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21 dezembro 2021

Pesquisa escrita ou pesquisa falada

Mark Carrigan, no blog da London School Economics, ressalta que a pandemia aumentou a popularidade dos podcasts. Como os acadêmicos possuem uma envolvimento com tendências tecnológicas, isto também afetou a área acadêmica. O ato de ouvir tornou-se uma forma relevante para transmitir do conhecimento. 

Para os pesquisadores qualitativos, a escuta é parte integrante da prática de pesquisa. Mas mesmo os pesquisadores quantitativos estão usando este recurso.

Lá fora destaco o pessoal do Freakonomics e Tim Harford. No Brasil, o trabalho louvável da professora Ducineli em divulgar pesquisas produzidas no PPGCont da UnB é pioneiro, antes mesmo da pandemia. 


É bom lembrar que alguns periódicos, além de publicar o trabalho acadêmico, faz divulgação sob forma de um ensaio para o público leigo ou para o público que não quer entrar nas minúcias do método e quer focar nas conclusões. A associação de economia dos Estados Unidos tem algumas divulgações de pesquisa que seguem esta linha, mas de forma escrita. 

Para finalizar, a comunicação escrita como forma de comunicação científica é algo bem recente na história da humanidade. Somente com a popularização da imprensa isto foi possível. A linguagem falada sempre predominou na transmissão do conhecimento. Estamos recuperando um pouco dessa relevância.  

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