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05 janeiro 2014

HEM e as contas públicas

Em finanças existe a chamada hipótese de eficiência dos mercados. Formuladas por Fama na década de sessenta (publicadas na década seguinte), trata-se de tentar verificar se o mercado eficiente absorve todas as informações disponíveis, mesmo as secretas, ou somente as informações divulgadas. A base de sustentação teórica é que as pessoas são, na sua essência, racionais, e incorporam as informações na sua decisão. Como estamos falando de mercado, a hipótese de eficiência dos mercados significa afirmar que “o mercado não é bobo”.

Recentemente o governo federal divulgou o resultado primário, com um saldo de 75 bilhões de reais. Foi uma tentativa do governo de afirmar que as contas públicas estão controladas. Mas “o mercado não é bobo”. Os analistas sabem que existe manipulação deste resultado, como destacamos na postagem de ontem.

"O anúncio foi uma tentativa de atuar no curtíssimo prazo para melhorar a imagem da política fiscal: o governo correu atrás de receitas extraordinárias críveis, que ficam longe das soluções esdrúxulas que vimos em anos anteriores", diz Raul Velloso, especialista em finanças públicas. "Mas daí a dizer que a meta foi cumprida existe uma grande diferença."
Segundo o economista Bruno Lavieri, da Tendências Consultoria, na prática, o resultado não representou nenhum avanço ou novidade. "Já se sabe que não é fruto da austeridade que se espera." Para dizer que não houve "austeridade", Lavieri fez uma conta simples: subtraiu dos R$ 75 bilhões justamente os valores extraordinários que entraram na conta.
Apenas no mês de novembro foram R$ 15 bilhões conseguidos no leilão do campo de petróleo de Libra, outros R$ 20,6 bilhões arrecadados com o Refis, o programa de renegociação de dívidas tributárias, e mais R$ 1,2 bilhão em dividendos. "Sendo benevolente, o governo fez pouco mais de R$ 38 bilhões de superávit, ou cerca de 0,74% do Produto Interno Bruto (PIB), a metade do 1,5% anunciado", diz Lavieri. Na conta, Lavieri considerou que o PIB de 2013 cresceu 2,2%.

Fonte: aqui 

Novamente, o mercado não é bobo

04 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Teste da semana

1. Qual foi o fato do ano escolhido pelo blog?
Copa do Mundo
Eike Batista
Nelson Mandela
Petrobrás

2. Serão mencionados quatro tipos de seções existentes no blog. Qual delas não faz parte das mencionadas pelos autores como seção fixa 2014?
Dicas
Entrevistas
Listas
Resenhas

3. o prefeito de Nova Iorque foi notícia por:
Fraude e formação de quadrilha
Pornografia e escândalos sexuais
Ser considerado altruísta, recebendo um salário de US$ 1 e doando fortunas para caridade
Usar o dinheiro do consumidor para limpar aquários que ele instalou na prefeitura comdinheiro próprio

4. A privatização da Royal Mail trouxe a debate o fato de que:
houve fraude na licitação
o montante envolvido foi considerado irrisório
o preço das ações nas ofertas iniciais (IPO) é subestimado
privatizou-se um serviço exclusivo ao estado

5. Na postagem "a contabilidade  da Al-Qaida" de quanto foi a despesa mensal com 34 soldados?
US$290,00
US$ 920,00
US$ 2.900,00
US$ 9.200,00
  
6. O que são fractais?
algoritmos para computar os dígitos de "pi"
uma constante matemática com múltiplas utilizações em Teoria dos números. Um fractal é definido como o limite da diferença entre a série harmônica e o logaritmo natural
uma figura geométrica não euclidiana dotada de autossimilaridade, recursividade, holismo e amplificação
uma proporção numérica irracional            

7. Uma lista em que Johnny Cash escreveu como resolução "não escrever listas" foi vendida por
US$ 460
US$4.600
US$ 6.400
US$ 64.000

8. A Petrobrás foi um dos motivos para que a bolsa sofresse uma queda de 13% em 2013, registrou em 2012 seu primeiro prejuízo em treze anos, resultado que só não foi repetido em 2013:
pela entrada da presidente Graça Foster
pela reversão de impairment
pelo auxílio do BNDES
pelo hedge cambial

Respostas: (1) Eike Batista; (2) Dicas; (3) Salário US$ 1,00; (4) ações subestimadas; (5) US$ 920; (6) figura geométrica não euclidiana dotada de autossimilaridade; (7) US$ 6.400; (8) hedge cambial.



Exportação de plataformas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou que a contabilização das exportações de plataformas de extração de petróleo na balança comercial brasileira é "explícita" e "legítima". Segundo ele, a medida foi implementada no governo de Fernando Henrique Cardoso. "É uma forma de estímulo dada faz tempo. Não fomos nós que inventamos isso", disse. "Se as plataformas são exportadas, elas pagam menos imposto". Ele lembrou que os benefícios foram criados por um regime especial, batizado de Repetro. "Damos continuidade à aquilo que vinha sendo feito".

Na realidade quem inventou isto foi Delfim Neto, durante a ditadura. Obviamente lembrar deste período não é aconselhável para um governo que se julga moralista.

Segundo Mantega, as plataformas aumentam o valor exportado, mas acabam reduzindo os investimentos porque não são contabilizadas como investimento. "Fabricar plataforma no Brasil é investimento, mas não está na contabilidade oficial", afirmou. O ministro disse ainda que, se as plataformas fossem incluídas, os investimentos iriam superar 19% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

A inclusão desses equipamentos na balança comercial aumentou em mais de US$ 7 bilhões o valor das exportações em 2013. No entanto, as plataformas não deixam o País. Elas são usadas na exploração do petróleo no Brasil.

