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04 dezembro 2008

Folha de pagamento

Que a folha de pagamento e' um ativo, parece ser indiscutivel. Mas como seria isto na contabilidade?

Para a empresa que efetuou a venda da folha, seria operacional ou nao operacional?, pergunta o leitor do blog, Paulo Carrion.

Sendo mais legalista, nao operacional, exatamente como a venda de um imobilizado. Entretanto, como discutimos no livro Teoria da Contabilidade, esta abordagem e' pode ser questionada por varios motivos.

Uma maneira mais moderna diz respeito a classificar em termos da sua recorrencia. Neste caso, seria nao recorrente.

27 novembro 2008

Futebol brasileiro



O texto a seguir mostra a dependência dos clubes de futebol no Brasil das vendas de jogadores. Uma questão contábil interessante é se esta transação seria operacional ou não operacional.

Perto do hexa, São Paulo dá prejuízo
Folha de São Paulo – 27/11/2008
Eduardo Arruda e Paulo Cobos

O clube de maior sucesso do país vai entrar em 2008 numa vala comum do futebol brasileiro. Às vésperas de conquistar o inédito hexacampeonato nacional, o São Paulo vai fechar o ano no vermelho pela primeira vez na atual gestão.
A previsão da diretoria é que o clube encerre com prejuízo de cerca de R$ 12 milhões. É o primeiro ano deficitário com o presidente Juvenal Juvêncio, que assumiu em 2006.

Será a primeira vez também que os são-paulinos não produzem lucro desde 2004, quando o time não conquistou títulos e encerrou a temporada com R$ 2 milhões de prejuízo. Nos anos seguintes, os resultados financeiros foram todos positivos.

"Isso acontece porque neste ano nós não vendemos jogadores, como ocorreu nas temporadas anteriores. A crise está aí para todo mundo", afirma o diretor financeiro do São Paulo, Osvaldo Vieira de Abreu.

"Quem não consegue vender um ou dois jogadores no ano não fecha a conta", declara o presidente Juvenal Juvêncio.

Com a crise global, ele sustenta que só há uma saída para os clubes brasileiros: o investimento nas categorias de base. "Quem não revelar jogadores está morto", avalia o cartola.

E justamente o investimento na formação de jogadores contribuiu, segundo Vieira de Abreu, para o resultado negativo deste ano. Ele conta que os gastos com o CT de Cotia comprometeram parte do orçamento. O centro consome US$ 3 milhões por ano. O clube agora conseguiu R$ 13,8 milhões da lei de incentivo ao esporte para tocar projetos do CT.

Um outro fator para o insucesso financeiro, na avaliação da diretoria, foi a eliminação na Libertadores nas quartas-de-final, diante do Fluminense.

"Foi uma saída precoce. Deixamos de arrecadar cerca de R$ 20 milhões que poderíamos ter ganho com o título", afirma o diretor financeiro, levando em conta arrecadação com bilheteria e premiações pelo título.

Em 2005, por exemplo, ano em que ganhou a Libertadores e o Mundial da Fifa, o clube do Morumbi foi o que mais gerou receitas com direitos de transmissão (R$ 93,5 milhões).

Levantamento da Casual Auditores mostra que o São Paulo elevou seu faturamento, mas não com a venda de atletas, e sim com bilheteria e premiações, além de cotas de TV.
As negociações de jogadores representaram somente 23% do faturamento total. O superávit foi de R$ 10 milhões.

No ano seguinte, o do primeiro Brasileiro vencido por Muricy Ramalho, os são-paulinos fecharam com R$ 2,5 milhões de lucro. O resultado em 2007 foi ainda mais positivo.

Na temporada do bicampeonato, o superávit foi de R$ 3,8 milhões. No ano passado, o clube negociou R$ 76 milhões em jogadores. Só com a venda de Breno para o Bayern de Munique, os são-paulinos embolsaram mais de R$ 40 milhões.

Em 2008, que deve marcar o terceiro campeonato seguido e o sexto Nacional, o São Paulo só lucrou com a venda do zagueiro Alex Silva ao Hamburgo. Mesmo assim, foi pouco -cerca de R$ 3 milhões pelos 20% que detinha dos direitos do jogador.


Foto: Life

23 agosto 2007

Custo Operacional

Quando compramos certos produtos, como uma casa ou um carro, nós consideramos geralmente somente o preço de compra, esquecendo do custo operacional. Manutenção, reparos e melhorias podem ser significativos em certas situações. E geralmente descobrimos isto após a compra.

