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10 maio 2011

Teste 471

Durante uma auditoria externa, os auditores gastam pelo menos três ____ consecutivos interagindo com o cliente e desenvolvendo relacionamentos entre a equipe e o auditor e o cliente

dias
semanas
meses

Resposta do Anterior: Gisele. Fonte: Aqui

Problema principal-agente e informação assimétrica

Postado por Pedro Correia



Texto de Marcos Mendes sobre as consequências da assimetria de informação no setor público:

Os eleitores não têm como monitorar plenamente os políticos eleitos. E os políticos eleitos não têm como monitorar os servidores que nomeiam para gerenciar as políticas públicas. Por isso, servidores e políticos podem, no exercício da função, buscar os seus objetivos individuais (ampliar poder político, enriquecer, trabalhar pouco, etc.) em vez de buscar os objetivos da comunidade, uma vez que não há informação suficiente para que se conheça a real eficácia de sua gestão.

O problema do principal–agente surge em condições de informação assimétrica, ou seja, quando os atores envolvidos não possuem a mesma quantidade ou qualidade de informação. No caso, o “principal” contrata o “agente” numa situação em que pode haver conflito de interesses, de forma que o “agente”, por deter informação privilegiada, e terá incentivos para tirar proveito pessoal do negócio do “principal”. Por exemplo, um eleitor (principal) não conhece todos os detalhes contratuais e de custos de uma compra pública, o que abre espaço para um agente (gestor público) superfaturar a compra e obter ganho privado.

Diversos fenômenos conhecidos surgem desse problema. Suponha uma empresa pública que preste serviço de abastecimento de água. A intenção inicial do governo, ao criar essa empresa, foi lidar com uma falha de mercado conhecida como “monopólio natural”. Não é eficiente que várias empresas fornecedoras de água instalem encanamentos pela cidade para distribuir água às residências. O custo seria muito alto. É mais barato ter uma única rede de distribuição. Mas, nesse caso, a empresa operadora será monopolista e poderá cobrar muito caro pela água. Uma solução possível é prestar o serviço por meio de uma empresa estatal que, não tendo fins lucrativos e sendo voltada para o bem coletivo, irá estabelecer um preço justo para a água.

Ocorre que os políticos e servidores nomeados para gerenciar a empresa (agentes) podem resolver usar o poder de monopólio em proveito próprio. Aproveitando-se da menor informação que os eleitores (principais) têm sobre custos e receitas da empresa, os “agentes”, em vez de fixar um preço da água que apenas cubra os custos operacionais e de investimento, fixarão preço mais elevado e usarão o excedente em seu favor (altos salários, participações no lucro, baixo esforço para ser eficiente, contratação de pessoas de seu grupo político, etc.).

Outro exemplo interessante: uma conhecida falha de mercado (associada à falta de informações relativas a garantias para empréstimos) faz com que alguns setores da sociedade (como pequenos agricultores, micro e pequenos empresários) não tenham acesso ao crédito oferecido pela rede bancária tradicional. Essa falha de mercado justificou a criação de bancos estaduais no Brasil, voltados a ofertar crédito a tais segmentos. Mas o resultado foi uma falha de governo. Os governadores e gestores dos bancos estaduais (agentes) passaram a gerir tais bancos em desacordo com os objetivos anunciados aos eleitores (principais): os bancos estaduais viraram, em sua maioria, financiadores de campanhas eleitorais e de “empresários amigos”, deixando grandes rombos financeiros que acabaram sendo pagos pelo governo federal. O resultado final, em termos de bem-estar social, foi negativo.

