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30 outubro 2014

Rir é o melhor remédio






Lembretes para aqueles que iam ao cinema antigamente. Gostei da solicitação para a madame tirar o chapéu e aplaudir usando somente as mãos.

Curso de Contabilidade Básica: Planilhas

Recentemente comentamos a várias formas de apresentação das demonstrações contábeis. Relembrando, uma empresa pode divulgar suas informações em formato PDF, documento de texto (Word, por exemplo), apresentação de slides (caso do PowerPoint) ou planilha de dados (como o Excel). Aqui iremos mostrar como a apresentação dos dados em planilha pode ser uma ferramenta muito útil para o usuário, pela sua flexibilidade e capacidade de alinhar um grande número de dados.
A figura abaixo mostra a planilha disponível no endereço da CCR, uma empresa de concessões de rodovias.

A planilha da empresa permite escolher os diferentes tipos de demonstrações: balanço patrimonial, demonstração de resultados e fluxos de caixa (item 1 da figura). Observamos aqui uma limitação deste tipo de informação: nem sempre as informações apresentadas são completas ou são as mais uteis para o usuário. Veja que a empresa não apresenta a DMPL, por exemplo. E as demonstrações são “pro-forma”, ou seja, não respeitam as normas de contabilidade emanadas pelo CPC e outras entidades reguladoras.

O item 2 permite que o usuário escolha o período de tempo. Assim, a informação pode ser anual, trimestral, um trimestre específico ou todas as informações. Quando estamos trabalhando com séries históricas e queremos fazer projeções é muito útil lidar com todos os trimestres. Já quando queremos analisar o desempenho de um trimestre específico, a comparação por trimestre pode ser melhor. Ao lado deste item existe a opção de inverter a ordem de apresentação dos dados (isto não aparece na figura). O item 3 permite a escolha do tipo planilha: consolidada ou não. No item 4 o usuário pode escolher qual período de tempo deve ser selecionado. É uma alternativa ao item 2, sendo que aqui a escolha é por período de tempo. Se o usuário desejar escolher o primeiro e segundo trimestre deste ano basta selecionar o quadrinho correspondente. Finalmente, o item 5 da figura mostra que é possível selecionar o tipo de conta. Podem ser escolhidos somente os grandes grupos ou um item específico da demonstração. Depois de fazer a seleção, basta clicar no item 3 e será feito um download da planilha no seu computador.

A grande vantagem da planilha é o fato da planilha ser mais amigável que as opções de informações contábeis. Mas existem duas desvantagens: a primeira, nem todas as informações constam da planilha (na CCR, por exemplo, a DMPL); a segunda, é que preciso tomar cuidado pois nem sempre as informações estão corretas (já comentamos isto anteriormente sobre o caso da Petrobras).

O espantalho da crítica heterodoxa

O espantalho da crítica heterodoxa
Marcos Coimbra e Carlos Eduardo Gonçalves
Valor Econômico, 27/10/2014

Há países ricos que possuem sistemas de bem-estar social generosos, como os nórdicos; há países ricos com sistemas de bem-estar pouco generosos, como os EUA. Mas o que definitivamente não existe são países ricos com políticas macro e microeconômicas de viés heterodoxo com a extensão adotada no Brasil nos últimos cinco anos.
A receita dos que conseguiram saltar a difícil barreira do crescimento sustentável – conhecida como armadilha da renda média – é conhecida: plena liberdade política e econômica para amplos setores da sociedade, rigor na condução da área fiscal, estabilidade monetária e financeira, regras e regulamentação estáveis e, finalmente, investimento público eficiente em capital humano (saúde e educação) e infraestrutura.

