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14 outubro 2008

Custo da Poluição

Poluição cria custo extra para a Saúde
Valor Econômico - 14/10/2008

A cidade de São Paulo gasta, por ano, US$ 208 milhões com os efeitos da poluição atmosférica. A estimativa considera apenas os custos diretos que a cidade tem com as doenças e mortes causadas pelo coquetel de gases que os paulistanos inalam toda vez que enchem os pulmões. Em dias em que há paralisação do metrô e consequente aumento na concentração de poluentes, ocorrem nove mortes a mais do que nos dias pós-greve. Quem vive em cidades poluídas como esta tem a vida abreviada em 2,5 anos. Uma série de exemplos assim, bem pouco animadores, foram citados ontem durante o seminário "Poluição atmosférica e seus efeitos sobre a saúde humana - o estado atual do conhecimento científico" organizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). "O pior argumento que se pode ouvir é que a poluição do ar não tem efeito na saúde", diz o professor Paulo Saldiva, do departamento de patologia da FMUSP.

"Equivale a dizer que a Terra é plana", prosseguiu Saldiva, um especialista no assunto. "Poluição faz mal e todo mundo sofre. Sofre mais quem já é doente ou mais carente e o custo de não se fazer nada a respeito é bastante grande." Dez pesquisadores apresentaram seus estudos sobre os efeitos do ozônio, dióxido de enxofre, monóxido de carbono ou material particulado na saúde das pessoas. Foi um festival de horrores. Estudos recentes apontam que 5% das internações por doenças respiratórias de crianças e 8% nas de adultos ocorrem em função da poluição do ar. O aumento nas concentrações de CO (monóxido de carbono), SO2 (dióxido de enxofre) e PM10 (material particulado) representou um crescimento na mortalidade por doenças respiratórias de 15%, 13% e 7% respectivamente, citou o professor Luiz Alberto Amador Pereira, da Universidade Católica de Santos. Bebês e crianças até 2 anos são mais suscetíveis aos dias mais poluídos assim como alguns adolescentes - "o que se explique, talvez, pelas alterações hormonais", sugeriu o professor. Só em 2008, pesquisadores do mundo todo já publicaram mais de 100 estudos sobre os efeitos dos poluentes em crianças. Está comprovado que ocorrem mais casos de crises de asma, declínio na função pulmonar, baixo peso ao nascer e abortos. Experimentos com ratos mostraram que os animais que respiram o mesmo ar dos paulistanos registram mais casos de infertilidade que ratos colocados em câmaras com ar filtrado. "Estamos falando da poluição da esquina", salientou Saldiva, lembrando que as câmaras foram colocadas no jardim da Faculdade de Medicina, entre a avenida Doutor Arnaldo e a rua Teodoro Sampaio. O seminário ocorreu a dois meses do prazo para que entre em vigor a resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina a distribuição de diesel com menos enxofre a partir de 1º de janeiro de 2009. Atualmente o diesel vendido na cidade tem 500 partes por milhão de enxofre e a partir de janeiro tem que ter 50 ppm. O prazo para que se cumpra a resolução transformou-se em polêmica opondo, de um lado, a Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e as montadoras, alegando que não conseguirão se adequar a tempo, e do outro, ONGs, técnicos, médicos e o governo municipal. A campanha pelo diesel mais limpo ganhou a opinião pública. "A questão hoje está na Justiça", lembrou o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente Eduardo Jorge. "Agora estamos vendo um jogo de empurra entre os atores", prosseguiu. "Não há justificativa para o silêncio do sistema de saúde municipal, estadual e federal sobre o impacto da poluição na mortalidade e morbidade da população", disse Jorge. "A resolução está valendo em São Paulo e quem não a cumprir vai se entender com a Justiça. Nós vamos atuar de acordo com a lei de crimes ambientais." Representantes da Petrobras e da Anfavea, a associação que reúne os fabricantes de veículos, eram aguardados no seminário, mas ninguém apareceu.

04 setembro 2008

Emissão e Solução

Ainda de acordo com o documento, até 2030 o uso eficiente de energia em casa, nas empresas e no transporte tem que representar cerca de 60% das reduções necessárias. No setor de transportes, a previsão é de que boa parte das reduções virá dos veículos de transporte e de passeio, com a incorporação de avanços de eficiência nos motores. Já no setor industrial, a esperança recai sobre a melhoria nos processos de produção, com a substituição dos combustíveis fósseis pela biomassa.
Setor privado britânico calcula custos dos cortes das emissões – 1/9/2008 - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 5 - Liliana Lavoratti

13 março 2008

Mercado de Carbono


Os créditos de carbono são, simplesmente, commodities como qualquer outra — seja ouro, petróleo ou barriga de porco. Cada crédito emitido pelo governo garante a seu detentor a permissão para emitir uma tonelada de dióxido de carbono no ar. A Carbon Exchange ganha dinheiro ao tirar para si uma fatia de cada transação.

