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30 abril 2010

Suborno do Barclays

"O banco britânico Barclays subornou um alto executivo para garantir a compra do Lehman Brothers, inclusive antes da instituição financeira declarar falência em 2008 por conta da crise financeira.

O Barclays pagou US$ 4,5 milhões a Ian Lowitt, ex-diretor financeiro do Lehman Brothers, e solicitou facilidades para adquirir o banco americano.

"O Barclays queria contar comigo e esta era uma forma de me ter", confessou Lowitt, atualmente diretor de operações da divisão de administração de patrimônios do Barclays nos Estados Unidos.

Este foi o primeiro depoimento no julgamento que avalia se o Barclays dever pagar até US$ 11 bilhões ao Lehman Brothers por "lucros imprevistos" que o banco supostamente recebeu durante a compra das atividades de mercado da instituição financeira americana.

A batalha no Tribunal de Falências de Manhattan irá determinar se o Barclays, cuja rentabilidade aumentou mais que o dobro no ano passado, irá pagar os creedores e clientes do serviço de corretagem do Lehman Brothers.

De acordo com o banco americano, um grupo de seus executivos que buscam trabalho no Barclays deram à instituição financeira um desconto "secreto" de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões em "ativos adicionais" após a quebra do Lehman em 2008, considerada a maior já vista nos Estados Unidos.

"Estamos fritos"

Um dos advogados do Lehman, Robert Gaffey, classificou Lowitt como um alto executivo que temia por seu futuro e que, por conta disso, firmou um contrato de emprego com o Barclays por um pacote de remuneração de US$ 6 milhões antes de firmar a compra do Lehman Brothers.

Lowitt sabia que não teria emprego caso o trato não fosse concluído, disse Gaffey. Em uma mensagem ao tesoureiro do Lehman, o executivo escreveu que "se não tivermos êxito, você e eu estaremos fritos", acrescentou.

Lehman, seus credores e o sindicato do banco acusam o Barclays de ganhar muito dinheiro com a compra da instituição financeira americana. O Barclays afirmou que os termos do contrato já eram públicos antes mesmo da venda e enfatizou que ainda restam US$ 3 bilhões a serem pagos pela operação."

Executivo revela suborno do Barclays ao comprar Lehman – Linda Sandler – Brasil Econômico

05 julho 2012

Manipulação da Libor

Bob Diamond, de 60 anos, renunciou ao cargo nesta semana após o Barclays ter concordado em pagar quase um bilhão de dólares em multas por manipular as taxas de juros que são referência no sistema global financeiro.


Políticos britânicos consideram o caso como um símbolo de uma cultura de cobiça que tem manchado todo o sistema financeiro. Jornais destacaram os e-mails revelados no caso, que mostram operadores se parabenizando por manipular números.


Pensativo e mostrando humildade perante o comitê parlamentar, o homem que até terça-feira era um dos executivos financeiros mais bem pagos e poderosos e dono de uma reputação agressiva, reconheceu o comportamento "indesculpável" de seu grupo de operadores.


"Quando leio os e-mails desses operadores, fico fisicamente doente", disse Diamond. "Esse comportamento foi repreensível, foi errado. Peço desculpas, estou decepcionado e muito bravo".


Ele disse que os envolvidos na manipulação das taxas de juros estariam sujeitos a investigação criminal e devem ser tratados com severidade. A contravenção "não representou a companhia que eu amo tanto", disse o executivo norte-americano.


Mas ele também insistiu que o Barclays estava sendo usado como bode espiatório por ter cooperado com as autoridades a ajudar a revelar suas infrações.


"O foco desta semana tem estado sobre o Barclays porque foi o primeiro", disse Diamond, descrevendo anos de cooperação com agências regulatórias para revelar a prática.


A decisão do banco de cooperar com reguladores aparentou ter sido feita para limitar os danos causados pela polêmica, mas o tiro saiu pela culatra, prejudicando a reputação do banco e custando a Diamond seu emprego, disseram analistas do setor.


O Barclays reconheceu que seus operadores agiram conjuntamente com outros a fim de manipular a London Interbank Offered Rate, ou Libor, a taxa que grandes bancos dizem emprestar uns dos outros e que serve de referência para trilhões de dólares em contratos globais.


Além dessa manipulação, que aconteceu de 2005 a 2009, o banco britânico também admitiu que suas contribuições para as taxas Libor no alto da crise financeira de 2008 fizeram seu balanço parecer mais robusto.


Fonte: Reuters

17 setembro 2009

Venda de ativos de baixa liquidez

O banco Barclays anunciou ontem a venda de 12,3 bilhões de ativos de baixa liquidez para um fundo de executivos do próprio Barclays.

