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27 setembro 2015

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Academia Nerdstrong: malhação para nerds

Calendário Pirelli 2016 troca modelos nuas por mulheres influentes -- e vestidas!

A 1ª brasileira a vencer a Olimpíada Nuclear Mundial

Confira as primeiras imagens do livro ilustrado de Harry Potter (quero!!!) - e novos fatos sobre a família Potter.

Discurso de JK Rowling em Harvard

Como o power point está matando o pensamento crítico (em inglês)

História da Contabilidade: Evidenciação Contábil nos anos 40 do século XIX – Parte 1

Na postagem anterior comentamos sobre a Beberibe (1). Entretanto nos anos quarenta do século XIX tivemos muito mais que esta empresa pernambucana em termos de evidenciação contábil no Brasil. Vamos mostrar algumas situações interessantes que ocorreram nesta época no Brasil.

Nuno Maia de Seixas

Desde a década de trinta, o comerciante Nuno Maia de Seixas tinha transações comerciais com diversos portos do Brasil e do mundo (2), conforme é possível constatar numa pesquisa no Diário de Pernambuco da época. Também foi vice-cônsul da Espanha (3).
Isto não impediu que em 1843 uma relação de credores fosse divulgada no Diário de Pernambuco (4). Nuno apresentou uma proposta e para isto tem-se uma adequada contabilidade. Conforme se divulgou, Nuno teve uma série de infortúnios e mesmo assim seu balanço apresentava o seguinte: “rs 239:156$186, consistente em predios, fazenda, e créditos, apenas chega o seu passivo a rs 157:742$773, ficando nossos creditos suficientemente garantidos”. Anteriormente a redação informa que “haver em balanço a favor da casa do dito snr. Nuno a quantia de rs 81:413$408”.

É interessante notar que o texto deixa claro o papel da contabilidade, então denominada de escrituração, na apuração destes valores. Outro aspecto importante é que a contabilidade considera bens permanentes para apuração do balanço. Finalmente, o termo passivo é utilizado no seu sentido estrito, da forma como as normas utilizam nos dias de hoje.

O texto afirma então que os problemas do negociante são decorrentes da situação de desconfiança geral, sendo que Nuno terminou “compelido a vender seus prédios, [pois] perderia em capital cerca de metade do seu haver”. Em razão disto, resolve conceder uma moratória de cinco anos.


(1) Vide http://www.contabilidade-financeira.com/2015/09/historia-da-contabilidade-companhia.html
(2) Vide, por exemplo, Diário de Pernambuco, 9 de janeiro de 1830, n 285, p 4.
(3) Confissão dos Amores. Folhinha para 1838. Rio de Janeiro, p. 92. Encontrei muito pouco sobre esta figura, apesar de parecer ter sido um comerciante importante da época. Somente no Diário de Pernambuco da época foram mais de 60 citações, quase todas relacionadas a chegada e partida de embarcações para diferentes portos do mundo.
(4) Diario de Pernambuco, 19 dezembro de 1843, ano XIX, n. 274, p. 4. Redação da época.

Ranking das 10 revistas com mais downloads no SciELO agosto de 2015

O Divulga Ciência publicou o Ranking das 10 Revistas Científicas Brasileiras com mais downloads no SciELO em agosto de 2015:
Captura de tela 2015-09-22 16.01.30

Produzido a partir de dados sobre acessos de artigos disponível no site do SciELO


Não se trata de um ranking das melhores revistas científicas, mas sim daquelas cujos artigos estão tendo grande taxa de downloads e, portanto, de leitura. Cada área do conhecimento tem sua dinâmica própria de acessos e leituras de artigos, mas o Divulga Ciência não se propõe a fazer tampouco um ranking por áreas do conhecimento.

Em agosto, por exemplo, temos no topo dos downloads a revista Estudos Avançados,fugindo da tendência de encontrarmos as revistas de saúde, que ainda dominam o ranking. Publicada desde 1987, a Estudos Avançados é quadrimestral, que se propõe a ser um fórum de debates sobre problemas socioeconomicos da América Latina, portanto, multidisciplinar. Na última edição, indexada neste mês, a revista traz dois debates de grande interesse público: a crise hídrica que castiga a região Sudeste e alguns estados brasileiros, além dos 70 anos do lançamento da bomba de Hiroshima, uma data que todos gostaríamos de esquecer, mas cuja memória é nossa única garantia que tamanha atrocidade não volte a acontecer.

[...]

Mais: Aqui

26 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Fato da Semana: Das Auto (39 de 2015)

Fato da Semana: A empresa alemã Volkswagen reconheceu que tinha instalado um dispositivo para manipular as medições de emissões de poluentes nos Estados Unidos. Além de perder um grande valor de mercado, o seu executivo principal teve que renunciar e a empresa está preparando para pagar uma grande indenização.

