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23 junho 2010

IFRS

Respondendo à questão colocada no artigo, o IFRS provavelmente vai ser implementado de acordo com o esperado, porém o resultado não deve ser o imaginado pelos seus formuladores. Afinal, como fazer os até agora 110 países comprometidos com sua utilização aplicarem a mesma abordagem em ambientes tão distintos quanto Alemanha e Haiti ou Quênia e Holanda? Como evitar que questões sensíveis em determinados mercados (remuneração no Brasil, programas de opções de ações nos EUA, etc.) sejam tratadas pelos reguladores de acordo com os princípios elaborados para o IFRS?

Acreditamos que, mesmo após a implementação do IFRS, ainda existirão diferenças relevantes entre os critérios contábeis adotados pelas empresas. Ao compararmos o desempenho contábil de duas ou mais companhias, ainda teremos que atentar a eventuais distorções contábeis para fazer uma análise correta.


Maus presságios para o IFRS - Por Augusto Korpus - Carta Capital (via blogabilidade)

Um comentário:

  1. Caro Prof César Tibúrcio,

    Sou Eduardo Varela (Blogabilidade) e há tempos que venho acompanhando seu blog. Parabéns pelo conteúdo de suas postagens!

    Em relação ao tema levantado, ainda me preocupa esta pressa dos órgãos normatizadores em "uniformizar" os príncipios contábeis entre os países adeptos ao IFRS. Como sabemos, um princípio contábil é um axioma das doutrinas e teorias relativas à ciência contábil, sendo, portanto, imutável no tempo e espaço.

    Defendo que este processo deve se dar de forma mais analítica e tempestiva, visto que encontramos algumas diferenças marcantes no padrão brasileiro.

    Desde já, agradeço sua contribuição à nossa classe contábil.

    Abraço,

    Eduardo Varela.

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