Distribuição da Pobreza

Postado por Pedro Correia



No livro "Economia dos Pobres" os economistas Abhijit Banerjee e Esther Duflo descreveram os resultados de uma série de pesquisas domiciliares, que foram realizados em países em desenvolvimento . Seus dados permitem a comparação da distribuição total do consumo por pessoa em diversos países em desenvolvimento, para além das figuras mais comumente disponíveis sobre a fração de pessoas que vivem com menos de 2 dólares por dia. Em alguns destes países, muitos dos que consomem o suficiente para garantir que estão acima da linha da pobreza são, na verdade apenas um pouco melhor do que aqueles abaixo da linha. Quase 80% dos 30,6% dos moradores de Blangladesh que têm mais de 2 dólares por dia, de fato consomem apenas entre US $ 2 e US $ 4 por dia. Um pouco de má sorte, como por exemplo uma colheita ruim, pode enviá-los para abaixo da linha da pobreza.




Fonte: The Economist

Credor dos clubes

Por Pedro Correia

Visível para o torcedor nas camisas de seus times, o banco BMG tornou-se também o principal financiador dos buracos nas contas dos clubes. Levantamento da Folha em 17 balanços de equipes da Série A do Brasileiro mostra uma dívida de pelos menos R$ 132,3 milhões com a instituição financeira mineira ao final do ano passado. A maior parte foi emprestada durante 2010. Ao final de 2009, eram só R$ 13,7 milhões. Esses valores podem ser maiores porque vários documentos não informam os credores bancários.

Assim, o BMG tornou-se o principal banco no futebol, superando o BIC Banco, ao qual os clubes registram dever R$ 90 milhões. Foi também no ano passado que o banco mineiro se tornou o principal patrocinador no futebol do país. E passou a comprar e vender direitos de jogadores por meio de empresa subsidiária.De propriedade de Ricardo Guimarães, ex-presidente do Atlético-MG, o BMG ganhou notoriedade por estar envolvido no escândalo do mensalão. E atua no mercado de empréstimos consignados.Seus principais devedores são São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo e Vasco --só não patrocina palmeirenses e corintianos.

"Em função do patrocínio, cria-se um relacionamento mais estreito", explicou o diretor de finanças do São Paulo, Oswaldo Vieira de Abreu.Seu clube pegou R$ 40,6 milhões em 2010. Os empréstimos são feitos com garantias de rendas futuras, isto é, contratos de patrocínio e de TV. A receita que o time tem pode voltar para o banco.O patrocínio do próprio BMG pode ser usado na quitação. Por enquanto, não há nessa relação com o São Paulo negociações de atletas.

O Corinthians deve R$ 36,7 milhões ao banco. "O BMG tem política agressiva de taxas. [O banco escolhido] Depende do momento", contou o diretor financeiro corintiano, Raul Corrêa da Silva. Pelo balanço corintiano, o BMG é quem cobra os juros mais altos entre as instituições que tem relação com o clube: 1,9% por mês ou CDI (Certificado de Depósito Interbancário) mais 0,65%. Os juros cobrados mudam para cada clube. Mas o que pesa em favor do BMG é liberar o dinheiro às vezes em 24 horas. O Bradesco, por exemplo, pode demorar sete dias.

Ser dependente de Ricardo Guimarães se mostrou danoso a longo prazo para seu próprio clube de coração. O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, contou que zerou empréstimos do BMG. "Preferimos o BIC." Mas restaram R$ 108 milhões em dívida do clube com a empresa EGL Empreendimentos, também de Guimarães. O empréstimo foi contraído justamente na gestão do banqueiro no Atlético-MG. Hoje, o time mineiro ostenta o maior débito absoluto entre todos os times do país.

Questionado pela Folha, o BMG não quis falar dos empréstimos a clubes, nem da relação deles com sua atuação no futebol. "Em obediência à legislação aplicável no tocante ao sigilo bancário que as instituições devem guardar, o BMG não se manifesta acerca de suas operações financeiras", disse a assessoria.
Fonte: Folha de São Paulo

A percepção da inflação cria a realidade

Postado por Pedro Correia

Em 1967 o economista Milton Freedman proferiu um discurso para a American Economic Association, onde afirmou que:

" A taxa de inflação que a economia alcança,em grande parte,é o resultado da taxa de inflação que as pessoas esperam. Quando todo mundo espera que a inflação seja alta, os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, e as companhias empurram os preços para cima para acompanhar os aumentos de custos previstos. Quando todo mundo espera que a inflação seja amena , os trabalhadores e as empresas são menos agressivos. Em suma,a percepção da inflação - ou da falta dela - cria a realidade."