Este erro também tem sido cometido por empresas, quando adquirem uma máquina ou equipamento. E por milionários, como mostra o WSJ Blog (aqui). Segundo este blog, o custo operacional de um barco é cerca de 10% do valor da aquisição. Então, um iate de 150 pés que custa 24 milhões de dólares terá um custo operacional de cerca de 2,5 milhões por ano.

Para mansões, o cálculo é mais complicado pois depende das suas características e do número de empregados. De acordo com uma revista de milionários, para manter uma mansão de 3 mil a 5 mil pés quadrados, que a revista chama de "pequena", o custo é de 100 mil dólares por ano. Já uma mansão média (entre 5 mil a 10 mil pés quadrados), o custo é maior: 650 mil dólares. Uma grande mansão pode ter um custo de 1,5 milhão por ano.

Um sortudo que ganha na loteria esportiva comete um erro em comprar uma mansão. O custo operacional anual pode acabar com a riqueza.

Em termos contábeis, é como uma empresa que investe seu capital (patrimônio líquido) num ativo (mansão), mas sem condição de gerar receita e lucro. A médio e longo prazo será necessário desfazer do ativo.

08 agosto 2007

Presidente da Usiminas é multado

Reportagem da Folha (07/08/2007) informa que a CVM multou o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, em R$ 1 milhão para própria siderúrgica. Soares realizou pagamentos, sem comprovar os serviços, à SMP&B Propaganda, agência do publicitário Marcos Valério.

Ocorreu neste caso uma simulação de serviço com a finalidade de transferir recursos para campanhas políticas.

De acordo com a CVM, o valor da indenização a ser paga por Soares é superior aos eventuais prejuízos levantados na acusação. A previsão é que os recursos cubram os prejuízos causados aos acionistas da siderúrgica pelos pagamentos considerados irregulares.

20 março 2007

Mais sobre a Chiquita

Anteriormente publicamos sobre a ajuda da empresa Chiquita a grupos terroristas. Mais detalhes aparecem agora. Inicialmente a Europa Press:

Colombia/EEUU.- La empresa del banano Chiquita confiesa que financió a grupos paramilitares y guerrilleros durante años - 19/03/2007

La compañía del banano Chiquita Brands International confesó hoy ante un tribunal federal de Estados Unidos que durante años financió grupos paramilitares y guerrilleros colombianos para proteger sus plantaciones en el país sudamericano.

La empresa se declaró culpable de negociar con una organización terrorista, como parte de un trato con la acusación, que estableció una multa de 25 millones de dólares (18,8 millones de euros). (...)

La acusación afirma que altos cargos de Chiquita Brands International, asentada en Cincinnati, acordaron pagar aproximadamente 1,7 millones de dólares (casi 1,3 millones de euros) entre 1997 y 2004 a las Autodefensas Unidas de Colombia (AUC).

Este grupo armado ha sido el responsable de muchas de las peores masacres del conflicto civil de Colombia, así como de un alto porcentaje de las exportaciones de cocaína. Estados Unidos lo designó como organización terrorista en septiembre de 2001.

La compañía dice que realizó estos pagos a cambio de la protección de sus trabajadores en el país sudamericano. Pero los fiscales federales señalaron hoy en el tribunal que entre 2001 y 2004, cuando Chiquita hizo pagos por 825.000 dólares (620.500 euros) a las AUC, la sucursal de la empresa en Colombia obtuvo 49,4 millones de dólares (más de 37 millones de euros) de beneficio y fue la unidad que percibió más ganancias.

"Financiar una organización terrorista no puede ser tratado como un gasto empresarial", afirmó el fiscal Jeffrey Taylor. Chiquita vendió en junio del 2004 Banadex, su subsidiaria colombiana, en unos 43,5 millones de dólares (32,7 millones de euros).

Pero además de esta financiación a las AUC, añadió, la empresa también subvencionó a las guerrillas del Ejército de Liberación Nacional (ELN) y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) para el control de las plantaciones de banano.

Documentos judiciales mencionaron a diez empleados de la compañía --de los cuales no se reveló su identidad-- que supuestamente participaron en los acuerdos ilegales y ayudaron a ocultarlos en libros de contabilidad de la empresa. La sentencia a Chiquita Bananas está fijada para el 1 de junio.


Questões contábeis: Como seria o registro da proteção no momento que foi realizado? Despesas operacionais? A empresa naquele instante deveria ter registrado um possível passivo?