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28 abril 2016

Análise de regressão engana até especialistas

Resumo:

Does the manner in which results are presented in empirical studies affect perceptions of the predictability of the outcomes? Noting the predominant role of linear regression analysis in empirical economics, we asked 257 academic economists to make probabilistic inferences based on different presentations of the outputs of this statistical tool. The questions concerned the distribution of the dependent variable, conditional on known values of the independent variable. The answers based on the presentation mode that is standard in the literature demonstrated an illusion of predictability; the outcomes were perceived to be more predictable than could be justified by the model. In particular, many respondents failed to take the error term into account. Adding graphs did not improve the inference. Paradoxically, the respondents were more accurate when onlygraphs were provided (i.e., no regression statistics). The implications of our study suggest, inter alia, the need to reconsider the way in which empirical results are presented, and the possible provision of easy-to-use simulation tools that would enable readers of empirical papers to make accurate inferences.


Meu resumo (bem superficial):

A análise de regressão está interessada em verificar a relação entre variáveis dependentes (resultados de algum fenômeno) e variáveis independentes (possíveis causas). Assim, busca encontrar variáveis que tenham algum efeito significativo sobre os resultados. No entanto, ela olha apenas para efeitos médios, o que é insuficiente para realizar previsões probabilísticas, pois não há uma caracterização mais completa da relação entre variáveis dependentes e independentes.

O artigo acima mostra que a maioria dos professores e pesquisadores das melhores universidades do mundo da área de economia não sabem fazer previsões probabilísticas acuradas oriundas de analise de regressão. Como essa técnica está preocupada apenas com relações causais na média,  eles ignnoram a incerteza inerente da variável dependente, condicionada aos valores da variável independente. De maneira mais técnica, os pesquisadores focaram as incertezas das previsões nas estimativas dos parâmetros, mas não no erro padrão da regressão, que corresponde a variância da variável dependente que não pode ser explicada pela variável independente, dada por $(1-R^2$). Em suma, os economistas (e demais pesquisadores de ciências sociais) caem na Ilusão da Previsibilidade oriunda de regressões lineares.


Rir é o melhor remédio

Cantos e dedinho do pé

27 abril 2016

AGU e Normas de Contabilidade

O ex-Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, tomou uma decisão importante para a contabilidade pública em 2015. Através da Portaria 40, de 10 de fevereiro de 2015, Adams determinou os critérios que a Advocacia-Geral da União (AGU) deveria usar para as ações judiciais contra a União, autarquias e fundações. Não é preciso dizer que esta decisão tem um impacto de muitos bilhões de reais. A AGU passou a usar a portaria para determinar o valor das ações judiciais contra a União. Diz respeito aos riscos fiscais.

Numa empresa, a contabilidade apresenta no seu passivo a perspectiva de perda com ações que correm na justiça. A Portaria 40 trata do mesmo assunto na área pública. O artigo segundo informa que as ações incluem as em tramitação ou já transitadas em julgado. Mas estabelece um limite de 1 bilhão de reais. Ou seja, ações onde o impacto financeiro é menor que este valor não são consideradas na estimativa da AGU. A AGU foca na materialidade, mas será que não esqueceu a relevância. Além disto, a portaria não se aplica a Procuradoria-Geral do Banco Central. Assim, a mensuração dos passivos sujeitos aos riscos fiscais.

O risco é classificado em provável, possível e remoto. No artigo terceiro a portaria lista as características de cada um dos riscos. São critérios objetivos e próximos ao que ocorre na área privada. Mas não é totalmente abrangente, como se espera, pois exclui valores menores e do Banco Central.

Mudança ou Realidade

As alterações realizadas no Balanço Geral da União terminaram por mostrar um patrimônio líquido negativo de 1,4 trilhão em 31/12/2015.

A reversão ocorreu, principalmente, por causa de uma alteração de entendimento no Ministério da Fazenda sobre como contabilizar créditos tributários. Antes, aqueles com exigibilidade suspensa (por causa de discussões judiciais, por exemplo) eram tratados como ativos do Tesouro. Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que eles fossem desconsiderados. (Valor Econômico, 26/4/2016, via aqui)

Entretanto, afirmar que “mudança contábil leva União a ficar com patrimônio negativo” é inadequado. Espera-se que o BGU reflita a realidade. Não será a mudança na contabilidade que provocou o problema no governo federal.