Os ativos com baixa liquidez têm sido um problema para as grandes instituições financeiras mundiais e para própria contabilidade.

Segundo o New York Times (Barclays to Sell $12.3 Billion in Illiquid Assets, JULIA WERDIGIER, 16/9/2009) a venda faz parte do esforço do banco para reduzir a vulnerabilidade.

O acordo da venda inclui um financiamento de 12,6 bilhões de dólares para o fundo Protium Finance. Mas não irá retirar os ativos da contabilidade do banco. O objetivo seria reduzir a instabilidade do retorno.

Simon Maughan, analista do MF Global Securities chamou a venda de “cosmetic accounting shift".

25 maio 2014

Mais um é multado

Depois das multas ao Credit Suisse, JP Morgan, HSBC e Credit Agricole, o Barclays também é multado:

O banco Barclays foi multado em 26 milhões de libras (cerca de R$ 100 milhões) no Reino Unido por manipulação do preço do ouro. A FCA (regulador do setor financeiro, na sigla em inglês), afirmou nesta sexta-feira (23) que a multa foi imposta após um dos agentes do banco manipular a cotação do ouro, para beneficiar-se à custas de um de seus clientes apenas um dia depois de o banco ter sido multado por manipulação da taxa de juros Libor (taxa interbancária fixada em Londres), em 2012. A autoridade ainda afirmou que o Barclays fracassou na hora de resolver "conflitos de interesses entre o banco e seus clientes", assim como nos mecanismos de controle sobre a fixação de preços do ouro entre os anos de 2004 e 2013 –o principal evento teria ocorrido em 28 de junho de 2012, um dia depois de reguladores dos Estados Unidos e do Reino Unido terem multado o banco em US$ 450 milhões por tentativa de manipular a Libor.

28 março 2013

Litígios

A conta dos grandes bancos globais com batalhas jurídicas está prestes a subir para além dos US$ 100 bilhões, à medida que investidores, seguradoras e municípios buscam ser ressarcidos por danos causados por ações ligadas ao colapso do mercado imobiliário, à crise financeira e ao escândalo de manipulação das taxas.

Este mês, o Citigroup Inc. concordou em pagar US$ 730 milhões em um acordo para pôr fim às acusações de que enganou investidores em mais de 40 emissões de ações e títulos de dívida. O Deutsche Bank AG reduziu sua meta de lucro para 2012 em 60%, citando um aumento nas reservas para cobrir litígios ligados a hipotecas nos EUA. A financiadora hipotecária controlada pelo governo, a Freddie Mac, processou mais de dez grandes bancos, alegando que conspiraram para manipular a taxa interbancária Libor.

Preocupações sobre a exposição dos bancos a caras batalhas legais, e se eles têm reservas suficientes para cobrir os custos sem reduzir o lucro futuro, continuam a pesar sobre a cotação das ações dessas instituições. Embora os lucros estejam aumentando, as reservas de capital continuem engordando e a economia americana dando sinais de expansão, as ações de muitas das maiores empresas financeiras estão sendo negociadas abaixo do seu valor contábil ou valor líquido.

"Parece que sempre há uma nova manchete negativa, o que tem mantido os investidores de fora", diz Jason Goldberg, analista da Barclays PLC.

Juntos, os maiores bancos dos EUA - Citigroup, J.P. Morgan Chase Co., Bank of America e Wells Fargo - pagaram o total de US$ 61,3 bilhões em acordos para resolver litígios ligados à crise de crédito e hipotecária nos últimos três anos, segundo a SNL Financial. A firma americana de pesquisa Compass Point Research Trading LLC estima que os bancos americanos vão acabar devendo outros US$ 24,7 bilhões relacionados à recompra de empréstimos hipotecários com problemas. E não está claro quão grande poderão ser as obrigações no caso de alegações de manipulação da Libor.

O caso da Libor ameaça superar os litígios relacionados à crise hipotecária por causa da escala das supostas infrações. A taxa de juros está ligada a trilhões de dólares em empréstimos e contratos financeiros e foi chamada de "número mais importante do mundo" em 2009 pela Associação dos Banqueiros Britânicos, uma frase que agora está sendo reproduzida em inúmeras ações coletivas. A associação é responsável pela administração do processo de definição das taxas.

As estimativas de ressarcimento de danos variam muito, desde os US$ 7,8 bilhões que o Morgan Stanley prevê que os bancos devem aos US$ 176 bilhões calculados pela Macquarie Research.

"A Libor é a grande incerteza agora, porque o caso ainda está apenas em fase preliminar", diz Micah Green, um dos presidentes da divisão de serviços financeiros do escritório de advocacia Patton Boggs LLP, em Washington.

