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Mostrando postagens com marcador trabalho. Mostrar todas as postagens
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03 julho 2018

Valor da discriminação

No ano passado foi divulgado um estudo que mediu o valor / preço da dor. Usando outra metodologia, com uma amostra menor, um estudo dinamarquês mediu o preço da discriminação no trabalho.

O estudo foi publicado no American Economic Journal: Applied Economics e envolveu um experimento. Tradicionalmente os estudos de discriminação são realizados através da análise dos currículos por parte dos empregadores e a chance de um nome usado em pessoas de raça negra, por exemplo Benedito, ser convidado para entrevista (vide Gneezy e List, Lo que importa es el porqué, por exemplo, onde os autores mostram o que ocorreu com List após a conclusão do seu doutorado). Este tipo de estudo tradicional de discriminação tem um grande problema: não é possível mensurar o preço da discriminação.

Usando adolescentes dinamarqueses, dois cientistas propuseram uma tarefa, que seria realizada em etapas. Em um primeiro momento, os jovens trabalhariam sozinhos, sendo possível medir a produtividade de cada um deles. Na segunda etapa, os jovens podiam escolher um parceiro, já que o trabalho seria em grupo. E o pagamento desta segunda etapa seria com base na produtividade da equipe. A informação sobre a produtividade individual era fornecida, assim como o nome do potencial parceiro. Alguns nomes eram tipicamente dinamarqueses e outros muçulmanos.

Caso um dinamarquês escolhesse um colega menos produtivo, mas com nome dinamarquês, isto seria um sinal que estaria disposto a abrir mão de dinheiro por conta da discriminação. A pesquisa descobriu que o valor da discriminação chegava a 8% dos ganhos. Assim, este seria o valor para trabalhar com alguém da mesma etnia. Um ponto importante é que a pesquisa descobriu que a discriminação ocorria tanto entre aqueles com nomes dinamarqueses, quanto com aqueles com nomes mulçumanos. Mas existe um limite: quando o custo é muito alto, os jovens aceitavam trabalhar com alguém de outra etnia.

Dois aspectos importantes da pesquisa: (1) um experimento não precisa ser invalidado se o mesmo é feito com uma pequena parcela da população (estudantes dinamarqueses); (2) não é o tamanho da amostra que determina a qualidade da pesquisa.

30 junho 2018

04 abril 2017

Robôs e Contabilidade

Recentemente houve muita especulação que a crescente sofisticação e penetração da inteligência artificial irá dizimar fileiras [de profissionais] da indústria de serviços profissionais, particularmente com contabilidade em perigo.

De fato, um estudo de 2013 da Universidade de Oxford listou contadores e auditores como dos mais ameaçados pelos computadores, e um relatório da McKinsey de 2016 previa que 86% do trabalho feito pelos auditores e contadores, tinha potencial técnico para ser automatizado.

Computadores e software têm evoluído para um ponto onde eles podem preencher planilhas, números e gerar demonstrações financeiras e relatórios de desempenho mais rapidamente e com mais precisão do que qualquer contador humano. De fato, as máquinas já estão assumindo muitas das antigas, rotineiras e administrativas tarefas da contabilidade e os softwares de contabilidade são grandes exemplos de trabalho de rotina que os contabilistas não precisam mais fazer.

Isto é uma coisa boa. Já está permitindo que os contadores humanos sejam consultores e planejadores mais sofisticados. Desta forma, a tecnologia pode ser melhor utilizada como uma ferramenta que dá aos seres humanos mais espaço para se concentrar em análise, interpretação e estratégia. Em outras palavras, os computadores têm enorme potencial para capacitar.

Vimos essa evolução em muitas outras indústrias. Recentemente, tive a oportunidade de visitar o escritório da IBM em Nova York, onde testemunhei o poder da Inteligência Artificial na indústria médica. (...) o que eu vi na IBM tem um potencial incrível. Watson - o supercomputador da IBM - tem sido capaz de ler e reter milhões de páginas de revistas médicas e pesquisas de uma forma que um médico humano não pode. Isso permitiu que a máquina cuspisse diagnósticos potenciais - mesmo os raros que não poderiam vir à mente imediatamente - em tempo recorde (...)

Com esta informação, o médico pode começar a trabalhar tratando o paciente mais rápido, e o tempo economizado pode ser a diferença entre a vida e a morte. Ainda assim, no final, um médico humano é necessário para fazer as perguntas pertinentes e adicionar o julgamento que uma máquina não pode oferecer. (...) com a ajuda de AI, ele ou ela [o médico) pode fazê-lo melhor.