Rir é o melhor remédio

Game of Thrones e The Big Bang Theory


26 abril 2016

Sistema de leilão de propaganda do Google

No vídeo abaixo, Hal Varian, economista-chefe do Google e professor emérito da Universidade de California em Berkeley, explica como funciona o sistema de leilão de progagandas do Google. Ou seja, ele explica como o Google ganha dinheiro. Esse sistema foi inventado por ele com base na Teoria dos Leilões da teoria econômica.

Apple: primeira queda trimestral desde 2003

A gigante de tecnologia Apple informou que o lucro líquido em seu segundo trimestre fiscal totalizou US 10,52 bilhões (US 1,90 por ação), uma queda de 22,5% em relação aos US 13,57 bilhões (US 2,33 por ação) aferidos no mesmo período do ano anterior.

A receita cedeu 13%, de US 58 bilhões para US 50,55 bilhões, a primeira queda trimestral desde 2003.
[...]

Até certo ponto, as quedas de receita e lucro já eram esperadas pela própria empresa. Em recente entrevista ao Wall Street Journal, o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, disse que a Apple vivia o seu "um quarto desafio".

Ele destacou ser difícil comparar as vendas do iPhone este ano em relação a 2015, quando a demanda estava crescendo. Além do mais, segundo ele, alguns consumidores adiantaram a troca de aparelhos e minaram o interesse nos mais recentes telefones.

Depois de um período de crescimento ininterrupto das vendas do iPhone desde a introdução do produto em 2007, a Apple disse que vendeu 51,19 milhões de iPhones, uma queda de 16,3% em relação aos 61,17 milhões de unidades vendidas no ano anterior.

A última vez que a Apple relatou um declínio em sua receita trimestral foi há 13 anos. Desde então, a empresa popularizou o iPod e introduziu o iPhone o iPad.

A corrida de sucesso financeiro e influência tecnológica incomparáveis levou a empresa a ter o maior valor de mercado do mundo - US$ 579 bilhões, de acordo com o fechamento desta terça-feira.
[...]

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Os piores medos de todos IV



Fonte: Aqui

25 abril 2016

Crash Course: Economia da educação

O segredo do TED para ser um ótimo orador

Não existe fórmula para dar uma ótima palestra TED, mas existe um ingrediente secreto que todas as melhores palestras TED têm em comum. Chris Anderson, curador do TED, compartilha esse segredo, além de quatro formas de fazê-lo dar certo com você. Será que você tem o que é preciso para compartilhar uma ideia que merece ser divulgada?

Rir é o melhor remédio

Dois tipos de pessoas:






Fonte: Aqui

24 abril 2016

Prejuízo da Volks

Os efeitos da manipulação de emissão dos gases dos automóveis da Volks apareceu nas demonstrações contábeis. De um lucro de 11 bilhões de euros, a montadora alemã teve um prejuízo de 1,6 bilhão. A empresa fez um provisão de 16 bilhões para cobrir as despesas.

Gastos em artigos de luxo

Carros de luxo, arte e viagens e hotel são os principais gastos com artigos de luxo

18 frases de bilionários

“Parte de ser um vencedor é saber quando já é o suficiente. Algumas vezes, você deve abandonar a luta, se afastar e seguir para algo mais produtivo.”
Donald Trump, empresário e apresentador de TV
Fortuna: US$ 4,1 bilhões

“Eu só sou rico porque sei quando estou errado… Eu basicamente sobrevivi reconhecendo meus erros.”
George Soros, fundador da Soros Fund Management LLC
Fortuna: US$ 24,2 bilhões

“Se você trabalha duro e é determinado, ai conseguir e esse é o ponto final. Eu não acredito em um caminho fácil.”
Isabel Dos Santos, investidora em série
Fortuna: US$ 3,4 bilhões