Barclays, UBS AG e Royal Bank of Scotland Group PLC concordaram em fazer um acordo com reguladores dos EUA e Reino Unido sobre a Libor, totalizando cerca de US$ 2,5 bilhões. As investigações em outros bancos continuam. Representantes do Barclays, UBS e do RBS não quiseram comentar.

Entre os grandes investidores que estão considerando potenciais ações legais estão o California Public Emplyees' Retirement System, ou Calpers, o fundo de aposentadoria dos funcionários públicos da Califórnia; a BlackRock Inc.; a Vanguard Group Inc. e a Federated Investors Inc. As partes requerentes em processos civis individuais devem provar não só que os bancos manipularam a taxa de juros, mas que também foram vítimas de danos como resultado.

Analistas e investidores discordam sobre se os bancos têm reservas suficientes para cobrir ações legais futuras e os bancos não estão dando muita informação a respeito. Qualquer soma que os bancos devam que excedam suas reservas poderiam afetar os lucros futuros e restringir sua capacidade de recompensar investidores com dividendos e recompra de ações. Em geral, os executivos dos bancos dizem que suas ações estão subvalorizadas e consideram recompras e dividendos como ferramenta para ganhar a simpatia do mercado.

Decisões judiciais poderiam ter um peso considerável sobre se as reservas de capital dos bancos são adequadas. Uma decisão, em setembro, tomada pelo Tribunal de Recursos do 2º Circuito dos EUA, em Nova York, pode aumentar o tamanho das ações coletivas, permitindo que seus autores representem uma classe de valores mobiliários que vai além daqueles em que o autor investiu diretamente, dizem alguns analistas jurídicos.

"As ações coletivas poderão agora cobrir classes de ativos cada vez maiores", diz Isaac Gradman, um advogado do escritório Perry Anderson Miller  Johnson LLP Moskowitz, da Califórnia. "Requerentes que não conseguiram se organizar para processar podem agora optar em participar destas ações coletivas mais amplas."

Mesmo os investidores que estão otimistas sobre as cotações das ações dos bancos dizem que não podem deixar de se preocupar com os riscos dessas ações legais. "Não ajuda o fato de que o governo continua processando esses bancos", diz Randy Warren, diretor de investimentos de Warren Financial Services, que administra uma carteira de US$ 80 milhões.

Litígios podem custar US$ 100 bi a grandes bancos - 27 de Março de 2013 - Valor Econômico - Suzanne Kapner | The Wall Street Journal

15 outubro 2018

Ainda sobre a divisão das Big Four

Jim Peterson argumenta, sobre a divisão das Big Four, proposta pelo FRC britânico:

Of the total 2017 revenue reported by Barclays PLC for 2017, about two-thirds or some £ 14.4 billion was reported in the non-UK operations of Barclays International, conducted through 40 “main entities” in 22 different countries. 


Para ele, a grande geração de receita em diversos países poderia inviabilizar esta operação. Dois pontos relevantes: a possibilidade da auditoria ser compartilhada por outra empresa para operações no exterior; e o fato de não sabermos se o exemplo do Barclays é um exemplo mediano das empresas ou uma exceção. 

05 maio 2020

Arte e ciência na regra contábil dos Bancos

A Reuters analisou a confusão que estabeleceu na contabilidade das instituições financeiras com a regra contábil IFRS9 e a crise do Covid-19. Basicamente, cada instituição está adotando uma regra. A IFRS 9, que deveria promover transparência e estabilidade nas instituições financeiras, parece que não está passando pelo teste.

Eis o texto integral:

Banks baffle investors as art meets science in accounting rule
Lawrence White, Sinead Cruise

LONDON (Reuters) - Like the myriad approaches governments are taking to tackle the coronavirus crisis, the way the world’s top banks are calculating their potential losses also differs widely, with puzzling outcomes for investors.

These discrepancies are rooted in the interpretation of new accounting rules called IFRS9, which have been designed to promote transparency and stability by making banks account for loan losses earlier.

But rather than solving problems seen during the 2008-9 financial crisis, when markets were blindsided by a sudden deterioration in bank balance sheet health, IFRS9 is confounding the same investors they are meant to help.

While the rules aim to provide a more realistic and timely picture of bank exposures, some have described their application as more art than science. Critics go further; complaining the system is complex, opaque and vulnerable to abuse.

“It makes a mockery of financial reporting if banks can report better numbers simply by assuming a more benign outlook -either intentionally or unintentionally,” Ed Firth, banking analyst at KBW, told Reuters.

A Reuters analysis of first quarter regulatory filings highlights the extent to which banks are basing their estimates of how bad loans will rise on differing economic forecasts.