Qual a relevância disto? Aparentemente não é um fato contábil. Mas se observar bem é um excelente caso para discutir controles internos, efeitos perversos de um sistema de incentivos, relação agente principal, regulação, efeito de um evento sobre o fluxo de caixa futuro e precificação das ações e muitos outros fatos. Pelo porte da empresa, o tipo de travessura que os empregados fizeram, o efeito sobre diversos mercados e outros aspectos este é sem dúvida nenhuma o fato da semana.

Positivo ou Negativo? Negativo para a empresa.

Desdobramentos? Novo executivo, investigação durante meses, multa bilionária e perda de mercado devem ocorrer no curto e médio prazo.

Barry Schwartz: Por que trabalhamos?

O que faz o trabalho satisfatório? Além do pagamento, existem valores intangíveis que, Barry Schwartz sugere, nosso modo de pensar sobre o trabalho simplesmente ignora. Está na hora de parar de pensar em trabalhadores como engrenagens de uma roda.

25 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Keynes: o verdadeiro pai das Finanças Comportamentais

In 1978 the financial economist Michael Jensen wrote: “I believe there is no other proposition in economics which has more solid empirical evidence supporting it than the efficient market hypothesis.” If it is possible to “jinx” a scientific hypothesis, Professor Jensen may have done it. Consider the history since that time.

First, there was the crash in stock prices in October 1987. The late 1990s saw a spectacular rise and fall in technology stocks. The irrational exuberance shifted to real estate, leading up to the peak in August 2006, followed by a crash that helped cause the global financial crisis. Even former chairman of the Federal Reserve Alan Greenspan apologised: “Those of us who have looked to the self-interest of lending institutions to protect shareholders’ equity — myself especially — are in a state of shocked disbelief.”

Many other economists who were ardent supporters of the efficient market hypothesis (EMH) have also been surprised by recent history but there is one man who would not have been “shocked”: John Maynard Keynes.

Keynes is remembered for his view that governments should spend money in recessions to regain full employment, an argument made famous in The General Theory of Employment, Interest, and Money (1936). Few, however, realise that Keynes was a true forerunner of behavioural finance. Had more people, including Greenspan, studied the chapter of The General Theory on financial markets, the crisis might have been avoided.

Keynes thought markets had been more “efficient” at the beginning of the 20th century, when managers owned most of the shares in a company and knew what it was worth. As shares became more widely dispersed, “the element of real knowledge in the valuation of investments by those who own them or contemplate purchasing them . . . seriously declined”.

By the time of The General Theory, Keynes had concluded that markets had gone crazy. “Day-to-day fluctuations in the profits of existing investments, which are obviously of an ephemeral and non-significant character, tend to have an altogether excessive, and even an absurd, influence on the market.”

To buttress his point, he noted the fact that shares of ice companies were higher in summer months when sales are higher. This fact is surprising because in an efficient market, stock prices reflect the long-run value of a company, and do not rise in good seasons. Recent academic studies show this pattern is still true.

Keynes was also sceptical that professional money managers would perform the role of the “smart money” that EMH defenders rely upon to keep markets efficient. Rather, he thought they were more likely to ride a wave of irrational exuberance than to fight it. One reason is that it is risky to be a contrarian. “Worldly wisdom teaches that it is better for reputation to fail conventionally than to succeed unconventionally.”

Instead, Keynes thought that professional money managers were playing an intricate guessing game. He likened it to a common newspaper game “in which the competitors have to pick out the six prettiest faces from 100 photographs, the prize being awarded to the competitor whose choice most nearly corresponds to the average preferences of the competitors as a whole: so that each competitor has to pick, not those faces that he himself finds prettiest, but those that he thinks likeliest to catch the fancy of the other competitors, all of whom are looking at the problem from the same point of view . . . We have reached the third degree where we devote our intelligences to anticipating what average opinion expects the average opinion to be. And there are some,

I believe, who practise the fourth, fifth, and higher degrees.” I believe Keynes’s beauty-contest analogy remains an apt description of how financial markets work, as well as of the key role played by behavioural factors.



[...]


Autor: Richard Thaler- Continua aqui

Câmbio e Evidenciação

Nos últimos dias a movimentação do dólar trouxe a preocupação com a exposição ao risco cambial por parte das empresas brasileiras. O Estado de S Paulo afirmou (Dívida da Petrobrás sobre mais R$100 bi) que o endividamento da empresa Petrobras deve chegar a mais de 500 bilhões em razão do dólar. Naturalmente os jornais destacam os prejudicados com a movimentação cambial, como é o caso da estatal. Mas existem também as empresas que serão beneficiadas, como as exportadoras.

