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12 fevereiro 2007

Links

1. Dez perguntas para se fazer a um defensor da astrologia - clique aqui - Algo como, se astrologia funciona, por que os astrólogos não são ricos?

2. Como aprender cálculo? (Via Mahalanobis) - Clique aqui

3. Esse sítio não caiu na pegadinha de Fama e French (clique aqui, aqui e aqui)

10 fevereiro 2007

Lucros

Os resultados começam a ser divulgados na imprensa:

a) O lucro do BNDES é R$ 6,3 bilhões, quase o dobro de 2005, sendo que quase 3 bilhões são de recuperação de devedores.

b) Lucro da Fiat é de R$800 milhões no Brasil. A empresa é a única montadora que evidencia o balanço com resultado no Brasil. O resultado da Fiat significa uma demonstração de recuperação, depois das dificuldades da empresa.

09 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 41

Risco Tributário

Preocupação das empresas brasileiras com risco tributário cresce, diz pesquisa
Do Valor Econômico - 09/02/2007

As empresas brasileiras estão mais cautelosas em operações de planejamento fiscal. A preocupação com o risco tributário aumentou nos últimos dois anos e também tornou-se muito maior do que a média de outros países. Uma pesquisa da Ernst & Young feita com 474 executivos da área de impostos em 14 países mostra que 92% dos profissionais das áreas de impostos que atuam no Brasil estão mais avessos hoje a riscos tributários em operações de planejamentos do que há dois anos. Nos demais países, a apreensão atinge 54%. A China e a África do Sul seguem o Brasil, com 84% e 80%, respectivamente. A Alemanha é o país que exibe a menor preocupação, com apenas 24% dos executivos.

Para o consultor Eliézer Serafini, a maior preocupação dos executivos brasileiros não acontece à toa. Sob influência da Sarbanes-Oxley, conjunto de normas que busca garantir um maior controle de dados dentro das empresas, e da governança corporativa, as normas brasileiras tornaram-se mais rígidas e as empresas começam a fazer um acompanhamento mais rigoroso de seus procedimentos. "Elas iniciaram um processo de controle maior de seus dados, com emissão de relatórios, documentação detalhada, além de estabelecer responsabilidades por graus hierárquicos nas operações tributárias."

Por isso mesmo, ressalta ele, os executivos declaram que suas organizações deverão se tornar cada vez mais cautelosas em relação a operações de planejamento tributário nos próximos anos. Pela pesquisa da Ernst & Young, 73% dos executivos brasileiros ouvidos declaram que a preocupação com o risco tributário deve aumentar ainda mais nos próximos dois anos, enquanto na média mundial o aumento de cautela foi apontado por 34% dos profissionais.

Serafini também chama a atenção para a "mudança de ambiente" resultante das normas mais rígidas. "Atualmente muitas operações tributárias recomendadas quase que por unanimidade pelos consultores são vistas com muito mais cautela ou são consideradas inviáveis", diz. Um reflexo disso, afirma, é a mudança consolidada no Conselho de Contribuintes, tribunal administrativo responsável pela análise das autuações da Receita Federal. "Antes o tribunal analisava somente se as operações afrontavam a lei ou não. Hoje os conselheiros analisam a fundamentação econômica e o propósito negocial das operações." Outro aspecto que influencia também a área tributária, diz Serafini, é a tendência cada vez maior de responsabilização pessoal do administrador em processos criminais.

Apesar da maior estabilidade de normas, a ainda complexa estrutura tributária brasileira continua fazendo com que as companhias nacionais tenham mais profissionais para o setor. No Brasil, 38% dos executivos declaram empregar mais de 50 funcionários em tempo integral para a área fiscal. Nos demais países, o índice é de 13%.

Poder das palavras

As empresas usam as palavras para fazer um resultado parecer melhor do que realmente é ou para minimizar um resultado ruim. Da Espanha, a Renault anunciou que seus resultados. Segundo o jornal ABC de hoje:

El resultado de Renault en España fue el pasado año «menos bueno» que en 2005, según destacó ayer en París el responsable financiero del grupo automovilístico francés, Thierry Moulonguet, que no quiso cifrarlo ni dar cuenta de la magnitud de la caída.