For example, Barclays (BARC.L) used an 8% fall in UK GDP and 6.7% unemployment as its baseline scenario for 2020, while fellow British lender Lloyds Banking Group (LLOY.L) had a 5% contraction in GDP and 5.9% unemployment.

Barclays booked a larger-than-expected 2.12 billion pound ($2.63 billion) credit impairment charge, while Lloyds set aside 1.4 billion pounds. Diverging economic forecasts don’t explain all of that variation, but they make it harder for investors to understand the banks’ models.

Lloyds’ Chief Executive Antonio Horta-Osorio said last week that while his bank’s 2020 forecast was comparatively less gloomy, its prediction for 3% growth in 2021 was more realistic.

“We are assuming a prudent recovery in the second year of 3% only, so our combined impact on the two years is a negative 2% GDP,” Horta-Osorio said.

Barclays, which expects a 6.3% bounce back in 2021, said its forecast “reflects the most recent economic forecasts available in the market combined with internal assumptions”.

Filippo Alloatti, Senior Credit Analyst, International at Federated Hermes said he was undecided on whether IFRS9 was a help or a hindrance to bank investors.

“We knew IFRS9 was untested in a recessionary environment. It gets complicated when banks are using a ‘scenario cocktail’ and not disclosing the relative weighting of each scenario,” he said.

PORTFOLIO RISKS
With banks not obliged to provide full details of their models in the first quarter and little clarity over when and how lockdown measures will be eased, much hinges on how management opts to “overlay” economist forecasts with their own numbers.

This allows them to factor in the impact of measures not within normal GDP models, including the length of lockdowns, furlough schemes to protect incomes and loan guarantees.

“IFRS 9 requires management to come up with their best estimates, and if the models won’t capture that you can use other techniques but it is not an exact science,” said Karim Haji, Head of Financial Services UK at KPMG.

Deutsche Bank (DBKGn.DE), which provisioned 500 million euros for likely credit losses, based its calculation on a 6.9% fall in euro zone GDP, while Italy’s UniCredit (CRDI.MI) made a 900 million euro provision based on a 13% GDP decline.

James von Moltke, finance chief for Germany’s biggest bank, said last week he shared analysts’ concerns about comparability of provisions and had discussed the issue with regulators.

But the new accounting standards and changes in methodology did not undermine the ability to assess whether each bank had made appropriate provisions, he told analysts.

“You’ve got to start with how you compare each bank on the basis of the portfolio risks that they have,” von Moltke said, pointing to Deutsche Bank’s far smaller unsecured lending book.

“It’s entirely natural that you’d expect significant differences in the total provision level that we would take relative to some of our peers,” he added.

UniCredit said its loan loss provision reflected in-house macroeconomic assumptions on the impact of the coronavirus adjusted for mitigating actions by the government and ECB. It declined to comment further on the use of a management overlay.

PART ART, PART SCIENCE
U.S. banks, which reported earlier in April, generally presented a more bearish, conservative picture of the fallout of the coronavirus pandemic, analysts said.

Bank of America (BAC.N), JPMorgan Chase & Co (JPM.N), Citigroup Inc (C.N) and Wells Fargo & Co (WFC.N) set aside an aggregate $14.2 billion in loan loss provisions.

That is partly because U.S. banks use an accounting standard which requires them to book expected losses for a loan over its lifespan whereas IFRS9, which is used in Europe, recognises different ‘stages’ of troubled loans.

Europe’s biggest lender by assets, HSBC (HSBA.L), shocked markets with its $7 billion to $11 billion provision estimate for 2020, while Asia-focused rival Standard Chartered (STAN.L) provisioned $956 million for the quarter.

Finance chief Ewen Stevenson said HSBC’s provisions were “part art, part science”, as bankers faced the impossible task of predicting in models how bad the pandemic slowdown will be.

“I wouldn’t try and say, ‘Look, here’s a GDP forecast, a GDP recovery profile; and that gets you to X,’ I think that’s too simplistic,” Stevenson added.

Bankers said IFRS9 can exacerbate crises by having a ‘pro-cyclical’ effect in which recognising losses earlier paints a darker picture, leading to a worsening of economic sentiment.

Regulators have tried to provide clarity on how banks should report early signs of coronavirus distress among borrowers, amid fears that IFRS9 could hurt markets if mishandled.

But some say this has added to the confusion.

“Regulators and the European Commission have gone to big lengths in demanding the banks are not too trigger-happy,” Alloatti said.

“The last thing they want is banks stopping refinancing the economy and impairing the transmission mechanism.”