Como isto apareceu nas demonstrações das empresas? Será que elas estão preparadas? Vejamos o caso da Petrobras. A Petrobras afirma o seguinte no seu relatório de administração de 2014:

33.2. GERENCIAMENTO DE RISCO CAMBIAL No que se refere ao gerenciamento de riscos cambiais, a Petrobras busca identificá-los e tratá-los em uma análise integrada de proteções (hedges) naturais, beneficiando-se das correlações entre suas receitas e despesas. No curto prazo, a gestão de risco envolve a alocação das aplicações do caixa entre real, dólar ou outra moeda. Nesse contexto, a estratégia pode envolver o uso de instrumentos financeiros derivativos para minimizar a exposição cambial de certas obrigações da companhia.

Bom, para o leitor isto significa que não se deve preocupar-se já que a empresa possui uma estratégia de minimização a este tipo de risco. É importante salientar que a no relatório de administração, de quase cem páginas, o “risco cambial” foi citado uma vez. Mas na explicação sobre a redução do valor recuperável, a empresa informa que adotou uma taxa de câmbio média de 2,85 para 2015 e 2016, convergindo a 2,61 no longo prazo.

Já a JBS apresenta uma análise de sensibilidade indicando o efeito no resultado da variação no câmbio de 25 e 50%:
A análise acima se refere ao dólar. Aparentemente a empresa irá ganhar com a desvalorização da moeda.

Meus tempos de Ansiedade

Trechos do livro "Meus tempos de Ansiedade":

Poucas pessoas hoje em dia poriam em dúvida a afirmativa de que o estresse crônico é uma marca de nosso tempo, ou que a ansiedade tornou-se um tipo de doença cultural da modernidade. Vivemos, como tem sido dito desde a alvorada da era atômica, numa era de ansiedade – e isso, por mais lugar-comum que seja, só parece ter se tornado mais verdadeiro nos últimos anos, quando os Estados Unidos foram agredidos, num breve espaço de tempo, por terrorismo, calamidade e perturbação econômica e por uma profunda transformação social.

[...]

Em 1927, de acordo com a listagem em Psychological Abstracts, publicaram-se somente três trabalhos acadêmicos sobre a ansiedade; em 1941 foram apenas catorze e, ainda em 1950, não mais que 37. A primeira conferência acadêmica dedicada unicamente à questão da ansiedade só teve lugar em junho de 1949. Foi apenas em 1980 – depois de criados e lançados no mercado novos remédios para tratar ansiedade – que esses transtornos foram, enfim, inseridos na terceira edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders] (DSM), da Associação Americana de Psiquiatria, em lugar das neuroses freudianas.

[...]

Hoje, publicam-se a cada ano milhares de trabalhos sobre a ansiedade, e há várias revistas acadêmicas dedicadas apenas a ela. A pesquisa sobre a ansiedade vive levando a novas descobertas, não só sobre causas e tratamentos, como também, de modo mais geral, sobre a maneira como a mente funciona – sobre as relações entre a mente e o corpo, entre os genes e o comportamento, e entre moléculas e a emoção.

[...]

Há explicações evolutivas plausíveis que explicam a razão pela qual tanto a Inteligência quanto a imaginação tendem a acompanhar a ansiedade.

STOSSEL, Scott. Meus tempos de Ansiedade. Medo, esperança, terror e a busca da paz de espírito. Tradução Donaldson M. Garschagen, Renata Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2014



kateordiecomics.com
Arte por Kate Leth.

Street Accountants



Fonte: Aqui

24 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Links

Uber e Frédéric Bastiat: Parábola dos fabricantes de vela e a competição do sol

Retorno do patrocinador são afetados pelos resultados dos jogos do patrocinado nos esportes (PDF)

A sucessão no PCAOB: três candidatos e o futuro da fiscalização das empresas de auditoria

Como os Beatles mudaram as capas dos discos

O resultado da EY em 2015 (infográfico)

Volks perde 25 bilhões de euros em 2 dias

Um comercial de fertilizante muito "sem noção"

