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04 agosto 2014

Curso de Contabilidade Básica: Fatores de Risco

Ao longo da história de uma empresa é normal aparecerem fatos que possam colocar em risco sua sobrevivência. Alguns destes fatores são externos, como a desvalorização da moeda numa empresa com dívida em dólar, e outros são internos, como a possibilidade de fraudes. Naturalmente que se espera que a empresa possa atua no sentido de reduzir, ou até mesmo eliminar, alguns destes problemas. Evidentemente que é possível existir alguns riscos onde a empresa não tem como atuar para reduzir seus impactos.

Saber dos potenciais problemas que uma empresa poderá enfrentar é importante. Por este motivo é comum que as grandes empresas descrevam, nos seus relatórios, os fatores de riscos e as medidas que foram ou estão sendo tomadas para reduzir sua influencia sobre o resultado. Veja o que diz a Souza Cruz, a maior fabricante de cigarros do Brasil, sobre estes fatores:
A seguir a empresa descreve o que tem sido feito e seu impacto sobre o desempenho. Veja por exemplo sobre o risco legal:

Em outras palavras, as ações que procuram obter indenização pelo consumo de cigarros não tem sido objeto de sentença desfavorável à empresa. Ou seja, até o presente momento este é um tipo de risco que não traz muita consequência para à empresa. Já o mercado ilegal de cigarros preocupa, conforme o texto do relatório:

A leitura dos fatores de risco permite ter uma visão sobre alguns problemas que uma empresa enfrenta ou poderá enfrentar. Também permite mostrar se a empresa está criando mecanismos para reduzir o risco existente.

CPI da Petrobras foi uma farsa

Gravações comprovam: CPI da Petrobras foi uma grande farsa

A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigadores as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.

Hugo Marques
Era tudo farsa. Mas começou parecendo que, dessa vez, seria mesmo para valer. Em março deste ano, os parlamentares tiveram um surto de grandeza institucional. Acostumados a uma posição de subserviência em relação ao Palácio do Planalto, eles aprovaram convites e convocações para que dez ministros prestassem esclarecimentos sobre programas oficiais e denúncias de irregularidades. Além disso, começaram a colher as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI destinada a investigar os contratos da Petrobras. Ventos tardios, mas benfazejos, finalmente sopravam na Praça dos Três Poderes, com deputados e senadores dispostos a exercer uma de suas prerrogativas mais nobres: fiscalizar o governo. O ponto alto dessa agenda renovadora era a promessa de escrutinar contratos firmados pela Petrobras, que desempenha o papel de carro-chefe dos investimentos públicos no país. Na pauta, estavam a suspeita de pagamento de propina a servidores da empresa e o prejuízo bilionário decorrente da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que jogou a presidente Dilma Rousseff numa crise política sem precedentes em seu mandato. O embate estava desenhado. O Legislativo, quem diria, esquadrinharia o Executivo. Pena que tudo não passou de encenação.     
VEJA teve acesso a um vídeo que revela a extensão da fraude. O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.    

Listas: Os maiores contratos de patrocínio no Futebol

Maiores contratos de patrocínio esportivo do futebol, em valores anuais:

Manchester United – Adidas: US$ 100 milhões
Real Madrid – Adidas: US$ 49 milhões
Arsenal – Puma: US$ 45 milhões
Barcelona – Nike: US$ 43 milhões
Liverpool – Warrior: US$ 40 milhões
Chelsea – Adidas: US4 32 milhões
Juventus – Adidas (a partir de 2016): US$ 30 milhões
Bayern de Munique – Adidas: US$ 29 milhões
Manchester City – Nike: US$ 19 milhões
Milan – Adidas: US$ 19 milhões

Fonte: Aqui

03 agosto 2014

Rir é o melhor remédio


Entrevista com João Dória Júnior







Em entrevista ao programa Roda Viva nesta segunda-feira (28), João Doria Jr., jornalista e presidente Grupo de Líderes Empresariais (Lide), disse que “há uma profunda desconfiança e um descrédito do empresariado em relação à política econômica de Dilma”.

Para ele, o mercado brasileiro está profundamente debilitado. “Não há terrorismo e nem partidarismo, está mal”, afirmou Doria Jr. “É preciso retomar o processo de crescimento econômico. Deve-se deixar de basear a macroeconomia no incentivo ao consumo”, concluiu o jornalista.

Um dos próximos problemas a ser enfrentado pelo governo será o desemprego no país, revelou o presidente do Lide: “Estamos a um passo para isso acontecer. Nenhum setor está desempregando, mas não está contratando”.

Após a gestão de Dilma Rousseff anunciar mais um pacote de estímulo aos empresários, Doria apontou que as medidas anunciadas pelo governo “não beneficiaram”, acrescentou, “auxiliam somente algumas áreas”.

De acordo com o presidente do Lide, o Brasil precisa de uma nova gestão federal para “retomar o crescimento do mercado”. Em analogia, disse que é como no futebol: “se o time está perdendo, tem que trocar o técnico”.