Additional reporting by Iain Withers and Huw Jones in London; Tom Sims in Frankfurt and Valentina Za in Milan, Editing by Alexander Smith

21 fevereiro 2011

Teste 434

O Barclays http://pt.wikipedia.org/wiki/Barclays é uma conhecida instituição financeira mundial. Em 2010 suas receitas foram de 31 bilhões de libras, com um lucro antes de impostos de 6 bilhões. Com este lucro, o banco pagou 3,4 bilhões de remuneração e bônus e 2,6 bilhões de libras de dividendos. Você arriscaria um valor aproximado de imposto pago pelo Barclays?

10 bilhões de libras
1 bilhão de libra
100 milhões de libras

Resposta do Anterior: 25 bilhões Fonte: aqui

06 outubro 2017

PwC, Barclays e Tesco

Fonte: Aqui
A empresa de auditoria PwC estava sendo investigada desde 2014 por seu trabalho no banco inglês Barclays. O banco havia sido multado em £37.7m por falhar em manter o seu próprio dinheiro separado do de seus clientes. A PwC havia sido a firma de auditoria responsável pelo Barclays por 120 anos.

Ontem o Financial Times reportou que o órgão de controle contábil do Reino Unido (FRC) desistiu da sua investigação sobre a PwC. A conclusão foi de que era improvável que se provasse que a empresa de contabilidade agiu de forma inapropriada.

Em junho, a FRC também abandonou uma investigação sobre a auditoria da PwC sobre a Tesco, iniciada após o supermercado se envolver em um escândalo contábil de alto perfil.

02 julho 2013

Barclays

O Barclays foi fundado em 1690 e foi uma das instituições financeiras que mais sofreram com a crise financeira. Por ter o mesmo auditor há 117 anos, o Barclays seria um candidato natural a abrir o fechado mercado de auditoria britânico, onde 95% das 350 maiores empresas são auditadas pelas maiores empresas contábeis, as Big Four.

Mas o banco alertou recentemente o regulador que a adoção do rodízio, incluindo a utilização de uma empresa menor de auditoria, poderia trazer prejuízo dos acionistas, incluindo comprometer a qualidade da auditoria. O banco estima que um eventual rodízio poderia levar dois anos, informou o Independent

22 fevereiro 2012

Grécia será o novo Lehman ?


Aviso do John R. Taylor:

Global investors either have extremely short memories or they are far too concrete, as my wife the psychologist would say. Saying that Greece is not a bank but a country means nothing. Almost all Europeans argue that a default by the Greek government would now be more straightforward and not as significant as the collapse and bankruptcy of Lehman Brothers in September 2008, especially since the Eurozone, under the influence of the surplus countries, has effectively ‘ring-fenced’ Greece from the other 16 members. Lehman was not a very large factor in the global banking scene with less than one quarter the capital of the biggest US banks and with assets below those of more than 100 banks around the world. Greece might represent less than 3% of the GDP of the Eurozone, but when lined up against Lehman, Greece stands larger in its relevant market.
Anyone can read the newspapers, blogs, and Internet scribblings before the Lehman collapse and see that the impact of its collapse was not expected to be significant. Tim Geithner, then head of the New York Fed, worked to arrange the emergency liquidation of Lehman’s assets and there were expectations that the company could be sold to Bank of America or Barclays, but the Bank of England vetoed a sale to Barclays and the US government refused to lend any support to Bank of America in its effort to buy Lehman.

Rereading the documents and remembering the situation as I set out for a weekend cruise on the Chesapeake, the world was not worried. The market had already seen the rescues or restructuring of Washington Mutual, Countrywide, Fannie Mae, and Freddie Mac, so no one was worried. This looked like another Bear Stearns, a manageable problem but this time the Bush administration was not interested in getting involved – ‘let the market solve this, don’t throw good money after the bad.’ So, what is the difference now? The world is as blasé about a Greek default or departure from the euro as it can be – credit spreads are dropping, the other weak Eurozone sovereigns are financing themselves easily, and everyone thinks the LTRO has solved the problem for the next year or two. Why should we worry about Greece? Who cares if their unemployment is 20.9% and climbing very fast, or that it is now in its fifth year of declining GDP? Let’s teach them a lesson!

Hubris is at the heart of this. Everyone says this cannot happen – we won’t allow it. Says who? The EU says: if it is written in an agreement, it must be totally correct, unchangeable, and followed at all costs. New realities can’t intervene and no slippage is allowed. Why the Germans are so sure that they know the future is beyond me. They are fallible too, but they won’t admit it, and the Greeks can’t make them budge. Haven’t they looked around? Santorini has a different economic and social cost structure than Wiesbaden. Humanity (and common sense) seems totally lacking in the negotiations with the Greeks and a violent backlash would be totally understandable.
Why the countries that have been fattening up their current account surpluses selling products to Greeks, whom they should have known were basically broke – just as they always have been – should be paid 100% on the euro is beyond me. Major losses should apply not only to sovereign borrowings but also to accounts receivable for cars, electronics, and other consumer goods. The market has not opened its eyes to the impact this Greek unraveling will have.
The Eurozone will be mortally wounded and the world will suffer a significant recession – maybe as deep as 2008. European banks will lose much of their capital base and many should be bankrupt, but just as in the Lehman aftermath, the governments will try to save the banks and the banks’ bondholders, solvent or not. As the bank appetite for Eurozone sovereign paper will be decimated, austerity will probably follow shortly, followed by deflation and uncontrollable money creation. The European recession should be one for the record books.

