rir é o melhor remédio
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua
informação.
Experimente colocar a vírgula nessa frase:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
Enviado por Nelma Tibúrcio
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua
informação.
Experimente colocar a vírgula nessa frase:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
Enviado por Nelma Tibúrcio
07 agosto 2009
Valor de Mercado
Empresas da bolsa valem US$ 1 trilhão
Da agência Folhapress - Jornal do Commercio - 7/8/2009
As empresas brasileiras de capital aberto retornam ao valor de mercado de US$ 1 trilhão, depois de 12 meses de queda. Os dados foram divulgados pela consultoria Economática. No mês de julho de 2007 foi a primeira vez na história da Bovespa que o valor de mercado das companhias superou US$ 1 trilhão, atingindo seu maior nível no mês de maio de 2008 com US$ 1,4 trilhão. Entre agosto e setembro de 2008, no entanto, o valor de mercado caiu e chegou ao ponto mais baixo em novembro de 2008, com US$ 553 bilhões.
A Bovespa é a bolsa com maior valor de mercado da América Latina, com US$ 1,01 trilhão, seguida pelo México, com US$ 327 bilhões. A soma do valor de mercado das empresas de capital aberto dos principais países da América Latina é de US$ 1,7 trilhão (valores de 5 de agosto). Para efeito de comparação, as dez maiores empresas dos Estados Unidos somam US$ 1,8 trilhão em valor de mercado, superior a todo o mercado da América Latina.
Baixa Contábil na Gerdau
Baixa contábil tira mais de R$ 1 bi do balanço da Gerdau
Valor Econômico - 7/8/2009
Por Sérgio Bueno e Silvia Rosa, de Porto Alegre e São Paulo
A reavaliação dos ativos das empresas por conta da desaceleração da economia mundial voltou a fazer estragos nos resultados trimestrais das companhias de capital aberto. A Gerdau registrou seu primeiro prejuízo trimestral desde que a empresa começou a divulgar o desempenho trimestral consolidado, em 2001.
O resultado do segundo trimestre trouxe baixas contábeis de R$ 1,08 bilhão em ativos que estavam registrados no balanço acima do chamado "valor de recuperação", uma novidade introduzida pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS).
Segundo Osvaldo Schirmer, diretor vice-presidente da Gerdau, sem esses itens "não recorrentes" o grupo teria lucro líquido consolidado de R$ 467 milhões. No mesmo período de 2008, o resultado havia sido de R$ 2,1 bilhões.
A siderúrgica foi uma das primeiras a adotar por completo as normas internacionais, em 2007. A maioria das empresas ainda está em processo de convergência.
De acordo com Wanderley Olivetti, diretor de assuntos técnicos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), as empresas têm que fazer a revisão das perspectivas de mercado assumidas para projetar a expectativa de geração de caixa uma vez por ano ou à medida que essas circunstâncias vão sendo modificadas.
No caso da Gerdau, as baixas contábeis provocadas pela reavaliação dividiram-se entre ativos imobilizados (R$ 440 milhões), ágio (R$ 230 milhões), intangíveis (R$ 300 milhões) e "outros" (R$ 100 milhões). Schirmer destacou que a operação não tem impacto sobre o caixa - que alcançou R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 5,6 bilhões em junho do ano passado.
Olivetti explica que os ativos das empresas são avaliados em função da capacidade de caixa que podem gerar com o tempo. Quando há uma alteração da perspectiva dos resultados futuros, seja pela queda do preço dos produtos ou desativação de unidades de produção, ocorre uma "redução ao valor recuperável dos ativos" e as empresas são obrigadas a registrar a baixa contábil. "Quando há uma modificação das condições de mercado as empresas têm que revisar a recuperação econômica dos ativos de longo prazo."
A reavaliação também se aplica ao ágio, quando a redução da perspectiva de geração de caixa implica numa revisão do ágio calculado na aquisição de novos negócios. "No entanto, as empresas só irão reconhecer a baixa contábil quando a eventual perda da capacidade de geração de caixa for considerada permanente e não temporária ", diz Olivetti.