Estrangeiros doutorandos se mudam para favelas

A alta de preços no Rio de Janeiro que afeta, principalmente, o valor dos aluguéis tem levado muitos estudantes estrangeiros a buscar moradia em favelas da cidade, onde os custos são compatíveis com as bolsas de estudo concedidas pelas instituições – que, atualmente, variam entre R$ 1.500 (mestrado) e R$ 2.220 (doutorado). Se antes havia a facilidade de morar próximo à unidade de ensino, agora, doutorandos vindos de outros países são obrigados a viver em locais mais distantes. É o caso de Róbinson Acosta, Erick Castro, Cesar Augusto, Juan Guillermo e Margarita Habran que deixaram seus países na América do Sul e escolheram o Rio para dar continuidade aos estudos.
Róbinson, doutorando em Física, morou na favela Parque da Cidade (Foto: Arquivo Pessoal/ Róbinson)Róbinson Acosta, doutorando em Física, morou na
favela Parque da Cidade
(Foto: Arquivo Pessoal/ Róbinson Acosta)
O colombiano Róbinson Acosta, que chegou à cidade em 2012 para fazer Mestrado, já teve de se mudar duas vezes, para estudar no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), na Urca, Zona Sul. Na época, ele recebia R$ 1.200 de bolsa e dividia um apartamento em Copacabana, também na Zona Sul, com 10 pessoas, pagando R$ 400 de aluguel.
No entanto, esse valor aumentou e o mestrando teve que se mudar para a favela Parque da Cidade, na Gávea, na Zona Sul, a cerca de 10 quilômetros do local onde morava. Lá, ele pagava R$ 500 em um imóvel que dividia com duas pessoas. Pouco tempo depois, o mestrando se mudou para uma casa na Tijuca, na Zona Norte, onde vive na casa de amigos que também cobram R$ 500 de aluguel.
Bolsa MestradoBolsa
Doutorado
Faperj: R$ 1.600Faperj: R$ 2.300
Capes: R$ 1.500Capes: R$ 2.200
Cnpq: R$ 1.500Cnpq: R$ 2.200
Róbinson contou que a experiência na favela foi "muito tranquila" e que encontrou "pessoas muito amáveis". No entanto, segundo ele, com a chegada de estrangeiros na comunidade, os moradores sentiram os preços – não só de aluguéis mas também do comércio da favela – subirem.
"Eles reclamam que as coisas estão ficando caras na comunidade porque nós estrangeiros chegamos. No Parque da Cidade, como tem muito estudante da PUC, os donos das casas preferem alugar para estrangeiros para poder cobrar mais caro. Mas a convivência é tranquila, não há nenhum problema de discriminação", contou Róbinson, que, atualmente, faz doutorado em Física.
'Não sabia quão cara era a cidade', diz doutorando
O doutorando em Física Juan Guillermo Duenas Luna também já passou por muitas casas desde que chegou ao Rio em 2009. Na época, o então mestrando morava na Urca próximo ao CBPF, onde estuda. Com R$ 1.200 de bolsa, pagava entre R$ 350 e R$ 600 por um quarto. No ano seguinte, foi para o Flamengo, também na Zona Sul, onde morou por dois anos pagando R$ 550 de aluguel.

Ariano Suassuna ensinou



"Quem gosta de ler não morre só."

Via Blog da Dad

Ziauddin Yousafzai: Minha filha, Malala



O educador paquistanês Ziauddin Yousafzai lembra o mundo sobre uma simples verdade que muitos não querem ouvir: mulheres e homens merecem oportunidades iguais na educação, autonomia e independência. Ele conta histórias de sua própria vida e de sua filha, Malala, que foi baleada pelo Taliban em 2012, simplesmente por se atrever a ir à escola. “Por que a minha filha é tão forte?”, pergunta Yousafzai. “Porque eu não cortei suas asas.”

Da Companhia das Letras, o livro "Eu sou Malala" é sensacional.

02 agosto 2014

Rir é o melhor remédio



Via Facebook Ideias Contábeis

Fato de Semana

Fato da Semana: A divulgação dos resultados do Banco do Espírito Santo. Nesta semana esta instituição financeira portuguesa divulgou um prejuízo bilionário em euros. O principal motivo foi as decisões ruins de alocação de recursos, que agora estão sendo reconhecidos.

Qual a Relevância disto?  O banco é português, mas possui interesses em empresas de telecomunicações brasileiras. Mas o fato desta importante instituição financeira está em dificuldades, isto pode provocar um impacto no próprio sistema financeiro europeu.

Nestas situações a contabilidade é a mensageira das notícias ruins. As demonstrações publicadas mostram a situação ruim da instituição, mas pode lançar algumas discussões importantes sobre o momento que o BES fez o lançamento das baixas, por exemplo. Outra questão é a necessidade de aprimorar os mecanismos de controle interno e de governança corporativa.

Positivo ou negativo?Problemas podem ser positivos se as instituições reguladoras conseguirem melhorar seus mecanismos de gestão. Mesmo que isto tenha efeitos ruins sobre o mercado.

Desdobramentos: Como o regulador português irá agir diante do problema financeiro do BES? Provavelmente o BES seja “muito grande para falir” e deva receber algum tipo de socorro.


Outros fatos: muitos eventos: caso Santander, crise da Argentina, Código do IBGC, entre outros assuntos poderiam ser destaques na semana. 

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 – Esta empresa teve prejuízo de 126 milhões de dólares no trimestre e já avisou que isto irá piorar:

Amazon
Banco Espírito Santo
Vale do Rio Doce

2 – Esta ONG relatou uma série de problemas de controle interno. Recursos doados estavam sendo desviados para contas particulares:

Beneficência Portuguesa
Cruz Vermelha
Hemocentro do Brasil

3 – Esta figura esportiva possui problemas com o fisco brasileiro, no valor de quase um milhão de reais

Dunga
Felipão
Luxemburgo

4 – Foi colocado em audiência pública o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa pela seguinte entidade:

CPC
CVM
IBGC

5 – A Trifil foi condenada em quatro milhões de reais pela justiça por

Concorrência desleal
Dumping Social
Monopólio

6 – Uma pesquisa sobre evidenciação de dados orçamentários encontrou que

A legibilidade é muito fácil
O volume de acesso é reduzido
Os portais são pouco transparentes

7 – Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos trabalhou a questão tributária com

Os corredores de automobilismo
Os Herdeiros de pessoas famosas
Os Mortos Vivos

8 – A previsão orçamentária para os Jogos Olímpicos do Rio anunciada esta semana mostrou valores

Maiores do que aqueles divulgados anteriormente
Menores do que aqueles divulgados anteriormente
No mesmo montante daqueles divulgados anteriormente

9 – Este banco fez uma análise para seus clientes sobre a situação brasileira e as eleições. Mas suas conclusões não agradaram em nada os governantes do país, que pressionaram para que o autor da análise fosse punido (o arauto das notícias é sempre punido)

Banco do Brasil
Itaú
Santander

10 – A possibilidade de não pagamento de antigos credores está chamando a atenção da imprensa econômica mundial para este país da América do Sul:

Argentina
Bolívia
Venezuela

Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?