24 julho 2012

Barclays

A seguir, trechos de um artigo de James Surowiecki (do livro A Maldição das Multidões) para New Yorker. O assunto é o escândalo da manipulação das taxas Libor pelo Barclays:

Para funcionar bem, os mercados precisam de um nível básico de confiança. Como Alan Greenspan disse que, em 1999, "Em praticamente todas as transações confiamos na palavra das pessoas com quem fazemos negócios." Então o que acontece com um mercado em que a premissa mais fundamental é uma mentira?


Manipular a LIBOR era chocantemente fácil. As estimativas não são auditados. Eles não são comparados com os preços de mercado. E a LIBOR é montada por um grupo comercial, sem qualquer supervisão efetiva partindo de órgãos reguladores do governo. Em outras palavras, manipular a LIBOR não requer muita ginástica financeira complicada. Os bancos só tinha de dizer algumas mentiras simples. (...)


A coisa mais impressionante sobre esse escândalo é que era previsível; a maneira com que a LIBOR foi projetada praticamente convidou a corrupção e ainda ninguém fez nada para detê-la. Isso porque, durante décadas, os reguladores e as pessoas na indústria financeira assumiram que o desejo dos bancos era proteger a sua reputação manteria-os honestos. Se os bancos apresentassem estimativas falsas da LIBOR, o argumento era que o mercado inevitavelmente descobriria e as pessoas iriam parar de confiar neles, com terríveis consequências para os seus negócios. LIBOR era supostamente um grande exemplo de evidência da auto-regulação, que o mercado poderia cuidar melhor do que os reguladores poderiam.


Mas, se a história recente nos ensinou alguma coisa, é que a auto-regulação não funciona em finanças, e a preocupação com a reputação é um impedimento fraco para prevaricação corporativa.

Leia o restante aqui

10 outubro 2008

Um ano após ABN Amro

Segundo o WS Journal (Where Are They Now? Winners & Losers in ABN Amro Deal, a Year Later) um ano após a vitória do Royal Bank of Scotland, Fortis e Santander em assegurar o controle do ABN Amro, derrotando o Barclays, num acordo de 101 bilhões de dólares, existe pouco motivo para celebração.

Eis o que ocorreu com cada dos envolvidos na operação:

Royal Bank of Scotland – perdeu 81% do valor da ação
Fortis – perda de 76%
Banco Santander – só perdeu 19%
Bank of America – perdeu 55%
Barclays – perdeu 56%

Fonte: aqui

06 outubro 2007

Banco Real fica com o Santander

Consórcio de bancos diz que venceu disputa pelo ABN
Folha de São Paulo - 06/10/2007
Toni Sciarretta

Após seis meses de negociação, a disputa pelo controle do banco holandês ABN Amro, dono no Brasil do Real, pode ter chegado ao fim com a adesão de 85% de seus acionistas pela proposta de US$ 100 bilhões feita pelo consórcio de bancos liderado pelo escocês RBS ( Royal Bank of Scotland). A informação foi veiculada na edição eletrônica do jornal britânico "Financial Times".

O consórcio tem ainda a participação do espanhol Santander e do belga-holandês Fortis.

Até o fechamento desta edição, o ABN não havia se pronunciado sobre a adesão à proposta do consórcio. O anúncio deve ficar para a segunda.

(...) De acordo com a proposta, que envolve 94% em dinheiro, o consórcio deve fatiar as operações do ABN no mundo -no Brasil, o ABN Real seria absorvido pelo Santander.

(...) Trata-se do maior negócio da história envolvendo bancos, que começou quando um dos acionistas minoritários, o fundo britânico TCI (O Investimento das Crianças, na sigla em inglês) enviou no final de fevereiro uma carta à direção do ABN pedindo a divisão ou a venda do banco devido à fraca performance de suas ações.

A carta iniciou uma discussão sobre a gestão do banco e despertou a cobiça dos mais agressivos bancos do mundo.

O conselho do ABN chegou a anunciar a fusão com o Barclays em maio, mesmo sabendo que o consórcio tinha uma proposta superior em valor. A iniciativa foi criticada pelos minoritários e o negócio não seguiu.

