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05 abril 2008

Rir é o melhor remédio: Impostos


"O atual código tributário é dez vezes maior que a Bíblia, muito mais complicado e, ao contrário da Bíblia, não contém boas notícias"

Don Nickles, ex-senador dos EUA

"Não existe nada mais permanente do que um imposto temporário" - Desconhecido

If you drive a car, I'll tax the street;
if you try to sit, I'll tax your seat;
if you get too cold, I'll tax the heat;
if you take a walk, I'll tax your feet.
—The Beatles, "Taxman"

Fonte: Aqui

04 abril 2008

Rir é o melhor remédio


O blog Photoshopdisasters tem como foco as fotos que passaram, claramente, pelo Photoshop. É muito interessante alguns casos. A criança acima teve tanto Photoshop que perdeu metade do corpo. (Fonte: aqui). Isto é o que chamamos em contabilidade de "embonecamento".

No tempo do Atari


Fonte: Aqui

P.S. Isto é (era) um computador

Anti-doping e records



Fãs de esportes recordam os dias da guerra fria, quando muitos atletas femininas comunistas pareciam ter um aspecto masculino suspeito. Os grandes eventos eram importantes o suficiente para vencer de qualquer forma, incluindo bombardear uma mulher com testosterona para aumentar a força e velocidade. Agora o uso de droga para melhor desempenho é mais difícil de detectar. Os esforços para combater o uso de drogas tiveram alguns efeitos interessantes. Desde que os exames fora de competição foram introduzidos em 1989, o conjunto de recordes reduziu

The Economist, 4/4/2008

Emissão de ações

Gasto com oferta de ações deixará de afetar balanço
Graziella Valenti
03/04/2008

As despesas que as empresas têm com emissão de ações e outros títulos mobiliários deixarão de impactar seus resultados. Até hoje, os gastos com essas operações são tratados como despesas. Porém, as normas a serem emitidas pelas Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por conta da nova lei contábil, a 11.638, modificarão essa prática.

Com isso, as companhias que abrirem capital ou se capitalizarem via ações - ou com outros títulos - não precisarão mais confundir o investidor com a publicação de dois lucros. É comum o balanço do primeiro ano como empresa aberta das novatas vir com ajustes. Trata-se da exclusão das despesas com o lançamento das ações na Bovespa do desempenho operacional do negócio. Em 2007, 67 empresas listaram papéis na bolsa. Portanto, foram 67 balanços com asteriscos, notas explicativas adicionais e ajustes.

Após a norma, os gastos com ofertas de ações serão apenas subtraídos do aumento de capital que a operação gerar e não mais transitarão pela demonstração de resultado. Trata-se dos pagamentos para os bancos e advogados que trabalham para estruturar e concretizar as operações no mercado de capitais. A partir da nova norma, essa contabilização deixará de ocorrer. A mudança faz parte da nova realidade contábil brasileira, que caminha para o padrão internacionais IFRS, desde a aprovação da legislação, em dezembro.

Pelo cronograma criado recentemente pela CVM junto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), este é um dos próximos temas a serem normatizados. A consulta pública sobre o assunto está prevista para o mês de junho. "A questão será regulada junto com o prêmio sobre debêntures", disse Ariovaldo dos Santos, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

O caso da PDG Realty é emblemático para demonstrar o tamanho do impacto. A companhia recorreu à Bovespa duas vezes em 2007. Inaugurou as estréias do Novo Mercado do ano passado com uma captação de R$ 432 milhões e uma oferta secundária de R$ 216 milhões. Em outubro, a empresa voltou a emitir ações, obtendo R$ 575 milhões. O resultado de 2007, portanto, sofreu com o custo de duas operações.

O efeito dos gastos com as captações foi significativo. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) da PDG no ano passado foi de R$ 161,1 milhões, mas a contabilização das despesas com as operações em bolsa reduz esse valor a R$ 53,1 milhões. Já o lucro líquido acumulado em 2007 cai de R$ 129,5 milhões para R$ 42,8 milhões, nessa mesma comparação.