Respostas: 1) Amazon; 2) Cruz Vermelha; 3) Dunga; 4) IBGC; 5) Dumping Social; 6) pouco transparentes; 7) Mortos Vivos; 8) Maiores; 9) Santander; 10) Argentina

A indústria pede socorro


A indústria pede socorro
Autor: Zeina Latif
em Artigos Instituto Millenium
28/07/2014
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Não seria exagero afirmar que a indústria é o setor que mais sofre hoje com o elevado custo-Brasil. E pode ser também o mais sensível a erros de política econômica. O desempenho preocupante da produção industrial nos últimos anos dá uma dimensão da urgente necessidade de ajustar a agenda econômica do país, sob pena de resultar em seu rápido encolhimento.

O setor industrial parece mais vulnerável do que os demais em dois pontos principais: a carga tributária e o impacto da deficiente infraestrutura. O ambiente legal e regulatório tampouco ajuda, trazendo também insegurança jurídica ao setor.

A carga tributária na indústria de transformação equivalia a 44% do PIB do setor em 2008, segundo a FGV. Enquanto isso, o peso para a agropecuária era de 16%; para construção, 22%; e para serviços e comércio, 24%. Este quadro pode estar associado à cumulatividade da estrutura tributária, que penaliza cadeias produtivas mais longas. Aliado a isso há a enorme complexidade do sistema tributário, que implica custos para o cumprimento das regras, retirando eficiência do setor.

A infraestrutura falha também penaliza mais a indústria. Segundo o IBGE, os coeficientes técnicos da matriz insumo-produto indicam a maior dependência da indústria em infraestrutura de transporte e armazenagem em relação aos demais setores. Ainda que, por exemplo, a agropecuária sofra bastante com a baixa qualidade e elevado custo da logística, os dados mostram que o problema impacta mais a indústria.
Outro exemplo é energia elétrica, item que coloca o Brasil no grupo dos países com tarifa mais elevada. Mais uma vez, é a indústria o setor mais penalizado pela maior dependência neste insumo.
O efeito final é a perda de eficiência e de produtividade das empresas e do país

Somam-se a isso as regulações ambientais e trabalhistas e normas de segurança no trabalho. Não faltam exemplos de distorções causadas pela regulação falha. Por exemplo, no caso da NR-12, que estabelece normas de segurança de máquinas e equipamentos, a legislação, que é retroativa, é mais dura do que o observado na experiência internacional. O cumprimento da norma pelas empresas envolve custos elevados, sendo às vezes proibitivos, já que o parque industrial brasileiro está defasado. Também não faltam exemplos de exagero na legislação trabalhista, com excessiva intervenção do estado nas relações de trabalho.
Apesar de bem intencionado, o governo acabou criando um emaranhado de regras e regulações que tornam o dia-a-dia do empresário, particularmente da indústria, muito difícil. Adicionalmente, a indústria sofre com a insegurança jurídica, em todas as esperas de governo, incluindo impostos a cumprir e o próprio cumprimento da legislação.

O efeito final é a perda de eficiência e de produtividade das empresas e do país. A literatura empírica é rica em evidências da importância, não apenas da infraestrutura, mas também do ambiente legal e regulatório para definir diferentes ganhos de produtividade entre países, entre indústrias em um mesmo país ou mesmo entre firmas.

Todos estes fatores – carga tributária, infraestrutura, ambiente legal e regulatório – afetam a produtividade do setor, com repercussões também no investimento e na gestão das empresas. O ambiente desafiador acaba muitas vezes desviando o foco da empresa de seu próprio negócio. Ficam prejudicados o investimento em TI e P&D, bem como o aperfeiçoamento de práticas de gestão. São fatores que agravam o problema, reduzindo adicionalmente os ganhos de produtividade da economia, conforme também indicado na literatura empírica.

A reação do governo às dificuldades da indústria não tem sido frutífera. Apostou-se na proteção do setor e na adoção de políticas setoriais. Ou seja, em vez de corrigir as distorções, criam-se outras. Barreiras tarifárias e não-tarifárias ao comércio, política de conteúdo nacional, isenções tributárias a produtos, crédito subsidiado a empresas desestimulam a inovação e a busca de eficiência. Políticas setoriais muitas vezes acabam protegendo o produtor menos eficiente e punindo aqueles que não obtiveram benefícios e proteção. O resultado para a economia como um todo pode ser perverso. Jogo de soma negativa.

O retrato da indústria é alarmante. E a resposta à crise global de 2008 foi um divisor de águas, causando a partir de 2010 um grande desvio entre a produção doméstica, estagnada, e a crescente produção mundial. Ficamos para trás. Por um lado, os excessos de estímulo à demanda se traduziram em encarecimento da mão-de-obra. Por outro, a fraca agenda de reformas estruturais e os equívocos da política setorial implantada afetaram os ganhos de produtividade. Com ganhos salariais superando ganhos de produtividade, a indústria sucumbiu. Ironicamente, a intenção do governo era estimular a indústria.

As margens de lucro do setor sofrem, pois, diferente do setor de serviços, que consegue repassar a pressão de custos para os preços finais, a indústria não tem a mesma flexibilidade pela potencial concorrência com o produto importado. A indústria sofre nas duas pontas.

Como resgatar o setor? Para começar, diagnósticos corretos e medidas horizontais. As distorções são tantas, que mesmo pequenos ajustes podem fazer muita diferença. Para avançar, precisamos dar alguns passos para trás, desmontando a confusão criada.

Zeina Latif é doutora em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e economista-chefe da XP Investimentos. Trabalhou no Royal Bank of Scotland (RBS), ING, ABN-Amro Real e HSBC. Atua como consultora, sendo sócia da Gibraltar Consulting. Escreve colunas semanais para o Broadcast da Agência Estado.

A Mulher-Ombreira

01 agosto 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: O que causou o prejuízo?

