Translate

13 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Os que os heróis fazem na sua folga?








Mais aqui

Hall da Fama da Contabilidade 2014: Abraham J. Briloff

Briloff was inducted into the Accounting Hall of Fame in 2014. Their argument was, that "for over half a century, he was the conscience of the accounting profession, challenging it to raise standards and to meet its obligations to society. Always motivated by the best interests of the accounting profession, he was respected by both supporters and targets of his criticism."


Fonte: aqui

Replicando pesquisas

Os economistas do Federal Reserve, Andrew Chang e Phillip Li, pesquisaram quantos resultados publicados em periódicos econômicos de primeira linha podem ser replicados – repetindo o estudo e tentando encontrar o mesmo resultado.

Eles olharam 67 artigos em 13 periódicos acadêmicos reputados.

O resultado é chocante: sem ajuda dos autores, somente um terço dos resultados podem ser independentemente replicados pelos pesquisadores. Mesmo com ajuda dos autores somente metade, ou 49%, podem. (...) Os artigos foram todos publicados entre 2008 e 2013.
(via aqui)

O estudo já teve um grande impacto ao descobrir que um artigo muito conhecido de Carmen Reinhart e Ken Rogoff tinha um erro de Microsoft Excel que mudava as conclusões do estudo.

12 outubro 2015

Nobel de Economia

Foi anunciado hoje de manhã o Nobel de Economia para Angus Deaton. Deaton era um dos candidatos destacados na imprensa:

The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2015 was awarded to Angus Deaton "for his analysis of consumption, poverty, and welfare".

Rir é o melhor remédio

Ronda Rousey como babá

Links

Universidade de Vírgina, Parapsicologia e Política (figura ao lado)

Adobe está desenvolvendo um algoritmo para remover turistas de suas fotos

Os lugares mais sujos num avião (vídeo)

Terremotos e Tweets

Watson, a aposta da IBM na computação cognitiva é o melhor software de inteligência artificial

Contribuições Seminais para a Literatura Contábil


Até o momento apenas 6 trabalhos ganharam o prêmio Contribuições Seminais para a Literatura Contábil da American Accounting Association:


2013 — "Earnings, Book Values, and Dividends in Security Valuation"
by James Ohlson
Contemporary Accounting Research, Volume 11, Issue 2 (Spring 1995)
pp. 661-687.

2007 — "Relevance Lost: The Rise and Fall of Management Accounting"
by H. Thomas Johnson and Robert S. Kaplan
Harvard Business School Press 1987

2004 — "Towards a Positive Theory of the Determination of Accounting Standards"
by Ross L. Watts and Jerold L. Zimmerman
The Accounting Review (January) 1978

1994 — "Economic Incentives in budgetary Control Systems"
by Joel S. Demski and Gerald A. Feltham
The Accounting Review (April) 1978

1989 — "Information Content of Annual Earnings Announcements"
by William H. Beaver
Journal of Accounting Research 1968

1986 — "An Empirical Evaluation of Accounting Income Numbers"
by Ray Ball and Philip Brown
Journal of Accounting Research 1968

11 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Celular na sala de aula

História da Contabilidade: Os anos 40 do século XIX - Parte 3

Educação

O anúncio abaixo, publicado no Diário de Pernambuco de 19 de abril de 1845 (1), é bastante interessante:


O professor se propõe a ministrar aula noturna de escrituração comercial. É bom lembrar que naquele período não existia iluminação elétrica, o que significa dizer que as aulas ocorriam com iluminação precária. O método não é aquele ensinado por Luca Pacioli, mas as “partidas singelas”, que eram praticadas nos escritórios, conforme faz ressalva o anúncio. O professor exige o conhecimento da leitura, escrita e uma matemática simples, o que limita ainda mais os potenciais candidatos, já que naquela época somente uma pequena parcela da população dominava estes conhecimentos.

Ainda sobre este tema e também no mesmo ano a Assembleia Provincial do Maranhã instituía as normas do Liceu com três cursos: agricultura, comércio e pilotagem. O curso de comércio era constituído de conhecimentos de aritmética e álgebra elementar (geometria, geometria analítica e trigonometria plana), economia política e direito comercial no primeiro ano. No segundo ano constava disciplinas de geografia e história, cálculo e escrituração mercantil (2). O ensino de escrituração era realmente comum nas escolas da época, como atesta anúncio da época do Collegio de Belas Letras e Collegio Fluminense, ambos no Rio de Janeiro (3).

Primeiro “Parecer de Auditoria”

Mostramos em postagem anterior que neste período tivemos a primeira auditoria. Mas pesquisas realizadas por este blogueiro mostram que o primeiro parece talvez tenha sido nesta época. Eis o que foi publicado no Diário Novo em 1845 (4):

João Baptista de Souza Velho, contador de Ilma câmara municipal desta corte, certifico que, da respectiva escripturação da mesma Ilma câmara não consta que se tenha recebido multa alguma desta cidade. E para constar passei a presente que me foi pedida. Rio deJaneiro, 15 de novembro de 1844 - João Baptista de Souza Velho

Será realmente o primeiro parecer de auditoria?