O artificio não é novo. Toda vez que o país está em dificuldades de fechar suas contas, exporta-se plataformas e, logo a seguir, faz uma operação de arrendamento. Com isto, aumenta-se a exportação e a operação de arrendamento entra na balança de serviços.

Em relação às receitas, o ministro da Fazenda afirmou que a arrecadação está crescendo independentemente das receitas extraordinárias. E que, repetiu, o governo está buscando controlar as despesas de custeio. Mantega disse que a despesa se move em velocidade mais ou menos constante enquanto a arrecadação está subindo, de modo que vai alcançar a velocidade da despesa. Mantega argumentou que todo ano costuma ter receita extraordinária. "O normal é ter receita extraordinária", reforçou.


No longo prazo será difícil este controle do custeio. O governo brasileiro, há tempos, tomou a decisão de investir em saúde, previdência e educação. Os montantes investidos em saúde e educação tendem a aumentar com o tempo acima da inflação (existem diversas razões para isto, já provadas no passado por uma obra famosa de William Baumol). E estamos deixando o período mais propício da pirâmide etária, sem conseguir equilibrar a previdência estatal e a grande carga de pensões.

Mantega lembrou que, além de receita extras, o governo teve despesas extraordinárias no ano passado que não ocorreram em anos anteriores. "Estamos pagando uma conta de energia elétrica, a CDE. Não tenho o número, mas no ano passado colocamos em torno de R$ 9 bilhões na CDE. Porque teve menos chuvas", afirmou. O ministro disse que foram gastos também R$ 6 bilhões, ou R$ 7 bilhões, por causa da seca no Nordeste. "São despesas extraordinárias que não devem se repetir nos próximos anos", afirmou.

Certamente as receitas extraordinárias superam em muito estas despesas. Um trabalho de um aluno de graduação da UnB, Joaquim Ramalho, comprovou que o superávit qualitativo - sem as "manipulações" de receitas extraordinárias - estão caindo a cada exercício.

Fonte do Texto: Aqui

Valor de uma obra de arte

Banksy é um dos artistas modernos mais conhecidos. Recentemente ele inovou, vendendo seus produtos num camelô em Nova Iorque por 60 dólares cada pintura. Só que ninguém sabia que estava sendo ofertada uma pintura original de Banksy e o resultado foi vendas de 420 dólares, sendo que em alguns casos o camelô teve que fazer um desconto.



Uma semana depois três pessoas resolveram vender imitações da obra de Banksy por 60 dólares cada. Cada trabalho era uma replica das peças que Banksy tentou vender uma semana antes. E o local era o mesmo da venda fracassada. Além disto, os artistas deixaram claro que as obras eram falsas. Estavam à venda 40 peças falsificadas de Banksy, com um “certificado de imitação”. As peças foram vendidas em um hora. O vídeo encontra-se a seguir:



Este “experimento” ilustra a dificuldade de mensurar o valor de uma obra de arte e questiona os motivos que levam as pessoas a comprarem obras de arte.

O fato de Banksy evitar vender sua obra de maneira convencional, mostra que este mercado depende do “nome” do artista, não da qualidade da obra de arte.

03 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio



Oito colegas contadores e eu entramos no elevador do prédio onde fica nosso escritório e não paramos de falar sobre a reunião que iríamos ter dali a pouco. Após um minuto, uma voz no fundo do elevador nos interrompeu:
- Então... quantos contadores são necessários para apertar o botão do elevador?

Falando e escrevendo melhor


A Tatiana Moreira, a quem agradecemos, nos indicou um link interessante. A Escola Superior de Administração e Gestão oferece um teste com o qual você aprende bastante.
"Após nossas respostas, ele sempre explica a regra que determina aquela resposta. A maioria das expressões apresentadas diz respeito a coisas do dia-a-dia ou que usamos na nossa escrita. Recomendo muito, é rápido e muito interessante."
http://www.eadstrong.com.br/ocw/quiz/

Listas: 10 trabalhos pra quem gosta de matemática

Não é o caso dela!

1. Actuary
2. Financial planner
3.Statistician
4.Meteorologist
5. Astronomer
6. Accountant
7. Insurance underwriter
8. Tax examiner (tax collector)
9. Stockbroker
10. Economist

Fonte: aqui

Desemprego e crescimento da economia

Enquanto a economia brasileira apresenta taxas de crescimento reduzidas, o nível de desemprego é cada vez menor. Esta aparente contradição tem uma explicação: a forma de mensurar o desemprego usada no Brasil:

A população desocupada em novembro passado somou 1,1 milhão de pessoas nas regiões metropolitanas pesquisadas, enquanto a ocupada atingiu 23,3 milhões de pessoas. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 11,8 milhões, sem mostrar variação em relação a outubro. A redução da desocupação, que mostra uma queda em relação à taxa de 5,2% de outubro último é função do aumento da inatividade. Assim, não houve melhora no mercado do trabalho, mas decorrente do grande número de pessoas que deixaram de procurar emprego: 148 mil pessoas.

Quando feita a comparação entre novembro de 2012 e o mesmo mês de 2013, constata-se um total de 801 mil pessoas a mais—estão sem trabalhar ou desinteressadas em buscar uma vaga. É oportuno ressaltar que esse desinteresse pode ser explicado, em parte, pelo crescimento da renda, que em novembro se encontrava em R$1.965,20, o que pode estar contribuindo para que os jovens, idosos e mulheres desistam de demandar o mercado de trabalho por uma vaga, para complementar os rendimentos da família. (Desemprego no Brasil real - José Matias-Pereira)


Uma possível explicação são os programas sociais do governo, que incentivam as pessoas a não procurar emprego. Gonzagão já dizia: "pois doutor uma esmola/a um homem que é são/ou lhe mata de vergonha/ou vicia o cidadão". (fonte do cartoon, aqui)

Petrobras

O jornal Folha de S Paulo traz uma série de reportagens sobre a Petrobras. Esta empresa foi um dos motivos para que a bolsa de valores brasileira sofresse uma queda de 15% em 2013.

