Fonte: Aqui
01 fevereiro 2016
10 Endereços imperdíveis na Contabilidade
Fiz a seguir uma seleção de dez endereços imperdíveis que tratam de contabilidade. Para chegar a esta lista exclui aqueles nos quais o acesso é exclusivo para assinantes (jornal Valor Econômico, por exemplo) ou onde o número de postagens não é muito regular (diversos blogs, alguns deles brasileiros, estão enquadrados aqui). Também exclui os endereços nos quais é possível encontrar algum texto sobre a contabilidade, mas é muito mais uma exceção do que a regra. Finalmente, procurei evitar os endereços com interesses institucionais (CVM, por exemplo) ou pessoais. Eis a minha lista:
Balance Jim Peterson
A periodicidade dos textos de Peterson é reduzida, mas seus artigos são interessantes. Publicou pouco nos últimos meses, mas sua posição é bastante firme na questão do oligopólio das empresas de contabilidade e auditoria e na convergência.
Blog Teoria dos Jogos
Enquanto o Balanço da Bola é muito focado no futebol e nas finanças dos clubes, este Blog é mais abrangente. A escolha deveu-se ao fato do Blog publicar mais postagens.
Boring is Optional
De Mark Lee, este blog dedica-se a apresentar casos de contadores. São textos engraçados que tentam provar que o contador também sabe rir.
CFO
Latest CFO possui artigos na área financeira e contábil. A origem é a revista CFO, mas muitas matérias são de acesso livre.
Fusões e Aquisições
É uma compilação de notícias sobre as fusões e aquisições no Brasil e no mundo. Ruy Moura posta diariamente sobre o tema e pode ser facilmente utilizado em pesquisas.
Going Concern
Este endereço é mantido por Caleb Newquist e tem postagens diárias. A postagem Accounting News Roundup apresenta os principais fatos que foram notícias nos jornais e nas agências. É um bom resumo sobre o que ocorre na contabilidade, com destaque para os reguladores (Fasb e Iasb) e as Big-Four.
Reginaldo
Publica textos nos jornais que compartilha com seus leitores. Seu foco é a área fiscal, com uma pitada da questão política e de macroeconomia.
Value Walk
Com muitas postagens diárias, este site traz algumas surpresas sob a forma de artigos científicos. Também publica os textos de Damodaran de avaliação
Vladimir F. Almeida
Diariamente Vladimir seleciona textos científicos e notícias econômicas relevantes. Inclui também fatos na área das finanças públicas.
Se você é um leitor atento deve ter notado que foram listados nove endereços. O décimo é ...
Balance Jim Peterson
A periodicidade dos textos de Peterson é reduzida, mas seus artigos são interessantes. Publicou pouco nos últimos meses, mas sua posição é bastante firme na questão do oligopólio das empresas de contabilidade e auditoria e na convergência.
Blog Teoria dos Jogos
Enquanto o Balanço da Bola é muito focado no futebol e nas finanças dos clubes, este Blog é mais abrangente. A escolha deveu-se ao fato do Blog publicar mais postagens.
Boring is Optional
De Mark Lee, este blog dedica-se a apresentar casos de contadores. São textos engraçados que tentam provar que o contador também sabe rir.
CFO
Latest CFO possui artigos na área financeira e contábil. A origem é a revista CFO, mas muitas matérias são de acesso livre.
Fusões e Aquisições
É uma compilação de notícias sobre as fusões e aquisições no Brasil e no mundo. Ruy Moura posta diariamente sobre o tema e pode ser facilmente utilizado em pesquisas.
Going Concern
Este endereço é mantido por Caleb Newquist e tem postagens diárias. A postagem Accounting News Roundup apresenta os principais fatos que foram notícias nos jornais e nas agências. É um bom resumo sobre o que ocorre na contabilidade, com destaque para os reguladores (Fasb e Iasb) e as Big-Four.
Reginaldo
Publica textos nos jornais que compartilha com seus leitores. Seu foco é a área fiscal, com uma pitada da questão política e de macroeconomia.