Quando uma empresa apresenta um resultado ruim, o usuário das informações contábeis deverá tentar identificar as razões do desempenho. Como em geral o “resultado” refere-se ao lucro líquido, a primeira demonstração a ser analisada deverá ser a demonstração do resultado. Para isto é importante fazer uma comparação entre o desempenho do período e de outro período, para descobrir a razão do problema. Em muitos casos não existe uma resposta simples; mas existem situações onde a resposta “salta aos olhos”.
Vamos olhar o caso do Banco Espírito Santo. É uma instituição financeira portuguesa que apresentou um prejuízo substancial. O assunto foi objeto de reportagens de jornais de diversos países. Como em geral uma instituição financeira é o melhor negócio do mundo (e uma instituição financeira mal administrada é o segundo melhor negócio do mundo), quando um banco apresenta prejuízo isto chama a atenção. Vejamos o caso do Banco Espírito Santo:
O resultado líquido do primeiro semestre de 2014 foi de 3,7 bilhões de euros de prejuízo. Um valor muito superior aos 238 milhões de euros do mesmo período do ano passado. Onde estaria a origem dos problemas do BES? Verifique na demonstração acima que as contas de “provisão” e “imparidade” apresentaram um grande aumento. As provisões líquidas foram de 1,4 bilhão de euro, a imparidade do crédito aumentou de 553 milhões para 2131 milhões de euros e a imparidade de outros ativos aumentou em mais de 400 milhões.

Isto significa dizer que a gestão do Banco do Espírito Santo está reconhecendo agora que algumas decisões de crédito para terceiros foram ruins e não trarão retorno para a entidade; e que alguns investimentos, em outras empresas, por exemplo, não irão gerar retorno.

Uma consequência deste desempenho é a redução do patrimônio líquido do BES (denominado a seguir como “Capital Próprio”):

O total do capital próprio reduziu de 7 bilhões de euros para 4,2 bilhões em seis meses.

Caso Santander

Antes de tudo, um alerta: para quem não sabe, fui economista-chefe do Santander entre 2008 e 2011, demitido após discussão pública com o então presidente da Petrobras. Digo isso porque quero hoje tratar do imbróglio que envolveu o banco na semana passada, quando foi publicada análise relacionando o desempenho da presidente nas pesquisas eleitorais ao comportamento da Bolsa, do dólar e de outros ativos.

A análise nada trouxe de controverso. Aqui mesmo na Folha, no dia 19, lia-se na página B3: "Bolsa chega ao maior nível em 16 meses", notando que "as ações de empresas estatais dispararam na BM&FBovespa e impulsionaram o principal índice da Bolsa brasileira nesta sexta-feira (18), após pesquisa Datafolha ter apresentado empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB)". Acrescentou ainda que, "desde que começaram a ser divulgadas pesquisas apontando perda de espaço da presidente (...), o mercado de ações nacional, que caía e acentuava queda (...), mudou de tendência".

O governo e o partido podem não concordar com a avaliação do mercado, mas, conforme descrito pelo jornal, trata-se de um fato: para bem ou para mal, a percepção é que uma mudança de orientação de política econômica terá efeitos positivos sobre as empresas brasileiras, em particular as sujeitas a controle acionário governamental.

E é bom notar que o tal mercado pode ter as preferências ideológicas que quiser, mas, na hora de comprar ou vender uma ação, o que menos interessa é ideologia; é sempre a perspectiva de lucro que move esses agentes. Posto de outra forma, ninguém rasga dinheiro em nome de suas convicções políticas.

O texto do banco, enviado a correntistas com renda mensal superior a R$ 10 mil, supostamente mais propensos a operar no mercado financeiro, nada mais fez do que compartilhar esses fatos, e por um motivo muito claro. Bancos têm um dever fiduciário com seus clientes: não podem omitir ou distorcer informações relevantes para sua tomada de decisão.

Em particular, a opinião das áreas de pesquisa deve refletir exatamente esse tipo de preocupação. Analistas não estão certos o tempo todo, mas é claro que suas conclusões não devem ser guiadas pelos interesses da instituição financeira. Não por acaso as regras buscam (nem sempre com sucesso, diga-se) isolar a pesquisa econômica das posições próprias do banco e mesmo de áreas que gerenciam as aplicações de clientes (fundos de investimento), precaução devidamente apelidada de "muralha da China".


Nesse sentido, a decisão de demitir os analistas que expuseram, mais que uma opinião, um fato representa uma violação desse procedimento. A alegação de que a análise conteria "viés político ou partidário" não se sustenta diante da própria diretriz interna que "estabelece que toda e qualquer análise econômica enviada aos clientes restrinja-se à discussão de variáveis que possam afetar a vida financeira dos correntistas". Não há, como se viu, a menor dúvida de que as perspectivas acerca da eleição presidencial são mais que relevantes para afetar a vida financeira dos clientes.


A consequência desse comportamento é óbvia (e aqui falo em termos gerais, não do banco em si). Se a autonomia da pesquisa é ameaçada, a credibilidade da análise fica comprometida, a despeito das qualidades do analista. Quem, de agora em diante, pode confiar em relatórios se não sabemos a que tipo de filtros estes se encontram sujeitos?


O maior perdedor é o debate econômico, ainda mais numa conjuntura em que --em face de desafios nada triviais no futuro próximo-- ninguém se aventura a discutir a sério o que precisa ser feito para colocar a economia brasileira de volta nos eixos. Se até o óbvio, amplamente noticiado (ainda bem!) pela imprensa, vira objeto de censura, pouco falta para que fujamos da controvérsia como quem tem um miúra nos calcanhares.

Fonte: Folha de São Paulo - Alexandre Schwartsman

Frase


Orçamento das Olimpíadas

Os governos federal, estadual e municipal divulgaram que R$ 24,1 bilhões serão gastos com obras de infraestrutura e políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente e urbanização para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016. Com a cifra, os investimentos totais para o evento totalizaram R$ 36,74 bilhões.
Ao confeccionarem o orçamento dos Jogos, os três entes públicos e o Comitê Organizador Rio-2016 optaram por fragmentá-lo em três partes. Em janeiro deste ano, os primeiros números informados foram os da entidade organizadora, que estimou um gasto de R$ 7 bilhões.