A Gerdau registrou uma queda do lucro operacional (antes do resultado financeiro, depreciação e amortização) para R$ 595 milhões, frente aos R$ 2,7 bilhões apurados de abril a junho de 2008.
A receita líquida consolidada do trimestre que ficou em R$ 6,4 bilhões, frente aos R$ 11,1 bilhões do mesmo período do ano passado. Segundo André Gerdau Johannpeter, diretor-presidente, a queda foi influenciada ainda pelos preços menores dos produtos vendidos e, em comparação com o primeiro trimestre, quando a receita foi de R$ 7 bilhões, pelo efeito cambial negativo na conversão de faturamento em dólares para reais.
A dívida bruta cresceu 14,8% em comparação com a posição de junho do ano passado, para R$ 18,9 bilhões, mas caiu frente aos R$ 23,2 bilhões do fim de dezembro, enquanto o endividamento líquido passou de R$ 10,9 bilhões no fim do segundo trimestre de 2008 para R$ 17,7 bilhões no encerramento do ano e agora recuou para R$ 12,7 bilhões.
No segundo trimestre, o grupo antecipou o pagamento de uma dívida de R$ 200 milhões que venceria em mais de um ano e até o fim do segundo semestre vai liquidar US$ 405 milhões em bônus da subsidiária americana Gerdau Ameristeel que venceriam em 2011, com custo de 10,3% ao ano.
Em junho, a Gerdau também acertou com 40 bancos credores a flexibilização até setembro de 2010 das cláusulas de desempenho garantidoras de empréstimos de US$ 3,7 bilhões no fim de março. O limite para a relação entre dívida bruta e resultado operacional, que era de quatro vezes, foi alterado para cinco vezes entre dívida líquida e lucro. Já o lucro operacional mínimo exigido passou para 2,5 vezes as despesas financeiras líquidas, enquanto pela regra anterior deveria corresponder a no mínimo três vezes as despesas financeiras brutas. O limite para a dívida bruta foi fixado em US$ 11 bilhões e em junho o indicador fechou em US$ 9,7 bilhões. Segundo Schirmer, a renegociação vai gerar custos adicionais de US$ 25 milhões a US$ 60 milhões, de acordo com o tempo de manutenção da flexibilização.
AIG
A principal notícia internacional na área de contabilidade refere-se ao pagamento que o executivo Greenberg terá que fazer a SEC no valor de 15 milhões de dólares.
Segundo a Dow Jones (Greenberg pagará US$15m a SEC para conciliar caso, 6/8/2009), o executivo Maurice R. "Hank" Greenberg, que comandou a AIG seguros durante anos, concordou com as acusações de fraude. Além dele, o ex-diretor financeiro da AIG, Howard Smith, também fez um acordo extrajudicial, por US$1,5 milhão.
Segundo a Dow Jones (Greenberg pagará US$15m a SEC para conciliar caso, 6/8/2009), o executivo Maurice R. "Hank" Greenberg, que comandou a AIG seguros durante anos, concordou com as acusações de fraude. Além dele, o ex-diretor financeiro da AIG, Howard Smith, também fez um acordo extrajudicial, por US$1,5 milhão.
A crise ainda continua nos bancos
¿Están a salvo los bancos?
ÁLVARO VARGAS LLOSA
ABC - 7/8/2009 - p. 16
VARIOS bancos estadounidenses han anunciado beneficios espectaculares en el segundo trimestre de 2009. Hay quienes sostienen que
VARIOS bancos estadounidenses han anunciado beneficios espectaculares en el segundo trimestre de 2009. Hay quienes sostienen que los 4.300 millones de dólares que ganó Citigroup, los 3.200 millones del Bank of America, los 3.400 millones de Goldman Sachs y los 2.700 millones del JPMorgan Chase demuestran que los bancos ya están fuera de peligro. Pero una mirada más atenta indica lo contrario.