Value Walk
Com muitas postagens diárias, este site traz algumas surpresas sob a forma de artigos científicos. Também publica os textos de Damodaran de avaliação
Vladimir F. Almeida
Diariamente Vladimir seleciona textos científicos e notícias econômicas relevantes. Inclui também fatos na área das finanças públicas.
Se você é um leitor atento deve ter notado que foram listados nove endereços. O décimo é ...
Aversão a algoritmos
Resumo:
Research shows that evidence-based algorithms more accurately predict the future than do human forecasters. Yet, when forecasters are deciding whether to use a human forecaster or a statistical algorithm, they often choose the human forecaster. This phenomenon, which we call algorithm aversion, is costly, and it is important to understand its causes. We show that people are especially averse to algorithmic forecasters after seeing them perform, even when they see them outperform a human forecaster. This is because people more quickly lose confidence in algorithmic than human forecasters after seeing them make the same mistake. In five studies, participants either saw an algorithm make forecasts, a human make forecasts, both, or neither. They then decided whether to tie their incentives to the future predictions of the algorithm or the human. Participants who saw the algorithm perform were less confident in it, and less likely to choose it over an inferior human forecaster. This was true even among those who saw the algorithm outperform the human.
Dietvorst, Berkeley J. and Simmons, Joseph P. and Massey, Cade, Algorithm Aversion: People Erroneously Avoid Algorithms after Seeing Them Err (July 6, 2014). Forthcoming in Journal of Experimental Psychology: General. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2466040
31 janeiro 2016
História da Contabilidade: Anna Jensen
Eliane Sampaio fez uma dissertação sobre Anna Jensen; esta mulher poderosa teve um grande destaque no Maranhão nos tempos do império. (Tanto que seu nome foi usado para batizar uma lagoa de São Luís)
Sampaio discute a contabilidade doméstica (uma surpresa agradável esta escolha) e a questão do gênero. Um trecho interessante do trabalho da autora:
A inserção das mulheres na profissão contábil se deu de forma lenta e gradativa, primeiro substituindo a mão de obra masculina em tempos de guerra, posteriormente assumindo o direito de igualdade dentro desta profissão conhecida em seus primórdios como uma atividade exclusivamente masculina. Neste percurso o preconceito esteve à frente daquelas que se destacaram e deixaram sua marca, mesmo não sendo reconhecidas da forma devida. Os estudos citados anteriormente apontam a participação feminina em diversas atividades econômicas, seja na produção no próprio ambiente familiar, no comércio ou através de investimentos, não se pode negar que as mulheres foram peças
atuantes no mundo dos negócios. Embora as pesquisas evidenciem tal atuação, muitas figuras importantes para sua época e para a contabilidade podem ter se perdido na história. Por isso torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas que evidenciem a participação feminina no ambiente econômico, reconhecendo suas contribuições para o desenvolvimento da contabilidade, assim como o impacto das técnicas contábeis sobre suas vidas, tendo em conta contextos e regiões ainda não exploradas, tais como América do Sul ou África, refutando a premissa de que às mulheres, criaturas dotadas de pouca inteligência para os negócios, cabiam à participação secundária. Seria dar vozes às camadas marginalizadas da sociedade, resgatando histórias que destaquem a relação intrínseca da contabilidade e o seu potencial emancipatório com as questões de gênero.
Sampaio discute a contabilidade doméstica (uma surpresa agradável esta escolha) e a questão do gênero. Um trecho interessante do trabalho da autora:
A inserção das mulheres na profissão contábil se deu de forma lenta e gradativa, primeiro substituindo a mão de obra masculina em tempos de guerra, posteriormente assumindo o direito de igualdade dentro desta profissão conhecida em seus primórdios como uma atividade exclusivamente masculina. Neste percurso o preconceito esteve à frente daquelas que se destacaram e deixaram sua marca, mesmo não sendo reconhecidas da forma devida. Os estudos citados anteriormente apontam a participação feminina em diversas atividades econômicas, seja na produção no próprio ambiente familiar, no comércio ou através de investimentos, não se pode negar que as mulheres foram peças
atuantes no mundo dos negócios. Embora as pesquisas evidenciem tal atuação, muitas figuras importantes para sua época e para a contabilidade podem ter se perdido na história. Por isso torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas que evidenciem a participação feminina no ambiente econômico, reconhecendo suas contribuições para o desenvolvimento da contabilidade, assim como o impacto das técnicas contábeis sobre suas vidas, tendo em conta contextos e regiões ainda não exploradas, tais como América do Sul ou África, refutando a premissa de que às mulheres, criaturas dotadas de pouca inteligência para os negócios, cabiam à participação secundária. Seria dar vozes às camadas marginalizadas da sociedade, resgatando histórias que destaquem a relação intrínseca da contabilidade e o seu potencial emancipatório com as questões de gênero.