Em seguida, foi a vez de parte da matriz de responsabilidades, que atribuiu a cada ente público a obrigação individual pelas construções e foi elaborado somente com obras que não seriam realizadas se o Rio não fosse a sede dos Jogos. Totalizou R$ 5,64 bilhões, mas dos 52 projetos constantes dele, apenas 24 foram os responsáveis por essse montante. Os demais não tiveram seus valores calculados.

Com a revelação dos valores parciais das obras e políticas públicas, que gerarão um legado maior para a cidade, foi possível constatar que dos 27 projetos relacionados, 14 serão realizados pela prefeitura, dez pelo governo estadual e, três, o governo federal. Faltam ainda ser conhecidos os valores de três deles.

- Obras como o corredor de ônibus expresso Transcarioca (Aeroporto Tom Jobim/Barra da Tijuca) não entraram nesse orçamento porque já estão prontas. Outra obra que não
aparecerá o seu valor integral é o BRT Transolímpica (Santa Cruz/Campo Grande/Barra da Tijuca) também está em funcionamento e não teve seus valores incluídos - disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Após a divulgação dos novos números, com os R$ 24,1 bilhões do orçamento das obras referentes ao legado dos Jogos, somados aos R$ 7 bilhões do orçamento do Comitê Organizador Rio-2016 e aos R$ 5,64 bilhões da matriz de responsabilidades, temos a cifra de R$ 36,74 bilhões para a realização dos Jogos até o momento.


Fonte: Aqui

Isto corresponde a R$185 por pessoa.

Mercado Argentino

Com o potencial default da dívida externa, eis como o mercado acionário daquele país reagiu:


Listas: Países que mais fizeram cirurgias plásticas

1. Brasil = 1.481.721
2. Estados Unidos = 1.452.356
3. México = 486.499
4. Alemanha
5. Colômbia
6. Venezuela
7. Espanha
8. Itália
9. Argentina
10. Irã

Fonte: Embraesp (Via Estado de S Paulo, 30 jul de 2014, p. A19)

31 julho 2014

Rir é o melhor remédio

 Vamos, pinte me de branco de novo

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Código da Conta

Em geral a contabilidade associa a cada conta um código numérico. Isto facilita o processo de produção da informação. Imagine que a contabilidade precise fazer um lançamento contábil. Digitar o nome de cada conta pode ser trabalhoso; mas a digitação do código é muito mais rápida.

A determinação do código numérico de cada conta dependerá de cada empresa. Para mostrar como isto funciona, vamos usar a padronização adotada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para as companhias abertas.

A CVM adota um código numérico com até nove dígitos. O primeiro dígito mostra a classificação mais abrangente: ativo (representado pelo dígito um), passivo (dígito dois), contas de resultado (3), resultado abrangente (4), DMPL (5), fluxos de caixa (6) e valor adicionado (7). Os dois números seguintes são os subgrupos. Assim, o código “1.01” refere-se ao Ativo, mais especificamente ao Ativo Circulante.

Na figura acima o leitor poderá notar o item “1.01.03.01” de clientes. O primeiro dígito refere-se ao ativo; o segundo grupo, de dois dígitos, ao ativo circulante; os próximos três dígitos (03 do exemplo) referem-se a Contas a Receber e finalmente os dígitos “01” que finaliza o código refere-se aos Clientes.

Toda empresa que divulgar suas informações segundo a padronização da CVM terá que considerar o item “1.01.03.02.02” como sendo “Valores a Receber e Despesas Antecipadas”.

Pelo critério adotado pela CVM uma mesma informação poderá ter o mesmo código. Veja o seguinte exemplo (os valores são da Itautec):

O lucro líquido consolidado do período é classificado como “3.11” na demonstração do resultado e como “4.01” na Demonstração do Resultado Abrangente.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

Impostos para os Mortos-Vivos

Quando os mortos-vivos estiverem andando pela terra, num apocalipse zumbi, será necessário criar receitas governamentais expressivas para proteger a vida. Além disto, os mortos-vivos poderão ser contribuintes. O governo deverá prever esta possibilidade para não prejudicar sua capacidade de colocar em risco a vida. Estranho isto? Trata-se de um artigo acadêmico, Death and Taxes and Zombies, de Adam Chodorow, da Universidade do Arizona.

Segundo o autor, “este artigo preenche uma lacuna gritante na literatura acadêmica, examinando como as leis de propriedade e do imposto de renda serão aplicadas aos mortos-vivos”. Além disto, o texto discute como a legislação poderá ser aplicada aos vampiros e fantasmas. O autor acredita que seria necessário uma nova lei neste contexto.

Candidato ao Ignóbil.

Falta Transparência na área Pública

Uma pesquisa conduzida pelo Inesc identificou que a publicação de dados orçamentários na internet pelos portais possuem sérios problemas de transparência. A maioria dos portais publica a execução orçamentária, mas o detalhamento varia muito. E nenhum dos portais cumpre o decreto 7185 de 2010. A lista das notas encontra-se a seguir:

Lista: Salários globais

Miguel Falabella (ator, cineasta, diretor e escritor): R$ 650 mil mensais

Fernanda Montenegro: R$ 380 mil por mês. O salário dela é um dos poucos que não sofre alteração nenhuma, mesmo quando está fora do ar. Isso por conta de sua imagem ser reconhecida internacionalmente

Regina Duarte: Seu último trabalho foi em 'O Astro', mas ela segue recebendo mensalmente seu alto salário, estimado em R$ 120 mil. Isso porque ela é do time de atores que a Globo paga salários mesmo quando não está no ar.

Adriana Esteves (time fixo): R$ 85 mil mensais.

Débora Falabella (time fixo): R$ 80 mil por mês.

Quem disse que ex-BBB não se dá bem? Pois é, Grazi Massafera não faturou o grande prêmio do reality, mas virou uma das principais atrizes da nova geração da Globo e tem o salário estimado em R$ 65 mil.