No futuro da contabilidade, os seres humanos serão os usuários finais da informação gerada pela IA da mesma forma que os médicos são. Contadores oferecerão o julgamento humano que não pode ser automatizado (...)

Rachel Grimes (foto), presidente do IFAC. Continue lendo aqui. (Este texto foi traduzido com o apoio do computador.)

31 julho 2016

O que não se deve falar no ambiente de trabalho


Se dar bem com colegas de trabalho é algo maravilhoso. Pode tornar o seu trabalho menos lúgubre, te ajudar a se concentrar melhor e te tornar mais produtivo. Mas, de acordo com Rosalinda Oropeza Randall, uma especialista em etiqueta e civilidade e autora de “Don’t Burp in the Boardroom”, seu relacionamento íntimo com o colega de trabalho pode se tornar problemático quando você não mantém o clima profissional.

Há várias coisas que você não deveria dizer que poderia tornar terrível uma relação de trabalho ou até te fazer ser despedido. Observações não profissionais, estranhas ou mal-educadas, até mesmo comentários que incomodam devem ser evitadas.

Em uma conversa, use um pouco de senso comum e discrição, especialmente se houver outras pessoas presentes. A regra geral é: se você não diria na frente do seu chefe, não diga.

Além do óbvio – como insultos e mentiras- veja aqui algumas palavras e frases, adaptadas do Business Insider, que você nãodeveria dizer aos seus colegas.

Quanto você ganha?
Essa questão não é apenas não profissional, como também é desajeitada. Por que você quer saber? Você vai reclamar com o seu chefe se você considerar a resposta injusta? Você irá falar com o seu chefe em nome dos seus colegas, insistindo que todos ganhem um aumento?

Honestamente
Barbara Pachter, uma especialista em etiqueta e autora do livro “The Essencials of Business Etiquette” diz que chamar a atenção para a sua honestidade naquele momento faz as pessoas questionarem se você não é sempre sincero.

Gosto de como essa calça te serve
Um comentário não vai contra a lei, mas seja seletivo sobre o que fala. Comentar sobre a aparência de um colega de trabalho não é um comportamento profissional e pode ser considerado assédio.

Você está grávida?
Essa pergunta raramente traz bons resultados. Se a sua colega não está grávida, você a insultou. Se ela está grávida, ela provavelmente ainda não está pronta para discutir o assunto. Mantenha observações assim para si.

Desculpa incomodar
Por que você está dizendo que é um incomodo? E se você realmente deseja se desculpar por algo que ainda não fez, porque seguir em frente e fazer mesmo assim? “
Licença. Você tem um minuto? Funciona bem melhor.

Estou procurando por outro emprego – você conhece alguém que está contratando?
Compartilhar isso com os seus colegas pode fazer com que eles instintivamente se afastem, sabendo que você não mais fará parte do time. Eles também podem vazar a informação para o seu supervisor, que pode interpretar o fato como uma insatisfação sua que justifica as ausências e baixo rendimento. Consequentemente você não receberá a melhor das referências.


19 maio 2016

Carol Fishman Cohen: Como voltar ao trabalho depois de uma pausa na carreira

Se você tiver feito uma pausa na carreira e agora está tentando voltar ao mercado de trabalho, você consideraria um estágio? A especialista em retomada de carreira Carol Fishman Cohen acha que você deveria. Nesta palestra, saiba sobre a experiência da própria Carol como uma estagiária de 40 anos de idade, seu trabalho defendendo o sucesso dos "reiniciantes" e como os empregadores estão mudando a forma como eles se envolvem com o talento dos que retornam ao trabalho.

26 setembro 2015

Barry Schwartz: Por que trabalhamos?

O que faz o trabalho satisfatório? Além do pagamento, existem valores intangíveis que, Barry Schwartz sugere, nosso modo de pensar sobre o trabalho simplesmente ignora. Está na hora de parar de pensar em trabalhadores como engrenagens de uma roda.

14 abril 2015

Melhor para trabalhar

A relação a seguir compara o trabalhos nas Big Four. É um levantamento para o Reino Unido e deve ser tomado com muita cautela:

Melhor pelo tamanho: Deloitte
Melhor pelo crescimento global: EY
Melhor para auditoria: PWC
Melhor para consultoria e assessoria: Deloitte
Melhor para as mulheres: EY
Melhor para a contratação de graduados: Todas
Melhor para o prestígio: PwC
Melhor pelo horário de trabalho: Nenhuma
Melhor para a felicidade dos funcionários: EY
Melhor pelo pagamento: EY