“Fórmula do sucesso: acorde cedo, trabalhe duro, extraia petróleo.”
J. Paul Getty, fundador da Getty Oil Company, falecido em 1976

“Não importa qual sua a condição atual, como ou onde você cresceu, ou que educação ou treinamento você sente que perdeu, você pode ter sucesso. É o espírito, a força e a dureza que importam mais do que onde você começou.”
Jack Ma, fundador e ex-CEO do Alibaba
Fortuna: US$ 24,7 bilhões

“Eu sabia que, se eu falhasse não me arrependeria, mas sabia que uma coisa que me arrependeria seria não tentar.”
Jeff Bezos, CEO e fundador da Amazon.com
Fortuna: US$ 38,3 bilhões

“Todo mundo passa por tempos difíceis; é uma forma de medir sua determinação e dedicação a forma como você lida com eles e como você os supera.”
Lakshmi Mittal, CEO da ArcelorMittal
Fortuna: US$ 13,6 bilhões

“Falhas não são o fim – falhar é não tentar. Não tenha medo de falhar.”
Sara Blakely, fundadora da Spanx
Fortuna: US$ 1 bilhão

“Você não aprende a andar seguindo as regras. Você aprende fazendo e caindo.”
Richard Branson, fundador do conglomerado Virgin
Fortuna: US$ 5 bilhões

“Desenvolva o sucesso a partir das falhas. Desencorajamento e falhas são as duas maiores barreiras para o sucesso.”
Dale Carnegie, autor norte-americano, falecido em 1955

“Eu amo quando pessoas dizem que não posso fazer algo, não há nada que faça eu me sentir melhor, porque por toda minha vida, pessoas disseram que eu não conseguiria.”
Ted Turner, fundador da CNN
Fortuna: US$ 2,2 bilhões

“A maioria das pessoas desiste quando está prestes a atingir o sucesso. Elas desistem no último minuto do jogo, a um pé de um touchdown vencedor.”
H. Ross Perot, fundador da Eletronic Data System
Fortuna: não estimada

“Se você acha que consegue fazer algo ou que não consegue fazer algo, você está certo.”
Henry Ford, fundador da Ford, falecido em 1947

“O veneno mais perigoso é o sentimento de realização. O antídoto é, todas as noites, pensar o que pode ser feito melhor amanhã.”
Ingvar Kamprad, fundador do IKEA
Fortuna: US$ 3,5 bilhões

“Se você quer ter sucesso, você deve se aventurar em novos caminhos e não viajar nos caminhos já andados de um sucesso aceitado.”
John Rockefeller, fundador da Standard Oil, falecido em 1937

“Eu não estaria onde estou se não tivesse falhado… muito. O bom e o mal são parte parte da equação do sucesso.”
Mark Cuban, magnata da mídia e dono do time de basquete Dallas Mavericks
Fortuna: US$ 3 bilhões

“Tudo bem celebrar o sucesso, mas é mais importante guardar as lições das falhas.”
Bill Gates, cofundador da Microsoft
Fortuna: US$ 79,2 bilhões

“Você deve esperar coisas maravilhosas de você, antes mesmo de conseguir alcançá-las.”
Michael Jordan, ex-jogador de basquete
Fortuna: 1 bilhão

Fonte: Aqui









De quem é esta casa?

É um teste para os fanáticos por séries. A seguir existem cinco plantas de casas/apartamentos que foram usadas em séries famosas. Você seria capaz de descobrir quais são? A resposta está no final, mas existem dicas para ajudar. Mais plantas aqui

Planta 1

Planta 2

Planta 3


Planta 4

Planta 5
A resposta a seguir:
Friends, The Big Bang (Penny e Leonard) (veja o símbolo no alto), Dexter (a mancha de sangue ajuda), Carrie Bradshaw e Lorelai

Rir é o melhor remédio

Piores medos de todos III





Fonte: Aqui

23 abril 2016

Robert Palmer: O Panama Papers expôs um enorme problema global. E agora?

Em 3 de abril de 2016, vimos o maior vazamento de dados da história. A Panama Papers expôs pessoas ricas e poderosas que "escondiam" grandes quantias de dinheiro em contas no exterior. Mas o que tudo isso significa? Nós chamamos Robert Palmer, da Global Witness, para descobrirmos.