A empresa estatal registrou em 2012 seu primeiro prejuízo em treze anos. Este resultado só não foi repetido em 2013, no segundo trimestre, por uma mudança na contabilidade (hedge cambial) e na venda de ativos. O mercado tinha um expectativa que sob a presidência de Graça Foster, o populismo de Gabrielli seria contido. De início a nova gestão fez amortização dos poços secos que estavam no ativo da empresa, tratou da redução de despesas e começou a lutar pelo reajuste de preços. Apesar de estar em diversas listas internacionais como executiva poderosa, Graça Foster indica que a política a empresa não irá mudar. Pior para os acionistas minoritários e o programa do álcool.

A Petrobras é um exemplo de como não gerenciar a riqueza natural de um país. Já a Ecopetrol, da Colômbia, superou a Petrobras em desempenho e tornou-se o modelo a ser seguido. E pensar que a alternativa, para 2014, inclui um candidato da oposição que fala em “reestatizar” a empresa.

Desempenho das Bolsas em 2013 - Parte II

O Pedro Correio chamou a atenção de que a evolução das bolsas deve estar padronizada para uma moeda comum. Assim, a comparação seria mais justa. Ele tem razão. Entretanto, a evolução da bolsa da Venezuela foi tão grande que, mesmo descontado a inflação daquele país, ainda seria o melhor desempenho do mundo.

Já a Argentina o desempenho real é mais difícil, já que não temos uma estimativa confiável da sua inflação. Supondo uma inflação anual de 30%, isto faz com que o desempenho real a bolsa de Buenos Aires seja de 44%, inferior à bolsa japonesa, mas superior as bolsas dos EUA.

Rede social e o ser humano

Desde o surgimento das redes sociais, os pesquisadores encontraram uma grande possibilidade de usar estes dados para entender melhor o ser humano. Já se sabe que as redes sociais influenciam as decisões humanas, incluindo em que votamos. Também sabemos que os assuntos mudam conforme a característica das pessoas (idade e gênero, por exemplo).

Pesquisa recente mostrou que as mulheres postam mais fotografias do que os homens.  E postam também mais vídeos. Pessoas mais jovens, com idade abaixo de 30 anos, também postam mais fotografias e vídeos.

Um estudo mais complexo (via aqui) mostra que a rede de relacionamento de uma pessoa casada pode revelar muito sobre o futuro do relacionamento. Usando dados do Facebook (1,3 milhões de usuários), dois pesquisadores verificaram o perfil de relacionamento de duas pessoas, para verificar a existência de conexões comuns e o grau de concentração (ou dispersão) destas relações.  A pesquisa encontrou que as relações com altos níveis de dispersão possuem mais chance de durar.

Outro estudo (via aqui) mostrou que é possível descobrir, através das atualizações no Facebook, se um amigo é narcisista. A pesquisa centrou nas atualizações e relacionou com as características de cada indivíduo.

Coisas para fazer hoje, segundo Cash


Este é o período das listas do que pretendemos fazer ao longo do novo ano. A figura abaixo mostra a lista de Johnny Cash, o famoso cantor de country dos Estados Unidos (se quiser saber mais sobre ele, o filme Johnny e June  é uma boa opção): Não fumar, beijar June (sua esposa), não beijar mais ninguém, entre outras. Finaliza em “não escrever notas”. A versão original da figura foi vendida por 6400 dólares.

02 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Desempenho das Bolsas em 2013

A bolsa de valores que apresentou maior evolução no ano foi a da Venezuela. Isto é surpreendente, pois a Venezuela é um país onde o presidente chama os capitalistas de "parasitas" e a inflação atingiu a 56%. A Argentina teve uma alta de 88% no ano.

Entre os países desenvolvidos, o Japão apresentou uma alta de 56,7%, seguido pelos EUA, com aumento de 30%. No Brasil a nossa bolsa recuou 15,5% graças aos problemas da OGX, da Petrobrás e da retração da China (e por consequência da Vale).

Em 2008 o índice Ibovespa chegou a 75 mil pontos, mas fechou 2013 com 52 mil pontos.

Gastou uma fortuna para ser prefeito

O New York Times (via aqui) descreve os gastos do prefeito da cidade, o bilionário Michael Bloomberg, que gastou muito dinheiro para ser prefeito. Além dos gastos, ele se recusou a receber o salário normal da função, aceitando 1 dólar por ano:

Michael Bloomberg adora peixes tropicais. Assim, quando foi eleito prefeito, instalou dois aquários gigantes na sede da prefeitura. O custo da limpeza semanal dos tanques nos últimos 12 anos: US$ 62 mil.

O prefeito também adora lanchinhos. Por isso, pagou para oferecer a sua equipe um leve café da manhã (rosquinhas, iogurte, café) e um modesto almoço (salada de atum, sanduíche de geleia e manteiga de amendoim, frutas cortadas). O custo ao longo dos anos em que foi prefeito: e US$ 890 mil.

Bloomberg gosta de viajar. Sempre que levava seus assessores a algum lugar, ele o fazia com seu avião particular. O custo de todas essas viagens: US$ 6 milhões.

(...) Ele investiu US$ 268 milhões de sua fortuna pessoal nas três campanhas pela prefeitura.

