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16 setembro 2015

Listas: Setores mais lucrativos

A revista Forbes listou os setores mais lucrativos dos Estados Unidos. E em primeiro lugar temos a contabilidade, juntamente com impostos e serviços correlatos, com margem de 19,6%. Bem acima do segundo lugar, serviços legais, com margem de 17,8%.

Eis a lista

1. Contabilidade = 19,6%
2. Serviços legais = 17,8%
3. Óleo e gás = 16,4%
4. Leasing = 16,4%
5. Dentista = 14,9%
6. Imóveis = 14,1%
7. Escritório Médico = 14,1%

Links

Iasb formaliza o início do padrão de receita

As senhas mais usadas no sítio Ashley Madison (imagem)

Senhas: segurança versus facilidade de uso

Padilha fez Narcos em razão da pressão para não fazer filme sobre mensalão

Um sueco está por trás de 19 sucessos da música recente  (inclui Taylor Swift, Katy Perry, etc)

Computadores podem pintar como Van Gogh e Picasso 

Mapa de Cidades  conforme o uso de Wi-Fi

15 setembro 2015

Não dá nem pra Rir






Correlação

O gráfico mostra a taxa de câmbio do Real e do Dólar da Austrália em relação ao Dólar. Uma correlação quase perfeita. A explicação: os dois países dependem de commodities. Mas o gráfico é um alerta para aqueles que usam a crise externa para justificar a situação do nosso país. Você já leu sobre a crise australiana?

Rir é o melhor remédio


Corrupção, Crescimento econômico e Globalização

Parabéns para o nosso coautor e super professor, César Augusto Tibúrcio Silva! 
Com o Rodrigo Fontenelle Miranda e a professora Dr. Fátima Freie eles publicaram o capítulo “Corruption In public management in Brazil. A hidden, regional perspective”, no livro “Corruption, Economic Growth and Globalization”. 

O texto envolve o Programa Bolsa Família e teve como base a dissertação do Rodrigo, disponível aqui. Parabéns a todos os envolvidos!

O sobrenome do Rodrigo saiu errado ;/
Ao invés de Fontanelle, é Fontenelle







P&D: Sistemas Eletrônicos Embarcados

Pesquisa & Desenvolvimento
O Instituto Mauá de Tecnologia, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a instituição de ensino superior francesa Ecole Nationale Supérieure des Mines de Saint-Etienne e a empresa brasileira Omnisys (subsidiária do Grupo Thales) uniram forças para pôr em prática o programa de cooperação acadêmica entre França e Brasil no campo da educação em engenharia: o SEAC – Sistemas Eletrônicos Embarcados para Aplicações Críticas: uma experiência para o desenvolvimento de hardware e software.

“Participar desse projeto é muito importante para o Instituto Mauá de Tecnologia. Além dos estudos, haverá troca de experiência. Enviaremos nossos alunos para a França e receberemos alunos de lá. Nossos alunos darão um importante passo para a internacionalização de suas carreiras com a dupla diplomação”, conta Vanderlei Cunha Parro, professor coordenador do projeto no Instituto Mauá de Tecnologia.

O programa, que consiste no intercâmbio de estudantes brasileiros para a França e vice-versa, será implantado simultaneamente na França e no Brasil e terá um ano de duração, de setembro de 2015 a setembro de 2016. Além dos avanços em pesquisa e estudos nessas áreas, a ação dará dupla diplomação aos graduandos participantes. Além da grande experiência profissional com um estágio na sede da Omnisys, em São Bernardo do Campo (SP), ou em uma das unidades francesas do Grupo Thales.

“Nosso principal objetivo com esse programa é participar do avanço tecnológico brasileiro por meio de capacitação dos nossos novos profissionais. A Omnisys orgulha-se de ter a quase totalidade do seu quadro composto por brasileiros. São cérebros e mãos brasileiras produzindo tecnologia brasileira para atender o mercado nacional, latino-americano e global”, afirma Luiz Henriques, presidente da Omnisys.

“O Grupo Thales é líder mundial em alta tecnologia para vários setores, incluindo o aeroespacial. Nós investimos 20% do nosso faturamento anual em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o que contabiliza cerca de 2,5 bilhões de euros. Inovação é um dos pilares da nossa estratégia”, acrescenta Ruben Lazo, Vice-Presidente da Thales na América Latina.

O programa teve como investimento cerca de R$ 800 mil subsidiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC).

Fonte: Aqui

Congresso de Perícia Judicial

Ministro Luiz Fux e ministro Luis Felipe Salomão farão palestra de abertura do 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais

“A Prova Pericial e o Novo Código de Processo Civil”. Este será o tema da palestra de abertura do 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais (CONAPE). Vão discorrer sobre o assunto dois palestrantes ilustres: o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão. Fux, que presidiu a comissão que elaborou a nova versão do código, lançou recentemente o livro “Novo Código de Processo Civil Temático”, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Em sua apresentação no CONAPE, o ministro vai abordas as alterações no Código de Processo Civil, apresentando os novos institutos. Já o ministro Luis Felipe Salomão, que é presidente da comissão de juristas com a finalidade de elaborar anteprojeto de lei de arbitragem e mediação, terá como foco em sua apresentação não só as perícias, mas também a mediação no processo civil com o novo código, que entrará em vigor em março do ano que vem.

O 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais terá ainda outro palestrante ilustre: o presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJRJ, desembargador César Cury. Ele apresentará o tema Mediação Empresarial na Visão do TJRJ.

Tendo como tema “A Perícia Judicial e Arbitragem no momento atual e o desafio do futuro”, o 5º CONAPE será realizado nos dias 3 e 4 de novembro, no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, na capital fluminense. No encontro, palestras e painéis de debates, além de premiação de trabalhos acadêmicos na Área Pericial Contábil.

“Nossa expectativa é receber profissionais de todo o país. Será uma oportunidade de trocar experiências e atualizar os participantes sobre o novo Código de Processo Civil, que entra em vigor no ano que vem”, explica Jarbas Barsanti, presidente da Comissão Organizadora do Congresso.

O 5º CONAPE é organizado pela Federação Brasileira das Associações de Peritos, Árbitros, Mediadores e Conciliadores (Febrapam) e pela Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro (APJERJ). Maiores informações sobre o evento, que está com as inscrições abertas, podem ser obtidas no site www.congressoconape.com.

Tecnologia

Fonte: Aqui

14 setembro 2015

Ranking Universitário Folha - Ciências Contábeis

Foi publicado pela Folha um ranking universitário. Em ordem, os cinco melhores cursos de Ciências Contábeis são da UFMG, USP, UFRJ, PUCSP e UnB.

Em primeiro lugar no quesito "Mestrado/Doutorado" (a proporção de professores com títulos de mestre e doutor) ficou a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

No ENADE a melhor foi a Faculdade Esamc Sorocaba (ESAMC) (em 263 na listagem geral e uma instituição de ensino privada).

Parabéns a todos!

Para mais, veja as tabelas abaixo:






Para consultar a lista completa, clique aqui.

Rir é o melhor remédio


Finanças Pessoais: Poupar ou dar uma festa? Dar uma festa ou ir a um show? Viajar ou estudar?

Continuando as lições de Garman e Forgue (Personal Finance) hoje vamos conversar sobre custo de oportunidade na tomada de decisão. Na próxima semana falaremos sobre custos marginais e utilidade marginal, tudo isso com o propósito de auxiliar a tomada de decisão racional e, consequentemente, aprimorar as finanças pessoais.