The Sunday Times: Os musicistas mais ricos

1. Sir Paul McCartney and Nancy Shevell £760 million
2. Lord Lloyd-Webber £715 million
3. U2 £500 million
4. Sir Elton John £280 million
5. Sir Mick Jagger £235 million
6. Olivia and Dhani Harrison £220 million
6. Keith Richards £220 million
8. Ringo Starr £200 million
9. Michael Flatley £198 million
10. Sting £185 million
11. Eric Clapton £160 million
11. Rod Stewart £160 million
11. Roger Waters £160 million
14. Sir Tom Jones £155 million
15. Sir Tim Rice £150 million
16. Robbie Williams £145 million
17. Ozzy and Sharon Osbourne £135 million
18. Brian May £120 million
18. Charlie Watts £120 million
20. Roger Taylor £115 million
21. Phil Collins £110 million
22. George Michael £105 million
22. Jimmy Page £105 million
24. Robert Plant £103 million
25. John Deacon £100 million
25. David Gilmour £100 million
27. Calvin Harris £95 million
28. Enya £91 million
29. Iman Abdulmajid and Duncan Jones and family £90 million
30. Adele £85 million

Fonte: Aqui

Fato da semana: dez anos do blog

Fato: Blog Contabilidade Financeira faz dez anos

Data: 18 de abril de 2016

Fonte: Blog

Precedentes
18/04/2006 = O endereço do blog é criado por um dos atuais autores. Inicialmente não existia periodicidade, nem uma estrutura definida.
Final de 2010 = Aumenta os participantes do blog.
2012 = Atinge um milhão de leitores. Também começa no Instagram e Twitter
2016 = Atingimos a dez mil leitores no Instagram.
18/abr/16 = Dez anos do blog.

Notícia boa para contabilidade?
Um blog de um assunto técnico que conseguiu sobreviver dez anos. E estamos com quase vinte mil postagens.

Desdobramentos
Estamos preparando um texto que será uma surpresa para os leitores. E apesar dos atropelos da vida, aqui estamos postando. Todo dia pelo menos duas postagens no Instagram. E muitos temas exclusivos, como a história da contabilidade, a pesquisa de desemprego dos profissionais, as promoções criativas, as pesquisas recentes da área etc.

Mas a semana só teve isto?
+ Não. A pesquisa de desemprego manteve o que estava ocorrendo nos últimos meses: desemprego aumentou. Péssima notícia.

Rir é o melhor remédio

A economia do mundo explicada com apenas duas vacas

funny-economy-explained-cows-capitalism
Fonte: Aqui

22 abril 2016

Desemprego bate recorde

O Ministério do Trabalho tem o costume de divulgar os dados do emprego formal na sexta-feira. E novamente os números não são bons, expressando o elevado desemprego no setor contábil.

Em março de 2016 o número de trabalhadores admitidos foi de 2.123, bem abaixo dos 2.581 do mesmo mês do ano anterior. Já o número de demitidos foi de 2.742, um pouco menor que os 2.878 de março de 2015.


Mas enquanto no ano de 2015, no mês de março, a redução de vagas foi de 297, no último mês o número foi de 619. Deste total, 346 vagas reduzidas eram do gênero masculino. Em termos acumulados a redução de vagas no setor atinge a quase oito mil (7.984 vagas).

Um aspecto importante: o salário médio dos contratados no mês de março 21% que o salário dos demitidos. Ou seja, está existindo um achatamento salarial no setor, com troca de empregados mais caros por outros mais baratos.

Listas: 100 pessoas mais influentes

A Times publicou a versão 2016 da lista das 100 pessoas mais influentes. O brasileiro Sérgio Moro aparece na lista de líderes influentes.