"O objetivo com a mudança de regra é que o atual acionista da empresa não seja penalizado pela decisão da companhia de se capitalizar", enfatiza Eliseu Martins, também professor da Fipecafi e vice-coordenador técnico do CPC, referindo-se aos dividendos, que são distribuídos aos investidores com base no lucro do negócio.

Na administradora de shoppings centers BR Malls, que também realizou duas captações na Bovespa em 2007, além de diversas aquisições, o efeito dessas operações reduziu o lajida em quase R$ 15 milhões, de R$ 140,5 milhões para R$ 125,2 milhões. Já para a companhia de educação Kroton, a abertura de capital custou R$ 7,3 milhões, o que diminuiu o indicador de lucro da atividade de R$ 29,1 milhões para R$ 21,8 milhões, após uma colocação de R$ 479 milhões numa oferta mista - primária e secundária. Quanto menor a empresa, maior o efeito causado sobre a rentabilidade do negócio.

Quando se tratar apenas de oferta secundária (venda de ações dos sócios), a companhia não deverá ter nenhum efeito no resultado ou no caixa. "Nesse caso, se passar pelo balanço é fraude. Mesmo na regra de hoje não deveria estar lá", enfatiza Martins. O argumento do professor deve-se ao fato de a oferta secundária de ações não agregar novo recurso à empresa. Normalmente, é uma operação realizada pelo interesse do acionista, pois é ele quem recebe o dinheiro pela venda dos papéis.


Valor Econômico
Enviado por Ricardo Viana

Câmeras de vídeo reduz acidentes


Estudo de Marcelo Mello (Ibmec-RJ) conclui que a presença de câmeras de velocidade (pardais) diminui acidentes de trânsito e fatalidades em estradas federais.

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Lei e Tributação


A lei fala que não tem impacto fiscal. Mas ainda existem dúvidas:

Impacto fiscal da nova lei ainda preocupa
Valor Econômico - 4/4/2008

Os teóricos da nova legislação contábil brasileira estão cada vez mais enfáticos no discurso de que a reforma não muda nada na rotina fiscal das companhias, ou seja, nem aumenta nem diminui os tributos a pagar. Afinal, foi esse o acordado desde o começo, quando as alterações começaram a ser debatidas, cerca de cinco anos antes de ser enviada ao Congresso Nacional, onde ficou por sete anos em análise até dezembro passado. Mas essa estratégia não está se mostrando bem sucedida para acalmar as dúvidas das companhias, auditores, contadores e advogados da área tributária. Continuam todos na expectativa de um posicionamento da Receita Federal garantindo que a fatia do governo não aumentará com a nova lei.

Até agora, o órgão do governo não se pronunciou publicamente sequer para admitir que estuda o tema.Parte da ansiedade das empresas deve ser atendida, pois em meados deste ano a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitirão a norma que explicará como fazer o balanço que garante a neutralidade fiscal da mudança da lei, o chamado Laluc - Livro de Apuração do Lucro Contábil. A criação desse documento e sua previsão na nova lei foram o meio encontrado para garantir o acordo de cavalheiros sobre a ausência de impacto tributário na reforma da Lei das Sociedades Anônimas, no capítulo que trata da contabilidade. O Laluc, conceitualmente, nada mais é do que a manutenção das regras atuais, já emitidas pela Receita Federal. É dele que sairá o gasto com imposto da companhia. Primeiramente, a empresa prepara esse documento, que também deve ser auditado, e entrega ao Fisco. Depois, promove sobre ele os ajustes necessários para adequação dos números às normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."Eu o chamo de balanço secreto. O elo entre a empresa e a Receita [Federal]", brinca Eliseu Martins, professor da Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e vice-coordenador técnico do CPC - um dos pais da reforma e idealizador do Laluc, junto com o professor Nelson Carvalho, e hoje presidente do conselho consultivo de normas do Comitê Internacional de Padrões Contábeis (Iasb).