Continua

(1) Diário de Pernambuco, 19 abril de 1845, ano xxi, número 87, p 3
(2) Publicador Maranhense, ano III, n. 291, p. 2, 1845.
(3) Diário do Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1846, ed 7116, ano XXV, p. 4
(4) O Diario Novo, 23 jan de 1845, ed iv n 18, p2.
O procurador da República Deltan Dallagnol, que coordena a força-tarefa da Operação Lava-Jato, afirmou nesta sexta-feira que o prejuízo com o pagamento de propinas e superfaturamento na Petrobras pode superar R$ 20 bilhões. Atualmente, segundo o procurador, o valor do prejuízo na estatal com base no que já foi periciado chega a R$ 6,2 bilhões.

Não teremos nunca um valor preciso do prejuízo na empresa. Mas certamente deve ter ficado nas duas casas de bilhões de reais.

Alô

Estamos tão acostumados com nos smart phones que as fotografias a seguir são engraçadas:












10 outubro 2015

Risco de ser Blogueiro

A atividade de blogueiro é muito interessante e este, naturalmente, é o principal motivo para a manutenção do blog Contabilidade Financeira durante todos estes anos. Mas temos um grande risco já que não sendo nossa atividade principal e diante de nossa limitação de tempo postamos sem um cuidado necessário e adicional. Isto implica em postagens com erros dos mais diversos tipos.

Na quinta postei sobre o fato do TCU ter analisado as contas do governo de 2014. Infelizmente cometi um grave erro de imprecisão, já que afirmei, inclusive no título, que este tribunal tinha rejeitado as contas do governo. No sábado, no Fato da Semana, estava mais atento e escrevi que tinha ocorrido uma análise, não um julgamento. Gostaria de agradecer a dois comentários anônimos que alertaram para este fato. E, humildemente, peço desculpas aos leitores pela falha.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Fato da Semana: Julgamento do TCU (41 de 2015)

Fato da Semana: O TCU julgou o parecer das contas do governo de 2014. A área técnica do Tribunal prevaleceu sobre a pressão política e foram apontados diversos aspectos contrários as normas da contabilidade pública brasileira.

Qual a relevância disto? A Lei de Responsabilidade Fiscal é um dos pilares da contabilidade pública brasileira. Nos últimos meses, a contabilidade criativa do governo montou uma série de estratégias para esconder os problemas vividos na gestão pública. Passada a eleição, os problemas tornaram-se mais claros e o TCU estava diante do dilema: aprovar as contas do governo que nomeou a maioria dos ministros ou seguir a lei de responsabilidade fiscal e deixar claro que ocorreram diversas ilegalidades.
A pressão do governo foi “amadora” e provocou a ira dos ministros do TCU e da sua área técnica.

Positivo ou Negativo? Positivo. O TCU disse que a LRF deve ser respeitada. Este tribunal, que no passado apontou uma série de irregularidades na Petrobras, que os auditores evitaram ver, acertou novamente em manter a LRF.

Desdobramentos? O TCU não tem o poder condenatório. O processo irá seguir no legislativo e deve ser ruim para o governo. Entre as cenas dos próximos capítulos temos negociações, troca de favores, ameaças, denúncias e outras possibilidades na tentativa de postergar o máximo a análise do processo.

Previsões para o Nobel de Economia 2015

Segue a lista dos possíveis ganhadores do Nobel de Economia Wall Street Journal:
.

Teoria do Crescimento: Paul Romer (NYU) e Robert Barro (Harvard) 

Desigualdade de Renda: Sir Anthony Atkinson (Oxford University) e Angus Deaton (Princeton University).

Econometria: SirDavid Hendry (Oxford University) , Hashem Pesaran (University of Southern California) e Peter C.B. Phillips (Yale University).

Economia Ambiental: Martin Weitzman (Harvard)  e William Nordhaus (Yale University) ou Sir Partha Dasgupta (Cambridge University)

Política Monetária:  Michael Woodford (Columbia University), Ben Bernanke (Columbia University) e Lars Svensson (Columbia University) ou John Taylor (Stanford University).

Empreendedorismo, economia da saúde e economia ambiental: William Baumol (NYU)

Finanças: Stephen Ross (MIT) ou David Kreps (Stanford University).

Ciclo de Crédito:  Nobuhiro Kiyotaki (Princeton) and John Moore ( London School of Economics) 

Economia Comportamental: Paul Milgrom (Stanford University), Richard Thaler (University of Chicago), John Geanakoplos (Yale University) e David Card (University of California, Berkeley).