Fonte: American Economic Association

Viés da Confirmação

Postado por Pedro Correia

No artigo intitulado Perception ≠ Reality: Analyzing Specific Allegations of NBA Referee Bias foram analisadas as acusações do gestores do time de basquete, Miami Heat, de que os árbritos da NBA, Steve Javie and Derrick Stafford, tinham a tendência de prejudicar esta equipe de basquete. Estas acusações foram feitas, pois,em 2007, um escândalo de apostas com a participação de árbritos da NBA veio à tona. As investigações do FBI sobre o caso mostraram que, o árbitro Tim Donaghy colaborava e participava de uma esquema de apostas em jogos, que ele apitava.Em 15 de agosto de 2007, Donaghy confessou ser culpado das acusações , e um ano depois, foi condenado a 15 meses de prisão e três anos de liberdade supervisionada.

A credibilidade dos árbritos estava abalada, assim, alguns times fizeram um série de acusações contra alguns juízes da liga de basquete norte-americana. Uma dessas foi o caso estudado pelo artigo supracitado.Os pesquisadores analisaram jogos do Miami Heat, no período de 9 anos, que foram apitados pelos árbritos :Steve Javie and Derrick Stafford.O estudo concluiu que nenhum dos juízes apresentou erro sistemático que teve um efeito adverso sobre o Miami Heat. Ou seja, não foi confirmada a tendência dos árbritos prejudicarem o time de Miami. Em verdade, nos jogos apitados por esses juízes o Miami Heat teve um desempenho um pouco melhor.

Não obstante,os resultados empíricos do estudo demonstram que o Miami Heat utilizou o "viés da confirmação" para justificar o mau desempenho do time. Este viés ocorre quando o indivíduo procura encontrar uma informação que confirme a sua visão da situação real.Neste caso, os gestores utilizaram a informação do escândalo para justificar a sua visão da situação real. Em outras palavras, o Miami Heat realizou conclusões generalizadas apoiada por provas reais.



Bancos mais fortes do mundo

Para quem gosta de ranking, eis a relação dos bancos mais fortes do mundo:

1. Oversea-Chinese Banking – Cingapura
2. Svenska Handelsbanken – Suécia
3. National Bank of Canada
4. Canadian Imperial Bank of Commerce
5. DBS Group Holdings - Cingapura
6. United Overseas Bank – Cingapura
7. RFTH Trhird Bancorp – EUA
8. Banco Bradesco
9. UBS – Suiça
10. Boc Hong Kong
11. Banco Santander Brasil

Fonte: Aqui

09 maio 2011

Rir é o melhor remédio






Arte e Cartoons

Inexistem incentivos à eficiência

Postado por Pedro Correia

Excelente texto do economista Marcos Mendes:


Atribui-se ao economista Milton Friedman um interessante raciocínio sobre o incentivo a analisar custo e qualidade dos produtos ao se decidir por uma compra. Quando eu compro um produto com o meu dinheiro para o meu uso, eu me preocupo em analisar tanto o preço quanto a qualidade do produto. Afinal, tanto os custos quanto os benefícios do produto vão recair sobre mim.

Porém, quando compro alguma coisa com o meu dinheiro, para o uso de outra pessoa, me preocupo mais com o preço que pagarei do que com a qualidade. Nessa situação, não serei o usuário do produto, logo minha preocupação recai mais sobre os custos (que pagarei) do que sobre os benefícios (que recairão sobre outra pessoa). Pense no seu processo de decisão ao escolher um presente para o seu amigo oculto na festa de fim de ano no trabalho: você certamente sabe que seu colega gostaria mais de ganhar um IPAD, mas acaba concluindo que ele ficará feliz com um CD ou um livro.