O custo de oportunidade de uma decisão é o valor da próxima melhor alternativa da qual se abre mão. Exemplos de custo de oportunidade pessoais são tempo, esforço, saúde e exemplos de custos de oportunidade financeiros são juros, segurança, liquidez. Utilizar o conceito de custo de oportunidade te permite se dirigir às consequências pessoais das escolhas já que toda decisão envolve trocas.
Por exemplo, suponha que ao invés de estar lendo esta postagem você estivesse no cinema ou assistindo televisão. Provavelmente você gostaria mesmo é de estar dormindo. E o benefício dessa perda de sono – a próxima melhor alternativa – é o custo de oportunidade de você ter escolhido ler. Saber os custos de oportunidade alternativos auxilia a tomada de decisões porque indica se a decisão que tomamos é realmente a melhor.

Em finanças pessoais, custo de oportunidade reflete a melhor alternativa em relação a o que uma determinada pessoa poderia ter feito ao invés de escolher gastar, poupar, investir o dinheiro. Todo mês você recebe o seu salário e aquele montante, quando desconsideramos as despesas fixas (a não ser que você opte por não pagar as suas obrigações!), te dá certa flexibilidade. Poupar ou comprar ingressos para um show? Comprar ingressos para um show ou fazer uma festa para os amigos? Fazer uma festa para os amigos, ou doar para a campanha de emergência na Síria?

Por exemplo, ao decidir colocar $2.000 em um fundo mútuo de ações para a aposentadoria ao invés de manter esse montante prontamente disponível em uma conta poupança, você está abrindo mão da oportunidade de usar o dinheiro para dar entrada em um carro novo. Manter o dinheiro em uma conta poupança tem o custo de oportunidade de um investimento com retornos maiores que o fundo mútuo de ações possa pagar, por exemplo. Essa oportunidade de ganhar uma taxa maior de retorno é uma consideração fundamental ao se tomar decisões de investimento de baixo risco.

Outras decisões desafiantes de custo de oportunidade são alugar versus comprar um apartamento, comprar um carro novo ou usado, trabalhar ou tomar um empréstimo para pagar a faculdade, ter ou não um seguro de vida, começar cedo ou mais tarde a poupar para a aposentadoria. Se esses custos são subestimados, então as decisões serão tomadas com base em informações defeituosas e os julgamentos podem provar-se errados. Avaliar de forma apropriada os custos e benefícios das alternativas representa um passo chave no processo racional de tomada de decisão.


Quais decisões você tomou ultimamente que podem nos ajudar a entender o custo de oportunidade?

Por que o número de empresas com capital aberto está diminuindo nos EUA?


The U.S. had 14% fewer exchange-listed firms in 2012 than in 1975. Relative to other countries, the U.S. now has abnormally few listed firms given its level of development and the quality of its institutions. We call this the “U.S. listing gap” and investigate possible explanations for it. We rule out industry changes, changes in listing requirements, and the reforms of the early 2000s as explanations for the gap. We show that the probability that a firm is listed has fallen since the listing peak in 1996 for all firm size categories though more so for smaller firms. From 1997 to the end of our sample period in 2012, the new list rate is low and the delist rate is high compared to U.S. history and to other countries. High delists account for roughly 46% of the listing gap and low new lists for 54%. The high delist rate is explained by an unusually high rate of acquisitions of publicly-listed firms compared to previous U.S. history and to other countries.


The U.S. listing gap Craig Doidge, G. Andrew Karolyi, and René M. Stulz NBER Working Paper No. 21181 May 2015 JEL No. G15,G20,G24,G30,G34,G38,O16

9 Fatos sobre Publicação em Periódicos Top de Economia

Como a publicação nos melhores periódicos de economia mudou desde os anos 1970? Utilizando uma base de dados que combina informações de todos os artigos publicados nos top 5 periódicos (top-5, daqui para frente) de 1970 a 2012 com suas citações no Google Scholar, identificamos nove tendências-chave:

Primeiro: a submissão anual para os top-5 praticamente dobrou de 1990 a 2012.
Segundo: o número total de artigos publicados nesses periódicos diminuiu de 400 por ano, no fim dos anos 1970, para 300 por ano, mais recentemente. Como resultado, a taxa de aceitação caiu de 15% para 6%, com potenciais implicações para a progressão na carreira de jovens acadêmicos.
Terceiro: o American Economic Review é responsável por 40% das publicações top-5 (25% nos anos 1970).
Quarto: trabalhos publicados recentemente são em media três vezes maiores que nos anos 1970, contribuindo para a relativa falta de espaço em periódicos.
Quinto: o número de autores por trabalho aumentou de 1,3 em 1970 para 2,3 em 2012, compensando parcialmente a queda no número de publicações anuais.
Sexto: citações das publicações top-5 são numerosas entre trabalhos publicados no fim dos anos 1990, sendo 200 o número médio de citações Google Scholar.
Sétimo: o ranking de periódico por citação tem se mantido relativamente estável, com a notável exceção do Quaterly Journal of Economics, que subiu do quarto lugar para o primeiro durante as últimas três décadas.
Oitavo: a contagem de citações é significativamente maior para pesquisas longas e para aquelas com mais coautores.
Nono: embora a fração de artigos de campos diferentes tem se mantido relativamente estável, há importantes tendências de coorte nas citações recebidas por artigos de áreas diferentes, com o aumento de citações nos trabalhos mais recentes em Desenvolvimento e em Internacional e declínio das citações em trabalhos recentes em Econometria e em Teoria.


How has publishing in top economics journals changed since 1970? Using a data set that combines information on all articles published in the top-5 journals from 1970 to 2012 with their Google Scholar citations, we identify nine key trends. First, annual submissions to the top-5 journals nearly doubled from 1990 to 2012. Second, the total number of articles published in these journals actually declined from 400 per year in the late 1970s to 300 per year most recently. As a result, the acceptance rate has fallen from 15% to 6%, with potential implications for the career progression of young scholars. Third, one journal, the American Economic Review, now accounts for 40% of top-5 publications, up from 25% in the 1970s. Fourth, recently published papers are on average 3 times longer than they were in the 1970s, contributing to the relative shortage of journal space. Fifth, the number of authors per paper has increased from 1.3 in 1970 to 2.3 in 2012, partly offsetting the fall in the number of articles per year. Sixth, citations for top-5 publications are high: among papers published in the late 1990s, the median number of Google Scholar citations is 200. Seventh, the ranking of journals by citations has remained relatively stable, with the notable exception of the Quarterly Journal of Economics, which climbed from fourth place to first place over the past three decades. Eighth, citation counts are significantly higher for longer papers and those written by more co-authors. Ninth, although the fraction of articles from different fields published in the top-5 has remained relatively stable, there are important cohort trends in the citations received by papers from different fields, with rising citations to more recent papers in Development and International, and declining citations to recent papers in Econometrics and Theory.

Nine Facts about Top Journals in Economics David Card and Stefano DellaVigna NBER Working Paper No. 18665 January 2013 JEL No. A1,A11

13 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


?? (Ele é o único personagem do PHD Comics que não tem o nome mencionado) = é o da camisa azul

??: Vou lá dar uma olhada, ver se a banca está preparada. Onde estão os seus slides?
Mike: Sem slides. Eu vou usar o quadro negro, vou à velha guarda.
??: SEM SLIDES!? VOCÊ É LOUCO!?
Mike: Eu funciono melhor sob estresse. Mas olha, tenho que te pedir...
Mike: Se estiver parecendo que não vou conseguir sair vivo dali, me prometa uma coisa...
??: Cuidar da sua esposa e do seu filho?
Mike: Crie uma distração e eu vou fugir pela saída de incêncio!