Pioneiros:
Aziz Ansari
Caitlyn Jenner
Laura Esserman and Shelley Hwang
Palmer Luckey
Sunita Narain
Roy Choi
Felix Kjellberg (a.k.a. PewDiePie)
Hope Jahren
Dan Carder
Nadia Murad
Lee Berger
Mussie Zerai
Marc Edwards and Mona Hanna-Attisha
Christiana Figueres
Alan Stern
Raj Panjabi
Ibtihaj Muhammad
Gina Rodriguez
Kathy Niakan
Kip Thorne
Lin-Manuel Miranda

Titãs:
Tim Cook
Binny Bansal and Sachin Bansal
Yuri Milner
Mohammed bin Nayef
Katie Ledecky
Dwayne Johnson
Pope Francis
Sundar Pichai
Wang Jianlin
Kathleen Kennedy
Eli Broad
Stephen Curry
Priscilla Chan and Mark Zuckerberg

Líderes:
Sérgio Moro dentre as 100 pessoas mais influentes do mundo
Kim Jong Un
Recep Tayyip Erdogan
Vladimir Putin
Paul Ryan
Diana Natalicio
Lori Robinson
Lester Holt
Queen Máxima
Ted Cruz
François Hollande
Darren Walker
James Comey
Raghuram Rajan
Hillary Clinton
Aung San Suu Kyi
Sergio Moro
Justin Trudeau
Xi Jinping
Barack Obama
Mauricio Macri
Jaha Dukureh
Reince Priebus
Tsai Ing-wen
Sean MacFarland
Bernie Sanders
Nikki Haley
Jin Liqun
Donald Trump
Angela Merkel
John Kerry
Christine Lagarde

Artistas:
Kendrick Lamar
Gael García Bernal
Taraji P. Henson
Melissa McCarthy
Elena Ferrante
Riccardo Tisci
Ryan Coogler
Ariana Grande
Idris Elba
Bjarke Ingels
Oscar Isaac
Ta-Nehisi Coates
Guo Pei
Julia Louis-Dreyfus
Mark Rylance
Charlize Theron
Yayoi Kusama
Priyanka Chopra

Ícones:
Nicki Minaj
Lewis Hamilton
Usain Bolt
Marilynne Robinson
Karlie Kloss
Jordan Spieth
Alejandro González Iñárritu
Adele
Tu Youyou
Denis Mukwege
Sania Mirza
Ronda Rousey
Leonardo DiCaprio

Grupo Safra e Operação Zelotes

Fonte da imagem: Aqui
Por suposta compra de decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), envolvendo cerca de RS 16 milhões, Joseph Yacoub Safra, dono do Grupo Safra, responderá na justiça.

As denúncias são: participação em crimes de corrupção e falsidade ideológica.

Com a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara em Brasília, Safra e mais cinco se tornaram réus, por corrupção ativa, em um dos processos da Operação Zelotes.

O Carf é ligado à Receita Federal e é o orgão que avalia débitos com o Fisco. A Operação Zelotes investiga um suposto esquema de venda de sentença do Carf para abater multas aplicadas pelo Fisco.

Safra é considerado um dos homens mais ricos do Brasil.

Rir é o melhor remédio

Piores medos de todos II





Fonte: Aqui

18 abril 2016

10 anos do Contabilidade Financeira

Hoje é aniversário do blog. Estamos comemorando 10 anos. Não preparamos nada porque a instabilidade da economia e do mercado tem demandado a nossa atenção. Vou, durante o dia, repostar algumas das homenagens que recebemos em outros momentos para não deixar a data passar em branco.

Passei o dia inteiro lendo sobre impeachment e acompanhando a votação. Confesso estar cansada e com sono. Sabemos que nada muda do dia para a noite e tenho esperança que punir aqueles que desrespeitam regras orçamentárias e a Lei de Responsabilidade Fiscal já seja uma boa mudança nos ares.

Quando leciono a minha maior motivação é ajudar ao menos um aluno. Se a vida de alguém mudar para melhor e eu tiver feito parte disso, fico satisfeita e orgulhosa. O blog nos traz essa oportunidade constantemente. Geralmente postamos por prazer, por gostar de falar sobre aquele assunto... mas em outras frequentes ocasiões nos preocupamos com os leitores que querem aprender, que podem ter contato com opiniões e temáticas distintas daquela vista em sua faculdade. E uma das nossas celebrações é essa. Ensinar e ajudar.