Quando vou comprar alguma coisa para o meu uso, pagando com o dinheiro dos outros, vou olhar mais para a qualidade e me preocupar menos com o preço. Pense em um adolescente fazendo compras com o cartão de crédito do pai.

Na situação em que vou comprar alguma coisa para ser usada por outra pessoa, pagando com um dinheiro que não é meu, não vou me preocupar nem com o preço que pago, nem com a qualidade do produto. Essa é a situação de um funcionário público que está adquirindo bens e serviços a serem usados pela população.

Ou seja, o incentivo do agente governamental para buscar o menor preço é baixo, pois não é ele que está pagando diretamente pela compra. Também não vai fazer grande esforço para buscar qualidade, se o serviço público é para atender a população em geral e não ao servidor em particular.

Há, também, pouco incentivo à inovação no serviço público. Em geral, a inovação é estimulada e bem remunerada no setor privado, pois ela é fonte de geradora de lucros. Já no serviço público impera a regra da obediência ao regulamento e da responsabilização individual em casos de fracasso. Nesse contexto, por que devo inovar, se corro o risco de errar e ser responsabilizado? Prefiro cumprir os regulamentos e esperar pelas promoções por tempo de serviço. O resultado é a aversão ao risco e o apego a procedimentos burocráticos.

Associe-se a isso a estabilidade no emprego e estará completo o quadro de desestímulo ao esforço. No caso brasileiro, do ponto de vista do servidor, a competição ocorre antes (no concurso) e não durante o exercício profissional. As pessoas fazem esforço colossal para serem aprovadas em concorridos certames de seleção para o serviço público. Mas, uma vez aprovadas, não correndo risco de demissão por baixo esforço, nem vislumbrando ganhos salariais decorrentes do esforço individual, reduzem seu nível de dedicação ao trabalho.

Além disso, o setor público é monopolista na prestação de muitos serviços (infraestrutura urbana, policiamento, controle de poluição, justiça, etc.), logo não há o estímulo à eficiência gerada pela competição.

120 anos de dívida pública

Por Pedro Correia

The policy choices and decisions countries face as they emerge from the worst economic crisis in 80 years have a lot to do with their past habits. And to make good decisions, they need good data.

The IMF staff has built a comprehensive and dynamic new database on public debt. The data covers 174 countries over a period of 120 years, and will help policymakers understand the past and chart a future course to sustainable economic growth.

The data shows how government debt has risen and fallen over the years as important events, such as wars and stock market crashes, affect a country's decisions about when to save and when to spend.

It turns out the relationship between debt and economic growth has changed over time; historically, fast growing countries had low debt ratios, while slow growers struggled under higher debt. In the past 30 years that relationship has altered as advanced economies' debt levels have risen and their economies have grown.

The data also debunks some old clichés, for example that African countries have the highest debt levels. In fact, low income countries in Africa today have lower debt ratios than do advanced economies in Europe and North America.

Fonte: FMI

Grifos nossos.

Assista ao vídeo sobre a história da dívida pública mundial.

Carajás e Tapajós

Postado por Pedro Correia

Caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós serão economicamente inviáveis e dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas, afirma o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri.

Nesta quinta-feira (5), a Câmara aprovou projetos de realização de plebiscitos para decidir sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seriam desmembrados do Pará. No caso de Carajás, um decreto deve ser promulgado pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), autorizando a realização da consulta. No caso de Tapajós, o plenário da Câmara aprovou o plebiscito, mas ainda falta votação no Senado.

O economista do Ipea fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.

O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”, afirma Boueri.

Os cálculos do pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.