Há saudável controvérsia sobre o efetivo papel desempenhado por políticas desenvolvimentistas em alguns casos de sucesso, como, por exemplo, as políticas industriais adotadas pelos Tigres Asiáticos, há cerca de três décadas. De um lado alega-se que essas políticas foram cruciais para que eles desenvolvessem parques industriais importantes. De outro, argumenta-se que elas foram irrelevantes, e o que de fato os teria levado aos atuais patamares de renda por habitante foram os investimentos maciços em capital humano. A verdade, possivelmente, está no meio do caminho. Contudo, frise-se que esses casos de sucesso são contrabalançados por um número muito maior de casos de fracasso, como na maioria dos experimentos levados a cabo na América Latina, por exemplo. Por estas bandas, fizemos bastante política industrial, mas não conseguimos os mesmos resultados.
Não avançamos na educação por má governança no setor público e incertezas regulatórias
Políticas de proteção existem, de fato, em muitos países, mas o que nos soa mais significativo é que os detalhes das políticas desenvolvimentistas mais bem sucedidas apresentam diferenças marcantes com a política industrial “à brasileira”, como, por exemplo, a fixação de metas claras de desempenho e a natureza temporária da proteção. O Brasil recente destoa pela extensão da intervenção pública, pela sua longevidade e pela falta de transparência dos benefícios concedidos sem avaliação de resultados.
Voltando à nossa lista de condições necessárias ao desenvolvimento, existe liberdade política no Brasil, mas a nossa democracia ainda é carente de controles sobre a concessão pública de benefícios a grupos escolhidos, além de sujeita a recorrentes casos de corrupção. Tudo isso, claro, afetando a produtividade final da economia. Adicionalmente, são enormes as barreiras burocráticas à entrada nos mercados de bens por parte de empresas novas, fato que, em conjunto com a política de escolha de vencedores via crédito público, restringe o que chamamos de liberdades econômicas.

O rigor fiscal, duramente conquistado após 2000, foi abandonado. O superávit primário real nesse ano, por exemplo, está para perto de 0% do PIB, ou menos. Além disso, os mecanismos criativos reduziram a transparência e a credibilidade da política fiscal, marcos da LRF de 1999. Por sua vez, a condução equivocada da política monetária, reduzindo o juro na base do voluntarismo, resultou em inflação resiliente e em desancoragem das expectativas.
Seguindo na lista: o aumento das restrições ao comércio exterior, por meio de barreiras tarifárias e não tarifárias, isolou ainda mais a economia brasileira do comércio internacional. E as intervenções discricionárias, como no caso da energia, fragilizaram empresas, prejudicaram a produtividade e comprometeram o ambiente de negócios. Por fim, não conseguimos avançar na educação e na infraestrutura por má governança no setor público e incertezas regulatórias.
O resumo é que a produtividade estagnou, o que compromete nosso crescimento econômico sustentado, e a nova matriz macroeconômica resultou apenas em um legado de inflação alta num mundo de inflação baixa, além de graves desequilíbrios fiscais a serem enfrentados nos próximos anos.

Como reagem alguns dos economistas heterodoxos, direta ou indiretamente ligados ao governo, a essa crítica? Criando um argumento-espantalho. A invencionice vai na seguinte linha: os economistas que pregam rigor fiscal e reformas querem na verdade desfazer as conquistas sociais, estão contra a redução de desigualdade, alcançada via programas governamentais como o Bolsa-Família.

Não é verdade, é cortina de fumaça. Não defendemos o fim de programas sociais eficientes para redução da pobreza, nem algo que se assemelhe a “Estado Mínimo”, nem impostos mais baixos para os mais ricos, ou coisas do tipo. Essa tentativa de desqualificação da divergência é instrumento utilizado pelo baixo clero do debate intelectual. Inventam-se pretensos argumentos para rejeitar outros pontos levantados pelos críticos. Inventa-se, enfim, um espantalho.
Defendemos políticas sociais focalizadas nos mais necessitados; a maior qualidade da política pública em educação e saúde por meio da melhora da gestão e do reconhecimento meritocrático, permitindo melhores resultados com os recursos já disponíveis; a volta do rigor fiscal e do combate à inflação; transparência dos subsídios e proteção setoriais, que preferencialmente deveriam ser horizontais e submetidos a constante avaliação de resultados, para que não joguemos mais dinheiro público em empresas ineficientes; maior abertura econômica, que favoreça o consumidor brasileiro e diversas empresas que usam insumos importados, aumentando nossa inserção nas cadeias produtivas globais e, portanto, alavancando a produtividade.

Ser crítico dos equívocos da política econômica dos últimos anos não tem nada a ver com defender o fim das conquistas sociais alcançadas desde 1990. Argumentar nessa direção é fugir do debate sobre a condução da economia nos últimos anos. O espantalho pode ser eficaz para afastar os corvos. O debate, porém, merece mais. O país também.

Imposto da internet

O governo da Hungria, na tentativa de resolver o déficit público, resolveu taxar a internet, segundo noticiou a Reuters. Isto provocou uma irritação na população daquele país. Cerca de cem mil protestaram na terça contra o imposto sobre o fluxo de dados. Foi o maior protesto contra o governo que assumiu o poder em 2010. Anteriormente o governo já tinha criado impostos especiais sobre os bancários, setor de varejo, energia e telecomunicação.

O protesto foi organizado através do Facebook e a marcha exigiu a retirada da proposta, com cartazes onde se lia "ERROR". A proposta era tributar 150 florins por gigabyte.

Hallowen

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As fantasias mais procuradas no dias das bruxas de 2009 até 2013. Em primeiro, fantasia de bruxa. Vampiro sempre esteve entre os três primeiros e Pirata foi um sucesso até 2013. Nos anos recentes, as fantasias de Batman e Zumbi estão entre as preferidas. Atleta, gato e superman são escolhas estranhas. 

Dívidas dos clubes

O gráfico mostra a evolução da dívida dos grandes clubes brasileiros. O passivo aumentou 700 milhões em 2013. A maioria dos clubes não está pagando em dia suas dívidas.

Barba

A figura à esquerda está concorrendo ao campeonato mundial de barba e bigode,que está ocorrendo em Portland. Outros concorrentes podem ser vistos aqui.

Os concorrentes do ano passado - sim, já tivemos isto antes - podem ser observados aqui, com mais de 164 candidatos.

Listas: Os Países que mais estão contribuindo com o clima


4 – Dinamarca
5 - Reino Unido
6 - Portugal
7 - Suécia
8 - Suíça
9 - Malta
10 - França

Fonte: GermanWatch

(Os três primeiros lugares não foram considerados, pois nenhum país merece esta distinção). Agora os piores

61) Arábia Saudita
60) Cazaquistão
59) Irã
58) Canadá !!!
57) Austrália !!!
56) Rússia
55) Estônia
54) Turquia
53) Coréia do Sul !!!
52) Taiwan
51) Malásia

A posição do Brasil é intermediária:



A seguir, o mapa do mundo (de vermelho, os países que não ajudam o clima do mundo):

29 outubro 2014

RDC

Criado há dois anos com o intuito de desburocratizar as licitações, o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) não está gerando o efeito esperado no setor de infraestrutura rodoviária. Desde 2012, 261 lotes foram à licitação pelo novo regime, mas apenas 127, ou seja, menos da metade, foram de fato contratados. Segundo especialistas, o despreparo do funcionalismo para trabalhar com a nova modalidade e a redução na margem do preço das obras foram os principais fatores que impediram o avanço do RDC.

O exemplo mais emblemático, segundo o presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), José Alberto Pereira Ribeiro, é o da BR-381, a chamada “Rodovia da Morte”, em Minas Gerais. O primeiro aviso de licitação foi feito em 30 de novembro de 2012. Desde então, já transcorreram quase 700 dias. Houve quatro licitações, com formatos diferentes (presencial e eletrônico) e regimes de execução também diferenciados, por preço global e contratação integrada. “Não há construtora que consiga entender esse processo, com tantas mudanças. Essa é a maior obra executada pelo DNIT hoje e há sucessivos fracassos no certame. Os dois principais trechos que chegam a Belo Horizonte seguem sem contratação”, afirma Ribeiro.

(...) “O mote do RDC era tornar mais ágeis as contratações, mas isso não está acontecendo. O DNIT não está preparado para trabalhar na modalidade e muitas empresas deixaram de participar por causa do referencial dos preços, que está muito baixo”, afirma o presidente da Associação.

Além da queda proporcional no número de contratos efetivados, a Aneor aponta uma dificuldade maior na realização de grandes obras. “Dos 38 lotes licitados pelo RDC em 2012, 21 eram obras pequenas, de restauração e conservação”, enfatizou Ribeiro. Na opinião do jurista Rafael Valim, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura (Ibeji), a ineficácia na implementação do RDC terá como consequência, em vez da economia de tempo, um custo maior para o erário. “Um dos problemas do RDC é fazer a licitação pelo critério do menor preço por leilão.

Isso está gerando um número grande de licitações desertas (sem interessados). E mesmo quando são bem-sucedidas, a margem de preço é tão apertada que pode ser insuficiente para a conclusão do empreendimento, gerando um grande volume de obras inacabadas, que acabam custando muito mais aos cofres públicos”, analisou.

O especialista em infraestrutura de transportes Vicente de Britto Pereira também avalia que, na prática, o RDC não está conseguindo ser viabilizado. “Muitas licitações estão ficando desertas porque, pelo RDC, o risco do empreendimento passa a ser todo do contratado, enquanto pela 8.666 os contratados tinham uma margem de aumento do preço em até 25% durante a execução da obra”, comparou.


Regime Diferenciado de Contratações Públicas atrasa obras pelo país - Brasil Econômico - Mariana Mainenti

Rir é o melhor remédio

Capas de álbuns (as piores)








Resenha: Você não é tão esperto quanto pensa

Quando você demora muito para ler um livro existem duas possíveis explicações. A primeira e mais óbvia é que este livro é pouco interessante e realmente não prende a atenção. A segunda razão é que a obra gera tantas reflexões que você sente a necessidade de parar para ganhar fôlego, antes de continuar. O livro “Você não é tão esperto quanto pensa”, de David Mcraney, enquadra-se no segundo caso. É um livro muito bom e com uma estrutura bastante agradável. Nas suas duzentas e poucas páginas, Mcraney apresenta 48 maneiras de se autoiludir.

Adquiri o exemplar do livro durante as férias de julho, ao encontrar por acaso com a obra na livraria do aeroporto. E somente agora terminei a leitura. Em cada um dos 48 capítulos, o autor apresenta o equívoco, logo a seguir a verdade e depois uma explicação, baseada em pesquisas científicas, para o engano. Veja por exemplo a falácia do mundo justo (capítulo 18). O equívoco é imaginar que as pessoas que estão perdendo no jogo da vida devem ter feito algo para merecer. A verdade é que as pessoas com sorte geralmente não fazem nada para merecê-la e as pessoas más geralmente se safam sem sofrer as consequências. Nós fingimos que o mundo é justo.

Mcraney não dá esperança: o mundo é injusto. Corruptos irão morrer nas suas mansões sem pagar pelos seus crimes, políticos sem escrúpulos continuaram sendo eleitos e reeleitos, aquele motorista que ocupa a vaga do deficiente não será multado e assim por diante. Você é um tolo em acreditar na justiça do mundo, afirma o autor.

Vale a pena? Muito. É um dos melhores livros que já li na área comportamental. Leitura fácil, com capítulos curtos, o texto é atraente para aqueles que buscam um livro para ler aos poucos. É bem verdade que em algumas partes fica a sensação de “já li isto antes”. Mas isto é decorrente a área que está sendo expandida com novas pesquisas e discussões.

 MCRANEY, David. Você não é tão esperto quanto pensa. Leya, 2012.

Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.

Se decidir comprar o livro, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
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Felicidade

Ao contrário dos pensamentos, as emoções não vivem inteiramente na mente; elas também estão associados com as sensações corporais.

Graças a um novo estudo, pela primeira vez temos um mapa das ligações entre emoções e sensações corporais. 



Pesquisadores finlandeses induziram emoções diferentes em 701 participantes e, em seguida, coloriram num mapa do corpo onde eles sentiram aumento ou diminuição da atividade.

Abaixo estão os mapas do corpo para seis emoções básicas.
 


O amarelo indica o nível mais elevado de atividade, seguido do vermelho. O preto é neutro, enquanto o azul e azul claro indicam baixa e muito baixa atividade, respectivamente. 


É fascinante que a felicidade é a emoção que enche todo o corpo com atividade, incluindo as pernas, talvez indicando que pessoas felizes se sentem prontas para entrar em ação.


Adaptado daqui

Erros...

A Petrobras contratou (1) duas empresas independentes (2) especializadas em investigação (3) para apurar as denúncias feitas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Conforme apurou o Valor (4), tratam-se de dois escritórios de advocacia (5) - o brasileiro Trech, Rossi e Watanabe (6) e o americano Gibson, Dun e Crutcher. O objetivo é "apurar a natureza, extensão e impacto das ações que porventura (7) tenham sido cometidas". (8)

(1) a notícia foi divulgada ontem. Somente ontem, meses após as denúncias, é que a Petrobras fez o contrato.
(2) a independência de uma empresa pode ser questionável diante do porte das empresas contratadas.
(3) não são especializadas em investigação. A página da Gibson na Wikipedia informa que a empresa é especializada em litígio. O que é muito diferente de investigação. Para investigar teriam que contratar empresas como a Kroll ou uma das Big Four. Por sinal, enquanto a Gibson possui uma receita de 1 bilhão, a EY, por exemplo, possui receita de 30 bilhões de dólares. Obviamente que a EY tem muito mais condições de ser "independente" que a Wikipedia.
(4) é uma ironia? Após saber da notícia da contratação, o jornal Valor Econômico foi apurar: afinal quem eram estas empresas? Certamente se fosse a Kroll ou a EY, por exemplo, isto não seria necessário.
(5) você, caro leitor, contrataria um escritório de advocacia para fazer uma investigação?
(6) conforme a Wikipedia, a Gibson possui representação em São Paulo. Então qual o motivo de contratar um escritório brasileiro?
(7) o funcionário diz que enriqueceu ilicitamente, mostrou a conta em banco no exterior e ainda existe dúvida? Quem escreveu este texto foi a Velhinha de Taubaté?
(8) e os mecanismos de controle interno? E a auditoria externa? E os conselhos?

Matemática do Cupido

Sobre um livro que utiliza dados do sítio OK Cupid:

(...) Alguns dos "insights" de Rudder são perturbadores. Ele pode dizer, por exemplo, que, embora 84% dos usuários do OKCupid consultados em uma pesquisa tenham afirmado que o racismo é um obstáculo a qualquer relacionamento, os homens consideram as mulheres de sua própria raça mais atraentes e, com exceção dos homens negros, acham as mulheres negras pouco atraentes. No OKCupid, em que os usuários dão notas uns aos outros em um sistema que vai de uma a cinco estrelas, "ser negro basicamente custa a você cerca de três quartos de uma estrela em sua avaliação", escreve Rudder.

Rudder também é um investidor no Shiftgig, um site de busca de empregos para serviços temporários, e assim tem acesso aos seus dados, "as ações fragmentadas de milhões [de pessoas]". Esses números o ajudam a confirmar as teorias dos cientistas sociais sobre as vantagens que as pessoas atraentes têm. Quanto mais bonita a mulher, no perfil que leva ao Shiftgig, mais solicitações de entrevistas ela recebe, mesmo quando a pessoa que está procurando candidatos no site é também uma mulher. De volta ao OKCupid, talvez não seja nenhuma surpresa o fato de os homens de praticamente todas as idades preferirem mulheres na casa dos 20 e poucos anos.

(...) Pesquisadores da Universidade de Cambridge e da Microsoft Research descobriram, em um estudo de 2012, que, ao analisar "curtidas" voluntárias no Facebook, podiam determinar com grande precisão a raça, o sexo e a filiação partidária das pessoas. E o mais surpreendente: podiam determinar com 60% de precisão se os pais de um usuário se divorciaram quando ele era criança. Esta é uma informação que os usuários do Facebook podem nem ter a ideia de que estão transmitindo.



Financial Times, via Valor Econômico

Gráfico

Causas de morte na Roma Antiga


Listas: Mais desejadas para se trabalhar

1. Google
2. Apple
3. Unilever
4. Microsoft
5. Facebook
6. Amazon
7. Procter & Gamble
8. GE
9. Nestle
10. PepsiCo
...
32. Deloitte
...
99. Vale

Fonte: Aqui

28 outubro 2014

Rir é o melhor remédio









Risco

Curso de Contabilidade Básica: Passivo em outra moeda 2


Há alguns dias falávamos da situação de uma empresa que faz transações com outras moedas. Comentamos que nestes casos as transações da empresa passavam a contar com um risco adicional, qual seja, a variação do câmbio. Para mostra esta situação, usamos os dados da empresa Fibria referente ao final do primeiro semestre. Naquele balanço a empresa tinha dívidas de 6 bilhões de reais, que correspondia a quase um quarto do ativo. E a maior parte desta dívida era em dólar (R$5,66 bilhões).

No final do segundo trimestre o câmbio US$/real era de 2,2025 e três meses depois a taxa era de 2,45. A desvalorização do real aumentou o passivo da empresa. Mostramos como seria possível calcular o efeito da desvalorização sobre a dívida através dos seguintes cálculos:

Passivo em Dólar = 5.658.243 / 2,2025 = US$2,569,009
Passivo em Real do Terceiro Trimestre = 2,569,009 x 2,45 = R$ 6.294.073
Diferença no Passivo = 6.294.073 – 5.658.243 = 635.829

Na primeira linha convertemos o passivo para dólar, usando o dólar do final do segundo trimestre. Depois voltamos a converter para o real, agora usando o dólar do final do terceiro trimestre. A diferença entre os dois valores, de 636 milhões de reais, seria o efeito sobre o passivo da movimentação do câmbio.

Pois bem, agora saiu o balanço do terceiro trimestre da empresa. Com isto podemos verificar se os nossos cálculos eram razoáveis. Veja a figura a seguir:

A empresa comparou a dívida bruta no final do segundo trimestre com a dívida existente no final do terceiro trimestre. Observe que a variação cambial foi de 643 milhões de reais, bem próximo ao valor estimado por nós.

Este tipo de comparação é útil para que possamos ajustar nossas previsões. Quando cometemos erros podemos verificar o que devemos fazer para melhorar as estimativas. Além disto, podemos antever os efeitos de fatores econômicos sobre os resultados das empresas antes que elas divulguem suas demonstrações. E a divulgação terá uma importante finalidade de confirmar nossas expectativas.



Escrituração digital de estoque

O jornal Valor Econômico informou que a implantação da escrituração digital do estoque, que irá fazer parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), através do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque, foi prorrogada. O prazo inicial era 1o. de janeiro de 2015 e o novo prazo era 1o. de janeiro de 2016.

A escrituração permitirá que o fisco possa verificar a movimentação completa de cada item do estoque, cruzando os valores apurados com os informados pelas empresas.

Machismo

Numa pesquisa do Google:
Via aqui

Listas: Os Maiores Salários dos Treinadores de Futebol do Brasil

Aqueles que mais faturam

10) Dorival Júnior (Palmeiras) – R$ 200 mil/mês
9) Cristóvão Borges (Fluminense) – R$ 200 mil
8) Enderson Moreira (Santos) – R$ 250 mil/mês
7) Levir Culpi (Atlético) – R$ 300 mil/mês
6) Vanderlei Luxemburgo (Flamengo) – R$ 350 mil/mês
5) Luiz Felipe Scolari (Grêmio) – R$ 350 mil/mês
4) Marcelo Oliveira (Cruzeiro) – R$ 450 mil/mês
3) Muricy Ramalho (São Paulo) – R$ 500 mil/mês
2) Abel Braga (Internacional) – R$ 500 mil/mês
1) Mano Menezes (Corinthians) – R$ 500 mil/mês

27 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Arte da Rua





E se os professores ganhassem mais?



It's common to hear that teachers should be paid better — more like doctors and lawyers. In 2009, the Equity Project, a charter school in New York decided to try it: they would pay all their teachers $125,000 per year with the possibility of an additional bonus.

The typical teacher in New York with five years' experience makes between $64,000 and $76,000. The charter school, known as TEP, would pay much more. But in exchange, teachers, who are not unionized, would accept additional responsibilities, and the school would keep a close eye on their work.


Four years later, students at TEP score better on state tests than similar students elsewhere. The differences were particularly pronounced in math, according to a new study from Mathematica Policy Research. (The study was funded by the Gates Foundation.) After four years at the school, students had learned as much math as they would have in 5.6 years elsewhere:
TEP results chart


(Mathematica Policy Research)

The gains erased 78 percent of the achievement gap between Hispanic students and whites in the eighth grade.

The results are important in part because TEP also appears to have sidestepped some common concerns about charter schools. They didn't expel or suspend students out of school in the first four years. There is no evidence that the school encouraged problem students to leave or transfer on their own. And the students who attended were roughly as likely to be low-income, and to have had similar levels of academic achievement before they arrived. They could still differ in other ways — they could have more involved parents, who get them into the charter school lottery, for example — but TEP doesn't present some of the obvious factors that help explain other charter schools' success.

How TEP hired and trained teachers


.
The $125,000 number was eye-catching, but it was just the start of the school's approach to teaching. Teachers were also eligible for a bonus of between 7 to 12 percent of their salary. The teachers, who are not unionized, went through a rigorous selection process that included a daylong "audition" based on their teaching skills. The typical teacher already had six years of classroom experience before they were hired.

Teachers at TEP also get more time to collaborate and played a bigger role in school decision-making than teachers in other jobs. Teachers were paired up to observe each others' lessons and provide feedback, collaboration that experts agree is important but happens too infrequently. During a six-week summer training, teachers also helped set school policy.

The workload at TEP, where teachers also take on administrative duties and had an average of 31 students per class, is fairly heavy even with the extra pay. But the school also had more teacher turnover than usual. Nearly half of first-year teachers didn't return for their second year, either because they resigned or because they were not rehired. Teacher turnover has been found to have a slight effect on student achievement.

Overall, though, the results are promising. The researchers caution that this is just one study of a small school. It's not meant to prove that TEP's methods can work in every school nationally. But it appears to suggest that, at least, the approach worked at one school.


Fonte: aqui

Criação e Economia

Em 2011 Amy Chua começou um debate interessante: como o tipo de criação poderia interferir no futuro da criança? A discussão consagrou o termo “helicopter pareting” indicando um novo tipo de paternidade, onde os pais pairam sobre suas crias, guiando e protegendo-os.

Dois autores associaram o estilo de criação predominante em cada país com a economia. De um lado, pais que usam a coerção, impondo escolhas a seus filhos, num estilo autoritário; de outro lado, pais que usam a persuasão, tentando induzir as escolhas. Os autores acreditam que o estilo possa influenciar o coeficiente de Gini, que é uma conhecida medida de desigualdade social. Usando os países mais ricos do mundo, eles encontraram algumas relações interessantes. Entre elas destaco o seguinte gráfico:

Este gráfico mostra a importância que os pais indicam para o trabalho duro. Esta maneira de pensar é importante para os estadunidenses, que possuem elevada desigualdade, mas não é relevante para os escandinavos (Suécia, Noruega e Finlândia), onde o Gini é menor.

Credibilidade

O Banco Central Europeu (BCE) reprovou 25 bancos da Zona do Euro em testes de resistência que envolveram um total de 130 instituições da região. O grupo afetado necessita de mais € 25 bilhões (US$ 31 bilhões) de capital, de acordo com um relatório divulgado neste domingo pela entidade.
Entre os bancos afetados, a instituição monetária com sede em Frankfurt cita nove italianos, três cipriotas e três gregos, assim como o alemão Münchener Hypothekenbank e o francês Caisse de Refinancement de l'Habitat. (...)

Esta operação, chamada "Comprehensive Assessment", mobilizou mais de 6.000 pessoas. Ela procura determinar com precisão a posição financeira dos bancos antes de o BCE assumir em 4 de novembro o papel de supervisor bancário (SSM), no âmbito da união bancária em curso de formação.
A análise foi realizada em duas fases. Desde novembro de 2013, o BCE realizou a sua "revisão de qualidade de ativos" (AQR), um raio-X dos ativos e créditos de 130 bancos da zona do euro (mais a Lituânia).

Ao mesmo tempo, a Autoridade Bancária Europeia (EBA), com sede em Londres, realizou novos "testes de estresse", um exercício de simulação para testar a solidez dos bancos, submetendo-os a cenários de risco. O mais sombrio prevê um retorno à recessão, em um contexto de crise nos mercados financeiros e a queda dos preços da habitação.

Fonte: Brasil Econômico

É interessante o texto do Estado de S Paulo sobre o mesmo assunto:

Estrategistas de dívida do ING acreditam que vários bancos precisam ser reprovados para dar credibilidade ao teste de estresse europeu. Segundo eles, os problemas tendem a se concentrar em bancos menores e de médio porte, principalmente na periferia da zona do euro.

Listas: Subornos para subir na vida

A figura contraria tudo que vemos na vida prática. Perguntou-se em 44 países se era importante dar subornos para subir na vida. Zero era não é relevante e 10 muito importante. O resultado coloca China, Jordânia, Rússia e Polônia entre os primeiros colocados. O local onde os respondentes afirmaram que o suborno não era importante para subir na vida? Brasil.
Mas quando a pergunta era: "trabalhar duro" a escalo foi de 49 (entre 0 e 100).

26 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Como seria a fotografia completa da capa de alguns álbuns:





E mais do nunca, neste tempo de extremos, Rir é o melhor remédio.

Fato da Semana

Fato da Semana:  A baixa qualidade das auditorias realizadas.

Qual a relevância disto? Anualmente o supervisor das auditorias dos Estados Unidos, o PCAOB, faz uma revisão selecionada dos trabalhos realizados. Na semana passada esta entidade divulgou que fiscalizou 50 trabalhos de auditorias e que 23 destes trabalhos não cumprem as normas do PCAOB. Isto é mais da metade dos trabalhos que foram investigados!

O relatório mostra o seguinte placar de problemas:

Deloitte: 28%PwC: 33,3%
KPMG 46%
EY: 50%

Metade dos trabalhos investigados da EY apresentaram problemas.

Positivo ou negativo? Negativo, sem dúvida nenhuma. Imagine que no maior mercado acionário do mundo temos esta elevada taxa de problemas. E nos demais?

Desdobramentos: Este relatório tem periodicidade anual e os problemas apontados são recorrentes. O resultado poderá ser usado no futuro para concluir que toda auditoria é de baixa qualidade. 

Geografia dos desempregados



IN THE OECD, a club mostly of rich countries, nearly 45m people are unemployed. Of these, 16m have been seeking work for over a year. Many put this apparently intractable scourge down to workers’ inadequate skills or overgenerous welfare states. But might geography also play a role?

In a paper* published in 1965, John Kain, an economist at Harvard University, proposed what came to be known as the “spatial-mismatch hypothesis”. Kain had noticed that while the unemployment rate in America as a whole was below 5%, it was 40% in many black, inner-city communities. He suggested that high and persistent urban joblessness was due to a movement of jobs away from the inner city, coupled with the inability of those living there to move closer to the places where jobs had gone, due to racial discrimination in housing. Employers might also discriminate against those that came from “bad” neighbourhoods. As a result, finding work was tough for many inner-city types, especially if public transport was poor and they did not own a car.


For the past 50 years, urban economists have argued over Kain’s theory. Some, like William Julius Wilson, then of Chicago University, pointed to the decline of inner-city manufacturing to explain the sharp spike in poverty in black inner-city neighbourhoods between 1970 and 1980—in keeping with Kain’s logic. Others, like Edward Glaeser, another Harvard economist, suggest that spatial mismatch is overblown. There may indeed be a correlation between where people live and their chances of finding a job. But the connection may not be causal: people may live in bad areas because they have been shunned by employers, either for lack of skills or because of racial discrimination.

Until recently economists did not have adequate data to back up their opinions. Studies used cross-sectional data—a snapshot of an economy at a single point in time—which made it hard to disentangle cause and effect. Did someone live in a bad area because they could not find a job, or was it more difficult to find a job because they lived in a bad area? It was also hard to know quite how inaccessible a particular job was. Researchers could calculate the distance between homes and job opportunities but struggled to estimate how much time it would take to get from one to the other by car or public transport. And the research was marred by small samples, often all from a single city.

A new paper, published by the National Bureau of Economic Research, avoids these pitfalls. It looks at the job searches of nearly 250,000 poor Americans living in nine cities in the Midwest. These places contain pockets of penury: unemployment in inner Chicago, for instance, is twice the average for the remainder of the city. Even more impressive than the size of the sample is the richness of the data. They are longitudinal, not cross-sectional: the authors have repeated observations over a number of years (in this case, six). That helps them to separate cause and effect. Most importantly, the paper looks only at workers who lost their jobs during “mass lay-offs”, in which at least 30% of a company’s workforce was let go. That means the sample is less likely to include people who may live in a certain area, and be looking for work, for reasons other than plain bad luck.

For each worker the authors build an index of accessibility, which measures how far a jobseeker is from the available jobs, adjusted for how many other people are likely to be competing for them. The authors use rush-hour travel times to estimate how long a jobseeker would need to get to a particular job.

If a spatial mismatch exists, then accessibility should influence how long it takes to find a job. That is indeed what the authors find: jobs are often located where poorer people cannot afford to live. Those at the 25th percentile of the authors’ index take 7% longer to find a job that replaces at least 90% of their previous earnings than those at the 75th percentile. Those who commuted a long way to their old job find a new one faster, possibly because they are used to a long trek.

The annihilation of space with time

Other papers suggest that workers may be in the wrong place. A study from the Brookings Institution, a think-tank, finds that poverty in America has become more concentrated over the past decade. During the 2000s the number of neighbourhoods with poverty rates of 40% or more climbed by three-quarters. Unlike Kain’s day, though, poverty is growing fastest in the suburbs, not the inner cities. Pockets of concentrated poverty also tend to suffer from bad schools and crime, making them even more difficult to escape.

Spatial mismatch is not just an American problem. A paper by Laurent Gobillon of the French National Institute for Demographic Studies and Harris Selod of the Paris School of Economics finds that neighbourhood segregation prevents unemployed Parisians from finding work. Another study, conducted in England, concludes that those who live far from jobs spend less time looking for work than those who live nearby, presumably because they think they have little hope of finding one.

All this has big policy implications. Some suggest that governments should encourage companies to set up shop in areas with high unemployment. That is a tall order: firms that hire unskilled workers often need to be near customers or suppliers. A better approach would be to help workers either to move to areas with lots of jobs, or at least to commute to them. That would involve scrapping zoning laws that discourage cheaper housing, and improving public transport. The typical American city dweller can reach just 30% of jobs in their city within 90 minutes on public transport. That is a recipe for unemployment.

*Studies cited in this article

"Job displacement and the duration of joblessness: The role of spatial mismatch", by F. Andersson et al, National Bureau of Economic Research, 2014

"The effect of segregation and spatial mismatch on unemployment: evidence from France", by L. Gobillon & H. Selod, Centre for Economic Policy Research, 2007

"The spatial mismatch hypothesis: three decades later", by J.F. Kain, Housing Policy Debate, 3(2), 371-460, 1992

"Spatial mismatch, transport mode and search decisions in England", by E. Patacchini, & Y. Zenou, Journal of Urban Economics, 58(1), 62-90, 2005.

"The Growth and Spread of Concentrated Poverty, 2000 to 2008-2012", by E. Kneebone, Brookings Institution