Algunas instituciones financieras (Citigroup, Bank of America) han obtenido beneficios porque han vendido grandes activos, no porque sus actividades principales se hayan recuperado. Otras (JPMorgan Chase, Goldman Sachs) han aprovechado el ocaso de algunos competidores en medio de la hecatombe, el hecho de que muchas compañías estén emitiendo deuda y acciones para obtener dinero en vista de que su negocio está moribundo y el auge de los bonos de largo plazo por el temor a una eventual inflación tras una alocada emisión monetaria. No existe, sin embargo, prueba alguna para concluir que el sistema financiero ha superado sus debilidades fundamentales. Naturalmente, la intervención del Estado -mediante la adquisición de activos tóxicos, garantías de crédito e inyecciones de capital- ha dado oxígeno a estas instituciones en el corto plazo. Pero la incógnita subsiste: ¿serán capaces de mantenerse en pie por sí mismos en el futuro?
El descalabro provocado por la caída de los títulos valores ligados a las hipotecas parece haber quedado atrás. Como se sabe, numerosos bancos poseían papeles cuyo valor bursátil se desplomó ante la expectativa de que las hipotecas en las que estaban basados quedarían impagas tarde o temprano. Las normas relativas a la contabilidad, principalmente la que obliga a volrar esos papeles según su precio actual de mercado en lugar de hacerlo al valor de su vencimiento, complicaron las cosas, haciendo que los balances de los bancos se leyeran como cuentos de terror. Al transferirles parte de esa carga a los contribuyentes, el gobierno rescató a los bancos de la trampa de los activos tóxicos. Pero la historia no termina ahí. Aún no ha sido purgado el exceso de malos créditos de todo el sistema, que no se agotan en las hipotecas residenciales sino que incluyen inmuebles comerciales y cuantiosos préstamos de consumo. Como la recesión no tiene cuándo acabar, seguimos muy lejos de haber restaurado la salud de la banca comercial.
Según lo explica un reciente informe de McKinsey & Company titulado «What's Next for U.S. Banks», el motivo por el cual se le ha prestado menos atención a este aspecto del drama financiero que a los activos tóxicos tiene que ver más con la contabilidad que con la realidad. A diferencia de los papeles ligados a las hipotecas, la mayor parte de los préstamos de consumo no aparecen en la contabilidad de los bancos con precios que reflejan su valor actual de mercado sino su valor de vencimiento, de modo que las pérdidas no figuran como tales hasta que los incumplimientos acontecen. Cuando estalló la crisis de los activos tóxicos, aún no habían tenido lugar los incumplimientos de pago de los otros tipos de créditos y por ende no estaban reflejados en los libros contables. Ahora sí están ocurriendo a lo grande y seguirán haciéndolo por un buen rato. El impacto de este descalabro lo están sintiendo muchos bancos, incluidos los que se beneficiaron con la reducción de activos tóxicos pero que aún poseen los otros tipos de créditos pendientes de cancelación. Lo sufren peor, desde luego, los bancos más expuestos al incumplimiento, en el futuro cercano, de los cuantiosos créditos de consumo.
Las previsiones de la banca comercial para cubrir pérdidas crediticias alcanzaron 38.000 millones de dólares en el primer trimestre de este año (no hay cifras aún para el segundo trimestre), un incremento enorme respecto del año anterior, cuando la economía ya estaba cataléptica. Lo que esto implica es que los incumplimientos seguirán creciendo. McKinsey cree que las pérdidas crediticias totales por deuda originada en los EE.UU. desde mediados de 2007 hasta finales de 2010 sumarán unos 3 billones de dólares (trillones en inglés). Dos tercios de esa suma aún no se ha realizado. Alrededor de la mitad de las pérdidas totales afectarán a los bancos estadounidenses. Esto anuncia un lío gordo para los bancos comerciales norteamericanos. Los grandes «jugadores» que hace unos meses parecían insolventes y que según muchos incautos han capeado ya lo peor del temporal gracias a los salvamentos financieros del Estado -incluidos Citigroup, Bank of America y Wells Fargo- integran ese grupo.
