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29 maio 2019

Lista: melhores séries

Séries com melhores avaliações no IMDb;

1. Chernobyl - 9,7
2. Planeta Terra II - 9,5
3. Band of Brothers - 9,5
4. Breaking Bad - 9,5
5. Planeta Terra - 9,4
6. Game of Thrones - 9,4
7. Nosso Planeta - 2019 - 9,4
8. The Wire - 9,3
9.Cosmos: Uma Odisseia no Espaço-Tempo - 9,3
10 Planeta Azul II - 9,3

Fonte: Aqui

22 março 2017

Resenha: Big Little Lies

Em 2014, eu comentei que li Big Little Lies. Nele a personagem Jane é uma contadora. Esse foi o primeiro livro da Liane Moriarty que li e a achei uma ótima autora. E com um sobrenome muito legal heim *.* #SherlockHolmes

O livro agora está sendo apresentado em forma de minissérie pela HBO e, milagre, a protagonista ainda é apresentada como uma contadora e não seguiu a linha tradicional de Hollywood que substitui contadores por advogados ou atuários. (Confesso que esse foi o principal motivo para eu correr para assistir a série.)

Na verdade eu tenho um emprego de meio período

O que você faz?

A melhor profissão de todas... Sou uma super-heroína e cuido sozinha do meu filho, além de ser contadora...
A história tem uma visão ampla de diversos personagens, mas fixa basicamente três mulheres. As três têm filhos iniciando a primeira série naquele ano e uma delas acabou de chegar na cidade. E há um assassinato. Alguém morre na noite de jogos realizada pela escola. Você não sabe quem morre. Você não sabe quem é o assassino.

A narração se inicia mais ou menos duas semanas antes do crime e apresenta alguns trechos de depoimentos feitos após aquela noite. Há intercalação entre o passado, desde quando Jane chegou à cidade, e o presente, quando a polícia está apurando os fatos.

Quando li o livro fiquei mais voltada para o mistério que ocorre na história: alguém morreu. Mas como? Quem? Foi a Jane que ocultava o seu passado e acreditava que bullying no parquinho não se tratava apenas das crianças? Foi a Madeline, que se esforçava tanto para se conectar à sua filha do primeiro casamento? Foi a bela Celeste, cuja vida perfeita esconde um segredo horrível?

Na série percebi melhor a parte sobre o relacionamento entre mulheres, entre casais, entre pais e filhos. Trata também da inocência, ou não, de lindas e abastadas criancinhas e de escândalos domésticos de uma forma curiosa, que não segue os clichês habituais.

De forma geral, e acho que era de se esperar, a série é um pouco devagar. Frequentemente eu me pegava fazendo alguma outra coisa enquanto a assistia, por ficar um pouco entediada. Acho que a Reese Whiterspoon, uma atriz eu adoro, me ajudou a continuar assistindo aos episódios. A série não é fantástica, mas não é ruim. O livro é ótimo e faz com que você não consiga parar de ler para descobrir os mistérios... e como ao invés da tradicional adaptação para filme, escolheram a minissérie, muita coisa é enrolada para preencher os sete ou oito episódios.


Há algumas mudanças em relação ao livro. Nada muito aberração até agora. Fiquei desanimada ao ler que talvez mudem a pessoa que foi assassinada. Na época em que li achei a trama muito bem elaborada, com um ótimo fim. Gosto de pensar que a autora fez relevantes ponderações e colocou pistas bem pensadas ao longo do caminho para que a solução do mistério fizesse sentido. Se simplesmente mudarem isso, perde um bocado da emoção. Dá a impressão que as pistas devem ser desconsideradas... Eles podem randomicamente escolher qualquer um. E fãs de mistérios “quem fez?” (whodunnit) não apreciam muito isso. Há razão para ódio entre os personagens, mas ter a natureza assassina e motivo o suficiente para isso não é tão comum. Vamos ver no que dá...

Até no mudo fictício está difícil arrumar emprego
Vale a pena: Sim, se você conseguir assistir o primeiro episódio até o final, vale continuar para ver a solução da história, mesmo sendo a um passo lento. Se você gostar muito de suspense, recomendo o livro.

05 junho 2014

Pague US$ 20.000 e seja assassinado em grande estilo

Quem lê as sagas de George R. R. Martin sabe que ele não tem pena de matar. Não tem! Pode ser o mais talentoso dos heróis, aquele protagonista essencial para a história fazer sentido, o garçom n. 4, o psico-vilão. Não importa! Morreu! Se contente. Nem adianta chorar porque logo outra pessoa vai morrer e se você ficar sentimental vai se desidratar.

Você elege seu personagem favorito e... pronto. Errou! Não eleja personagem favorito nos livros do George. Como ninguém me avisou... cai no erro. Sou Arya Stark até o fim! (E espero que esse fim seja no livro 7 com ela vivendo feliz para sempre). Então - SPOILERS* - ainda não entrei no luto extremo, mas já levei um baita susto logo primeiro livro (na série da HBO não deram a entender isso, sorte dos televisivos) ao pensar que a Arya havia morrido, e logo decretei: se ela morreu, não leio mais! Ufa! Ela estava a salvo viva. (Ainda bem porque obviamente eu não conseguiria parar de ler). E graças pelo kindle porque já pude comprar imediatamente o volume dois, na calada da noite.

o/ Eu me chamo Isabel e sou viciada em livros chick lit e ficção científica.

Há uma imagem com a J. K. Rolling falando que acha difícil matar personagens em seus livros e, ao lado, o Martin falando algo do tipo “como você é adorável”. Eu ri horrores com essa imagem (achei e a anexei abaixo). Quem é fã dos dois sabe...

Os marcadores mostram páginas com mortes...