Mercado de Trabalho: Alan Krueger (Princeton University)

Exitem muitos outros economistas com contribuições importantes em outras áreas. O que é certo é que um dia o economista turco do MIT, Daron Acemoglu, ganhará o Nobel em Economia.

submitted by Piyush Panigrahi

09 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

TCU e as Contas de 2014

O Tribunal de Contas da União conseguiu finalmente julgar analisar as contas do governo de 2014. O julgamento resultado foi relevante por uma série de motivos:

= > O governo tentou todo tipo de pressão para vencer o julgamento ter um parecer favorável. No domingo, num ato de desespero, convocou a imprensa para dizer que iria solicitar o afastamento do relator. Isto depois de tentar todo tipo de medida protelatória;
= > É a primeira vez, desde 1937, que isto ocorre no TCU;
= > Não ocorreu controvérsia no TCU, já que os ministros votaram com o relator;
= > Foram apontadas doze irregularidades, que inclui o não contingenciamento de despesas e falha na contabilização;
= > Apontou-se uma distorção total de 106 bilhões de reais, um valor que corresponde ao orçamento do Ministério da Educação, um dos maiores da Esplanada. Somente as pedaladas corresponderam 40 bilhões; e
= > Mesmo os ministros considerados amigos do governo votaram contra; e
= > A resposta do TCU foi um alento para a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ela ainda existe e deve ser obedecida.

Apesar do resultado, o impeachment do Presidente ainda precisa percorrer um caminho longo. Mas a atitude do TCU foi técnica.

P.S. Alertado por dois comentários, o texto acima corrige uma imprecisão técnica: não ocorreu julgamento e sim análise. A pressa em fazer a postagem e os meus problemas de tempo não são desculpas para este erro.

08 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Legenda versus tradução

Pesquisa econômica é replicável? Em geral, não.

Resumo:

We attempt to replicate 67 papers published in 13 well-regarded economics journals using author-provided replication files that include both data and code. Some journals in our sample require data and code replication files, and other journals do not require such files. Aside from 6 papers that use confidential data, we obtain data and code replication files for 29 of 35 papers (83%) that are required to provide such files as a condition of publication, compared to 11 of 26 papers (42%) that are not required to provide data and code replication files. We successfully replicate the key qualitative result of 22 of 67 papers (33%) without contacting the authors. Excluding the 6 papers that use confidential data and the 2 papers that use software we do not possess, we replicate 29 of 59 papers (49%) with assistance from the authors. Because we are able to replicate less than half of the papers in our sample even with help from the authors, we assert that economics research is usually not replicable. We conclude with recommendations on improving replication of economics research.

Chang, Andrew C., and Phillip Li (2015). “Is Economics Research Replicable? Sixty Published Papers from Thirteen Journals Say ”Usually Not”,” Finance and Economics Discussion Series 2015-083. Washington: Board of Governors of the Federal Reserve System, http://dx.doi.org/10.17016/FEDS.2015.083.

07 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


Comercial da Coca-Cola vinculado em Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo).

É hoje o dia


Justiça cara

As despesas do Poder Judiciário no Brasil equivalem a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Somados a esse percentual o orçamento do Ministério Público, de 0,32% do PIB, e mais 0,2% do custo das defensorias públicas e advocacia pública, o gasto total com o sistema de justiça no país chega a 1,8% do PIB, ou R$ 121 bilhões. Esse sistema consome 0,2% do PIB na França, 0,3% do PIB na Itália, 0,35% do PIB na Alemanha e 0,37% do PIB em Portugal. O PIB usado para o cálculo é o do Banco Central, de R$ 5,73 trilhões, em 12 meses até agosto.

A informação do Valor Econômico baseia-se num estudo feito por Luciano Da Ros, da UFRGS. Segundo a notícia, em comparação com outros países, o número de juízes é aproximadamente o mesmo. O que justifica o custo é o corpo de servidores, assessores, terceirizados, etc. No Brasil são mais de 400 mil ou 205 funcionários por 100 mil habitantes, bem acima de outros países.

Voltando

A Camargo Correa assinou um acordo para pagamento de 700 milhões de reais em razão dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. A maior parte do recurso será destinada para Petrobras.

O pagamento para a Camargo Correa reduz os possíveis danos de uma condenação ou uma ação mais forte por parte da justiça brasileira. Trata-se de uma mudança importante na relação entre a justiça e as empresas. No passado as empresas esperavam que o processo encerrasse por prazo ou por uma atuação numa instância mais favorável. Entretanto, o volume de provas e o comportamento da sociedade brasileira tornaram esta estratégia arriscada.

O acordo também tem é interessante para os executivos, que terão uma pena mais branda nos julgamentos.