30 janeiro 2016
Cesar Harada: Como eu ensino crianças a amar ciência
Na Harbour School, em Hong Kong, Cesar Harada ensina à próxima geração de ambientalistas ciência cidadã e invenção. Ele mudou sua sala de aula para um pavilhão industrial onde crianças com imaginação fértil trabalham com madeira, metal, química, biologia, óptica e, ocasionalmente, ferramentas elétricas para criar soluções para as ameaças aos oceanos do nosso planeta. Lá, ele ensina o que aprendeu com seus pais quando ele ainda era pequeno: "Você pode fazer bagunça, mas é você que deverá limpar depois."
Fato da Semana
Fato: Resultado primário do governo
Data: 28 de janeiro de 2016
Fonte: Governo Federal
Precedentes:
2014 - Pela primeira vez, desde 1997, ocorreu um resultado primário negativo, um pouco abaixo de 20 bilhões. Nos anos anteriores os problemas foram encobertos por manobras (as pedaladas).
2015 - O TCU julga as contas do governo de 2014 e faz um parecer sugerindo a reprovação. Isto pressiona o governo a tentar resolver os problemas das manobras realizadas para encobrir o resultado ruim. Mas o ano de 2015 tem uma queda na receita e a falta de controle nos gastos. Aumenta o risco de mais problemas com os órgãos de controle. O executivo federal consegue uma mudança na meta no congresso.
28/01/16 - Anunciado um déficit de 115 bilhões de reais em 2015, o pior resultado desde 1997.Notícia boa para contabilidade? A questão das pedaladas poderia ter tornado explicita com o regime de competência no setor público. Os analistas que estavam atentos a este fato já sabiam que em certo momento as receitas extraordinárias ou a postergação de pagamentos iria revelar um quadro das finanças públicas ruim. Sobra para contabilidade, já que as pessoas insistem em chamar o "jeitinho" de "manobras contábeis".
Desdobramentos - Talvez uma mudança no cenário externo possa ajudar, mas tudo leva a crer que isto não ocorrerá em 2016. Acho difícil o resultado primário tornar consistentemente positivo em 2016.
29 janeiro 2016
JBS
A JBS é uma empresa que foi "escolhida" pelo atual governo para ser uma das campeãs nacionais. Obteve um grande volume de recursos de bancos oficiais, com juros subsidiados, durante anos. As investigações políticas e o risco de uma mudança na política irá afetar a empresa. O gráfico a seguir mostra a evolução da cotação das ações da empresa nos últimos meses:
Ontem as ações valorizaram em 11%, chegando a 9,35. Mas no final do ano de 2015 era $12,35. Ou seja, em um mês redução de 24% no preço. Se a comparação fosse com o preço de quarta a redução seria de 32%.
Ontem as ações valorizaram em 11%, chegando a 9,35. Mas no final do ano de 2015 era $12,35. Ou seja, em um mês redução de 24% no preço. Se a comparação fosse com o preço de quarta a redução seria de 32%.
Vale e dividendos
A Vale informou nesta quinta-feira (28) que irá apresentar uma proposta ao Conselho de Administração da empresa para não distribuir dividendos aos seus acionistas durante o ano de 2016. A mineradora apontou como motivo a "volatilidade nos preços das commodities minerais".
"À medida que o cenário esteja melhor definido e, em havendo geração de caixa suficiente", acrescentou a empresa, "o Conselho de Administração poderá decidir pela distribuição de remuneração aos acionistas."
A empresa informou também que irá propor ao conselho uma revisão da atual política de remuneração ao acionista, com o objetivo de alinhá-la ao "ambiente de maior incerteza nos preços das commodities".