Lília Cabral já é velha conhecida do público e umas das atrizes do primeiro escalão da Globo. Na emissora carioca ela recebe, estima-se, R$ 50 mil de salário, sem publicidade inclusa.

Mas para chegar ao topo é preciso ralar !!!). Estima-se que um ator iniciante de 'Malhação' R$ 1.500 por mês.

O crescimento é gradual e visível no salário. Daniel Marques, de 'Lado a Lado', é um coadjuvante com maior participação do que os atores que fazem 'Malhação' e, estima-se, recebe R$ 5 mil por mês

E tem também aqueles que começaram há pouco tempo mas que já possuem grandes papéis. Caso de Nanda Costa, a Morena de 'Salve Jorge', que fatura por mês um valor estimado entre R$ 80 e R$ 100 mil enquanto a novela estiver no ar.

Fonte: Aqui

Copa do Mundo e Sonegação

Segundo notícia da Folha de S Paulo, os argentinos que vieram torcer durante a Copa do Mundo no Brasil estão sendo investigados pelo fisco. Alguns deles declararam receber até 72 mil pesos por ano, mas compraram pacotes turísticos neste valor.

30 julho 2014

Rir é o melhor remédio

Informação e Conhecimento

Curso de Contabilidade Básica: Covenants

Covenants são itens dos contratos dos empréstimos e financiamentos, criados para proteger o interesse do credor. Estes itens estabelecem condições que não podem ser descumpridas; caso isto ocorra, o credor poderá exigir o vencimento antecipado da dívida. Para quem está emprestando, os covenants reduzem o risco de não pagamento da dívida; para quem está captando o recurso, uma dívida com covenants geralmente possui uma taxa de juros menor.

Quando uma empresa divulga suas demonstrações é comum também mostrar os covenants. Veja o caso da empresa Dasa , da área de diagnóstico humano. No segundo trimestre de 2014 o covenants da empresa eram dois: dívida líquida sobre ebitda e ebitda sobre resultado financeiro.

O primeiro covenant deve ter um valor menor ou igual a 2,5. Ou seja, a dívida da empresa não pode ultrapassar a 2,5 do valor do Ebitda. Pela figura, a empresa está reduzindo este valor ao longo do tempo, indicando que não terá problemas para cumprir este covenant. Já o segundo é a relação entre o Ebitda e o resultado financeira, que deverá ser maior ou igual a dois. Novamente o desempenho da empresa nos últimos períodos mostra que também este covenant não será problema.

Dumping Social


A Trifil (Itabuna Têxtil S.A) foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar indenização por danos morais coletivos, pela prática de dumping social, no valor de R$ 4 milhões, além de ter que cumprir 33 obrigações relacionadas ao meio ambiente do trabalho.

A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia após iniciar em 2006 investigações sobre as práticas mantidas pela empresa do setor de confecções no município de Itabuna, sul da Bahia.

O dumping social é a prática de descumprir a legislação com o objetivo de tornar seus custos de produção mais baixos e colocar-se de maneira mais competitiva no mercado, através da precarização da mão de obra.

Leia mais na nota do Ministério Publico do Trabalho BA. via BlueBus

Resenha: Man on the Run

No final dos anos sessenta, o maior grupo musical que já existiu estava acabado. As brigas internas romperam a antiga amizade que unia John, Paul, George e Ringo. Enquanto George tentava buscar na religião a infelicidade trazida pela fama e John unia-se a Yoko para fazer política, Paul tentava manter o grupo através de trabalho. E Ringo sempre foi o lado mais fraco da criatividade musical dos Beatles.

Até hoje se discute o que levou o maior sucesso da música optarem pela separação. Alguns acham que foi Yoko; outros, as tentativas forçadas de Paul; há ainda aqueles, como Tom Doyle, autor de Man on the Run, que consideram que o novo manager da banda, Klein, foi a principal razão para o fim da banda. Mas o livro da resenha da semana não é sobre os Beatles; é sobre o que aconteceu com Paul após o fim da banda. Inicialmente, Paul tentou fugir da responsabilidade de ser um ex-beatle com a bebida; depois, brigou com a banda, inclusive na justiça; e finalmente, conseguiu fazer uma brilhante carreira musical sem os seus antigos companheiros.

Man on the Run conta em 15 capítulos os dez anos seguintes ao fim da banda para McCartney. O contato, mais frequente do que eu imaginava, com Lennon; a criação de clássicos como Mull of Kintyre, Coming up, My Love, Jet, Let Me Roll It ou Live and Let Die; a tentativa de buscar substitutos na formação do Wings, os problemas com as drogas, a prisão no Japão, a criação dos filhos na Escócia e muitos outros assuntos. O livro conta que McCartney era péssimo em finanças e perdeu muito dinheiro, antes e depois dos Beatles, por confiar nas pessoas ou por ser perdulário. Mesmo jogando dinheiro fora, McCartney possui hoje uma fortuna perto de US$ 1 bilhão.

Vale a pena? Para quem gosta dos Beatles a obra conta boas histórias. É um livro simpático a Paul e geralmente todo fã da banda possui suas preferências. Trata-se de uma leitura bem agradável, mas pule a chata introdução. Para quem não gosta, esqueça.


DOYLE, Tom. Man on the run : Paul McCartney nos anos 1970. São Paulo: Leya, 2014.

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Governança: Melhores Práticas

Em meio a mudanças importantes no ambiente da Governança Corporativa, o IBGC coloca em audiência pública inicial seu principal documento: o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa.

Publicado pela primeira vez em 1999, o Código passará pela sua quarta revisão. Por meio de pesquisa, o Instituto busca coletar subsídios para fomentar as discussões de comissão responsável pela revisão, coordenada pela vice-presidente do Conselho do IBGC, Eliane A. Lustosa.

Estão sendo consultados associados, não associados, representantes de organizações parceiras, de associações, além de reguladores, acadêmicos e profissionais liberais.