Para viabilizar a fusão, o ABN decidiu apostar em operação paralela, envolvendo a venda do banco La Salle, sua unidade nos EUA, para o Bank of America. A unidade americana era o ativo de principal interesse do RBS, líder do consórcio e antigo parceiro do espanhol Santander. A venda foi concluída no início desta semana por US$ 21 bilhões em dinheiro.

Ontem, as ações do ABN permaneceram estáveis, enquanto os papéis do Barclays tiveram alta de 0,8% com a desistência. Já as ações do RBS subiram 1,2%, e as do Santander, 0,9%. As ações que mais subiram foram do Fortis, que tiveram valorização de 3% na Bolsa.

29 dezembro 2011

Teste 536

A empresa de auditoria PwC está sendo investigada por seu trabalho no banco inglês Barclays. Segundo informou o Financial Times, a razão é que o auditor não detectou que o banco “falhou em manter o dinheiro de clientes segregado”. Num período de oito anos, a área de investimento do Barclays “misturou rotineiramente fundos de clientes com seus próprios recursos”.

Se você é esperto, já descobriu do que está sendo comentando aqui. O que é? Participe nos comentários.

Resposta do anterior: a) nenhuma influência; b) suponha que comprou $1 de dívida por $0,70, com juros de 10%. A empresa que comprou a dívida irá receber $0,10 de um valor de $0,70 ou uma rentabilidade de 14% (aproximadamente); c) livrar de um ativo que pode ser “duvidoso”; d) a dívida deverá ser considerada na contabilidade por 70% do valor original. Isso significa uma redução do passivo, com contrapartida no resultado.

11 março 2014

120 anos depois...

O Barclays foi auditado pela PwC por 120 anos. A pressão dos reguladores e a investigação sobre a conformidade realizada pelo Financial Reporting Council fez com que a instituição resolvesse mudar a história.

A seguir cenas de um comercial com Phil Mickelson, famoso golfista, com o boné da PwC e camiseta do Barclays.

08 maio 2013

Erro em planilha

Após o erro grosseiro cometido por dois economistas de Harvard (que Mankiw defendeu, afinal ele também é de Harvard), novas histórias sobre o uso errôneo da planilha Excel em ambientes de trabalho.

Segundo Baseline Scenario uma investigação do JP Morgan descobriu que a instituição financeira implantou um novo modelo de Value-at-Risk (VaR). O modelo era operado por uma série de planilhas do Excel, feitas manualmente, através do Control C Control V. O modelo foi aprovado, mas num determinado ponto dos cálculos a planilha usava a soma em lugar da média. O resultado final foi um VaR menor. O prejuízo ultrapassou a 1 bilhão de dólar.

Mas não são os únicos casos. Segundo a revista Fortune, quando o Barclays resolveu comprar o Lehman Brothers, durante a crise financeira, os analistas detalharam os ativos que gostariam de comprar, mas em lugar de excluir 200 células, ocultaram-nas. Quando o arquivo foi convertido para PDF as células apareceram e o Barclays foi forçado a comprar ativos tóxicos que não queria.

Na área pública, o estado de Utah subestimou o número de alunos que seriam matriculados nas escolas públicas, reduzindo o orçamento de educação. Aparentemente foi um erro de “referência”.

02 setembro 2012

Bônus de volta

Um dos maiores impactos provocados pela crise de 2008 foi a percepção, pela opinião pública, de que os executivos financeiros são uma categoria mais que privilegiada.Independentemente dos resultados bons ou ruins das instituições que dirigiam, os principais executivos dos bancos comerciais e de investimentos eram premiados com bônus generosos. Movimentos de protesto, como o Ocupe Wall Street, espalharam-se pelo mundo. Pois agora os “senhores do universo”, imortalizados no romance “Fogueira das Vaidades”, do americano Tom Wolfe , terão de devolver alguns milhões de bônus indevidos.

Bancos como HSBC, Royal Bank of Scotland, Barclays, Lloyds Bank, Deutsche Bank, J.P. Morgan Chase e Standard Chartered seguiram as demandas da sociedade, dos governos e dos acionistas e partem para cima dos executivos e ex-funcionários agraciados com generosas remunerações após prejuízos fabulosos. Um dos envolvidos é Michael Geoghegan, ex-presidente do HSBC no Brasil e ex-CEO da matriz. A instituição britânica estuda retomar cerca de 2 milhões de libras esterlinas (R$ 6,4 milhões) concedidos a Geoghegan e a Sandy Flockhart, ex-diretora da divisão mexicana do HSBC.
Outro que está com os bônus contados (ou cortados) é Eric Daniels, ex-CEO do Lloyds. O banco quer reaver parte de seus bônus pagos em 2010 e já segurou 2 milhões de libras em pagamentos devidos a Daniels e ex-executivos por conta de metas alcançadas. A retomada dos bônus pelos bancos é uma resposta à má gestão de alguns líderes, principalmente após os milionários escândalos do setor, que vão desde as vendas ilegais de produtos financeiros à manipulação da taxa de juros referencial no mercado interbancário londrino, a Libor. Nesse escândalo, o britânico Barclays foi multado em 290 milhões de libras. Seu ex-CEO Robert Diamond pode ter de devolver 20 milhões de libras (R$ 64,2 milhões).