[...]
"A nova política, que deverá estar em linha com os direitos econômicos assegurados pelo Estatuto Social da Vale e com o novo cenário de mercado, será apresentada em momento oportuno, nos termos da legislação societária em vigor."
Queda na bolsa
A Vale foi a empresa com ações negociadas na Bovespa que mais perdeu valor de mercado em 2015, segundo levantamento realizado pela Economatica. A empresa perdeu R$ 45,9 bilhões em valor de mercado, passando de R$ 107 bilhões no final de 2014 para R$ 61,6 bilhões no final do último pregão de 2015. [...]
Em 2016, o preço das ações preferenciais da empresa vem atingindo mínimas desde 2004 nos últimos pregões da bolsa, com preocupações sobre o preço internacional do minério e também a economia da China.
Isso acontece porque, ao crescer menos, a China passa a importar menos minério de ferro do Brasil e de outros países, já que precisa de menos insumos para a produção industrial. A commodity é o principal produto de exportação da Vale e o mercado chinês, seu maior comprador. A queda na demanda pelo minério de ferro no mundo faz seus preços caíram, afetando as ações da mineradora. [...]
A desvalorização das ações da mineradora acontece ainda em meio às investigações sobre a causa da tragédia ambiental em Mariana (MG) após o rompimento de uma barragem da Samarco - cujos donos são a Vale e a BHP Billiton.
[...]
Fonte: Aqui
"À medida que o cenário esteja melhor definido e, em havendo geração de caixa suficiente", acrescentou a empresa, "o Conselho de Administração poderá decidir pela distribuição de remuneração aos acionistas."
A empresa informou também que irá propor ao conselho uma revisão da atual política de remuneração ao acionista, com o objetivo de alinhá-la ao "ambiente de maior incerteza nos preços das commodities".
[...]
"A nova política, que deverá estar em linha com os direitos econômicos assegurados pelo Estatuto Social da Vale e com o novo cenário de mercado, será apresentada em momento oportuno, nos termos da legislação societária em vigor."
Queda na bolsa
A Vale foi a empresa com ações negociadas na Bovespa que mais perdeu valor de mercado em 2015, segundo levantamento realizado pela Economatica. A empresa perdeu R$ 45,9 bilhões em valor de mercado, passando de R$ 107 bilhões no final de 2014 para R$ 61,6 bilhões no final do último pregão de 2015. [...]
Em 2016, o preço das ações preferenciais da empresa vem atingindo mínimas desde 2004 nos últimos pregões da bolsa, com preocupações sobre o preço internacional do minério e também a economia da China.
Isso acontece porque, ao crescer menos, a China passa a importar menos minério de ferro do Brasil e de outros países, já que precisa de menos insumos para a produção industrial. A commodity é o principal produto de exportação da Vale e o mercado chinês, seu maior comprador. A queda na demanda pelo minério de ferro no mundo faz seus preços caíram, afetando as ações da mineradora. [...]
A desvalorização das ações da mineradora acontece ainda em meio às investigações sobre a causa da tragédia ambiental em Mariana (MG) após o rompimento de uma barragem da Samarco - cujos donos são a Vale e a BHP Billiton.
[...]
Fonte: Aqui
Múltiplos em Educação
O método de múltiplos tem sido largamente utilizado nos processos de avaliação de empresa, pela simplicidade e por representar uma confirmação do resultado obtido pelo fluxo de caixa descontado. Entretanto, o uso da metodologia de múltiplos no processo de avaliação tem sido deixado em segundo plano, seja por parte da literatura da área ou mesmo pelos reguladores. O objetivo deste trabalho é demonstrar a viabilidade da utilização de múltiplos no processo de avaliação de empresa. Para tanto, demonstra-se algebricamente que a avaliação por múltiplos geralmente parte do próprio fluxo de caixa descontado. No caso das entidades do setor de educação, mostra-se que o múltiplo é função da margem de lucro, da receita com mensalidades e da quantidade de alunos. Foram pesquisadas 37 operações de aquisição de entidades do setor de educação realizadas entre 2009 e 2015, a maior parte das operações contempla entidades com ações negociadas na bolsa de valores. A aplicação empírica mostra um múltiplo médio de R$9.714 por aluno para essas entidades no período. Também, verifica-se que a quantidade de alunos da adquirida explica 94% do valor de aquisição. Portanto, a pesquisa mostra que com poucas informações é possível determinar o valor de mercado das entidades do setor de educação. No mais, observa-se que não basta ter informações sobre transações de ativos ocorridas no passado, pois fatores como inflação, linearidade entre os parâmetros e existência de outliers podem influenciar na qualidade do múltiplo calculado.