Os interessados em participar são convidados a responder sobre a melhor abordagem do código, se prática ou teórica, sua estrutura e tamanho, além de serem incentivados a contribuírem com sugestões e impressões sobre cada capítulo da atual versão do Código. As opiniões serão usadas como base para a produção do novo Código, cuja minuta passará por nova audiência pública.

Dê seus direcionamentos até dia 31 de agosto, clicando aqui.

Listas: Os animais mais mortíferos

Fonte: Aqui

29 julho 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

Nem todos os valores a receber de clientes serão recebidos pela empresa. Este montante não recebido deve ser estimado pela empresa e constituída uma provisão com a denominação de provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD). O valor desta provisão deve guardar uma relação com a quantidade de valores a receber. Assim, quanto maior a quantidade de valores a receber, maior deverá ser a PCLD.

Veja o caso da Grendene. O volume de contas a receber reduziu de 875 milhões para 563 milhões. Com isto da provisão reduziu de 3,2 milhões para 2,8 milhões. Se em termos percentuais os valores aumentaram, de 0,37% para 0,49%, em unidades monetárias ocorreu um aumento.
 


A figura a seguir apresenta o detalhamento da constituição da PCLD da empresa. É possível notar que a provisão somente é constituída sobre os títulos vencidos há mais de 60 dias.
Isto ajuda a explicar o baixo percentual da PCLD da empresa. Em termos percentuais, os 2,759 milhões de títulos considerados de liquidação duvidosa em 30 de junho sobre um saldo de 10,321 milhões representam 27%; já no período anterior este percentual foi de 45%. Ou seja, aparentemente a empresa está mais otimista com a recuperação dos créditos em atraso.


Dunga e o Fisco

Novo técnico da seleção brasileira, Dunga está sendo investigado pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos em 2002. A informação é do jornal “Folha de São Paulo”.

Segundo a publicação, o valor devido é de cerca de R$ 907 mil, somando-se a quantia inicial, multas e juros. Porém, como estes números estão atualizados somente até 2007, o treinador terá que pagar mais de R$ 1,3 milhão, caso seja considerado culpado no caso.

O processo está correndo internamente dentro da Receita e Dunga já perdeu em primeira instância. Ele também teve recurso rejeitado no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), pertencente ao Ministério da Fazenda, pois o órgão considera que há indícios de que o tetracampeão se valeu de transações financeiras inexistentes para pagar menos impostos.

Dunga diz que não fez nada de irregular e que o dinheiro que agora lhe causa problemas é referente a um empréstimo de US$ 270 mil feito ao clube japonês Jubilo Iwata quando estava deixando o time, em 1998. Quatro anos depois, ele afirma que recebeu de volta o mesmo valor, de maneira que não houve “acréscimo patrimonial” e, portanto, não havia a necessidade de se pagar impostos.

O problema é que Dunga ainda não convenceu o Carf de que a transação realmente existiu, pois alega que ela teria sido feita em dinheiro vivo. Os recibos apresentados também não possuem numeração e estão em português. A grana teria sido usada pelo Jubilo para pagar direitos de imagem do próprio Dunga à empresa de marketing Image Promotion Company, de quem ele era cliente à época.

Nem o fato de o Jubilo ter confessado a dívida através do próprio Dunga foi capaz de dobrar os auditores até o momento. Atualmente recorrendo na segunda instância do Carf, Dunga tem o direito de questionar a cobrança na Justiça comum caso venha a perder novamente.


Fonte: Aqui

Big Data e Fraude

O uso da tecnologia do big data, termo usado para a análise de grandes quantidades de dados, na detecção de fraudes e corrupção, é aprovado pela maior parte dos representantes de empresas no Brasil. No entanto, ainda é pequena a parcela das companhias que utilizam de fato esse tipo de recurso.

A conclusão é de um relatório da empresa de auditoria Ernst Young realizado com executivos de empresas em 11 países.

O levantamento mostrou que 75% dos entrevistados no Brasil acreditam que ferramentas de big data são importantes na prevenção e detecção de fraudes. Entre os motivos, está o fato de que esse tipo de tecnologia permite varrer uma grande quantidade de dados em um curto espaço de tempo.

Porém, o caminho entre teoria e prática ainda é longo. Apenas 5% das empresas sondadas faz uso de recursos de big data, como o FDA (sigla em inglês para "análise legista de dados"), que examina bancos de informações em busca de pistas de crimes financeiros.

De acordo com a pesquisa da Ernst Young, o maior desafio para 28% dos representantes brasileiros é o acesso a ferramentas e conhecimento mais adequados na área de FDA.


O estudo apurou que para 13% dos entrevistados brasileiros as despesas em tecnologias de big data devem aumentar expressivamente nos próximos três anos, enquanto que 48% disseram que o investimento aumentará pouco.


Fonte: Aqui

Governo muda a forma de aquisição de passagem aérea

Segundo informação do jornal Estado de S Paulo , o governo decidiu eliminar um intermediário na aquisição de passagem aérea. Neste caso, o governo irá adquirir as passagens diretamente da empresa aérea, sem passar pela agência de turismo. Atualmente quando um órgão quer adquirir passagem aérea o processo passa por uma agência, que faz a aquisição. Entretanto, não existe garantia de que esta agência estaria buscando o menor preço.

Segundo informações do jornal, o modelo está sendo testado pelo Ministério do Planejamento e depois será expandido para outros ministérios e produtos. Este é um bom exemplo de atividade que não agrega valor.

Listas: Os autores mais ricos

Ter um livro na lista dos best-sellers do New York Times é o sonho de muitos escritores. Muitos dos que conseguiram, além da fama conquistada por meio de leitores em diversos cantos do mundo, também alcançaram fortunas. Confira os 16 autores mais ricos do mundo e seus livros mais vendidos.

1. E. L. James - U$95 milhões
Livro: série “50 Tons de Cinza”.

2. James Patterson – U$91 milhões
Livro: “Bruxos e Bruxas”.

3. Suzanne Collins - U$55 milhões
Livro: série “Jogos Vorazes”.

4. Bill O'Reilly - U$28 milhões
Livro: “Killing Kennedy”.

5. Danielle Steel - U$26 milhões
Diversos romances na lista dos best-sellers.

6. Jeff Kinney - U$24 milhões
Livro: "Diário de um Banana".

7. Janet Evanovich - U$24 milhões
Livro: série de livros “Stephanie Plum”.

8. Nora Roberts - $23 milhões
Diversos romances na lista dos best-sellers, como os da série “Mortal”.

9. Dan Brown - U$22 milhões
Livro: “O Código Da Vinci”

10. Stephen King - U$20 milhões
Diversos romances na lista dos best-sellers, como “O Iluminado” e “Sob a Redoma”.

11. Dean Koontz - U$20 milhões
Livro: série “Odd Thomas”.

12. John Grisham - U$18 milhões
Livro: “A Time to Kill”.

13. David Balducci - U$15 milhões
Livro: série de livros do agente secreto “Shaw”.

14. Rick Riordan - U$14 milhões
Livro: série “Percy Jackson e os Olimpianos”.

15. J.K. Rowling - U$13 milhões
Livro: série “Harry Potter”.

16. George R.R. Martin - U$12 milhões
Livro: série “As Crônicas de Gelo e Fogo”.


Fonte: Universia Brasil

28 julho 2014

World Finance

Buenos Aires estará sediando o World Finance Conference, em julho de 2015. Diversos nomes famosos da área estarão presentes e o comitê científico também é de peso. Os artigos poderão ser submetidos até final do ano.

Rir é o melhor remédio


Dito popular: Se vista para o trabalho que você almeja, não para o que você tem.

Curso de Contabilidade Básica: Previsto e Realizado

Em geral estudamos em contabilidade que o método das partidas dobradas serve para mensurar eventos que já ocorreram. Mas nada impede que as informações contábeis sejam usadas para projetar o futuro de uma entidade. Na verdade é sempre salutar que uma empresa possa fazer projeções de seu desempenho futuro para comparar com aquilo que foi realizado. Este processo de projeção deve ser considerado com muita cautela pela dificuldade que envolve esta atividade. Se na nossa vida pessoal muitas vezes não conseguimos prever o que irá ocorrer no dia seguinte, imagine o leitor uma empresa, que deve fazer projeção sobre seus ativos, passivos, receitas e despesas no futuro.

Além disto, a projeção pode induzir as pessoas. Se desejo passar uma imagem vigorosa da atual gestão, posso ser mais otimista nos valores projetados. Caso pretenda alcançar facilmente as metas, a projeção será mais pessimista.

Vejamos o caso da São Paulo Turismo SA, a empresa controlada pela prefeitura da cidade de São Paulo, responsável pelo Anhembi Parque, Sambódromo, SP Fashion Week, GP de Fórmula 1, Virada Cultural entre outros eventos. Esta empresa assinou um termo de compromisso de desempenho institucional, onde estavam previstas diversas metas, incluindo uma referente a receita operacional líquida, conforme a figura abaixo:


Na figura destacamos os dois valores referentes às projeções. Para 2013 a empresa estava prevendo uma receita de 212 milhões de reais. Isto corresponde a um aumento de 3% sobre o valor de 2012. Para 2014 o crescimento seria de 10% sobre 2013, o que parece razoável tendo em vista a realização de parte da Copa do Mundo em São Paulo.

A parte interessante desta história é verificar se a empresa atingiu a meta prevista. A seguir a Demonstração do Resultado da empresa de 2013 e 2012.
O valor da receita foi de 181 milhões, ou 86% da meta prevista. O que aconteceu? É interessante notar que a própria empresa divulga, nas suas demonstrações, que a arrecadação do turismo na cidade cresceu, mas não apresenta nenhuma justificativa para este desempenho. Sabemos que ocorreu uma mudança na administração da cidade e que provavelmente a empresa aumentou a necessidade de adiantamento por parte de clientes (aumento substancial na conta de adiantamento de clientes). Talvez sejam possíveis explicações.

Isto torna o caso da SP Turismo interessante: nem sempre as demonstrações contábeis irão fornecer respostas diretas para assuntos relevantes. Será necessário mais investigação e uma certa dose de inferência (e sorte) por parte do usuário.


Apple pode entrar em batalha judicial com compra da Beats

Bose alega que Beats Electronics infringiu 36 patentes dela em fones de ouvidos





Fone de ouvido Solo², da Beats ElectronicsFoto: Beats by Dr.Dre



Modelo de fone de ouvido da Bose com a tecnologia de cancelamento de barulho

A Beats Electronics está sendo processada pela Bose, fabricante de sistemas de som, em uma briga por patentes de fones de ouvido que cancelam barulhos. O processo pode colocar a Apple em uma nova batalha judicial, caso a empresa de Cupertino conclua a compra da Beats. As informações são do TechCrunch.

No registro do processo, a Bose alega que a Beats infringiu 50 anos que valem pela pesquisa, desenvolvimento e engenharia da tecnologia de cancelamento de barulhos, e que a linha atual de fones de ouvido da Beats viola pelo menos 36 patentes e aplicações da Bose.

Os produtos da Beats que supostamente infringem as patentes incluem a linha Beats Studio. A Bose pediu à corte uma liminar contra a violação, um relato completo das vendas dos dispositivos que violam as patentes, pagamento de danos que incluem custos jurídicos, determinação de que a violação foi intencional e outras considerações a serem determinadas pela Justiça.

Fonte: Aqui

Listas: IDH 2014

1 – Noruega
2 – Austrália
3 – Suiça
4 – Holanda
5 – Estados Unidos
6 – Alemanha
7 – Nova Zelândia
8 – Canadá
9 – Singapura
10 – Dinamarca
11 – Irlanda
12 – Suécia
13 – Islândia
14 – Reino Unido
15 – Hong Kong, China (SAR)
15 – Coréia (República da)
17 – Japão
18 – Listenstaine
19 – Israel
20 - França
...
79 - Brasil
...
187 - Nigéria