Para piorar a situação, a estimativa não leva em conta os altos investimentos envolvidos na criação de estados, lembra o pesquisador, como a construção de edifícios públicos e, no caso do interior do Pará, a necessidade de implantar infraestrutura, já que será necessário ampliar aeroportos e rodovias. Para Boueri, Tapajós e Carajás “serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal”.

Fonte:G1

08 maio 2011

Rir é o melhor remédio

O que o português disse para o índio quando chegou ao Brasil?
8 p

O índio não respondeu. O português disse novamente:
18 p

Percebendo que o índio estava cansado, o português aconselhou:
118 p

Fonte: Adaptado do livro Piadas Nerds (só R$19,90 e do twitter do mesmo nome)

A Conta do Descalabro

Postado por Pedro Correia


Trecho de artigo de Rolf Kuntz mostra alguns dados sobre a economia brasileira:

A economia brasileira continua em festa, e a conta, naturalmente, vai subindo. A inflação passa de 6% e pode superar o limite da banda oficial, 6,5%. Nas contas externas, o déficit em transações correntes bate recordes – US$ 5,7 bilhões em março, US$ 14,6 bilhões no primeiro trimestre e US$ 50 bilhões em 12 meses. A atividade cresce, as empresas lucram, os juros permanecem altos e a inundação de capital estrangeiro continua. Entraram US$ 42,6 bilhões entre janeiro e março, em termos líquidos. Esse dinheiro bastaria para cobrir quase o triplo do déficit em conta corrente do período. O investimento direto estrangeiro, US$ 27,3 bilhões, foi o principal componente da enxurrada financeira. Compensaria quase o dobro do buraco nas transações correntes. Esse tipo de investimento, em geral considerado o mais benéfico para a economia, deve chegar a US$ 60 bilhões em 2011, segundo o governo. Pelos prognósticos oficiais, o setor externo continuará seguro, o ajuste interno será conduzido gradualmente e no fim do próximo ano a inflação estará no centro da meta, 4,5%. Tudo se arranjará maciamente e sem dor.

Fonte: Rolf Kuntz.O Estado de S.Paulo, 27 de abril de 2011

07 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Redução de custos nas companhias aéreas

Teste 470

Qual a modelo mais bem paga do mundo?

Gisele Bunchen
Heidi Klum
Kate Moss

E o valor recebido em 2010?

45 milhões
20 milhões
13,5 milhões

Resposta do Anterior: Reduziu a carga tributária das empresas. Fonte: aqui

Domínios mais caros

Eis a lista dos domínios mais caros da internet (por valor de venda):
É interessante notar que o número de visitantes não parece ser relevante para o valor de venda.

Índice de Globalização KOF

Por Pedro Correia

Alguns trechos do excelente artigo do economista Pedro Alburque:

"Um fato pouco presente nos debates nacionais é o elevado contraste entre o grau de globalização da economia e da política brasileira. O respeitado Instituto Federal de Tecnologia da Suíça calcula anualmente o Índice de Globalização KOF, no qual globalização é definida como “o processo de criação de redes de conexões entre atores a distâncias multicontinentais, mediado por uma variedade de fluxos incluindo os de pessoas, informações e idéias, capitais e bens”. De acordo com o recém-publicado Índice KOF de 2010, o Brasil é politicamente um dos países mais globalizados, ocupando a 19ª posição entre 208 países. Sob o ponto de vista econômico e social, porém, seu desempenho é medíocre, ocupando a 91ª posição em globalização econômica, ao lado de países como Albânia, Azerbaijão, Gana e Bolívia, e a 124ª posição em globalização social, abaixo de países como Paraguai, Namíbia, Cuba, e Sri Lanka. Os fracos resultados nos índices de globalização econômica e social levam o Brasil a ocupar a 75ª posição no índice geral, abaixo, portanto, do Cazaquistão, país que obteve infame notoriedade graças ao filme “Borat”.