Em coautoria com José Lúcio Tozetti, na Revista de Auditoria, Governança e Contabilidade
Em coautoria com José Lúcio Tozetti, na Revista de Auditoria, Governança e Contabilidade
28 janeiro 2016
Links
Xadrez e Bridge não são esportes, são jogos (e não deveria estar nos jogos olímpicos)
Índice de Passaporte: Brasil no grupo 17, sem necessidade de visto em 128 países. EUA e Reino Unido em primeiro, com 147 países.
Explicação matemática da existência de teorias da conspiração
Propaganda explica alguns conceitos de finanças: efeito manada, kippers, baby bonds (títulos de baixo valor) e alligator spread (comissão que come o rendimento da pessoa)
Índice de Passaporte: Brasil no grupo 17, sem necessidade de visto em 128 países. EUA e Reino Unido em primeiro, com 147 países.
Explicação matemática da existência de teorias da conspiração
Propaganda explica alguns conceitos de finanças: efeito manada, kippers, baby bonds (títulos de baixo valor) e alligator spread (comissão que come o rendimento da pessoa)
27 janeiro 2016
A mensagem de Ano-Novo da Deloitte
Lucy Kellaway comenta sobre a mensagem de ano novo do chefe da Deloitte (link aqui para assinantes). Kellaway usa palavras duras para a mensagem motivacional. Ela afirma que estas mensagens são inúteis, mas que podem apresentar efeito inverso.
"Na primeira vez que li (...) dei risada. Depois, a li de novo e de novo. Renjen [o CEO da Deloitte, foto] compôs algo tão ruim, tão vazio e tão diretamente estúpido, que foi difícil continuar rindo".
"Na primeira vez que li (...) dei risada. Depois, a li de novo e de novo. Renjen [o CEO da Deloitte, foto] compôs algo tão ruim, tão vazio e tão diretamente estúpido, que foi difícil continuar rindo".
Qualidade da educação e crescimento econômico: o milagre do sudeste asiático
Resumo:
With per-capita gross domestic product (GDP) growing by an average of 4.5% annually since 1960, people in East Asia are about nine times as prosperous as two generations ago. By contrast, the average person in Latin America is only about two and a half times as prosperous. Over the past quarter-century, both theoretical and empirical analyses of possible drivers of the different growth rates seen around the world invariably assign an important role to human capital (1–4). This has led to development policies focused on increasing enrollment and retention in schools. We argue, however, that too much attention is paid to the time spent in school, and too little is paid to the quality of the schools and the types of skills developed there.
Knowledge capital, growth, and the East Asian miracle
Science 22 Jan 2016:
Vol. 351, Issue 6271, pp. 344-345
DOI: 10.1126/science.aad7796
With per-capita gross domestic product (GDP) growing by an average of 4.5% annually since 1960, people in East Asia are about nine times as prosperous as two generations ago. By contrast, the average person in Latin America is only about two and a half times as prosperous. Over the past quarter-century, both theoretical and empirical analyses of possible drivers of the different growth rates seen around the world invariably assign an important role to human capital (1–4). This has led to development policies focused on increasing enrollment and retention in schools. We argue, however, that too much attention is paid to the time spent in school, and too little is paid to the quality of the schools and the types of skills developed there.
Knowledge capital, growth, and the East Asian miracle
Science 22 Jan 2016:
Vol. 351, Issue 6271, pp. 344-345
DOI: 10.1126/science.aad7796
26 janeiro 2016
Cruzada Contra a Regressão Múltipla
A huge range of science projects are done with multiple regression analysis. The results are often somewhere between meaningless and quite damaging. ...