Fonte: Aqui

Entrevista: Se inspire com Cláudia Cruz

Hoje a entrevista é com a blogueira Cláudia Cruz, também professora, musa,escritora, atleta, poeta, contadora de histórias e, recentemente, doutora.

Sobre o doutorado, a tese e a contabilidade pública

Blog_CF: Cláudia, parabéns pela conquista do título de doutora, percorrendo uma caminhada com suas sinuosidades e momentos ásperos, mas certamente gratificante. 

Cláudia: Obrigada! Quando a gente se propõe a abraçar um desafio geralmente pensa nos sacrifícios que terá que fazer em busca dos benefícios pretendidos. Mas em alguns desafios, os sacrifícios são muito maiores do que aqueles inicialmente imaginados. Com o Doutorado foi assim. Mas também sou muito grata pela oportunidade de cursar o Doutorado na melhor instituição de ensino que temos no Brasil. As experiências vividas, as aulas, discussões, oportunidades de pesquisa foram singulares e contribuíram muito para a minha formação. Lembro-me da alegria de ter sido aprovada para ingresso na turma 2011 no PPGCC/FEA/USP, mas guardarei com alegria redobrada o anúncio da aprovação da tese por parte da banca. Um dia incrivelmente feliz! Agora que o Lattes já está atualizado, a ideia é tentar viver uma vida [academicamente] normal!

Blog_CF: O seu doutorado foi finalizado em 2015, com a defesa da sua tese. Para tecê-la, você utilizou dados primários, o que significa você ter ido buscar os dados na fonte para criar a sua base de trabalho. Enquanto você trabalhava, também publicava algumas descobertas nas redes sociais, como um prefeito que adotava a “gestão com carinho” (Feira de Santana), um ano com quatro quadrimestres (Maranhão), além do município muito “criativo” (não divulgado) com pouco mais de 180 mil habitantes e com 33 secretarias municipais. De todo esse universo que a sua tese te introduziu, quais as suas histórias preferidas?

Cláudia: O município criativo foi Cabo Frio (RJ)! A experiência de coleta de dados para a tese foi uma experiência de pesquisa em toda a extensão do termo. Foi um período de garimpar dados! A minha opção por ênfase de pesquisas na área pública se deu desde a graduação e prossigo na crença de que se trata de uma área promissora, mas carente de pesquisas. Um dos motivos é ausência de bases de dados consolidados, a exemplo da Economatica, com dados de companhias abertas. Eu gostaria de contribuir um dia para a construção de uma espécie de Economatica do Setor Público.

Algumas das descobertas durante a coleta de dados, principalmente nos sites das prefeituras, não estavam necessariamente relacionadas aos objetivos da pesquisa da tese, mas achei interessante registrar para partilhar com outras pessoas as dificuldades de se encontrar dados públicos no Brasil. Lembro-me de casos de secretários municipais com título de doutor e currículo Lattes atualizado (coisa que muitos professores não têm!). Eu destaquei as descobertas que me pareceram interessantes, mas outras tantas me causaram alegria como cidadã brasileira, por ver portais de prefeituras atualizados, com canais de comunicação com o cidadão, com informações divulgadas de forma completa e atualizada, mas também outras trouxeram um sentimento de frustração, como casos de municípios sem portal eletrônico na era da transparência e do acesso à informação.

Blog_CF: O prefeito Marcelo Pereira, de São José do Belmonte (Pernambuco), teve as contas de 2013 rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Em uma entrevista publicada em 12 de agosto pelo Farol de Notícias, Marcelo afirmou que, pelos municípios não possuírem renda própria é “impossível manter a máquina funcionando”. Segundo ele, o que ocorre nos municípios hoje é que “[...] você tem que dar um aumento de salários todo mês de janeiro, esse aumento de salário é obrigatório por lei. Então você não pode se negar a dar 13,8% aos professores, [além do] aumento do salário mínimo. Como é que a gente vai bater essa conta se a receita diminui e aumenta a folha de salário?” O que você acha dessa postura e qual a sua opinião sobre o impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal nos Municípios? 

Cláudia: Eu não concordo com a postura deste prefeito, uma vez que, infelizmente, em nosso país os recursos públicos, em muitos entes, ainda não são aplicados de forma eficiente. Os municípios possuem competência tributária, garantida na Constituição Federal, ainda que reduzida em relação aos demais entes. Porém muitos municípios brasileiros têm apresentado o fenômeno da chamada ‘preguiça fiscal’, pois instituir e arrecadar tributos são um mecanismo impopular e que tira votos, principalmente em municípios pequenos, onde as relações entre eleitos e eleitores são muito próximas. Assim, muitos entes sobrevivem apenas das transferências constitucionais dos Estados e da União. Eu defendo que não deveriam ser criados ou permitidos municípios que não têm base econômica para arrecadar e nem capacidade técnica mínima de gestão. No Brasil, pouco mais de 10% dos municípios têm população superior a 100 mil habitantes. Ou seja, quase 90% dos municípios são pequenos ou muito pequenos e muitas vezes não têm base econômica mínima para se manter, custear as despesas municipais mínimas.

Quanto ao aumento da renumeração dos professores, com percentual fixo de aumento no mês de janeiro, desconheço essa obrigatoriedade. Mas o gestor poderia informar também qual o valor gasto com a remuneração dos vereadores, secretários e cargos em comissão do município. Talvez um levantamento criterioso das despesas municípios revele áreas com recursos empregados de forma eficiente e exagerada e sobre recursos para a educação e o ente passe a ser um ‘município educador’.

Quanto ao impacto da LRF nas finanças municipais, os resultados da minha tese me permitiram umas considerações interessantes, mas desanimadoras. Embora muito se discuta sobre a rigidez das regras fiscais da LRF, eu considero alguns limites bastante confortáveis, para não dizer maternais, principalmente pelo pouco ou zero esforço que muitos entes têm que fazer para cumprir os limites. Exceção apenas para as despesas com pessoal, que é o limite mais rígido da LRF para municípios, mas ainda assim há casos de municípios com margem bastante folgada em relação ao limite máximo.

Em relação às metas fiscais, de resultado nominal e resultado primário, os valores alcançados pelos municípios são extremamente discrepantes das metas estabelecidas. Minha opinião inicial está focada na imperícia do planejamento por parte dos municípios. É lógico que orçamentos e planejamentos mal formulados não contribuem para o alcance da almejada responsabilidade na gestão fiscal.

Sobre Contabilidade

Blog_CF: O que você acha do universo contábil online brasileiro? Que dicas você daria para quem está começando, quais foram os seus maiores erros e acertos?

Cláudia: Eu considero que o universo contábil brasileiro está passando por uma fase ímpar, de valorização da área profissional. Para que isso não seja apenas uma onda, é necessário reestruturação dos cursos e melhoria na qualidade da formação. É preciso coragem para admitir que a formação ainda é bastante deficiente e mais coragem ainda para implementar as mudanças necessárias.