Para Petrobras o recebimento pode representar uma confirmação da decisão de fazer uma amortização em razão dos problemas de controle interno subestimada. No lançamento contábil dos efeitos da corrupção na empresa optou-se por um leve otimismo utilizando como argumento a possibilidade de a Petrobras conseguir reaver parte do dinheiro desviado.

Links

Concurso de barba e bigode

As maiores marcas (Volks perdeu 9%)

O impacto do escândalo nas finanças da Volks

Multa para BP pelo desastre do Golfo do México é de 20 bilhões

O Twitter pode revelar sua personalidade

A fotos do Projeto Apollo (Lua)

Câmara GoPro e o filme Marte

Pobreza atinge mínima histórica no mundo

Less than 10 percent of the world's population will be living in extreme poverty by the end of 2015, the World Bank forecast on Sunday.

The Washington-based institution's latest projections expect the number of people who survive on $1.90 a day to drop from 12.8 percent of the human population in 2012 to 9.6 percent this year. That means 702 million people still struggle to survive.

But that's a stunning decline from the numbers reported over the last 25 years. According to the World Bank, 37.1 percent of the world's population lived in extreme poverty in 1990. In 2015, that number is estimated to drop to 9.6 percent.




Fonte: aqui

06 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte:Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Arredondamento

A existência de planilhas eletrônicas facilita e muito o trabalho do contador. Entretanto, tudo tem o seu preço. No caso das planilhas, dois problemas são comuns. O primeiro é fazer alguma operação errada, geralmente usando o “Crtl C” “Crtl V”. O segundo problema, objeto deste texto, é o arredondamento.

Veja o caso do Grupo Pão de Açúcar www.gpari.com.br/ , cuja demonstração dos fluxos de caixa do segundo trimestre de 2015 encontra-se a seguir:

O fluxo das atividades operacionais, de R$2.181 milhões, somado ao das atividades de investimento, de R$466 milhões, negativos, deve ser igual a “variação de caixa após investimentos”. Depois disto, temos o fluxo das atividades de financiamento, de R$1.046 milhões, que deve chegar a variação de caixa do período. Mas o valor não fecha:

2.181 – 466 – 1.046 = 669 milhões

Podemos verificar o valor somando o caixa inicial com a variação do período para ter o caixa final. Novamente não fecha:

6.145 + 668 – 2 = 6.812 milhões

Tudo bem, a diferença é de um milhão no resultado e isto não é muito significativo para uma empresa que possui o faturamento de bilhões. Mas não fecha. E uma empresa do tamanho do GPA deveria ter o cuidado com os detalhes.



Prezado leitor: brevemente iremos lançar o livro do Curso de Contabilidade Básica. Juntamente com ele, pretendemos organizar estes textos que produzimos para promovê-lo.

Lançamento Amanhã

O poder de previsões precisas



IS there a solution to this country’s polarized politics?

Consider the debate over the nuclear deal with Iran, which was one of the nastiest foreign policy fights in recent memory. There was apocalyptic rhetoric, multimillion-dollar lobbying on both sides and a near-party-line Senate vote. But in another respect, the dispute was hardly unique: Like all policy debates, it was, at its core, a contest between competing predictions.

Opponents of the deal predicted that the agreement would not prevent Iran from getting the bomb, would put Israel at greater risk and would further destabilize the region. The deal’s supporters forecast that it would stop (or at least delay) Iran from fielding a nuclear weapon, would increase security for the United States and Israel and would underscore American leadership.

The problem with such predictions is that it is difficult to square them with objective reality. Why? Because few of them are specific enough to be testable. Key terms are left vague and undefined. (What exactly does “underscore leadership” mean?) Hedge words like “might” or “could” are deployed freely. And forecasts frequently fail to include precise dates or time frames. Even the most emphatic declarations — like former Vice President Dick Cheney’s prediction that the deal “will lead to a nuclear-armed Iran” — can be too open-ended to disconfirm.

There is a familiar psychological mechanism at work here. One of us, Professor Tetlock, has been running lab studies since the early 1980s that show that if people expect that others will evaluate the accuracy of their judgments — that is, if people feel they will be held accountable for their views — then they tend to avoid cognitive pitfalls such as overconfidence and the failure to update beliefs in response to new evidence. Professor Tetlock and the psychologist Jennifer Lerner have demonstrated that accountability has this effect because it encourages people to pre-emptively think of ways in which they might be wrong — before others do it for them.

But when people make non-falsifiable predictions, they feel less accountable. After all, if a prediction can never be disproved, then it poses no reputational risk. That lack of accountability, in turn, encourages overconfidence and even more extreme predictions.


Non-falsifiable predictions thus undermine the quality of our discourse. They also impede our ability to improve policy, for if we can never judge whether a prediction is good or bad, we can never discern which ways of thinking about a problem are best.


