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17 julho 2014

Rir é o melhor remédio

E se os slogans dissessem a verdade?







O Livro favorito de Gates

O bilionário Bill Gates é um apaixonado por leitura. É possível encontrar na rede sua lista de sugestões de livros (aqui, por exemplo). Recentemente Gates escreveu um artigo onde revela o seu livro favorito. E esta revelação possui algumas surpresas:

1 ) É uma livro relativamente antigo, de 1971. Assim, diz pouco sobre a revolução dos computadores que ele ajudou a construir.

2 ) É uma obra sobre negócios. Algumas pessoas gostam de ler sobre assuntos diferentes da sua realidade: um pacato cidadão pode gostar de leituras de aventuras, por exemplo. Mas Gates escolheu uma obra de negócios.

3 ) Não é uma obra muito conhecida. Inclusive o livro está fora de circulação, estando disponível somente a versão para Kindle e outros tablets.

4) Foi uma indicação de Warren Buffet, outro bilionário, no primeiro encontro entre eles (hoje, Gates e Buffet são amigos, apesar da diferença de idade).

O livro chama-se Business Adventures e foi escrito por John Brooks para a revista New Yorker (a exemplo de Malcom Gladwell). São doze histórias, chamadas de “classic tales” no subtítulo. Para quem se interessar, aqui um link para o capítulo da Xerox.

Fonte: Aqui, Aqui  e aqui

Troca-se ágio por cofins

Um dos pontos mais polêmicos na regulamentação do imposto sobre a renda no contexto dos padrões internacionais de contabilidade - a “International Financial Reporting Standards” (IFRS) -, o que veio com a Medida Provisória n° 627, convertida na Lei n° 12.973, de 2014, foi a dedutibilidade do ágio, no caso de aquisição de empresas.

Durante a negociação da Receita Federal com alguns profissionais da iniciativa privada (empresas), a possibilidade de deduzir a mais valia paga na aquisição de participação societária da base de cálculo dos tributos sobre o lucro (IRPJ/CSLL) foi e voltou da minuta de texto legal diversas vezes.

Junto com isso, discutiu-se qual seria o tratamento tributário da hoje chamada compra vantajosa, o que antigamente era conhecido como deságio.

Ao fim e ao cabo, talvez meio a contragosto, a Receita Federal acabou por aceitar a dedutibilidade do ágio, nos termos das atuais normas contábeis (“goodwill”), permitindo a tributação da compra vantajosa de maneira diferida (prorrogada). Dessa forma, o mercado viu assegurado certo incentivo às reestruturações societárias, desde que haja efetiva aquisição de controle (combinação de negócios), já que foi vedada essa dedução nas operações entre empresas dependentes, ou, em outras palavras, empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico.

A regulamentação do tratamento tributário do ágio (“goodwill”), portanto, foi bem recebida pelas empresas, pelos executivos, pelos investidores e pelos demais agentes do mercado.

Além de outros dispositivos inseridos na Lei n° 12.973, de 2014, que delimitam a dedutibilidade do ágio, parte da sua consequente redução de tributos foi cobrada agora, na Medida Provisória n° 651, editada, principalmente, para conceder benefícios fiscais visando incentivar a inserção de pequenas e médias empresas no mercado de ações.

O que se vê em uma das alterações trazidas pela MP 651 é que se trocou a dedutibilidade do ágio pela incidência da Cofins. A partir da entrada em vigor dessa medida provisória, a receita relativa à venda de participação societária estará sujeita à incidência de 4%, a título de Cofins.

Apesar dessa “troca”, restou mantido o incentivo para as reestruturações societárias, haja vista que a dedução do ágio (“goodwill”) acontece em 34%, enquanto o valor da venda é gravado em “apenas” 4%. Essa análise, contudo, deve ser mais cautelosa, levando em consideração alguns fatores.

A dedutibilidade do ágio (“goodwill”) é diferida, ou seja, aproveitada como efeito tributário durante alguns anos. Por outro lado, a incidência da Cofins é imediata. 

Além disso, em eventual verificação de prejuízo pela empresa, faria com que a dedução do ágio represente prejuízo fiscal, cuja compensação está limitada a 30% dos lucros futuros. A Cofins permanece de incidência imediata.