Meus maiores erros e acertos na Graduação em Ciências Contábeis:

Acertos: Querer viver o curso; envolvimento precoce com o Centro Acadêmico e com um núcleo de pesquisa; Dedicação a disciplinas menos próximas da área contábil: Filosofia, Sociologia, Ciência Política... Isso me fez abrir a cabeça, pensar fora da caixinha... Eu também gostava muito de estudar, de verdade! Para mim, poder estudar na melhor universidade da região onde morava e ainda uma instituição pública foi uma grande oportunidade que agarrei com unhas e dentes!

Erros: Poderia ter me dedicado mais às disciplinas da área de economia e métodos quantitativos e aproveitado mais as festas na Universidade, mas eu sempre tinha algo para estudar.

Dicas para quem estar começando o curso de Ciências Contábeis: 1) Só curse se realmente quiser e gostar da área; 2) Estude e aprenda e leia e fale e escreva e compreenda no mínimo Inglês; 3) Estude métodos quantitativos com vontade, como se estivesse cursando Engenharia; 4) Dedicação extra às disciplinas da área de Economia; 5) Se puder, não trabalhe durante o curso, dedique-se apenas aos estudos; 6) Procure se envolver com pesquisa e iniciação científica; 7) Participe dos eventos do curso (seminários, congressos,...) e de outros cursos também; 8) Estagie apenas no último ano e em uma empresa que possa atuar na área que mais gostou no curso; 9) Faça monografia com vontade, na área que mais despertou interesse durante o curso; e 10) Acompanhe os blogs Contabilidade Financeira e Ideias Contábeis e curta nossas fanpages no Facebook!



RAPIDINHAS:

Último livro que leu: Cem Anos de Solidão – Gabriel García Marquez

Série preferida: Prison Break, a inteligência do Michael Scofield é fascinante.

Música que tem escutado ultimamente: Duas: I follow rivers - Lykke Li e A Sky Full of Stars - Coldplay

Esporte preferido para assistir? E para praticar? Assistir: Futebol (Flamengo no Maracanã) Praticar: Corrida (no Aterro do Flamengo... Corri minha primeira Meia Maratona há duas semanas, foi incrível!)

Algo que te inspira: Meditação

Algo que te faz perder a paciência: Falta de eficiência e quando as coisas não funcionam direito, como deveriam.

Para onde você gostaria de viajar? Alguns países da América Latina com uma mochila nas costas. Eu li As veias abertas da América Latina e, embora o Galeano tenha dita que o escreveria diferente, tenho muita vontade de percorrer este chão e conhecer um pouco mais esta gente.

Como você descreve “lar”? Saudade da família em Feira de Santana e possibilidade de construir outro a partir das minhas próprias escolhas.

Qual a sua pergunta favorita ao conversar com outra pessoa? “Como vai você? Eu preciso saber da sua vida...”

História da Contabilidade Os Primórdios da Evidenciação Contábil no Brasil

Já mostramos neste blog que a história da evidenciação contábil no Brasil inicia-se logo após a chegada de Dom João VI ao Brasil. As primeiras entidades que divulgaram algumas das informações contábeis foram do que conhecemos hoje como Terceiro Setor: teatro, que recebia subsídio da sociedade sob a forma de loteria, hospital e biblioteca pública. As informações do setor público foram, durante muitas décadas, dados orçamentários e de execução financeira, geralmente sem a utilização do método das partidas dobradas. (1)

Mais de trinta anos depois da expulsão da família Real de Portugal iniciou-se de maneira tímida a divulgação de informações de empresas. Um dos marcos foi decorrente do Decreto 83, de 12 de outubro de 1839, assinado por Dom Pedro II. A partir deste decreto, assinou-se um acordo entre Manoel Antonio Galvao, então ministro de estado, e diretores da Companhia Brasileira de Paquetes de Vapor. O acordo regulava o transporte marítimo entre o Rio de Janeiro e a capital da Província do Pará.

Os navios da empresa tinham que passar pela Bahia, Maceió, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Pará, levando as correspondências do governo. O interessante é o item 11 do acordo, que afirmava que a empresa deveria mostrar, de cinco em cinco anos, a contabilidade para um representante do governo. A partir desta informação, o governo poderia ajustar o acordo:

A companhia fica obrigada a mostrar, dentro de quatro annos, contados do dia 12 de outubro do anno passado, ter cobrado dos seus socios todo o capital destinado a esta empreza; assim como apresentar, de cinco em cinco annos, toda sua escripturação á pessoa ou pessoas que o governo nomear para examinar, a fim de poder o mesmo governo com o necessário conhecimento diminuir a consignação dada pelo thesouro publico á dita companhia, se assim julgar conveniente. (2)

É importante destacar que o texto utiliza a palavra “examinar”. Podemos dizer que este talvez seja um dos documentos precursores da auditoria no Brasil. Pelo texto fica claro que também se trata de um dos primeiros atos de regulamentação das atividades econômicas onde o governo utilizava a contabilidade.

O termo “examinar” foi utilizado alguns meses antes da publicidade deste acordo. E aqui talvez tenhamos o primeiro caso documentado de auditoria no Brasil! Trata-se do Banco Commercial do Rio de Janeiro, que no mesmo ano de 1840 publicou o “Relatório da Commissão de Exame de Contas do Banco Commercial”. O relatório começa da seguinte forma:

“Hoje comparece perante esta assembléa geral a comissão nomeada na sessão do dia 10 do corrente mez de janeiro, a apresentar o relatorio de seus trabalhos, e cumprir com a missão de que é encarregada pelo artigo 30 dos estatutos do banco commercial, no exame e fiscalisação do estado do mesmo estabelecimento.” (3)

A seguir apresenta, em um parágrafo curto, um elogio ao estado da contabilidade, “organizada por um methodo claro, simples e preciso, ella é desempenhada com toda perfeição e pontualidade; apenas se percorre os olhos pelos livros logo se descobre, se percebe e se examina a mais complicada das operações do banco”. Temos aqui as características das informações qualitativas como representação fidedigna e tempestividade. Então a comissão informa que tomou por base o balanço, apresentado pela direção, conferiu os itens e encontrou “perfeita concordancia”. Ou seja, “A caixa patenteava o mesmo saldo que o balanço manifestava (...)”. A comissão também faz uma análise financeira, informando que as despesas são razoáveis. Afirma também que existe segurança física no estabelecimento.

É bem possível que existiram outros relatórios de “auditoria” anterior ao do Banco Commercial. Mas confesso que este foi o relato mais antigo que encontrei nas minhas pesquisas. Além disto, pelo fato do mesmo ser muito próximo a uma “auditoria externa”, não podemos deixar de destacar seu pioneirismo.

(1) Estas informações encontram-se dispersas em diversas postagens sobre este assunto que postamos no blog.
(2) Publicado no Chronica Maranhense, 7 de maio de 1840, ed. 234, p. 1. Grafia da época.
(3) O relato foi publicado no Diario do Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1840, ano xix, n 20, p. 3. É importante notar que o Banco Commercial tinha um ano de existência.

Sucesso dos executivos indianos



Quando o Google nasceu, um indiano estava presente. Em 1998, na Universidade Stanford, os dois fundadores da gigante da tecnologia, Sergey Brin e Larry Page, eram alunos da graduação e, junto com os professores Terry Winograd e Rajeev Motwani, desenvolveram um algoritmo que revolucionou as buscas na internet e criou uma empresa que vale bilhões de dólares.

