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13 agosto 2021

Unicórnios são viáveis?

 

A Amazon é um exemplo de sucesso entre empresas inovadoras. A partir do seu 15o. ano de existência, a empresa já tinha alcançado o equilíbrio. O pior desempenho foi em 2002, com prejuízo de 3 bilhões. 

As perdas acumuladas do Uber excederam US $ 23 bilhões, enquanto as do Snapchat excederam US $ 8 bilhões, Airbnb e Lyft US $ 7 bilhões, Palantir US $ 6 bilhões e Nutanix US $ 5 bilhões. Bloom está perto de US $ 2,5 bilhões. Estimativas recentes para o WeWork, que não divulga dados, colocam suas perdas acumuladas em aproximadamente US $ 10 bilhões em março de 2021.

Muitas dessas startups têm enormes avaliações. Atualmente, Snap, Airbnb e Uber estão avaliados entre US $ 90 e US $ 100 bilhões, enquanto o Palantir está avaliado em US $ 46 bilhões, Lyft em US $ 20 bilhões, Nutanix em US $ 8 bilhões e Bloom Energy em US $ 4,6 bilhões. (...)

Em resumo, a Amazon não é um bom modelo para os unicórnios que perdem dinheiro hoje. Só porque uma startup conseguiu ter sucesso, não significa que outras também terão sucesso, principalmente quando a Amazon alcançou lucratividade no décimo ano de existência. A maioria dos unicórnios que perdem dinheiro hoje tem mais de 10 anos, alguns com 20 anos. Além disso, as perdas acumuladas para muitas dessas startups ainda continuam a aumentar sem reviravoltas à vista. 

(Os valores não foram ajustados pela inflação, mas creio que isto não afeta substancialmente as conclusões)

Fonte: aqui

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Presença de verbete na Wikipedia, assimetria da informação e oferta pública de ação

Uma imagem vale mais que mil palavras: Medindo o sentimento do investidor, combinando aprendizado de máquina e fotos de notícias (já participei de um exame de trabalho de final de curso e adorei o título)

O tempo e o investimento

Hipótese dos mercados inelásticos

Via aqui

Foto: Markus Spiske

10 agosto 2021

06 agosto 2021

Patrimônio da Unesco

 

A lista de patrimônio mundial da Unesco concentra em alguns países do mundo: Itália, China, Alemanha, Espanha, Espanha, França, entre outros. O Brasil aparece na lista com 23 locais. Em 2020 nenhum novo local foi inscrito, mas em 2021 29 novos locais foram adicionados. Atualmente são 1.155 locais, sendo 52 correndo algum tipo de risco, nenhum no Brasil. 

A localização está no mapa abaixo:





Eis a lista:

Centro histórico de Ouro Preto
Centro histórico de Olinda
Missão Jesuíta Guaranis
Centro de Salvador
Igreja de Bom Jesus de Congonhas
Parque do Iguaçu
Brasília
Serra da Capivara
Centro de São Luís
Floresta Atlântica
Costa Atlântico
Diamantina
Amazônia
Pantanal
Ilhas do Atlântico
Cerrado: Veadeiros e Emas
Cidade de Goiás
São Cristovão
Rio de Janeiro
Pampulha
Valongo
Parati e Ilha Grande
Sítio Burle Marx

SEC quer mais poder para fiscalizar criptomoedas

Eis texto da Forbes 

Na última terça-feira (3), na Conferência do Fórum de Segurança de Aspen, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, afirmou que o órgão precisa de mais autoridade para regular totalmente o mundo das criptomoedas e proteger os investidores, especialmente quando se trata das plataformas DeFi (Empréstimos e Finanças Descentralizadas, na sigla em inglês). 

“Neste momento, esses ativos especulativos digitais, como bitcoin e outros, simplesmente não possuem proteção de investimento suficiente e, francamente, neste momento, é como se fosse um faroeste selvagem” disse Gensler. (...)

Por causa de sua trajetória profissional, Gensler é visto por muitos na indústria como um amigo ou, pelo menos, como um agente neutro quando se trata de criptomoedas. No entanto, ele deixou claro em seu discurso que, embora possa ser neutro do ponto de vista da tecnologia, ele não terá essa mesma postura quando se trata de regulação.  