Também é preciso considerar que, no caso de compra vantajosa, soma-se à tributação pelo adquirente (novo controlador), ainda que de maneira diferida, a incidência da Cofins sobre o valor recebido pelo vendedor.

Em conclusão, as surpresas tributárias continuam sendo trazidas no processo legislativo por meio de medida provisória, não permitindo que a guarda seja baixada após algumas normas que tragam racionalidade ao sistema tributário brasileiro.

Fonte: aqui

O vencedor da Copa foi

O Quartz fez um levantamento sobre quem foi o vencedor da Copa. A lista é interessante pela falta de consenso. Eis a lista:

Nike (The Motley Fool)
Adidas (Quartz)
Inventors (The Independent)
ESPN, Facebook, and Twitter (CNBC)
Tinder (The Week)
US soccer (New York Times)
Buffalo Wild Wings and BJ’s Restaurants (The Motley Fool)
The BBC and/or ITV (The Guardian)
Social media (Bikini Marketing)
Electronic Arts (The Motley Fool)
Merchandise (Imperial Valley Press)
Six US start-ups (Forbes)

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Obsessão por likes

Banqueiros e Prisão


Na semana passada duas notícias que passaram despercebidas, inclusive por parte deste blog. A primeira é a condenação do banqueiro Carlos Eduardo Schahin, do Banco Schahin a quatro anos de prisão e pagamento de multa por manter valores não declarados no exterior.

A segunda é a condenação à prisão de Calmon de Sá, do Banco Econômico, à sete anos.

Dois pontos para reflexão: (1) trata-se de uma condenação preliminar, mas uma condenação. Seria o fim da impunidade? (2) Enquanto os problemas do Econômico são oriundos de décadas atrás, de Schahin é bastante recente: sinal que a justiça está mais ágil?

Mercado de Trabalho em Contabilidade na Austrália

Uma discussão interessante na Austrália sobre contabilidade, mercado de trabalho e trabalhadores estrangeiros. O gráfico mostra que o número de contadores estrangeiros aumentou substancialmente naquele país. Apesar disto, o governo manteve a profissão como uma “imigração qualificada”. A discussão é se haverá empregos suficientes para todos.
A lista de imigração qualificada é revista anualmente e a posição da contabilidade estará mantida entre 2014 e 2015. A manutenção baseou-se numa estimativa da Deloitte Access Economics para o mercado de trabalho da Austrália até 2025.

Listas: Propaganda por habitante

Propaganda por habitante

16 julho 2014

Rir é o melhor remédio



Essa é do mês passado – oldbutgold - E nao é que a torcida da lavanderia funcionou?

Imagine a seguinte situaçao – a lavanderia promete lavar toda sua roupa de graça caso você traga para lavar também sua camisa da seleçao italiana. Promoçao de Copa do Mundo, sabe como é. O único detalhe é que a lavanderia fica na Alemanha, e resolveu fazer uma pegadinha – na máquina de lavar entra a camisa italiana, mas sai a da seleçao alemã :-D Veja no vídeo acima a reaçao dos clientes quando recebem a camisa errada. A açao faz parte da campanha #schlandification, da rede de lojas Media Markt, que pretende transformar todos os fãs de futebol do mundo em torcedores da Alemanha.