The solution is straightforward: Replace vague forecasts with testable predictions. Will the International Atomic Energy Agency report in December that Iran has adequately resolved concerns about the potential military dimensions of its nuclear program? Will Iran export or dilute its quantities of low-enriched uranium in excess of 300 kilograms by the deal’s “implementation day” early next year? Within the next six months, will any disputes over I.A.E.A. access to Iranian sites be referred to the Joint Commission for resolution?


Continua aqui- Texto de Philip E. Tetlock

05 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


Finanças Pessoais: Pesquisar Preço e Nível de Inflação

O Estado de S Paulo divulgou que “pesquisar preços nosupermercado pode render mais de R$2 mil por ano” . Não iremos discutir um problema sério deste tipo de informação, qual seja deixar de levar em consideração o custo de oportunidade da pesquisa de preço. Em outras palavras, o custo da pesquisa de preço não é levado em consideração.

Vamos comentar sobre um aspecto importante. Quando ocorre um aumento no nível geral de preços da economia, medido pelos índices de inflação, geralmente também temos um acréscimo na diferença nos preços. Esta divergência pode representar boas oportunidades de compras para o consumidor e geralmente ocorre por uma série de motivos. Geralmente em ambientes inflacionários os preços são repassados para os comerciantes, por parte dos fabricantes, de maneira divergente. Vamos exemplificar com um produto que subiu de preço na semana passada. Um comerciante que fizer as compras para repor seus estoques nesta semana irá encontrar preços maiores e provavelmente irá repassar isto no preço de venda. Já o comerciante que ainda possui estoques do produto talvez não saiba do aumento e continuará praticando preços antigos.


Mas o comerciante não observa isto de maneira passiva. Com o aumento da inflação o empresário torna mais atento aos aumentos de preços no atacado. Afinal o comerciante sabe que a mercadoria terá que ser substituída proximamente e ele necessita ter o capital disponível para isto. Isto geralmente ocorre para as mercadorias “A”, ou seja, aqueles produtos que geram mais receita ou mais lucro para o comerciante. 

Tipos de Fraude e Petrobras

Um artigo do CPA Now (The Top 10 Fraud Schemes Revealed) apontou dez esquemas específicos de fraude: (1) e (2) reconhecimento da receita prematuramente e reconhecimento fictício de receita; (3) lançamentos fraudulentos; (4) avaliação a maior do ativo; (5) estimativa manipulada; (6) apropriação indevida de ativos; (7) esquema Ponzi; (8) preços irreais de imóveis; (9) e (10) suborno e conflito de interesses.

Depois de ler o texto fiquei imaginando como a Petrobras estaria enquadrada nesta lista. Acredito que alguns deles não ocorreram na empresa. Mas no estudo de caso da empresa podemos encontrar suborno, conflito de interesses, estimativa manipulada, avaliação a maior do ativo da empresa e apropriação indevida de ativos. Metade da lista da CPA Now. Nenhum motivo de orgulho.

Qual é o segredo para fazer boas previsões?




Can’t anybody here play this game?

Three-quarters of all U.S. stock mutual funds have failed to beat the market over the past decade. Last year, 98% of economists expected interest rates to rise; they fell instead. Most energy analysts didn’t foresee oil’s collapse from $145 a barrel in 2008 to $38 this summer—or its 15% rebound since.

A new book suggests that amateurs might well be less-hapless forecasters than the experts—so long as they go about it the right way.

I think Philip Tetlock’s Superforecasting: The Art and Science of Prediction, co-written with the journalist Dan Gardner, is the most important book on decision making since Daniel Kahneman’s Thinking, Fast and Slow. Prof. Kahneman agrees. “It’s a manual to systematic thinking in the real world,” he told me. “This book shows that under the right conditions regular people are capable of improving their judgment enough to beat the professionals at their own game.”

The book is so powerful because Prof. Tetlock, a psychologist and professor of management at the University of Pennsylvania’s Wharton School, has a remarkable trove of data. He has just concluded the first stage of what he calls the Good Judgment Project, which pitted some 20,000 amateur forecasters against some of the most knowledgeable experts in the world.

The amateurs won—hands down. Their forecasts were more accurate more often, and the confidence they had in their forecasts—as measured by the odds they set on being right—was more accurately tuned.

The top 2%, whom Prof. Tetlock dubs “superforecasters,” have above-average—but rarely genius-level intelligence. Many are mathematicians, scientists or software engineers; but among the others are a pharmacist, a Pilates instructor, a caseworker for the Pennsylvania state welfare department and a Canadian underwater-hockey coach.

The forecasters competed online against four other teams and against government intelligence experts to answer nearly 500 questions over the course of four years: Will the president of Tunisia go into exile in the next month? Will the gold price exceed $1,850 on Sept. 30, 2011? Will OPEC agree to cut its oil output at or before its November 2014 meeting?