Mucha gente piensa que la intervención estatal ha ayudado al sistema financiero a mantenerse a flote. Pero hay signos de que esa intervención puede haber postergado, más bien, la recuperación. El informe antes mencionado señala, por ejemplo, que aun en medio de esta crisis los bancos han aumentado irresponsablemente sus gastos en vez de recortar sus costos, como deberían haberlo hecho. Y en vista de que la Reserva Federal ha mantenido bajas las tasas de interés, estos bancos se han beneficiado con la creciente diferencia entre el interés que abonan por el dinero que deben y el interés que perciben por el dinero que han prestado. Eso no durará para siempre.
No, los bancos no están a salvo todavía.
(c) 2009, The Washington Post Writers Group
Grifo meu.
Todo Artista tem seu preço
Artigo do The Sunday Times de 28 de junho de 2009 (All rock stars have a price, even Mick Jagger, de Robert Sandall) mostra o mundo das apresentações de famosos artistas para platéias selecionadas. Estes clientes pagam muito para ter o privilégio de assistir um show exclusivo.
Diversos casos são citados. O cantor George Michael recebeu 1,6 milhão de libras para cantar no ano novo em Moscou para o magnata Vladimir Potanin. Em setembro de 2005, Christina Aguilera recebeu 1,5 milhão para cantar num casamento de outro bilionário russo, Andrey Melnichenko e uma modelo. Dois anos depois o mesmo bilionário pagou 1 milhão para Jennifer Lopez cantar no aniversário de trinta anos da esposa.
Entre os exemplos citados, um conjunto brasileiro de punk, o CSS, também recebeu para tocar de forma mais exclusiva para Roman Abramovich. O valor recebido foi de 185 mil libras para tocar no aniversário da filha do dono do Chelsea.
Mas não são somente oligarcas russos que gostam de festas particulares. Rod Stewart, Whitney Houston e Michael Jackson (este, 15 milhões de dólares por três apresentações) receberam de um sultão do oriente médio.
Leia também Mick Jagger, Profit Maximizer
Diversos casos são citados. O cantor George Michael recebeu 1,6 milhão de libras para cantar no ano novo em Moscou para o magnata Vladimir Potanin. Em setembro de 2005, Christina Aguilera recebeu 1,5 milhão para cantar num casamento de outro bilionário russo, Andrey Melnichenko e uma modelo. Dois anos depois o mesmo bilionário pagou 1 milhão para Jennifer Lopez cantar no aniversário de trinta anos da esposa.
Entre os exemplos citados, um conjunto brasileiro de punk, o CSS, também recebeu para tocar de forma mais exclusiva para Roman Abramovich. O valor recebido foi de 185 mil libras para tocar no aniversário da filha do dono do Chelsea.
Mas não são somente oligarcas russos que gostam de festas particulares. Rod Stewart, Whitney Houston e Michael Jackson (este, 15 milhões de dólares por três apresentações) receberam de um sultão do oriente médio.