Há dez anos o professor César abriu mão de um blog pessoal e criou o contabilidade financeira no blogspot. Foi o começo de uma era... Foi também uma atitude visionária. Não acredito que naquela época havia a quantidade de blogs que temos hoje (apesar de ainda serem poucos, muitos são abandonados ou raramente atualizados).

Sei que estou me repetindo. Mas o blog é muito especial para mim. Eu falo tanto dele no dia a dia... Mas é uma paixão! É uma forma de aprender, repassar conhecimento, crescer com feedbacks. É uma oportunidade de observar como outros autores lidam com certos assuntos e ampliar a nossa visão. É uma experiência sensacional e sempre me sinto grata e sortuda por estar aqui.

Essa não é uma postagem digna dos 10 anos de história e espero fazer isso durante o dia. Mas antes de dormir precisei deixar um: Feliz aniversário, blog! Muitos cooperaram para que chegasse-mos aqui. Estamos muito felizes com essa conquista! Que venham mais dez, depois mais dez e ainda mais dez com prosperidade, criatividade, iniciativa, conteúdo relevante e paixão por tudo que é produzido.

Economia: pseudociência bem remunerada

Em geral, o autor critica o que as pessoas chamam de "Macroeconomia". As críticas são válidas e o artigo é muito bom. Mas ele esqueceu de falar que tem uma parte da Economia que funciona no mundo real, principalmente microeconomia aplicada, como por exemplo, desenho de mecanismos e teoria de leilões. 

Qual é a relação disso com Contabilidade? Tem total importância , pois muitas das discussões normativas contábeis são baseadas na teoria econômica. Além disso, boa parte da pesquisa contábil é feita sob pressupostos e métodos oriundos da Economia.


Since the 2008 financial crisis, colleges and universities have faced increased pressure to identify essential disciplines, and cut the rest. In 2009, Washington State University announced it would eliminate the department of theatre and dance, the department of community and rural sociology, and the German major – the same year that the University of Louisiana at Lafayette ended its philosophy major. In 2012, Emory University in Atlanta did away with the visual arts department and its journalism programme. The cutbacks aren’t restricted to the humanities: in 2011, the state of Texas announced it would eliminate nearly half of its public undergraduate physics programmes. Even when there’s no downsizing, faculty salaries have been frozen and departmental budgets have shrunk.

But despite the funding crunch, it’s a bull market for academic economists. According to a 2015 sociological study in the Journal of Economic Perspectives, the median salary of economics teachers in 2012 increased to US 103,000 – nearly US 30,000 more than sociologists. For the top 10 per cent of economists, that figure jumps to US 160,000, higher than the next most lucrative academic discipline – engineering. These figures, stress the study’s authors, do not include other sources of income such as consulting fees for banks and hedge funds, which, as many learned from the documentary Inside Job (2010), are often substantial. (Ben Bernanke, a former academic economist and ex-chairman of the Federal Reserve, earns US 200,000-US 400,000 for a single appearance.)

Unlike engineers and chemists, economists cannot point to concrete objects – cell phones, plastic – to justify the high valuation of their discipline. Nor, in the case of financial economics and macroeconomics, can they point to the predictive power of their theories. Hedge funds employ cutting-edge economists who command princely fees, but routinely underperform index funds. Eight years ago, Warren Buffet made a 10-year, US1 million bet that a portfolio of hedge funds would lose to the S&P 500, and it looks like he’s going to collect. In 1998, a fund that boasted two Nobel Laureates as advisors collapsed, nearly causing a global financial crisis.

The failure of the field to predict the 2008 crisis has also been well-documented. In 2003, for example, only five years before the Great Recession, the Nobel Laureate Robert E Lucas Jr told the American Economic Association that ‘macroeconomics […] has succeeded: its central problem of depression prevention has been solved’. Short-term predictions fair little better – in April 2014, for instance, a survey of 67 economists yielded 100 per cent consensus: interest rates would rise over the next six months. Instead, they fell. A lot.