It turned out that, after rigorous statistical controls, the elite amateurs were on average about 30% more accurate than the experts with access to classified information. What’s more, the full pool of amateurs also outperformed the experts.

The most careful, curious, open-minded, persistent and self-critical—as measured by a battery of psychological tests—did the best.

“What you think is much less important than how you think,” says Prof. Tetlock; superforecasters regard their views “as hypotheses to be tested, not treasures to be guarded.”

Most experts—like most people—“are too quick to make up their minds and too slow to change them,” he says. And experts are paid not just to be right, but to sound right: cocksure even when the evidence is sparse or ambiguous.

So the project was designed to force the forecasters “to be ruthlessly honest about why they think what they do,” says Prof. Tetlock.

First, participants got training materials explaining the basics of how to think about probabilities in an uncertain world.

The forecasters were urged to forage for information that might disprove their assumptions—and to change their minds at will, tweaking their predictions as often as new evidence emerged.

One wrote a software program that sorted his online sources of news and opinion by ideology, topic and geographic origin, then told him what to read next in order to get the most-diverse points of view.

After each outcome, the superforecasters analyzed not just whether their forecasts had been right, but also whether their reasoning was right and the odds they had set were too high or low.

Warren Hatch, an analyst at McAlinden Research Partners, an investment-research firm in New York, says he learned that “just because you know a lot about something doesn’t mean you’ll be a good forecaster in that area.” He says “it was humbling” for him to realize that he “blew almost all” the questions closely related to finance.

Joshua Frankel, a filmmaker and opera director in Brooklyn, N.Y., says the tournament taught him to “look at the world in a less binary way, to think much more in terms of probabilities.”

You can cultivate these same skills by visiting GJOpen.com and joining the next round of the tournament. Or you can try refining your own thinking.

Start by zeroing in on the “base rate” — the average historical experience. If you’re considering whether to invest in an initial public offering, don’t first bury yourself in the details of why this particular company might be the next Google. Instead, begin with the assumption that it will match the returns of the typical IPO—which underperforms the rest of the stock market by two to three percentage points annually in the long run.

Next, ask what the company would have to do to outperform that average by, say, four percentage points annually—enough to beat the market overall. Work up a list of all the companies in the past that have done so and see which factors they seem to have in common. Does this IPO have the same forces in its favor? Write down your reasoning in detail and estimate the numerical odds, as precisely as you can, that you are correct.

Then do what the great investor Charles Munger, Warren Buffett’s business partner, calls “inverting”: Ask what this IPO would have to do to underperform the typical offering. How much does it have in common with past failures?

Finally, as new information comes in, ratchet your expectations up or down.

If you think all this sounds like a lot of work, you’re right. And there’s no guarantee that your forecast will be accurate. But it will be vastly better than a hunch — and very likely at least as reliable as Wall Street’s guesswork.

Fonte: The Wall Street Journal


Links

As empresas mais poderosas dos EUA (Wal-Mart em primeiro)

A questão da "mão quente" no basquete persiste

O escore no crédito tem relação com seus relacionamentos (PDF)

Usando matemática para encontrar a esposa ideal (vídeo) (Aplicação do Problema da Secretária)

Aplicando teoria comportamental para indicar o que a Volkswagen deve fazer (poderia ser aplicado para Dilma?)

Como você será no futuro? (foto ao lado deste blogueiro)

04 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade: Evidenciação Contábil nos anos 40 do século XIX – Parte 2

(continuação)

O Primeiro Auditor

A literatura contábil costuma indicar o início da atividade de auditoria no Brasil no início do século XX, com as empresas estrangeiras. Já tínhamos comentado anteriormente que talvez o primeiro auditor tenha sido Edward Albeury (1), antes do marco estabelecido na literatura. Mas muito provavelmente esta atividade já existia no Brasil no início do século XIX nas entidades do terceiro setor e no setor público; isto torna difícil ter um marco inicial. Em 1842 temos uma das primeiras notícias de auditoria realizada no Brasil. Eis o que diz um trecho de um relato do exército daquele ano (2):

Fomos hoje ao estabelecimento dos Educandos á cargo do Alferes Joze Antonio Falcao, e passando a examinar a respectiva escripturação e passando a examinar a respectiva escripturação e contabilidade [sic] achamaos que a escripturação está em dia, e muito systhematica; e a contabilidade exacta e regular; o que muito honra o mesmo Alferes


O texto é assinado por Joze Firmino Vieira, talvez o nosso primeiro auditor.

Primeiras regulamentações

Neste período surgem as primeiras regulamentações contábeis no Brasil. Com elevada taxa de mortalidade, a expectativa de vida ao nascer era muito reduzida (3). Nada mais natural que a questão da sucessão nos negócios e nos bens da família fosse uma preocupação importante. Em 1842, através do Decreto 160, de 9 de maio, o Ministério da Fazenda aprova um regulamento para a “arrecadação dos bens dos defuntos e ausentes” (4. O Decreto estava em conformidade com a Lei de 30 de novembro de 1841, artigo 17.