Ao avaliar o contexto desses ativos digitais, Gensler diz ver um sistema que opera contra os investidores comuns. Ele se preocupa particularmente com a comercialização em plataformas descentralizadas de uma infinidade de criptos e derivados, incluindo stablecoins, que ele acredita estarem sob a jurisdição da SEC por serem títulos, independentemente da nomenclatura.  

Isso pode ser prejudicial aos investidores porque pode criar assimetrias de informação entre o emissor e o comprador, deixando o investidor exposto. Até o momento, os únicos criptoativos amplamente aceitos no mercado são o bitcoin e o ethereum.  

“Certas regras relacionadas a ativos de cripto estão bem estabelecidas. O teste para determinar se um ativo é um título é claro. No entanto, existem algumas lacunas. Acho que precisamos de mais poder do Congresso para evitar que transações, produtos e plataformas se beneficiem de brechas regulatórias ”, diz Gensler.  

Ainda assim, Gensler acredita que a tecnologia derivada do bitcoin, como a tecnologia de ledger desenvolvida por Satoshi Nakamoto, é importante e se tornará um catalisador para mudanças em diferentes campos do mercado financeiro. Ele também acredita que os criptoativos ainda não atendem amplamente aos três requisitos de uma moeda fiduciária: reserva de valor, unidade de medida e meio de troca. “Nenhum ativo de cripto funciona totalmente como dinheiro. O bitcoin tem algumas das características do dinheiro, mas não todas.” (...) (grifo nosso)

Foto: aqui

Estar presente no trabalho ajuda na promoção

Um estudo distribuiu aleatoriamente empregados de uma agência de viagens nove meses de trabalho integral em casa ou a tempo integral no escritório, os funcionários em casa tinham cerca de metade da probabilidade de receberem uma promoção como os seus colegas de escritório. Isto era verdade, embora os trabalhadores à distância fossem 13% mais produtivos, fazendo mais chamadas por minuto e tirando menos pausas e dias de baixa por doença.

(Deal Book New York Times) 

Foto: Inside Weather

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Por que os jogadores de games são muito melhores do que os cientistas na captura de fraudes? (Achei injusta a comparação, mas ok)

Os hospitais dos EUA começaram a postar seus preços on-line (interessante o fato de estarem aparecendo empresas que fazem o trabalho de intermediação entre os dados disponibilizados e os usuários)

Como o Prime Day, da Amazon, é algo genial (?!) (para o bem e para o mal)

Diferença entre método e metodologia

Rir é o melhor remédio

 

Stress de contador

05 agosto 2021

Robôs e a qualidade do trabalho


A automação não substituiu todos os trabalhadores nos armazéns, mas tornou o trabalho mais intenso, até perigoso, e mudou a força dos trabalhadores. Os trabalhadores de gabaritos podem se encontrar ao capricho do algoritmo caixa preta de um aplicativo que permite que os trabalhadores inundem o aplicativo para competir entre si em um ritmo frenético, para pague tão pouco (...) deixando os trabalhadores dependentes da generosidade de um estranho anônimo. Pior, o trabalho significa que eles estão fazendo seu trabalho sem muitas proteções típicas do trabalho.

Nessas circunstâncias, os robôs não estão tomando empregos, estão piorando os empregos. As empresas estão (...) transformando o trabalho em um espaço com menos cenouras e mais chicotes.

A Pesquisa do Gartner em 2018 descobriu que metade das grandes empresas já estava usando algum tipo de técnica não tradicional para ficar de olho em seus trabalhadores, incluindo analisar suas comunicações, coletar dados biométricos e examinar como os trabalhadores estão usando seu espaço de trabalho. Eles previram que até 2020, 80% das grandes empresas usariam esses métodos. Em meio à pandemia, a tendência acelerou à medida que as empresas procuravam mais maneiras de acompanhar as novas ondas de trabalhadores que trabalhavam em casa. (...)