O problema com baixos índices de globalização como os apresentados pelo Brasil é que eles são altamente correlacionados com índices de desenvolvimento econômico e social. Os países mais globalizados, não coincidentemente, são também os países mais ricos, cujos cidadãos são mais educados e que oferecem os melhores níveis de bem-estar social às suas populações"

Al-Qaeda

Postado por Pedro Correia




O gráfico abaixo mostra um linha do tempo com todos os ataques da Al-Qaeda, que tiveram vítimas fora do Afeganistão e do Iraque,desde de 1992 até 2008.É interessante observar que a maior parte foi feita na África e no Oriente Médio.




Fonte: The Economist

06 maio 2011

Rir é o melhor remédio







Criatividade na propaganda

Banco lucra mais se adotar padrão IFRS

Os lucros dos principais bancos do país poderiam ter sido 25% maiores em 2009, com uma diferença positiva de R$ 8,7 bilhões, caso as instituições financeiras tivessem adotado oficialmente o padrão internacional de contabilidade, conhecido como IFRS, a partir daquele ano. Em 2010, o ganho teria sido 4% maior que o publicado.

O patrimônio líquido desse grupo de bancos ficou 9% maior no sistema internacional, somando R$ 284,6 bilhões ao fim de 2010, enquanto os ativos totais recuaram 1,5%, a R$ 3,21 trilhões. O Valor levantou os dados de mais de vinte bancos, mas os números se referem apenas aos dez maiores por ativos que apresentaram o lucro comparativo de 2009 em IFRS.




Por decisão do Banco Central, e ao contrário do que ocorreu para as companhias abertas não financeiras, os bancos não adotaram o modelo internacional de forma oficial.[1] A divulgação do balanço em IFRS é apenas uma obrigação adicional para as instituições de capital aberto ou que sejam obrigadas a ter comitê de auditoria devido ao seu porte. O prazo final para entrega era 30 de abril, mas alguns bancos ainda estão atrasados.[2]

Diversas normas do IFRS, usadas em mais de cem países, incluindo aqueles da União Europeia, diferem da prática contábil[3] determinada pelo Banco Central. Mas a regra que “chamou mais atenção” em termos quantitativos e de frequência entre os grandes bancos foi o tratamento dado às provisões para perdas com empréstimos, diz Ricardo Anhesini, sócio da área de serviços financeiros da KPMG.

Seguindo as normas do Banco Central e seus próprios critérios prudenciais, os bancos locais fizeram provisões ao longo de 2009 em valores superiores às perdas realmente registradas. Ao apresentar os número em IFRS, esse “excesso de prudência” é revertido[4] e [6], com impacto positivo no lucro, algo que ocorreu para Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, os três principais do país.

No padrão brasileiro, os bancos usam uma tabela de risco do BC e também fazem provisões voluntárias, na medida em que preveem que no futuro haverá deterioração na carteira de crédito. Quando a perda realmente ocorre, o colchão para absorvê-la já está lá. Se a inadimplência não aumenta como o esperado, os bancos podem reverter provisões ou usar a reserva feita com antecedência para cobrir novas operações de crédito geradas.[5]


Pelo IFRS, só se registra uma baixa no valor da carteira de empréstimo quando a inadimplência efetivamente ocorre, o que é chamado de perda incorrida.[6]


Há vinte anos, segundo Anhesini, era mais comum ver o contrário, com a provisão no balanço brasileiro inferior àquela divulgada nas regras contábeis de países desenvolvidos. “Isso é reflexo da ação do Banco Central, com seu conjunto normativo.” [5]


Se ainda estivéssemos em meados de 2008, antes do estouro da crise financeira internacional[5], esse tipo de comparação entre os padrões contábeis levaria uma conclusão rápida de que o sistema brasileiro é excessivamente conservador[8], com a possibilidade de sacrificar dividendos que pertenceriam aos acionistas.