Até hoje o nome de Motwani desperta elogios, assim como o do novo diretor-executivo da empresa, o também indiano Sundar Pichai, de 43 anos.

Os dois são descritos como perseverantes e intelectualmente brilhantes, enquanto mantêm uma boa dose de humildade – características cada vez mais associadas a altos executivos indianos.

Ambos também estudaram no Instituto Indiano de Tecnologia antes de seguirem para os Estados Unidos para fazer pós-graduação.

Mudar de país não foi fácil para Pichai, filho de um engenheiro na cidade de Chennai, no sul da Índia. Sua passagem para os Estados Unidos custou mais do que seu pai ganhava em um ano de trabalho.

Nos primeiros seis meses no novo endereço, o jovem não tinha dinheiro nem para telefonar para a namorada, com quem se casaria anos depois.

Quando foi contratado pelo Google, em 2004, Pichai já tinha trabalhado na consultoria McKinsey e na distribuidora de microprocessadores Applied Materials. Destacou-se rapidamente como o principal arquiteto do Chrome, o bem-sucedido navegador do Google, e logo passou a ser apontado como alguém que iria longe na empresa.




A ascensão de Pichai ocorreu enquanto todo o setor de tecnologia perdia o interesse pelo estilo egocêntrico, abrasivo e frequentemente divisivo de muitos de seus CEOs – pessoas que deliberadamente usavam a confrontação para melhorar a qualidade, a competitividade e a produtividade entre funcionários, equipes e concorrentes.

Mas a moda hoje é um estilo de gerenciamento que prefere evitar todo tipo de confronto, sendo mais apaziguador e mitigatório, bem de acordo com qualidades que a nova geração de executivos indianos parece possuir.

[...]

Então, o que torna esse grupo de indianos tão excepcionalmente bem-sucedido?

Alguns elementos são óbvios. Enquanto outros imigrantes têm que aprender inglês como segundo idioma, praticamente toda a educação superior na Índia é dada em inglês, uma herança do passado colonial do país.

A atual safra de CEOs indianos também representa o melhor dessa geração, segundo o analista de capital de risco Venktesh Shukla, presidente da filial da organização de networking The Indus Entrepreneurs, no Vale do Silício.

"A maioria deles chegou aqui durante a época do socialismo na Índia, quando as oportunidades eram bastante limitadas por lá e a política de imigração americana só aceitava os mais qualificados. O que temos aqui é o melhor do melhor", afirma.

Mas nem só as qualificações acadêmicas contam. Shukla acredita que a cultura indiana ajuda a criar um paradigma de gerenciamento bem-sucedido por se tratar de um país que valoriza tanto a competição quanto a humildade individual.

A diversidade também está no cerne da nação, onde até mesmo nos menores vilarejos há várias línguas sendo faladas, muitas religiões e mais do que uma culinária típica.

Fonte: aqui

Poderosas

A revista Fortune fez uma lista das mulheres mais poderosas do mundo. Mary Barra, da GM, lidera a lista. Mas destaco duas mulheres:

Cathy Engelbert, em 21º. Lugar, que em março tornou-se a primeira executiva CEO de uma big four, no caso a Deloitte. Ela foi notícia no nosso blog em fevereiro deste ano.

Lynne Doughtie, que se tornou chefe na KPMG em julho deste ano. Que também foi notícia em abril deste ano.

12 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Suki Kim: É assim que se ensina na Coreia do Norte

Durante seis meses, Suki Kim trabalhou como professora de inglês em uma escola de elite para os futuros líderes da Coreia do Norte, enquanto escrevia um livro sobre um dos regimes mais repressivos do mundo. Enquanto ajudava seus alunos a lidar com conceitos como "verdade" e "pensamento crítico", ela se perguntou: "Ensinar esses alunos a buscar a verdade poderia colocá-los em perigo?"

Fato da Semana: Periódicos (37 de 2015)

Fato da Semana: Ao longo dos últimos anos o número de periódicos em contabilidade cresceu substancialmente. A redução dos custos de produção de um exemplar, decorrente da não impressão dos exemplares, aliado ao aumento no número de pesquisas produzidas nos programas de pós-graduação e o desejo de toda instituição de renome de ter seu próprio periódico foram alguns dos fatores motivadores. Junto com os periódicos tivemos a criação de um sistema de separação destes periódicos, baseado em critérios fixados pelo governo.

Nesta semana o blog fez uma interessante pesquisa mostrando a demora na publicação dos artigos em diversos periódicos brasileiros. O resultado mostra que em muitos periódicos o tempo para publicação é superior a um ano. Além disto, como muitos destes artigos passaram por um congresso e/ou uma banca de trabalho de conclusão de curso, o tempo para a divulgação da pesquisa é muito superior.

Qual a relevância disto? No Brasil estamos observando um fenômeno parecido com o que ocorre no primeiro mundo: a grande demora na publicação das pesquisas. Esta demora pode ser decorrente do próprio processo de publicação: ao receber um artigo, o editor geralmente faz uma triagem e depois encaminha para dois avaliadores dar um parecer. O prazo médio é de trinta dias, mas na prática é maior pois estas pessoas são muito ocupados. Um artigo pode ser aprovado ou não, mas em muitos casos o parecer é inconclusivo, sugerindo alterações que podem atrasar a publicação da pesquisa. Este processo, apesar de demorado, garante uma qualidade no trabalho publicado. Em muitos casos, o trabalho não é aceito e os autores encaminham para outro periódico.

A transformação dos periódicos impressos em eletrônicos agilizou um pouco este processo, mas não substancialmente. Geralmente os editores e os avaliadores não são remunerados, e deve-se contar com a boa vontade de todos para que o periódico possa ser fortalecido e melhorar a classificação. O levantamento feito pelo blog ajuda a evidenciar melhor este processo de publicação no Brasil.

Positivo ou Negativo? Neutro. Provavelmente estamos até melhor que a média mundial, mas será que o processo não pode ser melhorado?

Desdobramentos? Esperamos que nossos leitores priorizem os periódicos que produzem respostas mais rápidas. Seguindo esta lógica, aqueles com menor tempo de resposta terão um aumento no número de submissões nos próximos meses. E os mais lentos, poderão melhorar o processo, já que terão menos artigos para analisar.

Contabilidade Sobrenatural

Supernatural (Sobrenatural em português e no SBT) é uma das minhas séries prediletas. Por estar na décima temporada acho que a premissa é conhecida, mas vamos lá:

Supernatural narra a história de dois irmãos, Sam Winchester (Jared Padalecki) e Dean Winchester (Jensen Ackles), que caçam demônios, fantasmas, monstros e outras criaturas sobrenaturais no mundo.

No início era um programa mais simples, voltado para um suspense-maior-de-idade. Mas a série amadureceu e trouxe uma veia cômica excelente. Os casos também foram piorando... se bem que o episódio que mais me dá nervoso é o dos espantalhos, enquanto para outros é o do palhaço. Depois disso, já conhecemos muita aventura bíblica ou mitológica.

Estou escrevendo isso só para colocar a cola de uma tela! ;)

No episódio 18 da décima temporada, Dean atende assim ao telefone:

Supernatural S10E18 Winchester's Accounting Contabilidade

Não vou contar o resto porque aqui é spoiler free. Só vou dizer que sinto muito a falta do Bobby e da Meg (com a Rachel Miner). E que torço para que realmente criem Wayward Daughters...  There'll be peace when you are done...♪♪♪♪♪  ]

Ah! Quem dera houvesse um tanto mais de contabilidade nas séries né? Por enquanto deixo também a indicação do ... hum... ele não deixou o nome. Mas são webisodes da série The Office, mas com contadores. Ainda não pude assistir, então todos temos esse dever de casa. Vou cobrar só em novembro... ;)

Você assiste Supernatural? Assistia The Office?