Fonte: aqui. Foto: Gabriella Marino

Bonilla e um exemplo de decisão financeira


Uma história interessante sobre um jogador que está recebendo sem jogar. É nos Estados Unidos e no beisebol

Todos tem uma data que consideram especial. Pode ser o aniversário, bodas de casamento ou uma festividade como o Natal. No caso do ex-jogador de beisebol, Bobby Bonilla, seu dia favorito é 1º de julho. Isso porque desde 2001, quando aposentou o bastão, o New York Mets, da MLB, liga profissional de beisebol dos Estados Unidos, paga a ele mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões). Mas para entender essa história, é preciso conhecer seu contexto.

Bonilla começou sua carreira na MLB, a principal liga de beisebol nos EUA, em 1986. Passou por diversos times, incluindo os Mets, até voltar à equipe em 1998. Campeão pelo Miami Marlins no ano anterior, o terceira base decepcionou em Nova York, tendo vários atritos com o técnico Bobby Valentine. Porém, o momento decisivo que causou a rescisão do contrato do atleta ocorreu quando, em meio à eliminação do time nos playoffs, ele e um companheiro estariam jogando cartas no banco de reservas. 

Seu contrato com os Mets tinha duração até 2000 e, por isso, Bonilla tinha direito a receber US$ 5,9 milhões (R$ 29 milhões). Como estava sem dinheiro, o clube decidiu fazer um acordo que traz pesadelos aos torcedores até hoje: pagar 25 parcelas anuais de US$ 1,19 milhão (R$ 5,9 milhões), começando em 2011. 

No total, o jogador embolsará mais de U$S 30 milhões (R$ 149 milhões) até 2035, momento em que ele receberá a última parcela desse negócio maluco. A taxa de juros é de incríveis 8% ao ano [1]. Mas não pense que essa é a parte mais surpreendente do caso. Os Mets apenas aceitaram pagar essa quantia muito maior porque Fred Wilpon e Saul Katz, donos do time, fizeram negócio com Bernie Madoff, mentor do maior esquema de pirâmide da história [2].

Naquele tempo, os mandatários afirmaram desconhecer a fraude. Por isso, concordaram que adiariam as parcelas do pagamento de Bonilla e o pagariam com os rendimentos do investimento gerenciado por Madoff. O resultado foi um prejuízo estimado em US$ 65 bilhões (R$ 322 bilhões), que 'caiu no colo' de mais de 3 milhões de pessoas, incluindo Wilpon e Katz. Após o escândalo, os Mets tiveram que fazer diversos ajustes financeiros para lidar com as dívidas, e Bernie Madoff foi condenado a 150 anos de prisão, onde morreu em abril deste ano. 

Já Bobby Bonilla tem seu dinheiro garantido pela franquia até completar 72 anos. Aliás, o ex-jogador arruma maneiras de lucrar mais, participando de comerciais onde faz piadas com a situação. É por conta de toda essa loucura que, em 1º de julho, se comemora o 'Bobby Bonilla Day', uma data criada pelos torcedores para, ironicamente, lidar com um acordo que entra certamente para a lista de piores do esporte. 

Os Mets, por sua vez, arrumaram uma maneira de tirar proveito dos erros do passado e convidou Bonilla para ser o anfitrião de um evento em parceria com a Airbnb, que oferece aos fãs a oportunidade de se hospedarem em um quadro decorado dentro do Citi Field, casa da equipe.

Rafael Sant'Ana, especial para o Estadão - 01 de julho de 2021

[1] É um bom exercício de matemática financeira
[2] Acreditaram que receberiam um retorno anual que estava sendo garantido por Madoff

Preocupação do mundo

Pesquisa do Ipsos em diversos países do mundo mostra a preocupação com diversos assuntos. Veja a tendência mundial ao longo do tempo:


O covid (linha vermelha) ainda é a maior preocupação, embora já tenha sido mais relevante. Depois desemprego, pobreza, corrupção e, por fim, crime e violência. A preocupação com o ambiente, que não aparece no gráfico, é pequena e está restrita a alguns países do mundo.