Leia também Mick Jagger, Profit Maximizer
Superstição
Pesquisa de psicologia documenta que pessoas são mais propensas a adotarem práticas supersticiosas quando operam em ambientes dominado por incertezas, high stakes e percepção de perda de controle sobre o resultado. Baseado nestas considerações, nós sugerimos que o mercado acionário representa o campo ideal para a superstição e então testamos se o comportamento supersticioso afeta as decisões de investimento. Nossa análise empírica foca em algumas crenças relacionadas com eclipses, fenômenos que são tipicamente interpretados como mau presságio pelo superticiosos, tanto na sociedade asiática quanto ocidental, e nós empregados um conjunto de dados que contem 362 desses eventos no período de 1928-2008. Usando quatro índices do mercado de capitais dos EUA, nos descobrimos uma forte evidência que suporta nossa hipótese de superstição (isto é eclipses) está associado com um retorno abaixo da média das ações, que é consistente com a redução da pressão compradora dos supersticiosos. Segundo, o tamanho do efeito da superstição é estimado para aumentar no tempo em que o mercado é mais incerto e quando o eclipse tem maior cobertura da imprensa e atenção do público. Terceiro, o desempenho negativo do mercado durante o evento é seguido de um efeito reverso de magnitude similar (10 pontos bases por dia) nos dias subseqüentes. Quarto, eclipses são acompanhadas por uma redução no volume de negociação. Quando nós estendemos nossa análise para uma amostra de países asiáticos, nós encontrados resultados análogos. Os padrões que nós encontramos são inconsistentes com a Efficient Market Theory.
Gabriele Lepori via Do superstition and eclipses matter for the stock market? (Marginal Revolution)
Liquidantes
A 14ª Vara Federal baiana condenou o ex-liquidante do Banco Econômico Flávio Cunha e mais quatro pessoas por improbidade administrativa. Com a decisão, o grupo deverá devolver aos cofres públicos cerca de R$ 54 milhões, segundo o Ministério Público Federal baiano.
Além do ex-liquidante, foram condenados o assistente de liquidação Edésio de Castro Alves, o advogado Francisco de Assis Vaz Guimarães, o então procurador do Banco Central José Carlos Zanforlin e a advogada Sebastiana Lúcia Filadelfo de Oliveira.
Eles foram responsabilizados pelo desvio de mais de R$ 12,7 milhões, em valores referentes a 1999 (época do contrato), da massa liquidada do Econômico. Eles ainda podem recorrer da decisão.
Zanforlin nega as irregularidades. Advogados dos outros condenados na ação não foram localizados ontem.
IMPROBIDADE - Ex-liquidantes do Econômico são condenados a pagar R$ 54 mi
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR - 6/8/2009
(MATHEUS MAGENTA)
Propina
O governo dos Estados Unidos intensificou muito nos últimos anos a investigação de pagamento de propinas feito no exterior por empresas com forte presença no mercado americano. O combate à corrupção alcançou cinco continentes e gerou multas vultosas - US$ 800 milhões num único caso.
Mas, enquanto o governo tenta apanhar os violadores da Lei Contra Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA, na sigla em inglês), alguns céticos apontam para possíveis consequências indesejadas da iniciativa, que, segundo eles, pode fazer a corrupção proliferar nos mercados emergentes.
Andy Spalding, pesquisador da fundação Fulbright na Índia e ex-advogado de fraudes no setor financeiro em Washington, que pesquisa o impacto da FCPA nos países emergentes, diz que a aplicação da lei pode estar fazendo com que as empresas temam investir em países em desenvolvimento onde a corrupção não é reprimida e a cobrança de propina é comum.
Se as empresas americanas pararem de investir nos mercados emergentes, outros países que os defensores do combate à corrupção não consideram interessados em combater as propinas aumentarão seus investimentos, diz ele. "Esses 'cavaleiros negros' se moverão para preencher a lacuna", escreveu Spalding num relatório recente. "A economia mundial poderia lentamente se dividir em duas economias: uma onde a corrupção é tolerada e outra em que não é."
A FCPA, aprovada em 1977 mas em geral ignorada até a década passada, proíbe que empresas americanas ou listadas em bolsas dos EUA paguem ou ofereçam pagamento a autoridades ou a empresas estatais estrangeiras em troca de vantagens em negócios. A lei proíbe até dar presentes.
O Departamento de Justiça, junto com a SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA, usou a FCPA para aplicar enormes multas e punições contra grandes e pequenas empresas multinacionais.
Pelo menos 120 companhias foram investigadas por violações da FCPA até junho. As autoridades americanas também dizem que foram bem-sucedidas em encorajar outros países a adotar suas próprias leis anticorrupção.