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P.S. - Quando eles vão fazer algo sobre o Adam?

Seu trabalho acadêmico, Sra. SALES, ISABEL

Lembra que falamos sobre "Acadêmicos escrevendo livros que ninguém consegue comprar"?
Um dia recebi um e-mail desses... Quem não ficaria desconfiado? Afinal, é super normal me chamarem de SALES, ISABEL.

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Prezada SALES, ISABEL,

Você é a autora do trabalho intitulado "A DINÂMICA DA RELAÇÃO ENTRE OS LUCROS CONTÁBEIS E OS RETORNOS ACIONÁRIOS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO"?
Segundo nossos dados, o trabalho foi escrito no ano 2011 em Universidade de Brasília.

Meu nome é Mônica Figueira e formo parte da equipe editorial das Novas Edições Acadêmicas.

Acredito que a temática em particular poderia ser interessante para uma audiência mais ampla, uma vez que manifestamos o interesse em considerar sua pesquisa para uma possível publicação como livro impresso. Nossos serviços não têm nenhum custo para nossos autores.

SALES, ISABEL, lhe poderia enviar mais informações sobre a nossa proposta?

Desde já agradeço.


--
Atenciosamente

Mônica Figueira
Departamento de aquisições

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11 setembro 2015

Rir é o melhor remédio





Brasil: um país improdutivo

Uma fábula de improdutividade - Estadão Marcos Mendes 10 Setembro 2015

João é inteligente e nasceu numa família de classe alta. Estudou em boas escolas e entrou para uma universidade pública, gratuita, no curso de Engenharia. Formado, viu que os melhores salários iniciais de engenheiros estavam em R$ 5 mil. Fez concurso para um cargo de nível médio num tribunal: salário de R$ 9 mil mais gratificações, aposentadoria integral, estabilidade, expediente de seis horas. O contribuinte custeou a formação de um engenheiro e recebeu um arquivador de processos sobrerremunerado. Amanhã João estará em frente ao Congresso, com seus colegas, todos em greve por aumento salarial. Não terá o dia de trabalho descontado nem se sente remotamente ameaçado de demissão.

Pedro não tem muito talento intelectual. Mas sua família pôde pagar uma boa escola, o que lhe garantiu uma vaga num curso não muito concorrido em universidade pública. Carente de habilidades acadêmicas, Pedro não se adaptou e mudou de curso duas vezes, deixando para trás centenas de horas-aula desperdiçadas e duas vagas que poderiam ter sido ocupadas por outros estudantes que jamais terão acesso àquela universidade. Foi fácil desistir dos cursos, pois Pedro nada pagou por eles. Após oito anos na universidade, Pedro finalmente se formou em Biologia. Sonha em ter um emprego igual ao de João. Entrou num cursinho preparatório para concursos públicos. Lá conheceu centenas de jovens formados em universidades públicas que, em vez de irem para o mercado de trabalho aplicar os seus conhecimentos, estão em sala de aula decorando apostilas para conseguirem um emprego público.

Jorge, o dono do cursinho, é um brilhante advogado que poderia contribuir para a sociedade redigindo contratos empresariais. Mas descobriu que ganha mais dinheiro preparando candidatos ao serviço público. Um dos professores do cursinho de Jorge é Manuel, que também abandonou sua formação universitária e mudou de ramo. Ao perceber que jamais exercerá a profissão original, ele pediu desfiliação do respectivo conselho profissional. Mas não consegue, porque Márcia, funcionária daquele conselho, tem como missão criar todo tipo de dificuldade às desfiliações e manter em dia a arrecadação compulsória. Manuel desistiu e vai pagar a contribuição pelo resto de sua vida profissional, ainda que não se beneficie em nada e pouca satisfação seja dada pelo conselho profissional acerca do uso desse dinheiro. As limitações acadêmicas de Pedro o impedem de ser aprovado em concurso público. Ele vai ser um medíocre professor numa escola de ensino fundamental de segunda linha (pública ou privada), oferecendo ensino de baixa qualidade às novas gerações das famílias que não podem pagar por uma escola melhor. Pedro só conseguiu essa vaga porque há uma reserva de mercado: por lei, as escolas de ensino fundamental só podem contratar professores com diploma de nível superior. Fosse permitido contratar universitários, diversos graduandos em Biologia mais talentosos e motivados que o diplomado Pedro estariam em sala de aula, oferecendo boas aulas às crianças.

Antônio é tão brilhante quanto João. Daria um excelente engenheiro, mas nasceu em família pobre e estudou em escola pública. Teve professores limitados, no padrão de Pedro, e a desorganização administrativa da escola piorava as coisas: muitas vezes não havia professores em sala. Falta com atestado médico não dá demissão. Antônio até conseguiu passar no vestibular de Engenharia em universidade pública, pelo sistema de cotas, mas sua formação deficiente em Matemática foi uma barreira intransponível. Abandou o curso, deixando mais horas-aula perdidas e mais uma vaga ociosa na conta dos contribuintes. Antônio, porém, é empreendedor. Não se abalou com o insucesso universitário, aprendeu a consertar eletrônicos por meio de vídeos no YouTube. Montou um pequeno negócio de manutenção de smartphones e computadores. Seu talento poderia torná-lo um grande empresário. Mas para crescer ele precisa transferir sua empresa do regime de tributação Simples para a tributação normal, pagando impostos muito mais altos, porque o governo precisa de muito dinheiro para pagar altos salários, para custear a universidade gratuita que desperdiça vagas e para sustentar escolas públicas que não dão aula, entre outras despesas. Mesmo assim, o governo permanece em déficit e toma empréstimo para se financiar, aumentando a taxa de juros. Com impostos altos e crédito caro, Antônio prefere manter seu negócio pequeno. A grande empresa e seus empregos morreram antes de nascer.

Chico é um líder talentoso. Dirige uma central sindical que congrega os sindicatos dos companheiros do Judiciário e dos professores, entre outras categorias. Chico está em frente ao Congresso Nacional apoiando a greve de Pedro por melhores salários. Faz um discurso contra os neoliberais, que só pensam em cortar gastos públicos e arrochar os trabalhadores. Chico não tem muito do que reclamar (embora, como líder sindical, a sua especialidade seja, justamente, reclamar): além da remuneração paga pelo sindicato (e custeada pelo imposto sindical, cobrado obrigatoriamente dos contribuintes), ele está aposentado pelo INSS desde os 52 anos de idade. Até o fim da sua vida receberá muito mais do que contribuiu para a Previdência. Nenhum dos personagens acima citados tem comportamento ilegal. Eles jogam o jogo de acordo com as regras que estão postas. O erro está nas regras. Mudá-las requer superar as dificuldades das decisões coletivas. Não mudá-las implica continuar com talentos profissionais e dinheiro público mal alocados, empregos improdutivos, potenciais inexplorados, gasto público excessivo, oportunidades perdidas, incentivos errados. Uma fábula de improdutividade.