Seja pessoalmente ou por meio de sua empresa, a Bloomberg LP, ele doou outros US$ 263 milhões a grupos de arte, saúde, direitos cívicos e cultura de Nova York. Doações de campanha? Ele distribuiu cerca de US$ 23 milhões.

Listas: Os 25 maiores arrependimentos

A vida é ocupada. Chega o fim do ano e mesmo assim você não para um minuto, atrasa para os encontros com os amigos, perde um almoço em família. Então, algo acontece. Um bom amigo ou um ente querido – talvez da mesma idade – cai morto inesperadamente. Começamos a pensar sobre todas as coisas que ele não fez e quais seriam nossos maiores arrependimentos se de repente nos víssemos em nosso próprio leito de morte.

Aqui está uma lista dos 25 maiores arrependimentos que você provavelmente teria. A questão é: você vai mudar alguma coisa esta tarde ou amanhã, à luz desta lista? Ou você vai voltar para a sua vida agitada?

1. Trabalhar muito em detrimento da família e amizades
Como você equilibra trabalho e família? É difícil. Há sempre preocupações. “O que o meu chefe e colegas de trabalho vão pensar?”, “Vou ficar até mais tarde só hoje”, “Vou compensar minha família neste fim de semana”. Mas isso nunca parece acontecer. Dias se transformam em meses e depois anos e depois em décadas.

2. Enfrentar os valentões na escola e na vida
Acredite ou não, muitos dos nossos maiores arrependimentos na vida tem a ver com coisas que aconteceram na infância. Nós nunca parecemos esquecer – ou perdoar a nós mesmos – por não enfrentar as pessoas que nos humilharam ou provocaram no passado. Tínhamos muito medo, éramos muito inseguros. E, pelo jeito, a maioria de nós também vai encontrar esse tipo de gente, que comete bullying e assédio moral, na nossa vida profissional. Talvez muitos gostariam de não ter engolido tanto sapo, mesmo que isso os custasse seu trabalho.

3. Ficar em contato com bons amigos da infância e juventude
Há geralmente um amigo de infância ou escola com quem éramos melhores amigos e simplesmente nos afastamos. Poderíamos ter ficado em contato no começo, mas depois ficou cada vez mais difícil pegar o telefone ou enviar um e-mail. Passaremos o resto da vida nos perguntando como seria sentar com ele novamente para um café.

4. Desligar mais o telefone/deixá-lo em casa
Muitos de nós não conseguem desapegar do telefone ou da internet. Nós dormimos com ele ao nosso lado. Nós o carregamos conosco constantemente. Estamos sempre verificando Facebook e Twitter, à noite e nos fins de semana, nos tirando tempo de qualidade com a família e amigos. No entanto, nós não paramos com isso.

5. Terminar um relacionamento com o verdadeiro amor
Romance é uma grande área de arrependimento para a maioria de nós. Talvez porque abandonamos alguém que não deveríamos, ou alguém especial nos deixou. É um interminável jogo de “o que poderia ter sido”. É difícil simplesmente ser feliz com o amor que você encontrou, quando se está pensando constantemente no que você já teve – e poderia nem ter sido tão bom quanto você pensa que seria.

6. Preocupar-se com o que os outros pensam sobre você
A maioria de nós coloca demasiada importância ao que as outras pessoas pensam sobre nós. Naquele momento, pensamos que as suas opiniões são fundamentais para o nosso sucesso e felicidade. Em nosso leito de morte, nada disso importa.

7. Não ter bastante confiança
Relacionado com o ponto anterior, um grande pesar para a maioria de nós é questionar por que tivemos tão pouca confiança em nós mesmos. Por que permitimos que as preocupações dos outros pesassem tanto em vez de confiar em nossas próprias crenças? Mais tarde, desejamos ter sido mais autoconfiantes.

8. Viver a vida que os pais queriam, e não a que você queria
Muitos de nós vivem a vida que achamos que um bom filho ou filha deveria viver. Seja porque nossos pais explicitamente nos pediram ou seja essa uma decisão inconsciente, fazemos escolhas de vida fundamentais – sobre onde e o que estudar, que trabalho fazer – porque achamos que é isso que vai fazer nossos pais felizes. Mais tarde, percebemos que não estamos realmente fazendo o que nós queríamos fazer, e sim que estamos vivendo a vida de outra pessoa.

9. Candidatar-se ao “emprego dos sonhos”
Seja por medo, por causa de uma criança, ou porque o nosso cônjuge não queria se mudar, nós acabamos nunca fazendo o trabalho que sempre sonhamos. Talvez ele não fosse mesmo perfeito para nós, mas todo mundo se arrepende de sequer ter tentado.

10. Não levar a vida tão a sério
Parece estranho dizer, mas a maioria de nós não sabe se divertir. Somos muito sérios. Não brincamos. Não achamos nada engraçado. E, assim, a vida passa sem diversão. Conte uma piada ao motorista do ônibus hoje – mesmo se ele acabar olhando para você estranho, você provavelmente vai sorrir, por dentro se não por fora. E continue fazendo isso. Todos os dias.

11. Viajar mais com a família/amigos
A maioria das pessoas fica perto de casa e não viaja muito. No entanto, as grandes viagens com amigos e família – para o outro lado do país ou para Paris – são as coisas das quais as memórias são feitas. Passar por situações e se livrar delas como um grupo é divertido, mesmo quando chove.