A primeira parte da lei trata da definição dos termos. O Capítulo II é dedicado a contabilidade e escrituração. Segundo a norma, a contabilidade será feita no Livro de Registro de Inventários, Livro de Termos de Leilão, Livro de Razão e Livro de Receita e Despesa. Fornecido por escrivães, os livros eram “abertos, rubricados e encerrados” pelo contador geral do “Tesouro Público” e contadores provinciais, de maneira gratuita. Esta contabilização incluía o levantamento dos bens e sua avaliação. A lei fazia uma descrição sobre a finalidade de cada livro. Um aspecto importante encontra-se no artigo 8º. Sobre o Livro de Razão que indica o constava no débito e no crédito das contas. Como o normal era a utilização das partidas simples, a indicação desta regulamentação é relevante na fixação das partidas dobradas como método de contabilização.

O Ministério da Justiça promoveu também na mesma época a regulamentação da Lei 261, de 3 de dezembro de 1841. A norma indicava, no artigo 15, que cada uma das secretarias de polícias deveria existir, entre outros listados, um livro de receita e despesa (5).

Esta não foi a única legislação . O Decreto 426 de 24 de julho de 1845 tratava das missões de catequese e “civilização dos índios”. Entre os assuntos desta norma tratava da necessidade da utilização da contabilidade nestas situações (6). Uma norma sobre a organização das finanças públicas de Sergipe, em 1846, exigia a adoção de contabilidade por partidas dobradas e por exercícios (7)

Mas o caso mais interessante ocorreu em 17 de setembro de 1846 quando o governo concedeu a Carlos Galvani o privilégio de fazer a limpeza da capital com barris desinfetados e carroças fechadas. Isto permitiria reduzir o fedor da cidade. O governo pagaria pelo serviço. O importante nesta história é que Galvani seria obrigado a “franquear a pessoa, que o Governo nomear, toda a escripturação conducente”. (8)

(1) Vide http://www.contabilidade-financeira.com/2013/09/historia-da-contabilidade-o-surgimento.html
(2) Jornal Maranhense, 1 de abril de 1842, ed 74, ano I, p. 2. O texto aparece com trecho repetido.
(3) A expectativa de vida de um escravo na segunda metade do século XIX era em torno de 20 anos, conforme aqui. Na Europa Ocidental era em torno de 30 anos
(4) Os trechos a seguir foram obtidos no periódico Publicador maranhense, ano 1, n3 p1 de 1842.
(5) Sentinella da Monarchia n 173, 8 de mar de 1842, p 1.
(6) Obtido em O Mercantil, n 22, 12 de ago de 1845, ano 11, p 1.
(7) Gazeta Official do Imperio do Brasil, 30 nov 1846, v 1, n 93 p2.
(8) Gazeta Official do Imperio do Brasil, 25 set de 1846, v 1, n 24.

03 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Mercado de Trabalho do Contador (40 de 2015)

Fato da Semana: Na divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho novamente tivemos um encolhimento. Em agosto foram 470 vagas a menos. Destaque para redução de vagas no gênero masculino, de meia idade, com curso superior completo. Os dados são do mercado formal.

Qual a relevância disto? Reflexo do que está ocorrendo na economia, a redução de 4.600 vagas de janeiro de 2014 a agosto de 2015 mostra que a profissão está sentido os efeitos da recessão. Pior para os ingressantes no mercado de trabalho (recém-formados) e aqueles que não possuem outra renda. Outro reflexo ocorre na remuneração.

Positivo ou Negativo? Negativo.

Desdobramentos?
Os dados mostram que nos últimos meses a redução média de vagas ficou em quase 500 vagas por mês. E este número parece que persiste indicando que 2015 e talvez 2016 serão anos difíceis.

02 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


Vale a pena ser empreendedor? Risco x Retorno e os ganhos da experimentação

Previous studies have argued that entrepreneurs earn less and bear more risk than salaried workers with otherwise similar characteristics. In a simple model of entrepreneurship, I show that estimates of mean and variance of returns to entrepreneurship used by these previous studies are biased, as they are based on cross-sectional data and fail to account for the option value of experimenting with new ideas. Using longitudinal data, I find patterns that are consistent with entrepreneurship as experimentation and returns to entrepreneurship that are more attractive than established by previous research.

Manso, Gustavo, Experimentation and the Returns to Entrepreneurship (November 18, 2014). Available at : http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2527034

Decisões financeiras mudam com o envelhecimento

  


As the global population ages, older decision makers will be required to take greater responsibility for their own physical, psychological and financial well-being. With this in mind, researchers have begun to examine the effects of ageing on decision making and associated neural circuits. A new ‘affect-integration-motivation’ (AIM) framework may help to clarify how affective and motivational circuits support decision making. Recent research has shed light on whether and how ageing influences these circuits, providing an interdisciplinary account of how ageing can alter decision making.