Os programas chamados "limite e comércio", como o da Europa, têm o propósito de dar aos poluidores um incentivo financeiro para que reduzam a poluição. Os governos estipulam limites para as emissões e as empresas que conseguem ficar abaixo desses limites podem vender seus créditos de poluição para outras firmas que estejam dispostas a pagar para continuar poluindo. Com o passar do tempo, os limites ficam mais rigorosos, o que torna a opção de continuar poluindo mais cara.

Cerca de 70% das permissões de carbono ainda trocam de mãos sem passar pelo mercado, em transações privadas entre companhias. Mas a bolsa de Sandor é uma peça-chave da infra-estrutura financeira por trás desse sistema. Ela dá às empresas reguladas pelos limites de poluição — gigantes industriais como usinas termoelétricas, siderúrgicas e fabricantes de cimento — um lugar para comprar e vender créditos de carbono a preços que são estabelecidos publicamente. Ela também permite que fundos de hedge e outros investidores especulem com os créditos do mesmo jeito que fariam com outros investimentos, como ouro ou ações.


Clique aqui para ler mais (ou aqui)

08 janeiro 2008

Dez Lugares Mais Poluídos do Mundo

1. Sumqayit, Azerbaijan
2. Chernobyl, Ukraine
3. DzerzHinsk, Russia
4. Kabwe, Zambia
5. La Oroya, Peru
6. Linfen, China
7. Norilsk, Russia
8. Sukinda, India
9. Tianying, China
10. Vapi, India

Fonte: Aqui

02 janeiro 2008

Links

1. O Modelo SWOT, muito usado em administração, pode estar errado

2. Accounting is not boring

3. Google Earth mostra a poluição

Crescimento econômico e poluição

Nos últimos trinta anos, enquanto o valor real da produção de manufatura nos Estados Unidos aumentou mais de 70%, o total de ar poluído emitido pelas indústrias norte-americanas declinou substancialmente, em 58% para a soma dos quatro mais comuns poluidores do ar.

Uma explicação (...) é que graças ao livre comércio, os Estados Unidos agora importam produtos poluentes que eram produzidos domesticamente, e concentram em produzir internamente produtos com menos possibilidade de incorrer em custos ambientais. É claro, existe uma explicação alternativa: graças a melhoria tecnológica (...) as indústrias dos Estados Unidos podem agora produzir mais usando menos poluição.

(...) Aumento nas importações de produtos poluentes representa 70% do declínio da poluição (...)

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20 agosto 2007

Empresas antigas, novos problemas.

O mercado de máquinas industriais antigas é estimado em 150 bilhões por ano. Fábricas ineficientes são transferidas para os países em desenvolvimento, com impacto no mercado global de emissão de carbono. Uma suposição de alguns economistas e ambientalistas é que os países em desenvolvimento podem adotar as novas tecnologias, menos poluidoras, que foram criadas e aperfeiçoadas nos países ricos. Entretanto, a transferência de fábricas antigas pode ser uma exceção ou uma regra perigosa a esta suposição.

Fonte: WSJ Blog

12 maio 2007

Mercado falha ao combater a poluição

Os cientistas que estudam os efeitos da poluição sobre a terra geralmente propõe de alguma forma ou aumentar o custo da emissão de carbono ou melhorar a atratividade da redução desta emissão.

A razão está no próprio mercado: poluir não tem custo, o que significa que isto desencoraja o uso excessivo de combustíveis.

Para ler mais

10 janeiro 2007

Reduzindo a emissão de Metano

Uma notícia que pode ajudar na poluição e redução da emissão de metano:

O metano doméstico representa de 20 a 30 por cento do aquecimento global. A emissão vem das ovelhas e vacas. Na Nova Zelândia a média de uma vaca é 90 quilos de metano por ano, que equivale a 120 litros de petróleo.

As ovelhas de Nova Zelândia produzem 90% da emissão de metano do país.

algumas soluções: mudar a dieta (é sério) ou modificar geneticamente os animais, para emitir menos metano (já está sendo tentado)

Fonte: Adam Smith Institute Blog