Mas é justamente a confecção de um documento com base apenas nas regras da Receita Federal que assusta advogados e auditores. "Não há um padrão contábil fiscal. As regras fiscais se remetem à Lei das Sociedades Anônimas", ressalta Ana Campos, sócia diretora da Hirashima & Associados, empresa de assessoria financeira e contábil. Celso Costa, sócio da Machado, Meyer, Sendacz e Opice, também apresenta essa preocupação. Segundo ele, a legislação reformada, a 11.638, garantiu em alguns pontos essa questão da neutralidade. Porém, em outros, abriu lacunas e espaço para variadas interpretações ao modificar temas societários e não deixar expresso como tratá-los fiscalmente - como aquisição e incorporação de outras empresas. Os especialistas apontam que, ao tratar da ausência de impacto tributário, o texto da lei refere-se aos ajustes feitos para atender a harmonização do padrão contábil brasileiro ao internacional. Tal redação, afirma Celso Costa, abre espaço para o questionamento se normas com outra finalidade podem ter reflexo fiscal. "O ambiente ainda é de muita indefinição", destaca Ana Campos, da Hirashima.Mas o professor Martins, ao falar do tema sem suas apresentações, é cada vez mais enfático sobre a neutralidade fiscal. Na mais recente deles, na sede da Fipecafi, disse: "Representantes da Receita no CPC já levantaram essa bandeira, dizendo que essa era a missão deles ali [garantir a ausência de efeito fiscal com a nova contabilidade]".

Ariovaldo dos Santos, também professor da Fipecafi, explica que a orientação para o Laluc nada mais será do que a aplicação de todas as normas fiscais já existentes. Porém, admite que o Fisco deve se pronunciar sobre a manutenção das suas regras, para conforto das empresas.Martins contou que, idealmente, o pronunciamento da CVM e do CPC sobre o Laluc está previsto para julho. No entanto, ele acredita que não haverá tempo suficiente, em razão do trabalho necessário - desenvolvimento, consulta pública, compilação das contribuições e emissão da norma. Mas certamente sairá este ano. Segundo ele, o grupo de trabalho que discutirá o documento foi formado no fim de março, reunindo CPC, CVM e Receita.Para especialistas que acompanham o dia-a-dia das companhias, é justificável a ansiedade. No passado, já houve uma tentativa de separação entre o livro fiscal e o mercantil da companhia. O procedimento era o oposto do previsto na 11.638. Primeiramente, a empresa fazia o balanço para investidores e depois ajustava para a Receita Federal. Mas a iniciativa não pegou, pois preponderaram o entendimento e a preocupação das companhias com as questões fiscais. Assim, a neutralidade tributária é determinante para o sucesso do novo padrão contábil brasileiro.

Hospitais não lucrativos


"Hospitais sem fins lucrativos, originalmente criados para servir aos pobres, transformaram-se em máquinas de ganhar dinheiro." Assim começa uma reportagem do The Wall Street Journal (Nonprofit Hospitals, Once For the Poor, Strike It Rich --- With Tax Breaks, They Outperform For-Profit Rivals, John Carreyrou & Barbara Martinez, 4/4/2008, A1, aqui)

Estas questões refletem na área tributária, na remuneração dos executivos e na contabilidade.

03 abril 2008

Rir é o melhor remédio

Encontro com orientador:

Iasb


Em novembro de 2007 os trustees decidiram aumentar o número de membros do IFRIC, de 12 para 14. O IFRIC é um importante órgão do Iasb. Quem imaginou que isto poderia ser uma oportunidade para ampliar a presença de mercados que estão subrepresentados o Iasb deu a resposta agora. Os novos membros são:

* Margaret M. (Peggy) Smyth
Vice President, Controller, United Technologies Corp., United States
* Scott Taub
Managing Director, Financial Reporting Advisors, LLC, United States, and former Acting Chief Accountant and Deputy Chief Accountant, U.S. Securities and Exchange Commission.

Ou seja, dois novos membros são norte-americanos. Em julho de 2008 4 membros terminarão o mandato.

Ofensa da SEC

Ainda a questão da marcação a mercado. Segundo informa Norris (aqui ou aqui), a SEC determinou que se os preços dos investimentos do Nível 3 estão num patamar reduzidos a empresa deveria ignorar o valor de mercado.

Para o blog Big Picture isto significa um convite a fraude. Seria uma "ofensa" da SEC.

Aqui um outro link, comentando o SFAS 157