Samanez-Larkin, Gregory R. and Knutson, Brian, Decision Making in the Ageing Brain: Changes in Affective and Motivational Circuits (May 1, 2015). Nature Reviews Neuroscience, 16 (5), 278-289.. Available at SSRN:http://ssrn.com/abstract=2657045

01 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


Preferências por Números na Loteria

Está aí um estudo interessante sobre o comportamento das pessoas na escolha de números de duas loterias na Holanda. Os pesquisadores mostram evidências que a escolha dos números segue algumas regras e que em geral os indivíduos são enganados pela aleatoriedade. Eles descobriram que :

1) Pessoas que jogam com menos frequência buscam marcar números que foram sorteados em concursos recentes. Enquanto, jogadores mais habituais evitam esses números;

2) Os jogadores tendem a escolher números que estão no centro do volante e evitam os cantos do bilhete; 

3) Números pessoais como data de aniversários, número de telefone tendem a serem mais escolhidos; 

4) Indivíduos tendem marcar o volante com um olhar sobre a simetria e estética dos números no papel;

5) Números que estão na memória de curto-prazo tendem a ser mais escolhidos.

E você, caro leitor, se identifica com algum desses padrões encontrados no momento da escolha dos números?

Resumo:

We explore people’s preferences for numbers in large proprietary data sets from two different lottery games. We find that players spread their four or six numbers relatively evenly across the possible range, and that they chase (infrequent players) or avoid (frequent players) winning numbers from recent draws. Furthermore, players are attracted towards numbers in the center of the choice form and avoid the edges, and they tend to choose numbers that are readily available or likely to be “primed” in their short-term memory. Personally relevant numbers are favored, and combinations of numbers are being formed with an eye for symmetry and aesthetics. Altogether, our results suggest that number preferences in lotteries are especially driven by joy seeking, attention, and misunderstanding of randomness.

Potter van Loon, Rogier J.D. and Van den Assem, Martijn J. and Van Dolder, Dennie and Wang, Tong V., Number Preferences in Lotteries (August 2015). Available at http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2657776

Por que Atitude é mais importante que QI?

When it comes to success, it's easy to think that people blessed with brains will inevitably leave the rest of us in the dust. But new research from Stanford University will change your mind (and your attitude).

Psychologist Carol Dweck has spent her entire career studying attitude and performance, and her latest study shows that your attitude is a better predictor of your success than your IQ.

Dweck found that people's core attitudes fall into one of two categories: a fixed mindset or a growth mindset.

With a fixed mindset, you believe that you are who you are and you cannot change. This creates problems when you're challenged because anything that appears to be more than you can handle is bound to make you feel hopeless and overwhelmed.

People with a growth mindset believe that they can improve with effort. They outperform those with a fixed mindset, even when they have a lower IQ, because they embrace challenges, treating them as opportunities to learn something new.

Common sense would suggest that having ability, like being smart, inspires confidence. It does, but only while the going is easy. The deciding factor in life is how you handle setbacks and challenges. People with a growth mindset welcome setbacks with open arms.

According to Dweck, success in life is all about how you deal with failure. She describes the approach to failure of people with the growth mindset this way,

"Failure is information—we label it failure, but it's more like, 'This didn't work, and I'm a problem solver, so I'll try something else.'"

Regardless of which side of the chart you fall on, you can make changes and develop a growth mindset.

[...]


Fonte: aqui

Empurrão no Setor Público

O New York Times relatou uma experiência interessante feita pelo governo federal dos Estados Unidos. Nas solicitações de produtos e serviços, o fornecedor passou a assinar o formulário no início e não no final. O resultado foi uma economia de 1,59 milhões de dólares durante os três meses de experimento.

Este tipo de mudança foi apresentado por Richard Thaler (e Cass Sunstein) no livro Nudge. A idéia é que pequenas mudanças podem fazer diferença no comportamento das pessoas. O exemplo interessante citado por Thaler é a pintura de uma mosca no mictório dos homens, que reduziu a quantidade de líquido despejada fora do local apropriado.

Ainda segundo o jornal, a Casa Branca anunciou a criação do Social and Behavioral Sciences Team para encorajar estes experimentos. No passado, quando era chefe de Departamento na minha universidade, fiz um experimento deste tipo. Diante da reclamação do funcionário de que as pessoas levavam as canetas Bic para casa, comprei duas ou três canetas da Xuxa, coloridas e chamativas. Meses depois este funcionário deu o depoimento de que a caneta ainda estava sendo usada e que as pessoas lembravam que a caneta não era sua.