Quero meu bônus de volta - 1 de Setembro de 2012 - Isto É Dinheiro - Patrícia ALVES

06 julho 2013

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1 – A frase “[os relatórios contábeis correm o risco de ] se tornar simplesmente documentos de conformidade, em vez de instrumentos de comunicação” foi dita pelo
Andrew Fastow, ex-executivo da Enron
Dena Aubin, jornalista da Reuters
Hans Hoogervorst, Presidente do Iasb

2 – A Rede Globo foi multada, em 2002, pelo Fisco por conta dos direitos da Copa do Mundo. Esta notícia surgiu na semana. A empresa usou a seguinte conta para registrar os valores no exterior
Despesa com estoques
Investimentos e Participação Societária
Valores a Receber

3 – Este banco, fundado em 1690, sobre muito com a crise financeira. Mas há 117 anos possui o mesmo auditor:
Barclays
Citibank
RBS

4 – Com respeito ao banco da questão anterior, diante da pressão para mudar de auditor a entidade afirmou
Que estudaria o assunto, podendo escolher outra auditoria entre as Big Four
Que mudaria de auditor, já que recebeu dinheiro do contribuinte
Que não mudaria de auditor, pois poderia comprometer a qualidade

5 – Em setembro teremos um encontro do Iasb em São Paulo, onde será discutido
A norma de leasing
A participação do Brasil no ASAF
O financiamento das atividades da entidade

6 – Esta empresa, envolvida em escândalos contábeis no ano de 2011, teve seus ex-executivos julgados:
Lehman Brothers
Olympus
Wal-Mart

7 – Estes profissionais criaram um fundo de pensão que está sendo um sucesso:
Cabelereiros
Jogadores de futebol
Pastores evangélicos

8 – Esta empresa de auditoria poderá perder sua licença para atuar num país europeu por conta de problemas financeiros não detectados no Bankia:
Deloitte
KPMG
PwC

9 – O país onde está localizada esta instituição financeira é
Espanha
Itália
Reino Unido

10 - Caso exista um calote das empresas do Grupo X, cada contribuinte terá um prejuízo, por conta de empréstimos realizados por bancos oficiais, de no mínimo:
5 reais
10 reais
50 reais

Acertando 10 ou 9 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze

Respostas: (1) Hans Hoogervorst, Presidente do Iasb; (2) Investimentos e Participação Societária; (3) Barclays; (4) não mudaria de auditor; (5) norma de leasing; (6) Olympus; (7) pastores evangélicos; (8) Deloitte; (9) Espanha; (10) 50 reais.

05 novembro 2013

HSBC e a manipulação do câmbio

O banco britânico HSBC confirmou nesta segunda-feira que está sendo investigado por possíveis manipulações do mercado de divisas, em um novo escândalo financeiro no qual estão envolvidas outras seis empresas.

"A Autoridade de Regulação Financeira (FCA) britânica está investigando, ao lado de outras agências de diversos países, várias empresas, entre elas o HSBC, a respeito dos intercâmbios no mercado de divisas", afirma um comunicado do maior banco europeu.

"Estamos cooperando com as investigações, que se encontram em um estágio preliminar", completa a nota do banco, que nesta segunda-feira também anunciou um aumento de 28% do lucro líquido no terceiro trimestre, a US$ 3,2 bilhões.

A FCA informou que estava investigando supostas manipulações de divisas, em um gigantesco mercado que movimenta US$ 5,3 trilhões a cada dia. As investigações também acontecem na Suíça e nos Estados Unidos.

O escândalo se soma a outro, o da manipulação da taxa interbancária Libor, que influencia o custo dos empréstimos imobiliários, e no qual foram multados grandes bancos, começando pelo britânico Barclays.

Antes do HSBC, outros seis bancos confirmaram que estavam sendo investigados: o alemão Deutsche Bank, o suíço UBS, os americanos Citigroup e JPMorgan Chase e os britânicos Barclays e Royal Bank of Scotland (RBS).


Fonte: Aqui