Mas os efeitos da turbulência foram fortes o suficiente para mudar a lógica tanto do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb), que emite as IFRS, como do Fasb, seu par norte-americano, responsável pelo padrão americano US Gaap.

Os dois órgãos trabalham em uma norma conjunta que deve mudar o sistema para perda esperada, explica Diego Fresco, sócio da PwC. Esse modelo ficará mais próximo ao usado no Brasil, ainda que sem a tabela padrão do Banco Central. “No novo modelo do Iasb, cada entidade vai ter que desenvolver sua própria expectativa de perda”, afirma o especialista´.[4] e[6]

Outra diferença relevante entre os dois sistemas contábeis se refere à amortização do ágio – que não existe no IFRS -, e que tem efeito drástico nos números do Santander, que já usa o IFRS como referência, inclusive para pagamento de dividendos. Mas caso outros bancos brasileiros façam aquisições relevantes, isso valerá também para eles.

Embora o tratamento dado a obrigações legais seja diferente no IFRS, apenas bancos como HSBC e Citibank decidiram mudar a forma de fazer o registro. Pela regra do BC, se existe uma lei exigindo o pagamento de um tributo por determinada alíquota, por exemplo, isso é obrigação legal e esse passivo deve ser registrado, ainda que haja contestação na Justiça e que o banco considere que as chances de ganhar são grandes ou prováveis.


Pela regra internacional, o banco não precisa registrar o passivo se considera provável que vencerá a causa. [4]


Outra permissão do IFRS que não foi usada amplamente é a possibilidade de reconhecer créditos fiscais com prazo de realização maior que dez anos.[7]



Fonte: Fernando Torres, Valor Economico


Comentários de Pedro Correia:


[1]A adoção do IFRS para as demonstrações financeiras individuais dos bancos é um dos grandes desafios do Bacen.


[2]Veja os Comunicados 14256/06 e 16688/08 do Bacen.


[3]Após divulgação da lei 11638/07, o Bacen vem divulgando uma série de normas em consoância com as IFRS.No entanto, há várias divergências.A mais relevante é sobre o IAS 39, que trata de instrumentos financeiros.Outrossim, a IFRS 7, que trata da evidenciação destes mesmos instrumentos.Além disso, a estrutura das normas do Bacen é diferente do IASB. As IFRS possuem mais detalhes , exemplos e orientações.


[4]Talvez seja mais um indício, que as normas baseada em princípios têm o "excesso" de julgamento como uma das principais características .Em verdade, são mais subjetivas.


[5]A regulaçao do Bacen é muito boa .Isto foi visto no decorrer da crise de 2008.


[6]O IFRS 9 trata da PDD para perdas esperadas.É um dos temas mais importantes para as instituições financeiras.Um ponto interessante sobre esta norma é o fato que, dado o modelo de negócio da IF a sua carteira de crédito é aberta em "good book and bad book". Esta abertura é feita com base na política interna de gerenciamento de risco de cada entidade.Várias críticas já foram feitas a esta norma do IASB,como:o reconhecimento da perda é tardio.


[7]Mais um exemplo de IFRS,que é baseado em regras.


[8]É interessante observar a nova Estrutura Conceitual,oriunda do trabalho em conjunto do FASB e IASB, que está em fase em desenvolvimento. A primeira etapa já foi concluída em 28 de setembro de 2010.Veja aqui.


[8]Inúmeras alterações foram feitas em relação à "antiga estrutura".Um das mais importantes é a mudança dos objetivos das demonstrações financeiras. Atualmente, o foco é fornecer informações sobre a posição financeira e patrimonial para um grande número de usuários.Neste novo framework,o objetivo é:fornecer informações financeiras que sejam úteis para os atuais e futuros investidores e credores. Outra alteração relevante foi a remoção do conservadorismo e da confiabilidade das caracteríticas qualitativas das demonstrações financeiras.Estas foram substituídas pela representação adequada (faithful representation), que visa apresentar a essência econômica da transação.