Citigroup paga 7 bilhões por causa da crise financeira

Enquanto as sementes da crise imobiliária que levou os Estados Unidos a uma recessão eram lançadas, um operador do Citigroup Inc.  enviou aos colegas um alerta por e-mail sobre a má qualidade das hipotecas que o banco estava incluindo num pacote de derivativos para vender a investidores.
"Devemos começar a orar", escreveu o operador no e-mail.
Ontem, o banco concordou em pagar US$ 7 bilhões, incluindo uma multa civil de US$ 4 bilhões ao Departamento de Justiça do país, US$ 500 milhões para a seguradora estatal de depósitos bancários Federal Deposit Insurance Corp. e vários Estados, e US$ 2,5 bilhões que irão para um fundo de "ajuda ao consumidor", para encerrar um processo aberto pelo governo americano, no qual o banco era acusado de ter conscientemente vendido títulos lastreados em hipotecas de má qualidade antes da crise.
O acordo não absolve o Citigroup ou seus funcionários de enfrentar possíveis acusações criminais, disse o procurador-geral Eric Holder. Ele não quis dizer se o governo estava estudando um processo criminal.
Em documentos judiciais, o Citigroup admitiu ter cometido muitas das irregularidades, incluindo um padrão de ignorar várias vezes as advertências tanto de dentro quanto de fora da empresa de que muitos dos empréstimos que estavam sendo securitizados tinham problemas sérios e de esconder essa informação dos investidores.
Holder disse que o banco vendeu títulos lastreados em hipotecas com "defeitos materiais" e descreveu a conduta do Citigroup como "escandalosa", dizendo que ela ajudou a alastrar a crise financeira de 2008.
"As atividades do banco contribuíram fortemente para a crise financeira que assolou a nossa economia em 2008", disse Holder. "Em conjunto, acreditamos que o tamanho e o escopo desta resolução vai além do que poderia ser considerado o mero custo de fazer negócios."
Em várias ocasiões, os empregados do banco sabiam que porcentagens significativas dos empréstimos hipotecários sob sua análise tinham problemas. "É espantoso que alguns desses empréstimos tenham sido realmente fechados", dizia o operador no e-mail interno.
O Departamento de Justiça informou que, quando uma empresa independente de avaliação de crédito concluiu que muitas das hipotecas que foram classificadas como de baixa qualidade por não incluir documentos importantes ou terem sido dadas a mutuários com histórico de crédito ruim, o banco optou muitas vezes por não rejeitar os empréstimos. Em vez disso, o Citigroup se esforçou em mascarar o problema, reclassificando os empréstimos como de melhor qualidade e enganando os investidores, informou o Departamento de Justiça.
"Os empregados do Citigroup frequentemente pediam pessoalmente para que as firmas encarregadas de avaliar os empréstimos alterassem sua classificação de rejeitado para aceito", disse o procurador de Justiça do Colorado, John Walsh.
Ao todo, o Departamento de Justiça descobriu 45 acordos de securitização de hipotecas em 2006 e 2007 em que o banco fez afirmações deturpadas sobre a qualidade dos empréstimos garantidores, disse Loretta Lynch, procuradora geral de Brooklyn.
"Nossas equipes concluíram que a má conduta nos acordos do Citigroup devastaram o país e a economia mundial, afetando todos", disse Lynch, lembrando que entre os investidores prejudicados estão fundos de pensão públicos, Estados, municípios, instituições de caridade religiosas e hospitais.
"Acreditamos que esse acordo é do máximo interesse para nossos acionistas, e nos permite seguir em frente e focar no futuro, não no passado", disse o diretor-presidente do Citigroup, Michael Corbat, em um comunicado.
Em uma coletiva com repórteres, o diretor financeiro do Citigroup, John Gerspach, não quis comentar se o banco pediu para ser liberado de qualquer potencial acusação criminal como parte do acordo.
A multa ao Citigroup é a medida mais recente ligada às investigações do Departamento de Justiça sobre o comportamento dos bancos antes da crise financeira e a venda de títulos lastreados em hipotecas residenciais.
O Bank of America  Corp está em negociações para pagar pelo menos US$ 12 bilhões para resolver acusações similares, embora o banco e o governo permaneçam com bilhões de dólares de diferença nas argumentações, de acordo com pessoas a par com as negociações. O banco já pagou U $ 6 bilhões para resolver um processo sobre seus títulos lastreados em hipotecas movido pela Federal Housing Finance Agency, a agência do governo que administra créditos hipotecários. O J.P. Morgan Chase  fechou acordo semelhante por US $ 13 bilhões no ano passado.
Paralelamente, o Citigroup informou que seu lucro do segundo trimestre caiu 96%, já que o banco fez uma provisão de US$ 3,8 bilhões para cobrir despesas ligadas ao acordo. Os resultados foram melhores que as estimativas dos analistas e, no fechamento do pregão ontem, as ações do Citigroup subiram 3,3% para US$ 48,49.
No trimestre, o Citigroup registrou um lucro de US$ 181 milhões, comparado com um lucro de US$ 4,18 bilhões no mesmo período do ano anterior.
O acordo pendente e outros problemas legais têm dado dor de cabeça para o banco. A multa do Citigroup, diferente de um acordo parecido fechado entre o Departamento de Justiça e o J.P. Morgan Chase & Co. em novembro, o libera de processos potenciais ligados aos CDOs, obrigações garantidas por outros títulos e valores, não apenas aos títulos hipotecários. O acordo cobre títulos lastreados em hipotecas residenciais e CDOs emitidos às vésperas da crise financeira, de 2003 a 2008.
O banco "agora resolveu substancialmente todo o legado litigioso de hipotecas residenciais e CDO", disse Corbat.
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Ainda assim, o Citigroup enfrenta uma ampla investigação sobre se a sua subsidiária mexicana Banamex fez o suficiente para impedir operações suspeitas de lavagem de dinheiro ao longo da fronteira entre os EUA e o México. Além disso, o Banamex também está envolvido em uma suposta fraude contábil. Além desses problemas, o Citigroup não passou no teste de estresse do Federal Reserve, o banco central americano, que alertou que o banco precisa melhorar seus sistemas de gestão de risco.
O acordo de US$ 7 bilhões do Citigroup foi fechado depois de uma longa negociação. O banco ofereceu em maio o pagamento de US$ 363 milhões à vista e mais para assistência ao consumidor. O Departamento de Justiça fez uma contraproposta de US$ 12 bilhões, incluindo a assistência ao consumidor. As negociações foram consideradas como um ponto alto tanto para Corbat, que foi nomeado para o cargo em 2012 com a missão de melhorar as relações do Citgroup com o governo, quanto para Holder, que tem enfrentado críticas do Congresso de que o Departamento de Justiça tem sido muito suave em relação aos bancos.