Um dos casos mais importantes da aplicação da lei envolve o conglomerado industrial alemão Siemens, acusado de gastar mais de US$ 1 bilhão para corromper funcionários de governos em todo o mundo com o objetivo de ganhar contratos de infraestrutura. Em dezembro, a Siemens, embora sem admitir culpa, aceitou pagar US$ 800 milhões em multas ao governo dos EUA para encerrar o caso.
Na semana passada, a Control Components, fabricante americana de roupas especiais para empresas de petróleo e usinas nucleares, declarou-se culpada de um esquema de corrupção de dez anos em 36 países. A empresa aceitou pagar multa de US$ 18,2 milhões.
Os defensores da causa anticorrupção elogiam a FCPA por ajudar a eliminar a corrupção no mundo.
"A FCPA é um marco que, na nossa opinião, deveria ser seguido por outros governos", diz Nancy Boswell, presidente da Transparência Internacional-USA. "O que é vital é uma ação consistente e coordenada de todos os países exportadores para obedecer à proibição de propinas."
A ideia de que o combate à corrupção prejudica os investimentos nos mercados emergentes circula há algum tempo. A pesquisa de Spalding refere-se a estudos acadêmicos, inclusive uma análise de um economista da Escola de Governo John F. Kennedy, da Universidade Harvard, mostrando que, desde que a FCPA foi sancionada, os investimentos de empresas dos EUA em países considerados corruptos não cresceu com a mesma rapidez com que cresceriam se a lei não estivesse em vigor.
Na opinião de Spalding, um dos principais problemas do cumprimento da lei é o valor cada vez mais alto das multas, que pode arrefecer os negócios em certos países. Outros críticos da FCPA, inclusive alguns defensores das medidas de combate à corrupção, dizem que a lei é muito vaga.
O Departamento de Justiça divulga em seu website um "Guia para profissionais sobre a FCPA" e também oferece orientação a empresas sobre transações com potencial de questionamento.
Essa orientação não é suficiente, alegam alguns especialistas. Por exemplo, a FCPA não especifica quanto dinheiro constitui uma propina; as empresas têm que adivinhar se o pagamento de um jantar de US$ 100 pode lhes trazer problemas. "Se a empresa decidiu assumir o risco de entrar num mercado sem transparência e corrupto, dê a ela todas as ferramentas que puder", diz Alexandra Wrage, presidente da Trace International, consultoria sem fins lucrativos de Washington especializada em regras contra corrupção.
Apesar desses problemas, Wrage diz que o argumento de que as empresas estão sendo "prejudicadas" pela FCPA é exagerado. As empresas dos EUA e outras multinacionais com atuação no país costumam ser as únicas com tecnologia avançada para realizar certos projetos, como perfuração complicada de poços de petróleo, o que torna improvável que empresas de países mais corruptos tentem obter esses contratos.
Como o maior esforço anticorrupção, muitas empresas definiram como navegar seus investimentos no mundo em desenvolvimento sem precisar abandonar esses mercados inteiramente, diz Manny Alas, co-diretor de acompanhamento da FCPA da auditoria e consultoria PricewaterhouseCoopers. "O nível de conhecimento e informações subiu muito", diz ele. "As pessoas estão sendo muito mais inteligentes em como estruturar essas questões de forma a não se compromete mais adiante."
EUA ampliam ações contra pagamento de propina no exterior
Dionne Searcey, The Wall Street Journal - Valor Econômico - 6/8/2009 - Grifo meu
06 agosto 2009
Ironia

Fundada após o escândalo da Enron, o grupo Huron Consulting ganhou dinheiro ajudando as empresas com problemas regulatórios. Agora suas ações cairam 70% (gráfico, que compara com a SP500) num dia. O grupo deverá apresentar novos números desde 2006, informou o Financial Times (Accounting joke, Emiliya Mychasuk, 5/8/2009, London Ed1, 14)
Assinar:
Comentários (Atom)