12. Deixar o casamento falhar
Se você perguntar a opinião de pessoas divorciadas, elas vão lhe dizer que sua decisão foi a melhor. Ninguém aguentava mais. E, claro, existem alguns casamentos que não devem continuar mesmo, e o divórcio é a solução para todas as partes envolvidas. No entanto, se você falar com essas pessoas em particular, elas vão dizer-lhe que lamentam terem falhado. Nunca é apenas uma coisa que termina um casamento – mesmo que essa coisa seja infidelidade. Normalmente, existem muitos sinais e problemas que levam a isso. Os arrependimentos da maioria de nós é não ter corrigido alguns ou a maioria desses “pequenos problemas” ao longo do caminho. Não podemos controlar o nosso cônjuge, mas podemos controlar nossas ações e sabemos – lá no fundo – que poderíamos ter feito mais.

13. Ensinar os filhos a fazer mais coisas
As crianças amam fazer coisas com seus pais. E não precisa ser férias na Disney. Pode ser juntar folhas, jogar bola, aprender a trocar uma lâmpada, etc. Todos os nossos pequenos hábitos são imitações do comportamento de nossos pais. Se não temos tempo para fazer coisas com os nossos filhos, estamos roubando-lhes a chance de nos imitar.

14. Fazer as pazes com um membro da família ou velho amigo
Pessoas que se gostam e se conhecem há anos passam mais tempo ainda sem se falar. Ninguém faz um esforço. Ambos pensam que o outro está errado, ou que o outro é muito teimoso. Ambos pensam que fizeram tudo o que podiam para reatar o contato ou fazer as pazes – quando não fizeram. Só quando um dos dois não estiver mais por perto é que vão perceber isso.

15. Confiar mais na voz no fundo da sua cabeça
A maioria de nós já teve a experiência de uma pequena voz na parte de trás de nossas cabeças nos avisando que algo estava errado. Na maior parte dos casos, ignoramos aquela voz. Pensamos que sabemos melhor. Também na maior parte das vezes, aprendemos mais tarde que a voz estava certa.

16. Não chamar aquela pessoa por quem você tinha uma queda para sair
Nervos levam o melhor de nós, especialmente quando somos jovens. Podemos perdoar a nós mesmos por nunca termos dito como nos sentíamos em relação a uma pessoa, mas vamos continuar a pensar nisso décadas mais tarde. Às vezes, as pessoas se arrependem até de ver alguém famoso ou conhecido na vida real e não lhes dizer o quanto lhe inspiraram. A verdade é que sempre podíamos ter expressado nossos sentimentos.

17. Envolver-se com o grupo errado de amigos
Fazemos coisas estúpidas quando somos jovens. Nós somos impressionáveis. Nunca achamos que há algo errado com quem somos amigos, mas a realidade é que as companhias podem, sim, nos influenciar negativamente. A nossa escolha de amigos pode nos levar a um resultado ruim na vida.

18. Não se formar na escola ou faculdade
Há muita gente que não tem diploma de ensino médio ou faculdade, mas que é muito respeitada e boa no que faz. No entanto, se o tema educação surgir em uma conversa privada, quase que universalmente essas pessoas dizem se arrepender de não ter se formado. Isso os deixa inseguros, mesmo que sejam bem sucedidos.

19. Escolher o trabalho mais prático em vez do que o que você realmente queria
Ao aconselhar alguém sobre carreira, diga sempre para a pessoa fazer o que ama. Claro que, como um país, nós precisamos de certos tipos de profissionais, mas, no final do dia, você tem que viver a sua vida, e não a do governo. Há muitas pessoas que pensam que precisam fazer algo que não gostam para construir experiência antes de se estabelecer em algo que amam. Embora existam muitas estradas que levam a Roma, é provavelmente melhor que você comece imediatamente na área que te interessa.

20. Passar mais tempo com os filhos
Quando se trata de passar mais tempo com seus filhos, não é a qualidade do tempo que é importante, e sim a quantidade. Muitos pais ocupados se confortam em saber que vão passar a semana toda longe só porque no fim de semana vão assistir a um jogo de tênis do filho. Esse “tempo de qualidade” vai equilibrar ou compensar a falta da semana toda. Provavelmente não. As crianças geralmente preferem ter o pai todo dia para jantar do que vê-lo uma vez ao ano em eventos especiais da escola.

21. Não cuidar da saúde
Ninguém pensa na saúde até que haja um problema. Nesse ponto, prometemos a nós mesmos que, se melhorarmos, vamos nos cuidar mais. Não deveríamos precisar de uma calamidade para priorizar a nossa saúde e dieta. Pequenos hábitos todos os dias fazem uma grande diferença.

22. Não ter a coragem de falar em um evento importante
Mais pessoas têm medo de falar em público do que de morrer. Aparentemente, é melhor estar morto do que dar um discurso. No entanto, quando você estiver perto da morte, provavelmente desejará ter superado esses medos em pelo menos algumas ocasiões, especialmente no funeral de um ente querido ou em um casamento.

23. Não visitar um amigo/parente antes dele morrer
Estamos sempre ocupados com nossas próprias vidas. Mesmo quando sabemos que um amigo ou parente está doente, demoramos para visitá-lo. Em certas ocasiões, dá tempo de ver a pessoa antes dela morrer. Ainda assim, ela pode não estar tão bem e você mal vai poder conversar com ela. E daí, sempre vai se arrepender de não ter ido visitá-la antes, quando tinha a chance. Sempre vai pensar o que você não daria para ter uma última conversa normal com aquela ela.

24. Aprender outro idioma
Algumas pessoas até viajam bastante, mas poucas estudaram uma segunda ou terceira língua pra valer. Este é um grande arrependimento para muitos de nós, mesmo que possa parecer uma coisa pequena ao lado de família, carreira e romance. Isso porque saber um outro idioma abriria portas para oportunidades e uma nova cultura para nós.

25. Ser um melhor pai ou mãe
Não há legado maior do que os nossos filhos. Muitas vezes, eles acabam bem. Mas, quando começam a mostrar sinais de problemas – na escola, com amigos ou de qualquer outro tipo -, sabemos que temos uma parcela de culpa e que provavelmente deveríamos ter passado mais tempo com eles. Há sempre tempo para melhorar as nossas relações com os nossos filhos. Só não podemos esperar mais um dia, especialmente se é um relacionamento que tem sido negligenciado por anos.

Forbes via HyperScience

Dois cartoons

Dois cartoons mostram o feliz ano novo. O primeiro, do Best of PHD, mostra a realidade de quem está, neste momento, terminando sua tese ou dissertação.
O segundo, a influencia da tecnologia, do Joy of Tech, na comparação entre a festa de ano novo de antigamente e nosso modo atual de comemorar. 

01 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Sorteio


Lembrem-se das regras: Os participantes devem ter 18 anos ou mais. Os prêmios serão enviados pelos autores do blog. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios anteriores" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.
Resumindo: Coloquem nome e sobrenome, assim como um e-mail válido. Respondam ao nosso e-mail de indicação do resultado com os dados postais em até 72h ou escolheremos outro ganhador.
O sorteio ficará ativo até o dia 10 de janeiro.
Será escolhido apenas um vencedor que ganhará os dois DVDs.
Divirtam-se e boa sorte! Contabilidade Financeira

Listas: 15 melhores livros de não-ficção

1.'The Unwinding: An Inner History of the New America,' by George Packer

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Is America coming undone? “New Yorker” writer George Packer explores a slow meltdown. (You can read the Monitor's full review of "The Unwinding" here.)

2.'The Bully Pulpit: Theodore Roosevelt, William Howard Taft, and the Golden Age of Journalism,' by Doris Kearns Goodwin

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Pulitzer Prize winner Doris Kearns Goodwin chronicles the intense friendship between Theodore Roosevelt and William Howard Taft. (You can see the Monitor's full review of "The Bully Pulpit" here.)

3.'Lawrence in Arabia: War, Deceit, Imperial Folly and the Making of the Modern Middle East,' by Scott Anderson

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Veteran war correspondent Scott Anderson traces T.E. Lawrence’s participation in the Arab Revolt (1916-18) that helped to shape today’sMiddle East. (You can see the Monitor's full review of "Lawrence in Arabia" here.)

4.'Thank You For Your Service,' by David Finkel

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Washington Post correspondent David Finkel takes a troubling look at the lives of soldiers after war. (You can see the Monitor's full review of "Thank You For Your Service" here.)

5.'The War That Ended Peace: The Road to 1914,' by Margaret MacMillan

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Oxford University historian Margaret MacMillan explains why Europe “walked off a cliff” in 1914. (You can see the Monitor's full review of "The War that Ended Peace" here.)

6.'Five Days at Memorial: Life and Death in a Storm-Ravaged Hospital,' by Sheri Fink

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Pulitzer Prize-winning journalist Sheri Fink examines the panicked decisions made in New Orleans’ Memorial Hospital during hurricane Katrina. (You can see a Monitor feature on "Five Days at Memorial" here.)

7.'Engineers of Victory: The Problem Solvers Who Turned the Tide in the Second World War,' by Paul Kennedy

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Yale historian Paul Kennedy profiles the engineers, scientists, technicians, and logistical experts whose innovations helped the Allies win World War II. (You can see the Monitor's full review of "Engineers of Victory" here.)

8.'Men We Reaped: A Memoir,' by Jesmyn Ward

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Award-winning novelist Jesmyn Ward tells the stories of five young African-American men – her brother included – and their lost opportunities. (You can see the Monitor's full review of "Men We Reaped" here.)

9.'The Telling Room: A Tale of Love, Betrayal, Revenge, and the World’s Greatest Piece of Cheese,' by Michael Paterniti

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This memoir/travelogue about a Spanish farmer who makes a sublime cheese is nonfiction at its best. (You can see the Monitor's full review of "The Telling Room" here.)

10.'For a Song and a Hundred Songs: A Poet’s Journey through a Chinese Prison,' by Liao Yiwu

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Poet Liao Yiwu’s account of four years spent in a Chinese prison is raw and disturbing yet also a deeply human and essential read. (You can see the Monitor's full review of "For a Song and a Hundred Songs" here.)

11.'Mastering the Art of Soviet Cooking: A Memoir of Food and Longing,' by Anya Von Bremzen

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Food writer Anya Von Bremzen tells the story of three generations of Soviet life through her memories at the table. You see the Monitor's full review of "Mastering the Art of Soviet Cooking" here.

12.'The Great Dissent: How Oliver Wendell Holmes Changed His Mind – and Changed the History of Free Speech in America,' by Thomas Healy

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This stirring intellectual biography traces the evolution of US Supreme Court Justice Oliver Wendell Holmes’s ideas about free speech. (You can see the Monitor's full review of "The Great Dissent" here.)

13.'The Big Truck That Went By: How the World Came to Save Haiti and Left Behind a Disaster,' by Jonathan M. Katz

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Journalist Jonathan Katz considers why well-intentioned foreigners have done so little for post-quake Haiti. (You can see the Monitor's full review of "The Big Truck That Went By" here.)

14.'Wave,' by Sonali Deraniyagala

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In her remarkable memoir, Sonali Deraniyagala writes with aching beauty of the family she lost – her husband, two young sons, and parents – in the 2004 tsunami that hit Sri Lanka. (You can see the Monitor's review of "The Wave" here.)

15.'Bach: Music in the Castle of Heaven,' by John Eliot Gardiner

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This well-crafted biography is enriched by the expertise and enthusiasm of John Eliot Gardiner, a conductor and music historian. (You can see the Monitor's full review of "Bach" here.) - 

31 dezembro 2013

Rir é o melhor remédio





Fatos do ano

Eis um resumo dos principais fatos do ano. Escolhemos o fato mais importante de cada mês.

Janeiro - Contabilidade Criativa do governo

Fevereiro - Justiça Brasileira e os escândalos financeiros

Março - Perdemos Lino Martins

Abril- Indicação de Golden para presidir o IASB

Maio - Produção de normas: Leasing, Controle Interno, Receita e Provisão.

Junho - Condenação da Deloitte

Julho- Derrota do Rodízio

Agosto- Efeitos Práticos do CPC 38

Setembro -Instrução Normativa 1397

Outubro - Leilão de Libra

Novembro - Uso do Bitcoin

Dezembro - Corrupção

Fato do ano: EIKE

A Privatização do Royal Mail

Recentemente o governo do Reino Unido privatizou o serviço de correios, o Royal Mail. Foi uma das maiores ofertas iniciais de ações (ou IPO no jargão do mercado) dos últimos anos na Europa. Assim que as ações chegaram no mercado, ocorreu uma alta de 40% no preço, de 3,2 libras por ação para 4,6 (gráfico).



 Isto, naturalmente, trouxe questionamentos sobre o processo de privatização. E retomou uma discussão antiga nas finanças: o preço das IPO é subestimado. Esta discussão já tinha ocorrido anteriormente quando do lançamento das ações do LinkeIn e o preço ofertado estava muito abaixo do valor transacionado alguns minutos depois da ação ter chegado no mercado.

New York Times lembra pesquisas acadêmicas que comprovaram que as IPOs, nos Estados Unidos, estavam subestimadas nos últimos anos. A diferença entre o valor fixado na oferta inicial e o valor de mercado, nos últimos vinte anos, foi de 125 bilhões de dólares nos Estados Unidos.

Uma possível explicação para o que ocorreu no Royal Mail e nas outras ofertas iniciais é a existência de assimetria da informação. Uma das explicações é que investidores desinformados compram as ações nos primeiros dias, pagando um preço acima do que deveria, numa situação próxima a “teoria do abacaxi”, numa tradução menos literal, de Akerlof. (Talvez o leitor já tenha recebido oferta do gerente do seu banco recomendando a compra de uma ação que será lançada)

Outra explicação possível é que os bancos de investimentos determinam um preço subestimado para seu benefício próprio. Outros participantes também podem exercer influencia sobre o preço inicial, em razão dos seus interesses próprios. Alguns administradores irão beneficiar da venda de ações recebidas como forma de remuneração e possuem interesse em aumentar estes preços. O litígio que podem existir após o lançamento também ajuda a explicar a diferença de preço: a desvalorização poderia conduzir a um litígio em razão da potencial omissão de informação. Finalmente, o comportamento pode ser resultante da irracionalidade dos investidores.

A contabilidade da Al-Qaida

O Washington Post revela a contabilidade da Al-Qaida, a organização islâmica. Os documentos foram obtidos num prédio ocupado no norte da África, em Timbuktu, Mali. 
Muitas anotações eram para despesas triviais, como gastos diário de mercearia ou conserto de carro e manutenção de ar condicionado. Mas nas anotações existem desembolsos para compor o estado islâmico, incluindo um tribunal. Num dos trechos tem a seguinte anotação:
Em nome de Alá, o mais clemente, eu dei a Omar Mohamed Abou Khalid, o emir de Tashara Zarho, 460 mil FCFA (US$920) para suas despesas mensais de 21 de setembro de 2012 a 21 de outubro de 2012, para 34 soldados.

Listas: O Guia Não Oficial da Goldman Sachs para Resoluções de Fim de Ano

Se exercite mais. Beba menos. Viaje. Poupe.

Essas são as usuais e regurgitadas resoluções de ano novo. e elas estão ficando bem cansativas especialmente quando levamos em consideração que a grande maioria nunca cumpre nada, escolhendo cambalear na banalidade da própria existência e enrolar tudo isso novamente no ano seguinte.

Então pare de dizer para si que irá optar pelas escadas, abrir mão dos seis reais em capuchinos, passar o mais longe possível que conseguir das guloseimas e siga estes conselhos:

1. Faça um voto de silêncio. Venda a sua televisão. Vire vegetariano. Faça TRX. Treine para uma maratona. Desintoxique-se em janeiro. Comece a dieta de Paleo. Escolha um ou todos os itens anteriores mas, por favor, guarde para si.

"Ninguém correria uma maratona se tivesse que assinar um acordo de confidencialidade antes".

2. Leia mais. Sim, esse é um item geralmente fixo na maioria das listas, mas este ano seja mais específico e realista. Faça uma lista de dez livros a serem lidos, uma mistura saudável de ficação e não ficção. Coloque aí um clássico que você te envergonhe nunca ter lido na escola. Compre as edições mais caras e as guarde como pequenos troféus de sua façanha.

"Ler te permite pegar emprestado o cérebro de outra pessoa e o tornará mais interessante em uma confraternização".

3. Lave as mãos com mais frequência. Um estudo mostrou que um nova-iorquino toca de forma indireta uma média de 24 pênis por dia. Para quem trabalha na altura 1585 da Broadway, a frequência dobra. Não sei qual a frequência no Brasil, mas lave bem as mãos enquanto pesquisa.  

4. Faça um curso online. Porque continuar a falar de forma leviana sobre autoaperfeiçoamento enquanto as maiores universidades do mundo, incluindo Duke, Wharton e MIT, estão investindo recursos significantes na educação de graça? Ironicamente, as estatísticas mostram que os mais educados e escolados são os que tiram mais vantagem disso. Mas quem entre nós não poderia se beneficiar em aprender mais sobre contabilidade, marketing, psicologia infantil, ou mercado imobiliário?

5. Assista "The Sopranos" do início ao fim. Mesmo se você já assistiu uma vez.

6. Revitalize a linha inicial do seu vestuário. Saia e compre dois ternos, 10 camisas sociais, 2 pares de calças jeans, 2 pares de sapatos e 50 pares de meias. Faça isso pelo mesmo motivo que Michael Jordan calçava um novo par de tênis a cada novo jogo. Sabe inglês? Há aqui algumas dicas.

7. Evite promessas extremistas e irreais. Coma direito, se exercite de forma sensata e beba com moderação. Simples.

"Um cara veio até mim na academia e me perguntou para que evento eu estava me preparando. Para a vida, babaca".

8. Beba mais chá verde. Acrescente mel e gengibre fresco.

9. Ignore os esquemas dramáticos para poupar dinheiro. Não se empolgue com metas sem noção sobre como você irá poupar em 2014. Mantenha a simplicidade: gaste menos do que ganha, poupe antes de comprar aqueles intens mais caros que você deseja. Nao há necessidade para planos de poupança extremos então seja sensato... mas não se esqueça de aproveitar o montante que puder gastar.

"Não há sentido em um funeral de $50 milhões ou em um divórcio de $25 milhões".


10. Escreva as suas metas. A maioria das pessoas nunca cumpre suas resoluções, mas as pessoas que as escrevem têm uma comprovada taxa maior de sucesso. Tome um passo a mais e faça uma lista do que você quer conquistar a cada dia, semana, mês. Escreva-as e vá riscando o que for cumprido, na moda antiga. E diga ao Senhor Existe-Um-Aplicaivo-Para-Isso para ir ver se você está na esquina.

11. Faça um exame check up médico completo. Peça a seu parceiro que faça o mesmo.

12. Ao jantar, deixe seu telefone de lado.

"Verificar o seu telefone após alguém verificar o dele é o mais ridículo da nossa geração".

13. Ria mais. Isso significa: socialize mais, tenha longos e preguiçosos encontros, organize noite de jogos, prepare festas. Seja espontâneo. Dê um upgrade nos seus amigos se necessário.

"A maioria das pessoas não seria nem o personagem principal em um filme sobre a sua própria vida"

14. Não confie apenas na academia. Lembre-se daquele sentimento que você tinha ao participar de esportes competitivos quando criança. Estar no campo e não pensar em mais nada além daquilo. A maioria de nós se esqueceu como é isso. Então junte-se a um time, jogue pelada no fim de semana, encontre alguém para jogar tênis.

15. Massageie seu pé regularmente. Um quarto escuro. Nenhuma televisão. Inexistência de vozes em altos tons. Serão os minutos mais produtivos que você terá. A sensação energiza e recarrega o seu corpo, é prazerosa, pode ser feita em um estabelecimento comercial (nos shoppings existem aos montes), com o seu parceiro ou até sozinho. O importante é relaxar e se desconectar do mundo.

16. Fique em casa no Réveillon. É uma noite de amadores e raramente condiz com as expectativas. Se embelezar, bebidas caras, comidas chiques... isso se parece mais com uma quinta a noite. Este ano fique em casa e comece o seu primeiro de janeiro cedo e de forma produtiva.

Adaptado de Business Insider


O Refis da Vale

Um texto do Valor Econômico discute o Refis da empresa Vale (De quem é a conta do Refis da Vale). A empresa aceitou pagar 14 bilhões de reais de impostos. Segundo o jornal, por culpa da gestão anterior.

A decisão inicial foi a de fazer o planejamento tributário para deixar uma parcela relevante do lucro em diferentes países da Europa para reduzir a alíquota efetiva de Imposto de Renda. Em vez de pagar 34% sobre o lucro no Brasil, a empresa conseguia pagar apenas 17% em países como a Áustria. Uma opção agressiva, ao estilo do presidente anterior, que carregava os riscos que se materializaram depois, com a sequência de autuações.

Esta decisão foi tomada tendo por base, provavelmente, pareceres de especialistas em planejamento tributário. Pelo visto deu errado. Mas não se delega responsabilidade; então, o antigo presidente seria o responsável pelo risco tributário da empresa.

Já a segunda decisão não desce bem até hoje para a atual administração da mineradora. E tem relação com a impetração de um mandado de segurança na Justiça para evitar a cobrança do IR e CSLL sobre o lucro no exterior, mesmo antes de ter sido autuada.

A única vantagem dessa decisão, se diz, seria, em caso de derrota na causa, não precisar pagar multa e juros ao longo do período em que o mandado estivesse valendo.

Mas se a empresa considerava o pagamento do principal indevido, para que se preocupar com multa e juros? Multa e juros sobre zero, daria zero.

Outras grandes empresas tomaram decisão diferente da Vale. Não recolheram o tributo e aguardaram a autuação para debater o assunto no âmbito administrativo, que costuma ser mais amigável para os contribuintes, uma vez que eles têm igualdade de assentos entre os julgadores - embora não o voto de Minerva.

A experiência mostrou que outras empresas foram mais felizes.

Sorte da mineradora que o governo decidiu abrir o Refis, ou que tenha sido forçado a negociá-lo, por necessidade de alcançar o superávit primário deste ano. Caso contrário, a Vale corria o risco não desprezível de ter que pagar uma conta de R$ 45 bilhões, ou mais de um quarto de seu patrimônio líquido.