Fonte: aqui

Resenha: Português e Gramática

Uma das minhas citações preferidas é de William Faulkner: “Leia, leia, leia. Leia tudo – lixo, clássicos, bom e ruim, e veja como eles são feitos. Tal como um marceneiro que trabalha como um aprendiz e estuda o mestre. Leia! Você absorverá isso. E depois escreva. Se for bom, você descobrirá. Senão, jogue tudo pela janela".

Estamos sendo escrevendo. Seja um e-mail no trabalho, ou o trabalho de conclusão de curso então bons livros didáticos são fundamentais. A gente sabe que para escrever bem é necessário ler um bocado. Também é necessário revisar e relembrar regras gramaticais para que aprimorarmos a nossa produção.

Hoje vamos resenhar três materiais utilizados por estudantes (de acordo com uma pesquisa superficial que realizamos no Instaram).

A gramática moderna da língua portuguesa de Evanildo Bechara dispensa resenhas. É uma das mais indicadas para quem quer alcançar maestria. Já publicamos uma entrevista com o autor aqui no blog e quem leu percebeu o entusiasmo dele com a nossa língua pátria. É um pouco avançada então pode assustar inicialmente, mas quem domar esta fera se encontrará riqueza informacional.

Há também a gramática organizada por Pedro Lenza (da coleção ‘Esquematizado’) e a Gramática para Concursos do Marcelo Rosenthal. [Deram um sumiço!!!] Essas são uma mistura de gramática com exercícios que caíram em provas de concursos públicos. A parte gramatical, todavia, é tratada de uma forma que considerei sucinta. Muitas vezes senti falta de mais informações.

O livro de Bechara é fantástico e aprofundado, porém, para estudar de forma consistente, sugeriríamos um livro de exercícios ou de questões comentadas. Não gostamos muito do material do Rosenthal. É o mais leviano dos três (mas vem com alguns exercícios). O Português Esquematizado peca pela superficialidade em alguns assuntos importantes, mas, conforme a linha de publicação insinua, é realmente mais voltado para concursos. Há um capítulo dedicado à Redação Oficial e questões de bancas diversas.

Vale a Pena? Vale, dependendo do quanto você quer gastar e do seu propósito. Indicamos, preferencialmente, a moderna gramática portuguesa. Se você estuda para concursos e só quer se ater ao que cai em sue edital, recomentamos o Esquematizado. 

O que você acha do seu material de língua portuguesa? Estamos com mais livros que resenharemos com foco nos estudantes concursandos. Ainda falaremos sobre livros de exercícios posteriormente, mas por hoje é só.