07 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 39

McDonald´s deixa de operar lojas no Brasil

Os acionistas do McDonald’s já foram alertados: a venda das operações da América Latina não garantirá a recuperação dos investimentos nem dos prejuízos acumulados ao longo dos anos. Segundo o Estado apurou, as perdas somam de US$ 2,2 bilhões a US$ 2,4 bilhões.

O alerta consta do último balanço enviado pela rede em 24 de janeiro à Securities Exchange Commission, a CVM americana. No balanço, a rede diz que a decisão, tomada no ano passado, de vender 2300 restaurantes - que passarão a ser operados sob o modelo de licenciamento - não deverá se traduzir na recuperação da “maior parte” dos investimentos e prejuízos dessas operações. O valor citado no balanço, de US$ 3 bi, inclui as perdas do McDonald’s com a venda de ativos na América Latina e outras regiões.

O balanço não cita nominalmente os países em que as operações estão à venda. Mas a principal divisão à venda hoje é a da América Latina, com 1656 restaurantes. Os 644 restantes, segundo fontes do mercado,são pequenas operações do Leste Europeu e Ásia. (...)

Depois de enfrentar uma série de problemas judiciais e fiscais no Brasil, a empresa começou a comprar restaurantes dos franqueados. Segundo fontes ligadas à empresa, esse processo foi o primeiro passo para preparar a rede para a venda. Hoje a América Latina é a região onde a empresa tem o maior porcentual de lojas próprias em relação a franquias. São 477 franquias, contra 1162 lojas próprias e 17 lojas operadas no modelo de licenciamento. No mundo, a rede conta com 18687 restaurantes franqueados, contra 8785 próprios e 4195 operados sob licença.

Quando anunciou seu balanço do 3º trimestre do ano passado, em 30 de setembro, a rede classificou o Brasil como um país de risco operacional. Segundo a empresa, os riscos se devem a “incertezas significativas, incluindo no que diz respeito à aplicação de requerimentos legais e o cumprimento de leis e obrigações contratuais.


fonte: Estado, 07/02/2007

IR Global Ranking

A próxima sexta-feira, 09 de fevereiro, marca o início dos workshops e cerimônias de premiação dos melhores websites de RI, governança corporativa e divulgação de resultados do mundo. A premiação IR Global Rankings já está em sua 9ª edição e como nos anos anteriores contou com a presença de grandes empresas, totalizando 145 inscrições de 33 países. (...)

Seguindo essa tendência de maior preocupação com a complexidade dos serviços de RI, a organização do IR Global Rankings avalia pelo segundo ano consecutivo Governança Corporativa e Divulgação de Resultados, somados as já tradicionais avaliações de Websites e Relatórios Anuais On-line. A análise de todos esses quesitos converge para uma minuciosa avaliação de como cada empresa se posiciona em relação a seus pares, possibilitando uma evolução do mercado como um todo.

No contexto brasileiro foi uma surpresa positiva a inscrição de empresas que abriram o capital recentemente, já que esse é um sinal da preocupação com a qualidade e busca por sugestões de aprimoramento desde o início.


Fonte: Governança Corporativa - Nova eleição do Prêmio Global de RI - Gazeta Mercantil - 07/02/2007

Uma figura interessante



Essa figura é interessante. Mostra o consumo de energia comparando os estados "republicanos" e "democratas" (segundo a última eleição nos Estados Unidos) e a Califórnia (que tem um governador republicano, mas possui uma população muito comprometida com as questões ambientais).

Fonte: The Economist via Captain Capitalism

06 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 38

Oferta de ações

A oferta inicial de ações acontece quando uma empresa decide abrir seu capital. Tivemos no Brasil recentemente diversos casos de sucesso de oferta inicial, onde as ações da empresa apresentaram uma grande valorização.

Historicamente diversos são os casos de sucesso de oferta inicial (IPO em inglês). Se um 1970 você tivesse comprado um dólar de ação da WalMart seu valor hoje seria de 5.809 dólares. Em 1981 quem gastou o mesmo dólar para a Home Depot atingiu a $1153 hoje. Cinco anos depois a Microsoft abriu seu capital; quem acreditou e investiu $1 dólar tem hoje 374. Mais recente ainda foi o caso da Yahoo: quem investiu teve um retorno de 72 dólares para cada um dólar gasto em 1996.