Nonetheless, surveys indicate that economists see their discipline as ‘the most scientific of the social sciences’. What is the basis of this collective faith, shared by universities, presidents and billionaires? Shouldn’t successful and powerful people be the first to spot the exaggerated worth of a discipline, and the least likely to pay for it?

In the hypothetical worlds of rational markets, where much of economic theory is set, perhaps. But real-world history tells a different story, of mathematical models masquerading as science and a public eager to buy them, mistaking elegant equations for empirical accuracy.

[...]



Romer is not the first to elaborate the mathiness critique. In 1886, an article in Science accused economics of misusing the language of the physical sciences to conceal ‘emptiness behind a breastwork of mathematical formulas’. More recently, Deirdre N McCloskey’s The Rhetoric of Economics (1998) and Robert H Nelson’s Economics as Religion (2001) both argued that mathematics in economic theory serves, in McCloskey’s words, primarily to deliver the message ‘Look at how very scientific I am.’

After the Great Recession, the failure of economic science to protect our economy was once again impossible to ignore. In 2009, the Nobel Laureate Paul Krugman tried to explain it in The New York Times with a version of the mathiness diagnosis. ‘As I see it,’ he wrote, ‘the economics profession went astray because economists, as a group, mistook beauty, clad in impressive-looking mathematics, for truth.’ Krugman named economists’ ‘desire… to show off their mathematical prowess’ as the ‘central cause of the profession’s failure’.

The mathiness critique isn’t limited to macroeconomics. In 2014, the Stanford financial economist Paul Pfleiderer published the paper‘Chameleons: The Misuse of Theoretical Models in Finance and Economics’, which helped to inspire Romer’s understanding of mathiness. Pfleiderer called attention to the prevalence of ‘chameleons’ – economic models ‘with dubious connections to the real world’ that substitute ‘mathematical elegance’ for empirical accuracy. Like Romer, Pfleiderer wants economists to be transparent about this sleight of hand. ‘Modelling,’ he told me, ‘is now elevated to the point where things have validity just because you can come up with a model.’

Ultimately, the problem isn’t with worshipping models of the stars, but rather with uncritical worship of the language used to model them, and nowhere is this more prevalent than in economics. The economist Paul Romer at New York University has recently begun calling attention to an issue he dubs ‘mathiness’ – first in the paper‘Mathiness in the Theory of Economic Growth’ (2015) and then in a series of blog posts. Romer believes that macroeconomics, plagued by mathiness, is failing to progress as a true science should, andcompares debates among economists to those between 16th-century advocates of heliocentrism and geocentrism. Mathematics, he acknowledges, can help economists to clarify their thinking and reasoning. But the ubiquity of mathematical theory in economics also has serious downsides: it creates a high barrier to entry for those who want to participate in the professional dialogue, and makes checking someone’s work excessively laborious. Worst of all, it imbues economic theory with unearned empirical authority.

‘I’ve come to the position that there should be a stronger bias against the use of math,’ Romer explained to me. ‘If somebody came and said: “Look, I have this Earth-changing insight about economics, but the only way I can express it is by making use of the quirks of the Latin language”, we’d say go to hell, unless they could convince us it was really essential. The burden of proof is on them.’

[...]

Economists who rationalise their discipline’s value can be convincing, especially with prestige and mathiness on their side. But there’s no reason to keep believing them. The pejorative verb ‘rationalise’ itself warns of mathiness, reminding us that we often deceive each other by making prior convictions, biases and ideological positions look ‘rational’, a word that confuses truth with mathematical reasoning. To be rational is, simply, to think in ratios, like the ratios that govern the geometry of the stars. Yet when mathematical theory is the ultimate arbiter of truth, it becomes difficult to see the difference between science and pseudoscience. The result is people like the judge in Evangeline Adams’s trial, or the Son of Heaven in ancient China, who trust the mathematical exactitude of theories without considering their performance – that is, who confuse math with science, rationality with reality.

There is no longer any excuse for making the same mistake with economic theory. For more than a century, the public has been warned, and the way forward is clear. It’s time to stop wasting our money and recognise the high priests for what they really are: gifted social scientists who excel at producing mathematical explanations of economies, but who fail, like astrologers before them, at prophecy.

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio