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17 setembro 2014

Lápis

Arte feita com lápis:








Estudantes criam aplicativos

Com uma ideia na cabeça e um smartphone na mão, os universitários estão preenchendo, por conta própria, as lacunas deixadas por sistemas arcaicos que gerenciam a vida acadêmica.

Foi o caso de Lucas Argate, 24. Ele perdeu as contas das vezes em que presenciou seus colegas perdidos durante a embaralhada troca de salas no curso de sistemas de informação, na PUC de Campinas (a 93 km de São Paulo).

Ele viu que havia uma demanda: era preciso organizar o caos. Assim nasceu o aplicativo gratuito "PUC Grade".

O aluno o acessa com a mesma senha que insere no sistema da universidade. Lá encontra a grade curricular, a localização dos prédios do campus e as atividades desenvolvidas no curso.

O aplicativo atualiza as informações do aluno graças a um servidor alugado pelo estudante nos EUA -Lucas gasta US$ 90 por mês com isso.

Na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), alunos de ciência da computação também trabalham para quebrar um ciclo vicioso: o sistema de matrícula da universidade vez ou outra emperra. A cada novo semestre, muitos universitários ficam perdidos pelos blocos do campus.

No rastro desta demanda, surgiu o "Guia UFSCar". O aplicativo tem 4.000 usuários. "A gente adicionou funções que faziam falta no nosso dia a dia", diz Henrique Galo, 24, um dos inventores.

No "Guia", os alunos têm um mapa com a localização dos blocos, o cardápio do restaurante universitário e um gerenciador de faltas.

As iniciativas de Lucas e Henrique são apenas uma mostra dos primeiros passos na carreira que muitos estudantes da área de tecnologia têm dado Brasil afora.

"É o tipo de aluno que identifica o problema e põe em funcionamento uma solução melhor que a existente. Isso requer uma certa maturidade", reflete Leandro Tessler, especialista em ensino superior da Unicamp.

A própria Unicamp é um exemplo disso. Detentora de uma plataforma para os graduandos (com informações como salas, professores e matriz curricular) que era alvo de reclamações, a universidade absorveu ao seu sistema um software criado pelo estudante Felipe Franco, da engenharia da computação.

"[O software] utiliza a linguagem própria dos alunos e permite o acesso das informações em qualquer ponto com acesso à internet", diz a universidade em comunicado.

O fenômeno é mundial. "Os estudantes são sempre mais inovadores do que os burocratas", diz Harry Lewis, do departamento de ciências da computação de Harvard. "Os alunos fazem sistemas com usabilidade muito melhor do que os oficiais."

Os inventores têm opinião parecida. "A universidade não incentiva e não vê o aplicativo como uma necessidade", diz Eduardo Ferreira, 21, criador do "Partiu Bandeja?", que disponibiliza informações do bandejão da UFRJ.

Henrique Galo diz que a ampliação do "Guia UFSCar" ainda engatinha. "Para o mapa sair, fomos anotando à mão a longitude e a latitude de cada bloco. Queremos trazer a biblioteca e a rádio para o aplicativo, mas os sistemas da UFSCar são tão ruins que é desanimador fazer um contato com a direção", diz.

Leandro Leite, 24, partiu por outra via. Ele e um amigo criaram o grupo de pesquisa Web & Mobile, na UFRJ. O desafio é ousado: formar desenvolvedores de aplicativos. "Quem sabe, poderemos fazer disso um negócio", sonha.

Apesar das dificuldades, especialistas dizem que tais aplicativos são uma bela porta de entrada para o mercado de trabalho. "Quando o estudante traduz uma necessidade, supera dificuldades e cria uma solução, ele está cumprindo um ciclo de entrega, como um profissional", analisa Renato Fonseca, gerente de Inovação do Sebrae-SP.

Para Fernando Pires, 25, sócio da Start Apps, empresa que desenvolve aplicativos para celular, a universidade tem a vantagem de permitir ao desenvolvedor experimentar.

"No ramo de tecnologia, a aposta sempre vale a pena. Não se pode ter medo do erro. Todos ainda estão aprendendo. O importante é perceber que o 'app' precisa ter uma razão para existir, ser funcional, pensar qual público pretende atingir."


Estudantes criam aplicativos para driblar a burocracia das universidades - Folha de S Paulo

Ética e Hábito

Sobre uma pesquisa referente a ética, conforme o Valor Econômico

David Welsh e Lisa Ordóñez descobriram que as pessoas que se deparam com oportunidades crescentes de comportamento antiético estão muito mais propensas a racionalizar essa conduta do que aquelas que se veem às voltas com uma mudança abrupta. E trapaceiam um pouco no primeiro “round”, trapacearão um pouco mais no segundo e muito mais no terceiro.

Isso é precisamente o que encontraram: diante de uma série de problemas a ser solucionados, 50% da amostra trapaceou para ganhar US$ 0,25 por problema no primeiro “round”, e 60% trapacearam para obter US$ 2,50 na rodada final. Contudo, as pessoas que não podiam trapacear nas duas primeiras rodadas foram menos propensas a fazê-lo para ganhar US$ 2,50 no “round” final – apenas 30% o fizeram.

Para piorar a situação, as pessoas tendem a negligenciar o comportamento antiético dos outros quando ele se deteriora gradualmente com o passar do tempo. Francesca Gino e seu colega Max Bazerman descobriram que as pessoas que desempenharam o papel de auditor em uma tarefa de auditoria simulada estavam muito menos propensas a reportar aqueles que gradualmente inflacionavam seus números ao longo do tempo que os que faziam mudanças abruptas de uma só vez, mesmo que o nível de inflação fosse eventualmente o mesmo.


Qualquer pesquisa deve ser considerada com cuidado nas suas conclusões. Mais ainda uma pesquisa sobre hábito. No caso, o hábito somente poderia ser apurado após diversas rodadas, com um intervalo temporal. Assim, o experimento estaria mais próximo da situação real. Finalmente, isto parece contradizer algumas das conclusões existentes no último livro de Dan Ariely, sobre desonestidade.

Listas: Os melhores sistemas tributários

1. Estonia
2. Nova Zelândia
3. Suíça
4. Suécia
5. Austrália
6. Luxemburgo
7. Holanda
8. República Eslováquia
9. Turquia
10. Eslovênia

Fonte: Aqui

16 setembro 2014

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Passivo

O balanço patrimonial apresenta do lado direito as fontes de financiamento de uma empresa. Entre estas fontes, o item que mais está associada ao risco é o passivo oneroso, composto dos empréstimos e financiamentos. Neste sentido, para mostrar a real situação da empresa, a mesma poderá apresentar uma série de informações para o usuário.

Vamos observar o caso da Minerva SA, uma empresa na área de processamento de carne. Inicialmente, a informação sobre a composição do passivo da empresa, obtida no balanço patrimonial:


Do lado direito, 62% são provenientes de empréstimos e financiamentos (e destacados na figura acima). Como a empresa destacou informações adicionais na nota explicativa 15, é interessante que o usuário leia com atenção esta nota em razão da representatividade deste item. Na DFC podemos encontrar mais informações sobre este assunto:

No segundo trimestre a empresa captou 206 milhões de reais em empréstimos e financiamentos e liquidou 287 milhões. Já a demonstração do valor adicionado mostra que a grande parcela da distribuição do valor gerado na empresa está sendo distribuído para pagamento de juros (243 milhões de 375 milhões).
Na nota explicativa 15 aparecem mais informações sobre cada um dos empréstimos:

Esta tabela é muito importante. Observe que dos 2,9 bilhões, 1,3 bilhão (ou 42%) refere-se a um empréstimo de longo prazo, sujeito a variação cambial: o Senior Unsecured Notes – I e II. Se o passivo está sujeito à variação cambial mais juros, o comportamento do câmbio passa a ser relevante para o usuário da informação da empresa. Este passivo é importante, mas resta saber quando ele deverá ser pago. A tabela acima só informa que é um empréstimo de longo prazo, mas não diz quando será quitado.

Para conhecer isto, a empresa preparou outra tabela importante: a relação dos desembolsos estimados dos empréstimos. Veja a seguir esta informação:

Grifamos dois momentos: em 2019 a empresa deverá desembolsar 850 milhões, sendo 824 milhões do empréstimo de longo prazo, e em 2022 serão quase 800 milhões. À medida que o tempo passa, a empresa deverá juntar recursos para cobrir estas obrigações.


Dia do Professor na China

Na China, 10 de setembro é Dia do Professor. A comemoração anual, criada em 1985, celebra a contribuição dos educadores para a sociedade chinesa, e costumava ser o momento de estudantes expressarem sua gratidão com cartões e flores. Mais recentemente, porém, a data ganhou novos contornos e tornou-se comum os pais comprarem presentes extravagantes para os mestres de seus filhos, como iPads, cosméticos de luxo, bolsas de design e vale-compras opulentos.

Esses itens raramente refletem a gratidão dos alunos. Contrariamente, fazem parte da grande competição que se tornou a educação na China. E ser o preferido do professor é uma das facetas desse jogo.
Alguns pais com carteiras recheadas acreditam que um bom presente pode ajudar os filhoas a terem sucesso escolar – o que pode ser caracterizado como propina. Essas gratificações também perpetuam a desigualdade: nem todos podem dar presentes desse porte, e um sistema que recompensa a riqueza com mais oportunidade é profundamente problemático.
A gratificação escusa de professores, contudo, está com os dias contados. Em 2012, o presidente Xi Jinping condenou essa prática nas esolas durante uma campanha anticorrupção – durante a qual também recriminou outras atitudes como a realização de banquetes, a fabricação de tortas da lua (típico doce chinês) em ouro maciço e o consumo de bebidas alcoolicas caras. No ano passado, o governo fez um projeto de lei que propõe a mudança da comemoração do Dia do Professor para 28 de setembro, considerado o aniversário de Confúcio. (...)
The Economist, via aqui

Listas: Países e Risco

Do menor risco ao maior. 

15 setembro 2014

Rir é o melhor remédio










Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Desempenho dos Bancos

Podemos encontrar aplicação dos primeiros conhecimentos de contabilidade em diversas situações da nossa vida. Isto torna mais agradável a aplicação do conteúdo, reforçando a importância destes temas. 

Recentemente uma discussão esteve nos noticiários sobre os jornais: os candidatos a presidência da república trocaram acusações sobre o tratamento que os últimos presidentes deram para as instituições bancárias. Mais especificamente, a candidata pelo PSB, Marina Silva, afirmou que “nunca os banqueiros ganharam tanto” no governo do PT.

Mas será isto verdade? Haverá muita controvérsia sobre este assunto por uma série de razões. Em primeiro lugar, a afirmação não é muito precisa em termos técnicos: a candidata está se referindo a fluxo de caixa, ou lucro ou retorno? Assim, não sabemos o significado preciso para verificar se a frase é verdadeira.

Mesmo assim, alguns jornais fizeram o cálculo usando o lucro ou o retorno sobre o capital investido (ou retorno sobre o patrimônio líquido). Mesmo partindo de um destes conceitos, ainda assim existe muita divergência na medida. Veja o caso do lucro, como exemplo. Temos diferentes tipos de lucro (líquido, operacional, abrangente etc) de modo que a escolha poderá influenciar a resposta. Outro aspecto é que o lucro está expresso em termos nominais e uma comparação no tempo deve levar em consideração a inflação do período. E mesmo que isto seja considerado, o levantamento dos lucros deve incluir ou não as instituições públicas? Para cada um dos itens acima teremos um escolha e isto poderá influenciar no resultado final.

O jornal Valor Econômico, por exemplo, fez uma opção por calcular o retorno sobre o patrimônio líquido. Mas não foi precisamente isto que a Marina Silva falou (sua frase não é muito precisa, lembre-se). E mesmo que aceitemos esta escolha, o fato em si deve ser visto com ressalva já que os momentos históricos são distintos: durante o governo Fernando Henrique tivemos diversos problemas econômicos que podem ter influenciado o retorno do patrimônio dos bancos. E o mesmo ocorreu com o governo Lula e da Dilma. Em geral as empresas apresentam um desempenho melhor quando a economia está bem. Assim, a comparação deveria levar isto em consideração.

O estudioso não deve ficar frustrado com a dificuldade de se chegar a um acordo sobre este assunto. (Só para atrapalhar um pouco mais, o Valor concluiu que o retorno melhorou com Lula, em relação a FHC, mas piorou com Dilma; já o Correio Braziliense disse que os lucros melhoraram com Lula e Dilma; ou seja, os jornais chegaram a um consenso) Afinal, os políticos são mestres em fazerem afirmações imprecisas o suficiente para evitar que a afirmação seja refutada ou não; ao mesmo tempo, estas afirmações são mais do que suficiente para atingir o objetivo político.


Impairment no futebol

A regra do impairment, que obriga à redução do valor de um ativo porque ele perdeu capacidade de produção de caixa a ponto de não ser mais possível recuperar todo o (ou parte do) dinheiro nele investido, não tem exceção. Qualquer ativo se subordina à regra de que não pode estar registrado por valor superior ao que vale. Entende-se aqui “o que vale” como o maior entre duas alternativas: a) o que vale se for vendido no mercado; b) o que vale pelo que se estima que venha a trazer de fluxo de caixa líquido no futuro trazido a valor presente.

A famosa provisão para devedores duvidosos é uma prática antiquíssima de impairment. A provisão para depreciação é uma forma sistemática de reconhecimento dele. A não menos famosa regra para os estoques de “custo ou mercado, dos dois o menor”, idem. Ou seja, nada de novidade.

Só que todos os demais ativos (imóveis, veículos, máquinas, direitos de concessão, outros intangíveis etc.) estão também subordinados à regra. A generalização da necessidade dos testes para ver se é necessário ou não reconhecer a perda nesses outros ativos havia sido um tanto quanto esquecida e foi ressuscitada com a adoção entre nós das normas contábeis internacionais.

Com a forma mais desastrada já vista de eliminação das esperanças brasileiras numa Copa do Mundo, quanto terá que ser feito de impairment especial sobre os valores contabilizados dos jogadores brasileiros nos balanços de seus respectivos clubes? Afinal, todos os valores investidos na formação dos jogadores ou no contrato de aquisição de seus serviços são ativados para caírem sistematicamente durante sua vida útil (respeitada a possível existência de um valor residual ao fim do contrato). Mesmo esses saldos contábeis, contudo, precisam ser submetidos ao teste de recuperabilidade, que pode demonstrar a obrigação da baixa especial.

Ou estarão os jogadores, individualmente, livres desse risco mesmo com o desempenho coletivo catastrófico? A única certeza que tenho é que o impairment do técnico já foi feito. A CBF já efetuou sua baixa integral. Ufa!

Nós, torcedores da seleção canarinha, já fizemos mentalmente enormes impairments de todos ou quase todos eles, com a honrosíssima exceção que não precisa ser nominada. Mas, e os clubes aos quais estão vinculados? O ilustre leitor sabia dessas práticas contábeis nos balanços dos clubes?

A título de exemplo: balanço de 31 de dezembro de 2013 do Glorioso Timão, nota 2c: “Redução ao valor recuperável de ativos (impairment) — O clube analisa periodicamente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado”. E os valores relativos aos jogadores superam R$ 98 milhões nesse balanço. Mas lá nada parece haver de obrigação de registro de impairment.

Você sabia que, observado o figurino, essas regras deveriam estar sendo rigidamente seguidas? Aliás, sabidamente em alguns países isso é acompanhadíssimo junto aos clubes muito de perto, inclusive pelo mercado. Já entre nós, controvérsias há.

Ah, ia esquecendo: vale a lembrança de que, se reconhecido o impairment pela perda de valor num dado momento, se no balanço futuro houver recuperação essa perda será revertida. Ainda bem. A única exceção para a reversão é o goodwill. (Aliás, quem está interessado em boa vontade com esta seleção? Desculpem-me, nada a ver, mas não resisti).

Vamos começar a torcer para que a reversão dos impairments, contábeis ou mentais (em nossas cabeças), ocorra rapidamente?


O Impairment do Futebol Brasileiro - Eliseu Martins - Valor Econômico (via Informação Contábil)

Cuidado onde busca sua Fotografia

Acima, a capa de um livro tailandês de matemática básica. A fotografia da garota originalmente era esta:
Detalhe: foi retirada do material de divulgação de um filme pornográfico de Mana Aoki

Custo - Benefício

A CVM decidiu fazer um projeto voltado para a comunidades de baixa renda, conforme informa o Valor Econômico (CVM investiga mentes para tentar estimular poupança)

O projeto mais adiantado é o voltado a comunidades de baixa renda. A CVM tem feito visitas e iniciado alguns projetos-piloto no Rio, como nas regiões da Barreira do Vasco e Santa Marta, junto a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). "Fizemos parcerias com grupos que fazem políticas públicas nesses locais e já conhecem a realidade, os valores, signos e símbolos, a forma como as pessoas se decidem e como se organizam em termos econômicos", diz Vasco.

Será que isto passaria pelo teste da análise custo-benefício? Provavelmente não. A grande maioria dos investidores, seja de baixa ou alta renda, fazem investimentos através de fundos. Não seria mais relevante a entidade, que usa recursos públicos, preocupar-se com venda casada de investimento ou taxas elevadas de administração dos fundos?

Listas: Maiores empresas por valor de mercado

1. Apple = 593 bilhões de dólares
2. Exxon Mobil = 418
3. Google = 403
4. Microsoft = 383
5. Berkshire Hathaway = 341
6. Johnson & Johnson = 294
7. Wells Fargo = 269
8. China Mobile = 266
9. General Eletric = 263
10. Royal Dutch Shell = 258

14 setembro 2014

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

MP denuncia Eike Batista por crimes financeiros

RIO - O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra Eike Batista. O empresário é acusado pelos crimes de manipulação de mercado e insider trading (uso de informação privilegiada). O pedido, assinado pelos procuradores da República Orlando da Cunha e Rodrigo Poerson, foi enviado anteontem para a 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio. O MPF solicitou ainda o arresto de bens do fundador do grupo X e de seus familiares até o montante de R$ 1,5 bilhão. O pedido inclui os filhos Thor e Olin Batista — do casamento com a modelo Luma de Oliveira — além de sua mulher, Flávia Sampaio.
Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, será iniciada uma ação penal e o empresário passa a responder formalmente como réu. Até o fechamento desta edição, os advogados do empresário afirmaram não ter informações sobre o movimento do MPF.

ADVOGADO DIZ QUE NÃO HÁ JUSTIFICATIVA

De acordo com o advogado Sérgio Bermudes, Eike Batista está fora do país em viagem à Inglaterra e à Coreia do Sul. Ele deve estar de volta no início da próxima semana. Quanto ao pedido de bloqueio de bens, Bermudes afirma não se tratar de medida cabível:
— O arresto de bens se aplica somente quando há pressupostos que justifiquem a decisão. A lei não permite o que está se propondo. Não há qualquer tentativa de escamoteamento de bens ou de fuga por parte do empresário.
As investigações conduzidas até aqui indicam que ele teria conhecimento de que as reservas da OGX (rebatizada de OGPar após entrar em recuperação judicial) não tinham o volume inicialmente estimado de petróleo. O fato, porém, só foi comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) meses depois, em 1º de julho de 2013. Antes de tornar o fato público e a despeito da situação desfavorável, o empresário teria manipulado preços e realizado vendas de ações enquanto dava declarações positivas sobre sua petroleira no Twitter, como mostrou reportagem do GLOBO em 5 de dezembro de 2013.

Um dos pontos abordados na denúncia é a promessa de Eike de injetar US$ 1 bilhão na empresa, através da compra de ações da própria companhia, a chamada cláusula put. A claúsula foi divulgada em 24 de outubro de 2012. Em setembro do ano passado, a diretoria da petroleira cobrou a injeção de recursos. Na época, Eike Batista afirmou que levaria o caso à arbitragem e, quatro dias mais tarde, divulgou os termos da put. Por esse acordo, a cláusula só teria validade quando o plano de negócios em curso fosse assinado. O plano, contudo, foi alterado em 2013, o que, segundo Eike, teria inviabilizado a injeção de recursos, que acabou não acontecendo.

Segundo a CVM, o empresário teria uma perda de R$ 1,5 bilhão caso cumprisse a put, por conta do tombo no valor das ações da OGX no último ano. A empresa está em processo de recuperação judicial.

“A má-fé e fraude na divulgação de contrato com cláusula que jamais seria adimplida (cumprida) resta comprovada uma vez que muito antes de sua divulgação era de conhecimento do denunciado Eike que os campos de exploração Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia não ensejavam a prospecção anunciada e que justificava os altos preços das ações”, acusa o MPF. Ao se comprometer em fazer um grande aporte em sua própria companhia, o empresário demonstrava confiança no sucesso do empreendimento, sustentam os procuradores.
No mês passado, o presidente da OGPar, Paulo Narcélio, anunciou que o volume de óleo recuperável de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, está prestes a se esgotar. Dos cerca de 5,77 milhões de barris de óleo estimados, já foram produzidos 5,45 milhões.
A decisão do MPF de pedir o arresto de bens também de familiares de Eike Batista se baseou principalmente em depoimento do empresário à Polícia Federal. Em sua declaração, ele reconheceu ter doado imóveis a seus filhos. Uma casa no Jardim Botânico, vizinha à que ele mora, agora pertence ao filho Thor. O imóvel teria valor de R$ 10 milhões. Outra casa, em Angra dos Reis, foi passada para os dois filhos mais velhos, Thor e Olin, avaliada no mesmo valor. Ele passou ainda para o nome de sua mulher, Flávia um imóvel em Ipanema, no valor de R$ 5 milhões.

DOAÇÃO AOS FILHOS É QUESTIONADA

No texto da denúncia do MPF a que O GLOBO teve acesso, o procurador Orlando da Cunha diz que a doação dos imóveis “evidencia manobra fraudulenta levada a efeito pelo denunciado no inequívoco propósito de afastar seus bens de futura medida constritiva”. É que as transferências de titularidades ocorreram posteriormente a 24 de outubro de 2012, data em que foi divulgada a put. O imóvel em que ele reside ficou de fora do pedido de arresto, pois fora transferido para o nome dos filhos Thor e Olin em 2001. Eike tem ainda um filho de 1 ano, Balder. Mas, segundo depoimento de Eike à PF, seu filho caçula não recebeu qualquer doação.

Na solicitação de arresto, o procurador pede o bloqueio de todos os ativos financeiros de Eike, além de bens imóveis e móveis (carros, embarcações, aeronaves).
Em maio, um conjunto de medidas cautelares emitidas pela Justiça Federal do Rio continha pedido de bloqueio de bens de Eike no valor de R$ 122 milhões. A decisão foi emitida pelo juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Criminal Federal no Rio. A defesa do empresário recorreu da decisão que, até aqui, está mantida.
O patrimônio de Eike está minguando. Em 2012, ele era o maior bilionário do país, com R$ 30,26 bilhões, segundo a "Forbes". Com a crise no grupo, ele saiu da lista de maiores bilionários do planeta.


Read more: http://oglobo.globo.com/economia/negocios/procuradoria-denuncia-eike-batista-por-crimes-financeiros-13926059#ixzz3DCjK4Hzg

Pagamento



O que é isto? Não é o juiz que apitou o jogo do Fl... São imagens da televisão do Equador, antes do jogo principal da divisão "Loja Manta". Aparentemente o juiz estava contando o salário do jogo.

Falsificação de Vinho

A história a seguir, sobre o maior falsificador de vinhos, foi publicada no Paladar, suplemento do O Estado de S Paulo (via aqui):

Seis meses após o início do julgamento que teve Aubert de Villaine (Romanée-Conti), Christophe Roumier (Domaine Roumier) e Laurent Ponsot (Domaine Ponsot), três dos maiores nomes da Borgonha, entre as testemunhas, o indonésio Rudy Kurniawan foi condenado a 10 anos de prisão pela Corte Federal de Nova York. A sentença, divulgada na semana passada, determina o ressarcimento das vítimas em US$ 28,4 milhões. O crime: produzir e vender vinhos falsificados. É o maior caso de falsificação da história do vinho.

Rudy Kurniawan nasceu em Jacarta em 1976, filho de pais chineses. Em 1995 emigrou para os EUA, onde cursou a Cal State Northridge University. Depois de seis anos pediu asilo político, que foi negado. Indeferidos e esgotados os recursos, está ilegal desde 2003, com ordem de deportação emitida. Sua trajetória no mundo do vinho não é menos turbulenta.

A paixão de Rudy Kurniawan pelos grandes vinhos começou em 2000, quando ele provou o Opus One 1995, vinho mítico de Napa Valley. A partir daí passou a investir para participar de famosas confrarias de vinho da costa oeste norte-americana. Não fazia feio nas degustações, tinha ótima memória olfativa, estudava a fundo o tema e teve o paladar treinado por Paul Wasserman, grande conhecedor de Borgonhas que foi seu sócio em uma loja de vinhos anos depois.

Em 2002, já era um degustador em ascensão meteórica, com acesso a figuras importantes do mercado, como o crítico especializado em Borgonha Allen Meadows (Burghound), e o CEO da casa de leilões Acker, Merrall & Condit, John Kapon.

A partir de 2003, Kurniawan, já conhecido como dr. Conti ou Mr. 47 (referência a Romanée-Conti e à safra de 1947 de Cheval Blanc), promovia degustações inimagináveis, como uma prova com 12 diferentes safras de Petrus, todas anteriores a 1970 e em garrafas magnum (1,5 litro). Num aniversário da mãe, abriu uma garrafa jeroboam (3 litros) do mesmo Petrus. E frequentava degustações em Nova York nas quais os ingressos começavam em US$ 250 mil.

O auge da carreira de Kurniawan foi em 2006, quando seu colega de confraria John Kapon ofertou na Acker dois catálogos com seus vinhos. As coleções chamadas The Cellar I e The Cellar II arrecadaram mais de US$ 35 milhões, alçando a casa de leilões ao posto de no.1 em vinhos. The Cellar II movimentou o maior valor já visto em um leilão de vinhos: mais de US$ 24 milhões. Havia suspeitas em alguns de seus lotes, como as sete magnuns de Château Lafleur 1947 ofertadas em The Cellar II – naquele ano, o château produziu apenas cinco garrafas nesse formato. Para transmitir segurança, o indonésio garantia a recompra de qualquer garrafa questionada.

O sistema de Kurniawan começou a desmoronar em 2008, quando Laurent Ponsot, proprietário da vinícola que leva seu nome, foi alertado de que garrafas muito antigas de seu domaine estariam em um leilão da Acker. A lista tinha surpresas: Clos Saint-Denis entre os anos 1945 e 1971 (o vinho só começou a ser engarrafado em 1985) e Clos de la Roche 1929 (produzido a partir de 1934).

Laurent Ponsot pediu a John Kapon que retirasse as garrafas do leilão. Depois de pressionar Kurniawan, recebeu dois números de telefone de Jacarta que seriam do anterior dono das garrafas suspeitas. Os números eram de um shopping e de uma empresa aérea…

A má-fé de Kurniawan havia sido desmascarada. Em 2009, Ponsot, apelidado de “Sherlock Holmes da Borgonha” por Jancis Robinson, voltou a Nova York, dessa vez para se reunir com o FBI e dar início a uma cruzada contra Kurniawan.

Em 8 de março de 2012, James Wynne, agente do FBI especializado em crimes relacionados a objetos de arte, diante da notícia de que Kurniawan tentava leiloar seus vinhos em Londres, pediu sua prisão preventiva. Quando chegou à casa de Kurniawan em Los Angeles para prendê-lo encontrou as provas que precisava: rótulos impressos, cápsulas de chumbo, cera e centenas de rolhas, garrafas e fórmulas anotadas para reproduzir rótulos renomados.

Em sua investigação particular, Laurent Ponsot descobriu que Kurniawan era um dos maiores compradores da maison Patriarche, casa que mantém um dos maiores estoques de Borgonhas antigos. E que sommeliers de restaurantes em que o Kurniawan fazia festas eram orientados a mandar as garrafas vazias para a residência do indonésio.

Após as primeiras suspeitas de falsificação, muitas garrafas consignadas por Kurniawan aos leiloeiros, ou vendidas de forma privada, foram devolvidas, conforme a oferta de recompra. Somente a Acker, Merrall & Condit era credora de mais de US$ 8 milhões. Kurniawan não conseguiu honrar devolver o dinheiro dos compradores e leiloar novas garrafas.
A condenação de Kurniawan foi um baque sem precedentes no mercado de leilão de vinhos raros. As consequências, acredita-se, ainda estão por vir.

Ao ser condenado, restou ao indonésio apenas o consolo de ter vendido a história para a indústria cinematográfica. Os credores agradecem.

Ainda em aberto

1. Como dr. Conti obteve empréstimos, abriu empresas e viajou pelos EUA sendo ilegal no país?

2. Difícil acreditar que uma pessoa sozinha tenha conseguido montar e operar um intrincado esquema de falsificação de vinhos

3. Como especialistas e imprensa não notaram questões básicas, como se o vinho era produzido no ano da safra à venda em leilão?

4. Ainda existem garrafas falsificadas por aí. Além das leiloadas, muitas foram vendidas por Kurniawan a pessoas não identificadas

5. Esse foi só o caso mais ilustre de falsificação de vinhos. Sabe-se lá quantos outros surgirão.

Listas: Ensino, por estado

As melhores notas no Ideb

Rede Pública - Fundamental 1
1. Minas
2. Santa Catarina
3. São Paulo
4. Paraná
5. Distrito Federal

Rede Privada - Fundamental 1
1. Minas
2. Santa Catarina
3. Espírito Santo

Rede Pública - Fundamental 2
1. Minas
2. Goiás
3. São Paulo
4. Acre
5. Santa Catarina

Rede Privada - Fundamental 2
1. Paraná
2. Santa Catarina
3. Minas Gerais

Redes Públicas Estaduais - Médio
1. Goiás
2. São Paulo
3. Rio Grande do Sul
4. Pernambuco
5. Minas Gerais

Rede Privada - Médio
1. Santa Catarina
2. Minas
3. Espírito Santo.

13 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte, na compra e dois segundos depois

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 – Este nome já fazia parte da história contábil. Mas esta semana anunciou-se sua volta na área de tributação

Andersen
Coopers
Enron

2 – O que Estados Unidos, China, Egito, Bolívia, Guiné-Bissau, Macau e Níger possuem em comum

Fizeram um acordo de cooperação em auditoria
Irão adotar a competência no setor público no próximo ano
Não adotaram as IFRS

3 – Esta empresa deverá fazer o lançamento inicial de suas ações. Acredita-se que irá estabelecer o novo recorde mundial de valor

Alibaba
Amazon
ChinaVision

4 – Com respeito a empresa anterior, um problema contábil foi destacado recentemente. Refere-se a avaliação

De outras empresas recentamente adquiridas
Do valor da remuneração dos dirigentes
Dos imóveis no exterior

5 – O Valor Econômico estimou em 3,4 bilhões de reais

A necessidade de investimento em educação para o próximo ano
A necessidade de recursos para atingir o superávit
O valor da propina na Petrobras

6 – Uma pesquisa mostrou que a leitura em livros de papel, em relação a leitura em equipamentos eletrônicos

Apresenta um aproveitamento maior
É mais adequado a questão da sustentabilidade
Não apresenta diferença na compreensão

7 – Uma pesquisa nos EUA mostrou que os comitês de auditoria

Melhoraram seu desempenho nos últimos anos
Não apresentaram qualquer mudança sensível nos últimos anos
Pioraram seu desempenho nos últimos anos

8 – A pesquisa acima foi realizada com

As 100 maiores empresas
Um conjunto de pequenas empresas
Uma amostra aleatória de empresas

9 – Segundo a Folha de S Paulo, o melhor curso de contabilidade do país é o da
UFMG
UFRJ
USP

10 – Uma portaria do BC permitirá que um grupo de interessados sejam escutados nos processos de falência

Auditorias
Controlador
Minoritários

Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?

Respostas: (1) Andersen (2) Não adotam IFRS; (3) Alibaba (4) Aquisição (5) Propina (6) Aproveitamento melhor (7) melhoraram (8) 100 maiores (9) UFRJ (10) Auditorias

Fato da Semana

Fato da Semana: Simplificação das normas para fechamento de empresas

Qual a Relevância disto?  Só quem já teve que fechar uma empresa sabe quanto é complicado fazê-lo. E irracional. A nova medida permitirá que uma empresa encerre suas atividades em um dia. É uma promessa grandiosa, mas temos que ter esperanças.

É bem verdade que sempre aparece alguém do contra, que insiste em dizer que é inconstitucional ou que a medida tem problemas. Mas se o bom senso prevalecer, a ideia irá prosseguir.

Isto tem consequências para a vida das pessoas que desejam abrir um pequeno empreendimento. Além disto, facilita os negócios, num país com uma enorme burocracia.

Positivo ou negativo? Pode tirar empregos de despachantes, mas é imensamente positivo. Todos ganham inclusive os investidores, o governo, os empregados etc.

Desdobramentos: Será de difícil aprovação, mas é preciso ter fé.


Outros fatos: A questão da auditoria (Banco Central e Comitês de Auditoria) também é importante. 

Fechamento de Empresas

No pacote de medidas aprovado na esteira da universalização do Simples, um dos pontos de destaque é o fim da exigência de certidão negativa de impostos. Essa medida, quando entrar em vigor, vai permitir o encerramento de uma empresa na hora, em única visita à Junta Comercial.

Hoje, para anular um CNPJ, é preciso quitar todos os débitos com o Fisco, processo que corrobora para que alguns milhões de empreendimentos permaneçam "mortos-vivos" - empresas sem movimentação financeira, mas que precisam informar balanço anual à Receita, sob pena de multa de R$ 560.

Segundo o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, o prazo para a mudança entrar em vigor é até o fim de novembro. "Vamos lançar no Distrito Federal lá pelo dia 25 de setembro e, até novembro, para o restante do Brasil", diz.

Em tese, a nova legislação abre a possibilidade para que os débitos da empresa migrem, no momento do encerramento, para o CPF dos sócios. É um ajuste legal definido pelo governo, mas visto com atenção por parte de alguns especialistas. "Eu não aconselho a um empresário que transfira para a pessoa física as dívidas de sua empresa", observa o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi-SP), Joseph Couri.

Na opinião do advogado Marcos Tavares Leite, especialista em pequenas empresas, a transferência da pessoa jurídica para a física fere a Constituição. "Embora seja uma medida que agiliza o fechamento das empresas, ela coloca em risco a empresa de responsabilidade limitada, que limita a responsabilidade dos sócios ao capital social" analisa. "Na prática, o empresário com débitos vai continuar fazendo como faz hoje. Ele vai manter a empresa aberta para não contrair para si as dívidas dos negócios", afirma. (...)

O Estado de SPaulo, 9 de setembro de 2014

Listas: Salários dos jogadores de futebol das Américas

1) Frank Lampard - New York City - US$ 7,8 milhões (foto)
2) Kaká - Orlando City - US$ 6,7 mi milhões
3) David Villa - New York City - US$ 6,7 milhões
4) Clint Dempsey - Seattle Sounders US$ 6,69 milhões
5) Michael Bradley - Toronto FC - US$ 6,5 milhões
6) Jermain Defoe - Toronto FC - US$ 6,18 milhões
7) Alexander Pato - São Paulo - US$ 4,6 milhões
8) Thierry Henry - NY Red Bull - US$ 4,5 milhões
9) Robbie Keane - LA Galaxy US$ 4,5 milhões
10) Landon Donovan - LA Galaxy US$ 4,35 milhões
11) Fred - Fluminense - US$ 4 milhões
12) Tim Cahill - NY Red Bull - US$ 3,63 milhões
13) Andrés d'Alessandro - Inter - US$ 3,2 milhões
14) Robinho - Santos - US$ 3,1 milhões
15) Oribe Peralta - América - US$ 2,7 milhões

Fonte: Aqui

12 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Aprovação de artigos em periódicos

Um interessante artigo sobre a análise dos pareceres dos avaliadores da Revista Brasileira de Contabilidade foi publicado neste periódico. José Elias Feres de Almeida quase cem pareceres de artigos que foram submetidos nas mais diversas áreas. Usando o instrumento de avaliação da revista com os pareceres negativos, Almeida mostra que o principal ponto considerado foi a conclusão, onde os textos receberam somente 31,3% da pontuação, seguido de perto pela “análise e interpretação de dados e resultados”, com 31,52%. Já o item mais bem avaliado é a “originalidade do estudo e/ou a relevância do tema”.

Além disto, Almeida observou as recomendações dos autores. O item de maior citação foi a revisão da literatura e referencial teórico e o menos citado foi o título.

O artigo é realmente interessante e útil para quem deseja aumentar o número de publicações. Mas é preciso ser cuidadoso nas suas conclusões. A razão é simples: quando um texto não está bom, o parecerista tende provavelmente a julgar o artigo de maneira mais rápida. Muito provavelmente ele já possui o resultado, que seria pela reprovação, e irá preencher o questionário para sustentar seu julgamento. Ou seja, o processo talvez seja no sentido oposto: do resultado do parecer para o preenchimento dos quadros. Neste caso, será possível confiar no que o parecerista diz? Talvez sim, pois também no intuito de reduzir o tempo dispendido num artigo de baixa qualidade o parecerista irá atacar os pontos mais vulneráveis e perceptíveis. Estes pontos apresentados anteriormente fortalecem a importância do texto, como uma grande contribuição para aqueles que desejam aumentar a chance de publicar.


ALMEIDA, José Elias Feres de. Como aumentar a probabilidade de aprovação de artigos em periódicos? Análise dos pareceres da Revista Brasileira de Contabilidade. RBC, 206, 2014. 

BC e Auditorias

(...) As empresas que auditam os balanços ganharam o direito de serem ouvidas antes de o BC apresentar o relatório final de inquérito no qual aponta os responsáveis pelos problemas encontrados nas instituições.

Por meio da Portaria 82.265, o presidente do BC, Alexandre Tombini, abriu a possibilidade de a comissão de inquérito convidar as empresas de auditoria a prestar esclarecimento caso encontre indícios de negligência ou imperícia. Até então, essa possibilidade não existia. (...)


As auditorias reclamavam que tinham seus nomes listados nos relatórios finais do BC, que são remetidos ao poder judiciário, sem ter chance de defesa. A questão é que por força da Lei todos os citados pelo BC nesses relatórios tem de ser acionados pelo Ministério Público, que pede o bloqueio de bens, sejam eles diretores ex-diretores ou firmas de auditoria que tiveram relação com a empresa durante os cinco anos anteriores à decretação do regime especial. (...)

BC ouvirá auditorias em casos de liquidação - Por Eduardo Campos - Valor Econômico

Listas: Os melhores cursos de contábeis, segundo a Folha

1º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
2º Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
3º Universidade de São Paulo (USP)
4º Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)
5º Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
6º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
7º Universidade Federal do Paraná (UFPR)
8º Universidade Federal da Bahia (UFBA)
9º Universidade Paulista (UNIP)
10º Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Fonte: Folha de S Paulo (via Ideias Contábeis)

Minha instituição ficou em 21o., depois de ter ficado em 1o. no ano passado. Será que a qualidade piorou tanto? Observando os valores, a UnB ficou em 84o. em termos de mercado. É isto mesmo? No ano passado o curso de administração da UnB ficou fora dos 40 melhores. Agora é 13o.

De qualquer forma, e o mais importante, parabéns a UFRJ.