Foi também perguntado se a pessoa achava que seu país estava indo na direção correta. A média mundial foi de 63% afirmando que estava indo na direção errada. Os brasileiros foram pessimistas e 73% afirmaram que o país estava indo na direção errada. Era o 5o em 28 países.

O documento completo está aqui


Links


Endereços Chineses transferiram 2,2 bilhões de atividades ilegais

Divórcio de Gates finalizado

A estrutura de custo de uma bateria de um carro elétrico pode provocar uma corrida para reciclagem

O pequeno país Montenegro resolveu construir um rodovia e quebrou (o trecho que fala que a rodovia ligava o nada a lugar nenhum lembra a transamazônica)

Como o influenciador nigeriano viveu no luxo graças a e-mails 

Rir é o melhor remédio

 

Azar em viajar com Tom Hanks

04 agosto 2021

Sobre a nova entidade da Fundação IFRS


Nos comentários sobre a criação do novo conselho de sustentabilidade, o ISSB, vinculado a Fundação IFRS, o Conselho Federal de Contabilidade destacou a necessidade de olhar para as pequenas entidades. Já o CPC elogiou a proposta, de forma bem lacônica. 

A Association of Chartered Certified Accountants (ACCA) afirma que o nome proposto para o conselho não é adequado, não refletindo o escopo pretendido para os padrões futuros. O nome atual "corre o risco de transmitir mensagens confusas, expectativas irreais e representa de maneira imprecisa o trabalho pretendido do conselho". 

Propõe também que a Fundação dedique um tempo definindo valor da empresa e sustentabilidade, embora apoie o foco no investidor. 

Lockdown traz custos e benefícios


O texto é um pouco antigo (para os tempos da internet), mas permanece válido:

(...) Pessoas que não veem trade-off nenhum podem começar apontando para um estudo sobre o surto de gripe espanhola nos Estados Unidos em 1918-20, de Sergio Correia, Stephan Luck e Emil Verner, o qual sugeriu que as cidades que decretaram distanciamento social mais cedo podem ter acabado com melhores resultados econômicos, talvez porque os negócios puderam ser retomados assim que a pandemia ficou sob controle. Mas outros economistas criticaram a metodologia do artigo. Cidades com economias que estavam indo melhor antes da pandemia, dizem eles, implementaram restrições mais cedo. Então, não é surpreendente que elas também tenham se saído melhor depois. 

Muito por nada. Mas as correlações não dizem muito. O sucesso de tais países até agora pode ter mais a ver com boa sorte do que com uma política acertada.

O que estava disponível para ilhas como Austrália, Islândia e Nova Zelândia não era possível para a maioria dos países, que têm fronteiras terrestres (quando o vírus começava a se espalhar, a erradicação era quase impossível).

O Japão e a Coreia do Sul tiveram um número muito baixo de mortes por covid-19. Mas se o fizeram ou não, isso é questionável: nenhum dos países impôs lockdowns severos. Talvez sua experiência com a epidemia de SARS no início dos anos 2000 os tenha ajudado a escapar relativamente ilesos.

Quando você olha para casos mais comparáveis – países que estão próximos, digamos, ou regiões diferentes de um mesmo país – a noção de que não há trade-off entre vidas e meios de vida se faz menos crível. Uma pesquisa do banco Goldman Sachs mostra uma relação notavelmente consistente entre a severidade dos lockdowns e o impacto na produção: a passagem entre o pico de lockdown na França (estrito) e o pico na Itália (extremamente estrito) está associada a um declínio de cerca de 3% no PIB.

Os países da zona do euro com mais mortes em excesso, conforme medido pela The Economist, estão observando um impacto menor na produção: na Finlândia, que teve um dos menores aumentos nas mortes em excesso dentro do clube, o PIB por pessoa cairá 1%, de acordo com o FMI; mas na Lituânia, membro com pior desempenho em termos de excesso de mortes, o PIB por pessoa subirá mais de 2%.

E se todos esses custos econômicos forem resultado não das restrições governamentais, mas das escolhas pessoais? Este é o argumento daqueles que rejeitam a ideia de trade-off. Se eles estiverem corretos, a noção de que a simples suspensão das restrições possa impulsionar a economia se torna uma fantasia. As pessoas sairão de casa apenas quando os casos estiverem baixos; se as infecções começarem a aumentar, as pessoas voltarão a se fechar.