I hope that in the future, if I’m successful in communicating with people about this, that there’ll be a kind of upfront warning in New York Times articles: These data are based on multiple regression analysis. This would be a sign that you probably shouldn’t read the article because you’re quite likely to get non-information or misinformation.
The thing I’m most interested in right now has become a kind of crusade against correlational statistical analysis—in particular, what’s called multiple regression analysis. Say you want to find out whether taking Vitamin E is associated with lower prostate cancer risk. You look at the correlational evidence and indeed it turns out that men who take Vitamin E have lower risk for prostate cancer. Then someone says, "Well, let’s see if we do the actual experiment, what happens." And what happens when you do the experiment is that Vitamin E contributes to the likelihood of prostate cancer. How could there be differences? These happen a lot. The correlational—the observational—evidence tells you one thing, the experimental evidence tells you something completely different.
RICHARD NISBETT is a professor of psychology and co-director of the Culture and Cognition Program at the University of Michigan. He is the author of Mindware: Tools for Smart Thinking; and The Geography of Thought.
I hope that in the future, if I’m successful in communicating with people about this, that there’ll be a kind of upfront warning in New York Times articles: These data are based on multiple regression analysis. This would be a sign that you probably shouldn’t read the article because you’re quite likely to get non-information or misinformation.
The thing I’m most interested in right now has become a kind of crusade against correlational statistical analysis—in particular, what’s called multiple regression analysis. Say you want to find out whether taking Vitamin E is associated with lower prostate cancer risk. You look at the correlational evidence and indeed it turns out that men who take Vitamin E have lower risk for prostate cancer. Then someone says, "Well, let’s see if we do the actual experiment, what happens." And what happens when you do the experiment is that Vitamin E contributes to the likelihood of prostate cancer. How could there be differences? These happen a lot. The correlational—the observational—evidence tells you one thing, the experimental evidence tells you something completely different.
In the case of health data, the big problem is something that’s come to be called the healthy user bias, because the guy who’s taking Vitamin E is also doing everything else right. A doctor or an article has told him to take Vitamin E, so he does that, but he’s also the guy who’s watching his weight and his cholesterol, gets plenty of exercise, drinks alcohol in moderation, doesn’t smoke, has a high level of education, and a high income. All of these things are likely to make you live longer, to make you less subject to morbidity and mortality risks of all kinds. You pull one thing out of that correlate and it’s going to look like Vitamin E is terrific because it’s dragging all these other good things along with it.
This is not, by any means, limited to health issues. A while back, I read a government report in The New York Times on the safety of automobiles. The measure that they used was the deaths per million drivers of each of these autos. It turns out that, for example, there are enormously more deaths per million drivers who drive Ford F150 pickups than for people who drive Volvo station wagons. Most people’s reaction, and certainly my initial reaction to it was, "Well, it sort of figures—everybody knows that Volvos are safe."
Let’s describe two people and you tell me who you think is more likely to be driving the Volvo and who is more likely to be driving the pickup: a suburban matron in the New York area and a twenty-five-year-old cowboy in Oklahoma. It’s obvious that people are not assigned their cars. We don’t say, "Billy, you’ll be driving a powder blue Volvo station wagon." Because of this self-selection problem, you simply can’t interpret data like that. You know virtually nothing about the relative safety of cars based on that study.
This is not, by any means, limited to health issues. A while back, I read a government report in The New York Times on the safety of automobiles. The measure that they used was the deaths per million drivers of each of these autos. It turns out that, for example, there are enormously more deaths per million drivers who drive Ford F150 pickups than for people who drive Volvo station wagons. Most people’s reaction, and certainly my initial reaction to it was, "Well, it sort of figures—everybody knows that Volvos are safe."
Let’s describe two people and you tell me who you think is more likely to be driving the Volvo and who is more likely to be driving the pickup: a suburban matron in the New York area and a twenty-five-year-old cowboy in Oklahoma. It’s obvious that people are not assigned their cars. We don’t say, "Billy, you’ll be driving a powder blue Volvo station wagon." Because of this self-selection problem, you simply can’t interpret data like that. You know virtually nothing about the relative safety of cars based on that study.