Contabilidade do Desporto em Portugal

Um blog interessante sobre futebol e a contabilidade em Portugal - clique aqui
Mineradoras adotam padrão global de contabilidade
Gazeta Mercantil - 04/02/2007

São Paulo, 5 de Fevereiro de 2007 - Tendência é a favor do IFRS, diz KPMG, ainda há grande diversidade de critérios. O IFRS (International Financial Reporting Standards) está se tornando o padrão contábil das mineradoras. É o que aponta um levantamento que acaba de ser divulgado pela KPMG com as 44 maiores companhias mundiais do setor (incluindo a Vale do Rio Doce) sobre práticas contábeis, governança corporativa e sustentabilidade.

Do universo da pesquisa, 21 empresas já tinham o IFRS como padrão no final de 2006, sendo que 11 adotaram o modelo nos últimos três anos. Esse número deve subir até 33 até o final da década, já que outras 12 mineradoras canadenses já avisaram que também devem migrar para este padrão.

Segundo Ulysses Magalhães, diretor de auditoria da KPMG no Brasil, essa tendência resulta da demanda de investidores e analistas. Assim, em seus relatórios financeiros as empresas podem apresentar relatórios mais confiáveis e uniformes. Não é preciosismo. Para se ter uma idéia da confusão provocada pela babel contábil que ainda impera entre as mineradoras, metade das novatas em IFRS teve uma variação superior a 10% no lucro líquido, somente pela mudança de padrão contábil.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluísio Alves)

05 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 37

Quem ganhou com a Corus?

Afinal, quem foi o vencedor da briga Tata x CSN? Clique aqui para ler

Governança entre países

O trabalho "Do US Firms Have the Best Corporate Governance? A Cross Country Examination of the Relation Between Corporate Governance and Shareholder Wealth" é um comparativo entre a governança corporativa entre países foi realizado por quatro pesquisadores (Reena Aggarwal, Isi Erel, Rene Stulz e Roham Williamson). Eles compararam a governança de empresas estrangeiras com empresas norte-americanas, usando um índice com atributos de governança. O resultado foi que em média a empresas estrangeira possuem pior governança que as norte-americanas. Somente 8% das estrangeiras, a maioria da Inglaterra e Canadá, tem melhor governança que as norte-americanas.

A pesquisa limitou-se, no entanto, a países desenvolvidos, e comparou com os critérios norte-americanos de governança.

Clique aqui para ler (PDF e Inglês)

Contabilidade pública

Da Folha de 05/02/2007 (Contabilidade de padaria e o INSS, MARCOS CINTRA)

"Os que criticam a alteração no cálculo do déficit da Previdência estão adotando a
contabilidade de padaria

A contabilidade da padaria é muito simples: tudo o que entra vai para o bolso direito, e tudo o que sai vem do bolso esquerdo. Esse tipo de contabilidade só nos permite aferir se entrou mais do que saiu, ou vice-versa. Nada mais.

A contabilidade pública é muito diferente. Ela explicita todos os valores arrecadados e todos os gastos, classificando-os por tipos e categorias de receitas e desembolsos. É possível saber o quanto se gasta em cada programa de custeio ou de investimento e de onde vêm os recursos para sua cobertura.

A contabilidade pública produz uma enorme quantidade de informações e permite análises mais criteriosas das relações custo-benefício de cada programa ou projeto. Na contabilidade da padaria da esquina, só se sabe se há déficit ou superávit.


Grifo meu. Concordo que as mudanças na contabilidade do INSS podem ajudar. Mas acho que o autor não conhece a contabilidade pública nem uma contabilidade de uma padaria. No primeiro caso ele afirma que toda contabilidade de padaria usa somente o regime de caixa. O que não é verdade. Já a afirmativa de que a contabilidade pública possui uma enorme quantidade de informações para, inclusive, se fazer a análise custo-benefício, é cômica. Gostaria de saber da existência de algum trabalho de análise custo-benefício somente com os dados da contabilidade pública.

02 fevereiro 2007

Links

1. Israelenses são donos de 10% da lua. Cerca de 10 mil já compraram seu terreno - clique aqui

2. Uma solução engenhosa - clique aqui para ler

3. Problemas com a Escala Likert - clique aqui para ler

4. Razões para postergar - clique aqui

5. Neuroeconomia - clique aqui