Vários artigos reforçaram esse argumento. O mais influente, dos economistas Austan Goolsbee e Chad Syverson, analisa a mobilidade ao longo das fronteiras administrativas dos Estados Unidos, em um período em que um governador impôs restrições, mas o outro não. O artigo revela que as pessoas em ambos os lados da fronteira se comportaram de maneira semelhante, sugerindo que é quase inteiramente a escolha pessoal, ao invés das ordens do governo, o que explica a decisão de limitar o contato social. A pesquisa do FMI chega a conclusões semelhantes.

No entanto, há razões para se pensar que essas descobertas exageram o poder do comportamento voluntário. A Suécia, que há muito resistia à imposição de lockdowns, acabou cedendo quando os casos explodiram – uma admissão de que os lockdowns de fato fazem a diferença. Pesquisas mais recentes de Laurence Boone, da OCDE, e Colombe Ladreit, da Bocconi University, usam medidas ligeiramente diferentes do FMI e revelam que as ordens do governo ajudam muito a explicar a mudança comportamental.

Juntando tudo isso, parece claro que as ações dos governos realmente fizeram com que as pessoas ficassem em casa, com consequências onerosas para a economia. Mas os benefícios compensaram os custos? A pesquisa econômica sobre essa questão tenta resolver três incertezas: sobre as estimativas dos custos dos lockdowns; sobre seus benefícios; e, ao pesar os custos e benefícios, sobre como colocar um preço na vida – fazer o que Cuomo se recusou a fazer. 

Lockdown traz custos e também benefícios - The Economist, O Estado de S.Paulo - 03 de julho de 2021 

Foto: Elena Mozhilo


Doação


Um dos aspectos mais complicados em uma entidade do terceiro setor é a contabilidade das doações. Eis uma situação prática apresentada pelo IntheBlack da Austrália

Uma grande quantidade de receita vem de doações concedidas por governos, fundos fiduciários e fundações, filantropos privados e, em muitos casos, membros do público em geral fazendo pequenas doações.

É aqui que as coisas podem ficar bastante complicadas do ponto de vista contábil, especialmente quando se trata de determinar o momento em que certas formas de receita precisam ser reconhecidas.

Fazer isso efetivamente requer um entendimento detalhado de dois padrões contábeis da Conselho Australiano de Normas Contábeis (AASB) - AASB 15 Receita de contratos com clientes e AASB 1058 Renda de entidades sem fins lucrativos.

Também é importante entender a distinção entre revenue e income.

Embora "revenue" seja geralmente definida como receita decorrente no curso das atividades comuns de uma entidade, "income" inclui não apenas receita, mas também outros aumentos nos benefícios econômicos recebidos (incluindo doações) que não sejam contribuições dos proprietários.

(...)

 “Algumas doações podem envolver o recebimento de uma quantia em dinheiro sem condições específicas de como ela é usada. Outros envolvem dinheiro fornecido sob um contrato formal que especifica como e quando o dinheiro é gasto. A questão gira em torno do momento do reconhecimento da receita da subvenção.

“Às vezes, quando um ESL (entidade sem fins lucrativos) recebe uma grande quantia em dinheiro da subvenção, as regras contábeis podem exigir o reconhecimento de todo o dinheiro recebido como receita no ano do recebimento.

“Isso pode causar desafios para a ESL, pois os leitores de suas demonstrações financeiras podem assumir que a entidade teve um ano muito bom quando, de fato, o dinheiro reconhecido como receita naquele ano deve ser alocado para uso em anos futuros." (...) 

"As organizações sem fins lucrativos querem um resultado equilibrado ou sustentável que não possua oscilações. Eles não querem mostrar um grande lucro com o reconhecimento antecipado de receita em um ano e depois despesas no próximo exercício financeiro. David Hardidge FCPA, Escritório de Auditoria de Queensland

"Eles não têm necessariamente a equipe que pode passar um tempo lendo os padrões de 100 páginas.

(...)