[...]
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RICHARD NISBETT is a professor of psychology and co-director of the Culture and Cognition Program at the University of Michigan. He is the author of Mindware: Tools for Smart Thinking; and The Geography of Thought.
Curso de Contabilidade Básica: Contagem física do Estoque
No capítulo seis do Curso de Contabilidade Básica comentamos que a contagem física do estoque é uma atividade demorada, que pode levar horas de trabalho dos funcionários. Nas empresas que adotam o inventário periódico, o levantamento do inventário é parte relevante na determinação do estoque final das mercadorias existentes. No inventário permanente, o levantamento físico também é importante, pois podem existir diferenças entre as mercadorias existentes no depósito e o valor constante dos sistemas contábeis. Comentamos que esta atividade pode permitir que a entidade descubra problemas diversos, como a saída de estoques sem o registro no sistema.
No final de 2015 uma grande empresa de varejo do Brasil descobriu um grande problema nos seus estoques. A Cnova é a empresa de comércio eletrônico do grupo Casino. Este grupo detem o controle das empresas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. O problema ocorreu no centro de distribuição com produtos eletrônicos e eletroportáteis, como TV e celulares. Alguns funcionários separavam produtos com pequenas avarias para serem vendidos no Barateiro. Aparentemente estes desviavam os produtos ainda dentro dos armazéns. Num período de três a cinco anos o valor desviado deve ter chegado a R$60 milhões (MATTOS, Adriana. Casino detecta roubo dentro de casa. Valor Econômico, 22 de dezembro de 2015. O valor foi posteriormente revisto para R$110 milhões).
O valor não é expressivo em relação ao valor da receita da Cnova. Mas o que importa é tentar entender como, em uma grande empresa como a Cnova, isto ocorreu por tanto tempo. Em situações como esta geralmente o preço das ações da empresa sofrem uma grande perda. No caso da Cnova ocorreu uma redução no preço de quase 18% na data da divulgação (MACHADO, Juliana; MATTOS, Adriana. Acionista vão à Justiça de Nova York contra Cnova. Valor Economico, 22 de janeiro de 2016). A empresa demitiu os funcionários, mas o estrago já tinha sido feito.
O levantamento físico comprovaria se as mercadorias devolvidas estariam realmente no estoque. Um dos cuidados desse levantamento seria utilizar funcionários que não estivessem envolvidos com a função de receber os estoques. Ou não manter os empregados na mesma função por muito tempo, fazendo rodízios nas funções.
No final de 2015 uma grande empresa de varejo do Brasil descobriu um grande problema nos seus estoques. A Cnova é a empresa de comércio eletrônico do grupo Casino. Este grupo detem o controle das empresas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. O problema ocorreu no centro de distribuição com produtos eletrônicos e eletroportáteis, como TV e celulares. Alguns funcionários separavam produtos com pequenas avarias para serem vendidos no Barateiro. Aparentemente estes desviavam os produtos ainda dentro dos armazéns. Num período de três a cinco anos o valor desviado deve ter chegado a R$60 milhões (MATTOS, Adriana. Casino detecta roubo dentro de casa. Valor Econômico, 22 de dezembro de 2015. O valor foi posteriormente revisto para R$110 milhões).
O valor não é expressivo em relação ao valor da receita da Cnova. Mas o que importa é tentar entender como, em uma grande empresa como a Cnova, isto ocorreu por tanto tempo. Em situações como esta geralmente o preço das ações da empresa sofrem uma grande perda. No caso da Cnova ocorreu uma redução no preço de quase 18% na data da divulgação (MACHADO, Juliana; MATTOS, Adriana. Acionista vão à Justiça de Nova York contra Cnova. Valor Economico, 22 de janeiro de 2016). A empresa demitiu os funcionários, mas o estrago já tinha sido feito.
O levantamento físico comprovaria se as mercadorias devolvidas estariam realmente no estoque. Um dos cuidados desse levantamento seria utilizar funcionários que não estivessem envolvidos com a função de receber os estoques. Ou não manter os empregados na mesma função por muito tempo, fazendo rodízios nas funções.
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