*Marcos Mendes tem graduação, mestrado e doutorado em economia, custeados pelos contribuintes, em universidades públicas. Não se anuncia como ‘economista’, pois não é filiado ao conselho regional de economia e não quer ser processado

Ah, Brasil! Estão fraudando até a Mega, Quina, Lotomania...


A Polícia Federal deflagrou [...] uma operação contra uma quadrilha especializada em fraudar os pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal. A ação ocorre em Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. Entre os suspeitos de envolvimento estão um ex-jogador da Seleção Brasileira [ Edilson da Silva Ferreira] e um doleiro.

De acordo com a PF, o esquema desviou milhões em dinheiro de bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores, que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.

Dos mandados, cinco são de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão. Cerca de 250 policiais federais participam da Operação Desventura.

Segundo a investigação, o esquema contava com a ajuda de correntistas da Caixa Econômica Federal, que eram escolhidos pela quadrilha por movimentar grandes volumes financeiros e que também seriam as responsáveis por recrutar gerentes do banco para a fraude.

Ainda segundo a corporação, quando os criminosos estavam de posse de informações privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.

[...]

Um outro integrante da quadrilha chegou a ser preso durante as investigações da operação, ao tentar aliciar um gerente da Caixa para sacar um prêmio no valor de R$ 3 milhões de reais. Alguns dias após ter sido liberado pela polícia, ele foi executado.

As circunstâncias do crime ainda estão sendo investigadas. Além disto, a investigação também identificou a atuação de doleiro na quadrilha, fraude na utilização de financiamentos do BNDES e do Construcard, além da liberação irregular de gravame de veículos.

[...]

Ainda de acordo com a PF, a investigação conta com o apoio do Setor de Segurança Bancária Nacional da Caixa Econômica Federal. Em nota, a instituição informou que está abrindo processos disciplinares para investigar internamente as responsabilidades e o envolvimento dos empregados do banco.

Leia abaixo a nota completa enviada à imprensa pela Caixa Econômica:
"A Caixa Econômica Federal informa que já vem colaborando com as investigações da Operação Desventura, deflagrada hoje (10) pela Polícia Federal, e que manterá cooperação integral com as investigações em curso.

A CAIXA está tomando todas as providências de abertura de processos disciplinares, apuração de responsabilidades e afastamentos, nos casos de envolvimento de empregados do banco.
Assessoria de Imprensa da CAIXA".

Fontes: Aqui e aqui

Mulheres investem melhor que os homens



Plenty of progress has been made over recent decades on sexual equality in the workplace, but there is one sector of the economy that stands out as the last great bastion of male domination. It’s the investing industry.
Recent studies show that only a tiny fraction of mutual funds and hedge funds are managed by women. Fewer than a quarter of Certified Financial Planners in the US are female, and in most other countries the proportion is even smaller. Evidence also shows that although men and women tend to share financial decisions generally, investing decisions specifically are made overwhelmingly by men. 

What makes this curious phenomenon all the more alarming is that, time and again, research has shown that women make better investors than men — and that includes professional investors. The seminal study on this subject, conducted by Terrance Odean and Brad Barber at the University of California, concluded that although men trade 45% more often than women, their average annual risk-adjusted returns are 1.4% smaller.

This does seem odd given that surveys also show that women admit they know less about investing and are less confident making investment decisions than men. So why should this be? 

There are probably many contributing factors. Generally, for example, women tend to be more cautious than men, and less competitive. Once they’ve thoroughly researched a subject and decided on a plan of action they’re often better than men are at sticking to it; and they’re not as likely either to follow the herd.
But for me, it’s during times of market volatility like these, when individual markets can go up or down by 5% or more on a single day, that the female approach to investing comes into its own.

Recent research by the US robo-adviser Betterment shows that, most of the time, male and female customers actually behave remarkably similarly. However, women are far more likely than men to stay the course when volatility strikes. They are 45% less likely than men to sign into their accounts to check how their funds are performing, and they change their asset allocation 20% less frequently.

Betterment also found that male customers were far more prone to “erratic behaviour”. For instance, men were six times likely than women to dump all their stocks or all their bonds in one go.
Again, why this should be makes for fascinating discussion. There are those, for example, who put it down to biological differences between men and women. A recent international study showed that increased testosterone levels can cause male traders to become over-confident and take on more risk, especially in stressful and competitive situations.

[...] 



Fonte: aqui

10 setembro 2015

Rir é o melhor remédio

Obrigado por não utilizar uma escuta

Brasil já perdeu grau de investimento

Conforme havia dito em outro dia desses o Brasil já perdeu o grau de investimento e isso já foi foi precificado pelo  mercado. Vejam a seguinte informação:

A deterioração que afastou investidores também fica clara no risco associado ao Brasil, medido pelo credit default swap (CDS, uma espécie de seguro contra calote). O contrato de cinco anos, em dólar, saltou 185% em um ano, de 131 pontos centesimais para 374 ontem — nível semelhante a países classificados com grau especulativo.

Fonte: aqui

O CDS do Brasil já é superior ao da Turquia , que não possui grau de investimento. Qual é a principal implicação disso? Financiar a dívida pública ficará mais caro para o país, o que dificulta ainda mais a  situação fiscal.

PS: Ontem a S&P  rebaixou  a nota do país. Como sempre atrasada em relação ao mercado. O grau de investimento já foi perdido há semanas.

Apple >329 empresas brasileiras

A crise que afeta o país, com seus desdobramentos sobre o crescimento da economia e o câmbio, fez com que a capitalização das empresas abertas brasileiras registrasse, em um ano, a maior queda entre os 20 maiores mercados acionários do mundo. Levantamento feito pelo GLOBO com base em dados financeiros da Bloomberg mostra que o valor, em dólares, de todas as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) despencou pouco mais de 54%, de US$ 1,14 trilhão para US$ 518 bilhões, no período de 12 meses encerrado na última segunda-feira. Juntas, as Bolsas de todo o mundo registaram recuo bem menor, de 8,81% no período. O encolhimento fez com que o Brasil caísse da 12ª para a 15ª posição do ranking de maiores mercados de ações do planeta, sendo ultrapassado por Espanha, Suécia e Itália.
Para efeito de comparação, a Apple sozinha, com sua capitalização de US$ 640 bilhões — a maior do mundo — vale 23% mais do que todas as 359 empresas brasileiras negociadas na Bovespa.
O tombo na capitalização brasileira traduziu-se também em uma menor participação no mercado global de ações. Há um ano, o valor da Bolsa brasileira representava 1,72% dos US$ 66,45 trilhões em papéis negociados no mundo; hoje, a fatia é exatamente a metade disso, ou 0,86% da capitalização global de US$ 60,59 trilhões.

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/files/2015/09/bolsas.jpg 

Fonte: aqui

Quanto tempo um artigo acadêmico leva para ser aceito para publicação?