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Fundo de pensão dos Estados

Mais de dez anos depois da última reforma da previdência que criou o regime de previdência complementar para funcionários públicos, apenas os maiores Estados do país conseguiram criar seus fundos de pensão. Neles, a adesão dos novos servidores têm sido alta. O mesmo, porém, não ocorre com a fundação da União, a Funpresp, que enfrenta resistência de alguns segmentos.
Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, além do governo federal, já têm, cada um, seu fundo de pensão em atividade. Minas Gerais está montando a sua fundação, que deve estar em funcionamento até outubro.
Outros cinco Estados – Bahia, Rio Grande do Norte, Goiás, Paraná e Santa Catarina – estudam adotar a previdência complementar para seus funcionários, mas a expectativa é que as decisões fiquem para 2015, após as eleições. Por depender de vontade política, a criação de fundações estaduais ou municipais fica, a cada dois anos, em compasso de espera pelas respectivas mudanças de governos.
Os Estados do Ceará, Pernambuco e Rondônia já aprovaram em suas assembleias legislativas o regime de previdência complementar, mas não têm escala para criar fundos de pensão exclusivos e aguardam a criação do Prevfederação, um fundo multipatrocinado, para abrir seus planos. O Ministério da Previdência está em negociação com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para a criação desses fundos para abrigar a previdência de servidores.
Segundo Jaime Mariz de Faria Júnior, secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, os fundos de pensão dos servidores são uma das prioridades da pasta, que tem participado de fóruns estaduais e municipais para mostrar a necessidade da reforma da previdência, que tem grande déficit.
Em 2003, o governo federal promoveu uma reforma na previdência em que deu à administração pública a opção de criar fundos de pensão para os servidores, que até então ganhavam aposentadoria integral no sistema de repartição simples, ou seja, as contribuições previdenciárias dos funcionários na ativa pagavam os benefícios dos aposentados. Para esse sistema funcionar "no azul", a proporção seria de quatro servidores na ativa para um aposentado. Como a proporção é praticamente de um para um, ao longo dos anos a previdência do funcionalismo público se mostrou deficitária e estima-se que o saldo negativo está hoje na casa de R$ 3 trilhões nas três esferas: federal, estadual e municipal.
O ente federativo que optar pela previdência complementar estabelece uma data de corte e, a partir dela, paga aposentadorias até o teto do INSS (R$ 4.390,24) quando o servidor deixar de trabalhar. Enquanto está na ativa, tanto o Estado quanto o empregado contribuem para o fundo de pensão. Nada muda para os servidores antigos.
São Paulo foi o primeiro Estado a criar um fundo de pensão para seus funcionários. A SP-Prevcom começou a funcionar em março de 2013 e, em pouco mais de um ano, já tem 14,5 mil participantes, com patrimônio de quase R$ 100 milhões. Carlos Henrique Flory, diretor-presidente da SP-Prevcom, estima que até o fim do ano que vem o fundo possa atingir um patrimônio de R$ 500 milhões. Isso porque, segundo ele, ainda falta a adesão de muitos servidores de poderes com altos salários. A projeção é que nos próximos 15 anos o Estado contrate cerca de 200 mil servidores que ganhem acima do teto. Se todos aderirem ao plano, a estimativa é que o fundo atinja R$ 16 bilhões perto de 2030.
Na RJPrev, regime fluminense que começou a funcionar em outubro, a adesão tem sido de 75% dos novos servidores. Halan Morais, diretor-presidente da fundação do Rio, diz que dos 160 mil servidores do Estado apenas 30% ganham acima do teto. "Vou ter que esperar a rotatividade e a entrada de novos servidores", diz. A RJPrev tem atualmente 500 participantes. A projeção é que o fundo tenha R$ 3 bilhões de ativos dentro de 20 anos, sem contar as adesões facultativas daqueles que ganham abaixo do teto e que têm a opção de aderir ao plano complementar.
Para garantir a adesão de novos servidores, o Espírito Santo incluiu na lei que criou o regime complementar do Estado a obrigação que, para tomar posse, os novos servidores têm que visitar a fundação Preves e optar ou não pelo plano, conta Alexandre Wernersbach Neves, diretor-presidente da Preves. Nos outros Estados, normalmente o servidor faz a opção pelo plano no RH do poder em que trabalha.
A Funpresp, fundo da União que começou a funcionar em fevereiro de 2013, tem tido mais dificuldade, não só pela questão geográfica, mas também pela resistência de adesão dos professores. "Houve uma mudança total de paradigma na aposentadoria do servidor e isso demanda tempo para ser absorvido e compreendido", diz Ricardo Pena, diretor-presidente da Funpresp. A fundação tem 4 mil participantes, dos 19 mil novos servidores elegíveis a aderir ao plano de previdência complementar.

IFRS não será adotada no médio prazo nos EUA, afirma Fitch

Segundo um relatório da Fitch, a adoção plena das normas internacionais de contabilidade (as IFRS) pelos Estados Unidos é improvável  de ocorrer no médio prazo. Esta conclusão baseou-se nas recentes divergências entre os reguladores. Existem três projetos comuns Fasb/Iasb pendentes: instrumentos financeiros, seguros e arrendamentos. A proposta de seguros, por exemplo, tem sido questionada por reduzir o número de empregos na área nos Estados Unidos.

A análise da Fitch considera este cenário mesmo com a recente aprovação do reconhecimento da receita, uma norma conjunta que será adotada pelos reguladores.

PwC pode ser multada

A empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) pode sofrer um processo de 1 bilhão de dólar por prestar assessoria contábil ruim para a MF Global Holdings Ltd em 2011, informou a Reuters.

A discussão sobre o caso assume um interesse especial dos auditores por talvez modificar o papel dos auditores nos problemas financeiros de uma empresa. O caso ainda irá levar anos para ser finalizado. Aqui  e aqui uma explicação sobre o caso.

EY é multada

A empresa de auditoria Ernst Young (agora EY) aceitou pagar 4 milhões de dólares para a SEC, a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos. O motivo do pagamento foi a acusação da empresa em violar regra de independência da atividade de auditoria, ao fazer também lobby para seus clientes.

Segundo um diretor da SEC, em declaração ao New York Times, a independência do auditor é fundamental para o processo de informação financeira. Ao defender seu cliente, a independência estaria comprometida. A atividade de lobby ocorreu entre 2000 e 2009.

A investigação e punição decorreram de um artigo da Reuters de 2012 e foi notícia neste blog (e um dos destaques do ano). A empresa aceitou pagar o que recebeu na atividade, além de juros e multa.

Neste tipo de acordo, a empresa não precisa admitir culpa. Mas a EY afirmou, através de um porta-voz, que a independência do auditor é importante e que tenta assegurar que os serviços estejam de acordo com as regras da SEC e do PCAOB.

Listas: Os melhores trabalhos para novos graduados

Entre os melhores empregos, auditor em oitavo.
Fonte: Aqui

15 julho 2014

Rir é o melhor remédio

30 gifs que resumem a Copa do Mundo

Fonte: Aqui

O que os jogadoress ganham?

By winning the World Cup, players achieve fame, immortality, and an unassailable spot in the pantheon of their nation's sporting heroes. But what do they actually win? Immortality is nice and all, but it doesn't keep strudel on the table.

Every World Cup, FIFA designates a portion of their total revenue earned from TV deals, sponsorship rights, and other streams for the participating nations' football federations. (For a more comprehensive and enraging look at how FIFA handles their finances, check out this clip from Last Week Tonight With John Oliver).

Of the estimated $4.5 billion FIFA made on Brasil 2014, around $400 million was set aside for the various federations. From there, each football federation can do what they please with it, but player compensation is usually negotiated ahead of time. The Ghanaian team threatened to strike mid-tournament unless they got their promised wages, and some $3 million in cash had to be flown via private jet to Brazil before their final group stage game. According to IBN, Germany agreed to pay each member of the 23-man squad a 300,000 euro (about $408,000) bonus if they won the World Cup.

Not bad for one month's work.

One prize Germany won't be allowed to take home with them is the actual trophy. Because it's a magnet for thieves, the winning team only gets a replica.

After it is passed around, kissed, and hoisted into the air by each player, the famous trophy is locked away and eventually engraved with the triumphant nation's name. According to Yahoo!, there is only space for three more winners' names after Germany's is etched onto the gold. 2030's winners may be celebrating with a new trophy — or one with an oblong and extended base.

Fonte: Aqui