Agora a novidade: se você for bem rico & fã das Crônicas de Gelo e Fogo poderá virar um personagem e, é claro, ser assassinado. Olha que sensacional! Por meros vinte mil dólares você entrará para a história. [Se você é milionário, não participar disso e não tiver uma parede falsa (existe arquiteto SÓ pra isso!) que leva para uma super biblioteca – está fazendo tudo errado. Me dê o seu dinheiro.].

Essa empreitada faz parte de uma campanha de arrecadação de fundos para duas instituições de Santa Fé. Se você for menos rico, pode, ainda, por reles US$ 7.500, ganhar um daqueles chapeuzinhos que o George usa (tem na foto ali em cima, conhecido como "greek fisherman's cap"). É! Um chapéu dele mesmo! Um velho e usado... mas do próprio George. o.O E, se você for ainda menos rico, doa qualquer quantia e concorre a um sorteio. O sortudo (com direito a um convidado, que pode ser daquele blog que você tanto adora!) ganhará um passeio no santuário Wild Spirit Wolf em companhia de quem? De quem? Do George R. R. Martin! Uau!

Se você, querido leitor rico e sortudo, ganhar o passeio, peço que o encha o saco para que ele lance logo os dois últimos livros.(Ele já avisou que o 6o livro não sairá antes de 2015!) Depois que a série na HBO começou, ele passou a enrolar os leitores mais ainda. Vamos lá! Tem que rolar um bullying! Algum tipo de pressão pra ele produzir. Isso faz milagres! Qualquer mestrando aqui vai concordar comigo. E mais: não mate a Arya, termine a saga!!! Faz assim... me avise quando o sorteio sair que escreverei o texto com as palavras exatas pra você, ok? ;)

Ah quando eu ficar rica...

O link pra participar fica aqui ó => LINK <= Participem!!! É tudo por uma ótima causa... ;)

*SPOILER ocorre quando você lê o resumo da novela no domingo, por exemplo. Você fica sabendo das coisas antes delas "acontecerem". Quem é fã de Doctor Who só ouve essa palavra ao som da voz da River Song. *.*

30 agosto 2013

Garotas de programa que investem em marketing

A premissa de O Negócio, nova série da HBO Brasil, é de modernizar a profissão mais antiga do mundo. Ou, conforme explica a atriz Michelle Batista, que vive Magali, uma das protagonistas, “sair do clichê sobre prostituição”. “Nada de vestidos colados, curtos, decotes enormes”, ela explica. “São meninas inteligentes, elegantes, educadas e bem vestidas, interessantes pelo conjunto.”

O Negócio conta a história de garotas de programa de luxo que começam a estudar conceitos de marketing para tomar de volta o controle sobre o próprio corpo/vida/carreira, se liberando da dependência e exploração de “agentes”. “As estratégias de marketing são o diferencial da série”, diz a atriz Rafaela Mandelli (Karin). “Quando recebemos a sinopse, nossa curiosidade era saber como os roteiristas iam conseguir juntar uma coisa com a outra. São ideias totalmente possíveis e em que ninguém tinha pensado. Ficou muito claro, as pessoas vão entender bem como esses mecanismos funcionam e se interessar em ver as coisas por esse ângulo”, diz. “Elas realmente fazem disso um negócio - são visionárias, empreendedoras e isso vira uma empresa como qualquer outra. ”

Já Juliana Schalch, intérprete de Luna, a narradora da trama, esclarece que não há uma sensação de culpa nas histórias contadas: “A série teve o cuidado, no roteiro, de lidar com a profissão sem entrar em nenhuma forma de psicologismo”, diz. “As personagens escolheram a profissão, o que faz com que seja abordada de outra maneira. Realmente, há uma distinção e as pessoas fazem confusão [entre prostituição e exploração sexual]. Teve uma preocupação de lidar com [o tema] com naturalidade. São personagens que poderiam ser qualquer mulher na rua. Elas lidam muito bem com a escolha profissional e não têm crises com isso. Elas não caírem nessa por alguma situação da vida, elas decidiram”, diz “É uma mulher tomando posse do que é seu. O sexo é dela, ela que comanda o programa e a vida dela. Cria estratégias para avançar na profissão que ela define como sendo a dela. A Karin é uma mulher que traça com determinação os passos dela, é segura de si e sabe que tem um grande poder nas mãos – e sabe utilizá-lo.”

[...]
De qualquer forma, sexo e dinheiro são temas polêmicos dentro de quase todas as circunstâncias em que estão inseridos. Quando somados e transformados em uma carreira, não haveria de ser diferente. “Não sei se [sexo em troca de dinheiro] deve ser encarado com naturalidade, mas deve ser encarado como uma coisa real, que está aí todos os dias e não tem razão para fingir que não. Mais com respeito do que naturalidade, sem julgamento”, opina Rafaela, cuja personagem Karin deverá sentir tudo isso na pele mais do que as outras garotas na primeira temporada. Há amores no horizonte de Karin (“que não podem ser entregue ainda [risos]”. “E tem sim um conflito aí, é um que deve acontecer com bastante frequência nessa situação”, adianta.


Sinopse:
Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch) e Magali (Michelle Batista), se juntam para mudar radicalmente suas vidas profissionais. Na cidade brasileira que concentra 60% de todos os milionários do país, elas identificam um potencial mercado para lucrar com a profissão mais antiga do mundo: Garota de Programa de Luxo. Lindas, bem vestidas e com formação universitária, as garotas aprimoram seu negócio com a aplicação de teorias de administração e marketing. Nomes como Kotler, Taylor e Levitt, principais expoentes da literatura “marketeira”, são as inspirações para que essas profissionais do sexo montem seu business plan.

por STELLA RODRIGUES

A estreia aconteceu domingo, 18, às 21h, na HBO Brasil.