Há alguns dias postamos a atualização da avaliação pela Capes de periódicos. Por curiosidade, resolvemos fazer uma pesquisa sobre o tempo médio que um artigo leva para ser enviado e aceito para publicação. Geralmente este dado pode ser encontrado no próprio artigo quando evidenciam a data de recebimento e a data de aceitação. Escolhemos aleatoriamente quatro artigos entre as duas últimas edições de cada revista (edições especiais foram desconsideradas). Segue abaixo o que encontramos:


A2
Revista Brasileira de Gestão de Negócios (Online): 1 ano e 10 meses
Revista Contabilidade & Finanças (Online): 7 meses

B1
Brazilian Business Review - BBR: 9 meses
Contabilidade Vista & Revista (Aqui): 7 meses
Enfoque: Reflexão Contábil (Impresso): 11 meses
Revista Contemporânea de Contabilidade (UFSC): 5 meses

B2
Base (Aqui): 1 ano e 11 meses
Custos e @gronegócio (Online): 1 ano e 7 meses
Revista de Contabilidade e Organizações – RCO: 8 meses

B3
ConTexto (UFRGS): 1 ano
Contextus (Ceará): 7 meses
Qualit@s (UEPB): Informações não encontradas. Ademais, a Qualit@s está com o recebimento de trabalhos suspenso devido à grande demanda de trabalhos enviados.
Revista de Administração, Contabilidade e Economia – RACE: 8 meses
Registro Contábil – ReCont: 8 meses
Revista de Administração, Ciências Contábeis e Sustentabilidade - Reunir: 7 meses
Revista Ambiente Contábil (Aqui): 3 meses
Revista Catarinense da Ciência Contábil (Aqui): 4 meses
Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade – REPeC: 5 meses
Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade – RGFC: 9 meses

B4
ABCustos (Aqui): 8 meses
Contabilidade, Gestão e Governança (Aqui): 1 ano e 11 meses
Pensar Contábil (Aqui): 4 meses
Revista de Contabilidade e Controladoria – RC&C: 8 meses
Revista de Auditoria, Governança e Contabilidade – RAGC: Informações não encontradas
Revista de Contabilidade da UFBA – RC UFBA: 9 meses
Revista de Contabilidade, Ciência da Gestão e Finanças – RCCGF: 8 meses
Revista de Gestão e Contabilidade da UFPI – GeCont: 4 meses

B5
Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (Online): 5 meses
Revista de Estudos Contábeis: 1 mês, mas a última publicação foi em 2013.
Revista de Informação Contábil – RIC: 10 meses

Em relação a média da diferença entre a data de envio e o dia da aceitação para publicação, a mais demorada é a revista Base, acompanhada pela Contabilidade, Gestão & Governança, com uma média de espera de quase dois anos. A mais rápida foi a Revista Ambiente Contábil com média de 3 meses. (Os dados foram arredondados pelo Excel)

Trabalho de conclusão de curso, monografia, artigo
Fonte da imgem: Aqui
Acredito que na avaliação da Capes não levam em consideração o tempo que demora a um trabalho ser avaliado (ainda não encontrei os critérios da última avaliação). Entretanto, essa informação é extremamente importante. Atualmente é mais comum encontrar informações sobre as datas de aceitação e publicação (seria esse um dos requisitos-Capes?), mas na época do meu mestrado acho que pouco mais da metade fazia isso. Meus colegas e eu trocávamos figurinhas das médias de publicação porque, vez ou outra, era necessário publicar algo em um prazo insano. Mas terminamos todos bem e fico feliz por essa informação estar disponível de forma mais clara para leitores e autores.

Confesso que a Enfoque era uma das nossas prediletas mas acho que na época a média era de 3 a 4 meses.

Espero que a cada dia mais, não só em relação a essas notas, as revistas melhorem e a experiência seja prazerosa e tranquila para autores, avaliadores e editores. Parabéns a todos que ajudam o mundo contábil a girar!

E você? O que acha? Qual a sua experiência com tempo de publicação?

Nessa postagem, agradecimentos especiais ao Glauber Barbosa.

EM TEMPO:

A intenção não é fazer uma lista exaustiva. Se você sentiu falta de um periódico e gostaria que ele estivesse aqui, por favor, comente! Faremos isso com prazer.

Ainda:

Muito boa a discussão que surgiu no Facebook. Resumindo:

- Nem sempre as datas que saem na revista refletem o que realmente ocorreu. Há sinais de manipulação.

- Há pessoas ainda esperando por avaliações, mesmo após 2 anos. Caso isso seja sinônimo de uma recusa ou pedido de reformulação, complica a vida dos autores já que é difícil atualizar certos tipos de trabalhos. A revista em questão é da administração e não está evidenciada na postagem, mas pode muito bem ser aplicada a outros exemplos já que não há evidenciação do prazo entre o recebimento de um trabalho e a recusa em publicá-lo.

Também, deixo uma reflexão no Felipe:

É curioso acompanhar esse processo em alguns periódicos. Porém, o bom disso é que esses periódicos [os que não são transparentes ou responsáveis em relação aos artigos, autores e leitores] não são bem classificados e quando estão, no futuro acabam sendo rebaixados. Serve para aprender.” 

Vamos torcer que sim né! Mas não custa nada fazer a campanha pela transparência e eficácia dos periódicos brasileiros de contabilidade. Esperams que esta postagem ajude de alguma forma.


09 setembro 2015

Rir é o melhor remédio

PanAmericano e Auditoria

Os resultados demonstraram que, embora a fraude fosse difícil de ser descoberta a empresa de auditoria externa Delloite poderia ter se esforçado mais na busca de respostas quanto às demonstrações contábeis, ou ao menos ter exposto os seus limites e dificuldades quanto à análise dessas demonstrações através de um parecer com ressalvas. (...)

A fraude do Banco PanAmericano aconteceu devido à ausência de baixa de carteiras de crédito do ativo que foram concedidas a outros bancos, o que inflava o balanço. A fraude envolvia membros da alta administração, ou seja, um conluio de funcionários. Tal fraude não foi descoberta pela empresa que fazia sua auditoria externa, a Deloitte e a KPMG, bem como num primeiro instante de fiscalizações rotineiras do Bacen, mas que posteriormente o próprio Bacen suspeitou das inobservâncias das empresas de auditoria. (...)

O procedimento que o Banco Central do Brasil utilizou para descobrir irregularidades bilionárias foi um procedimento conhecido como circularização. (...)

No entanto, ainda de acordo com a Resolução n° 1.219/09, “a natureza e extensão dos procedimentos alternativos de auditoria são afetadas pela conta e pela afirmação em questão. Uma resposta não recebida a uma solicitação de confirmação pode indicar um risco de distorção relevante não identificado anteriormente. Nessas situações, o auditor pode necessitar revisar o risco de distorção relevante, avaliado no nível de afirmações, e modificar os procedimentos de auditoria planejados”. (...)

COELHO, Arthur et al. A Responsabilidade da Auditoria Externa na Fraude Contábil do Banco Panamericano. RAGC, v.3, n.7, p.53-70, 2015

Índice de Transparência do Orçamento Público

The Open Budget Index 2015 is based on a 140-question poll completed by academics or civil society leaders in the surveyed countries.

Most of the under-performers tend to have weak democratic institutions or are governed by autocratic regimes, with constrained press freedom, the survey found. But this doesn't mean that those in the lower tiers are poor. Qatar has the highest level of per capita income than of any of the 101 countries surveyed, according to the report.

"Of the bottom 10, seven are considered undemocratic and also dependent on oil and gas revenues: Chad, Equatorial Guinea, Iraq, Qatar, Saudi Arabia, Sudan and Venezuela," the report said. "This is broadly consistent with research that found, among autocracies a negative relationship between hydrocarbon-revenue dependence and budget transparency."

New Zealand emerged with the highest score — 88 out of 100 — followed by Sweden and South Africa. The U.S. came in fifth, Brazil sixth and Russia in 11th place. These countries were found to generally provide the public with enough information to have a fairly sophisticated understanding of the budget throughout the budget cycle, the survey found.



Fonte: aqui