Empresas de auditoria entre as melhores para mães trabalharem

Ensino

É fácil pensar em alunos como um grupo (minha classe das 09:00 ou minha classe das 10:30) e não como indivíduos. Muitas vezes descrevemos esses grupos de forma negativa. Eles são irritantes. Eles são preguiçosos. Eles são frustrantes. Eles não conseguem pensar. Eles não conseguem se preparar. Mas os alunos são indivíduos únicos, com suas próprias esperanças, sonhos, fraquezas e aspirações. Não é importante para eu gostar dos meus alunos, mas é importante para mim se preocupar com eles. Ande em sua próxima aula e olhe para os seus alunos como seres humanos distintos. Eles não fazem parte dos móveis. Eles são as pessoas. Não desperdice tanto tempo em julgá-los. Basta perceber que eles são humanos e, se eles sabem disso ou não, eles precisam de sua ajuda como seu professor. Como Madre Teresa de Calcutá disse: "se você julgar as pessoas, você não tem tempo para amá-los."
Joe Hoyle

Tenho escutado muito dos meus colegas que a qualidade dos alunos caiu nos últimos anos. Penso comigo que não é isto: suas habilidades e prioridades mudaram, pois o mundo mudou. Mesmo com um monte de tarefas que assumi neste semestre na administração da minha universidade, mantive uma disciplina na graduação. Eu preciso deste contato com o jovem aluno de graduação. Preciso saber que o que aprendi até hoje pode fazer diferença para o aluno da UnB. O que Hoyle propõe é muito difícil.

Custo da Corrupção

O Valor Economico fez um levantamento do custo da corrupção na Petrobras (Investigação de Corrupção já Custa R$386 milhões, Fernando Torres, 22 de setembro de 2015). O resultado sintético está na figura abaixo:
Naturalmente que somados os custos indiretos este valor de quase 400 milhões de reais é muito maior. Com a corrupção a empresa perdeu grau de investimento, teve o mercado de crédito fechado, inviabilizou lançamentos de ações, reduziu a moral dos funcionários e muitos outros aspectos.

Yogi Berra

Faleceu Yogi Berra. Para um país onde o beisebol é um curiosidade que passa na televisão a cabo, o nome de Berra não tem nenhum significado. Foi um grande jogador.

Mas também foi um tipo de "Dadá Maravilha" do Norte. Suas frases são hilárias. A seguir uma seleção de dez delas:

"It's deja vu all over again"
"It ain't over 'til it's over"
"He hits from both sides of the plate. He's amphibious"
"I never said most of the things I said"
"You can observe a lot by watching"
"Never answer an anonymous letter"
"Why buy good luggage, you only use it when you travel"
"I always thought that record would stand until it was broken"
"Baseball is 90% mental. The other half is physical"
"I usually take a two-hour nap from one to four"

23 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Hoje a primavera começa ♥

Japão bane cursos de humanas e ciências sociais das universidades públicas


Many social sciences and humanities faculties in Japan are to close after universities were ordered to “serve areas that better meet society’s needs”, it has been reported.

Of the 60 national universities that offer courses in these disciplines, 26 have confirmed that they will either close or scale back their relevant faculties at the behest of Japan’s government, according to a survey of university presidents by the Yomiuri Shimbun.

It follows a letter from education minister Hakuban Shimomura sent to all of Japan’s 86 national universities, which called on them to take “active steps to abolish [social science and humanities] organisations or to convert them to serve areas that better meet society’s needs”.

The ministerial intervention has been denounced by one university president as “anti-intellectual”, while the universities of Tokyo and Kyoto, regarded as the country’s most prestigious, have said that they will not comply with the request.

However, 17 national universities will restrict the recruitment of students to humanities and social science courses – including law and economics, according to the survey, which was reported by the blog Social Science Space.

It reports that the Science Council of Japan put out a statement late last month that expressed its “profound concern over the potentially grave impact that such an administrative directive implies for the future of the HSS [humanities and social sciences] in Japan.

Fonte: aqui

Uber e Custo

A empresa Uber esta investindo, em conjunto com a University of Arizona, num projeto de veículo autônomo (Why Uber is pouring Money into developing autonomous cars). A razão é simples:

Uber pode ter mais ganho que qualquer outra empresa no desenvolvimento e adoção dos carros autônomos. Se for possível substituir o custo dos motoristas com os carros autônomos, a Uber pode reduzir drasticamente os preços das corridas, tornando uma opção mais barata para muitas pessoas que possuem carros.

22 setembro 2015

Por que as ações da Volks despencaram?

ON SEPTEMBER 21st, the share price of Volkswagen (VW), the world's largest carmaker by units produced, fell by 17% in just one day. Investors dumped the firm's shares after it was accused by America's Environmental Protection Agency (EPA) of cheating emission tests on its diesel-powered vehicles. Although Volkswagen's chief executive, Martin Winterkorn, has apologised for faking the data, the carmaker could still face a fine of up to $18 billion—and even more if regulators find that it has committed any more misdemeanours in Europe and Asia.

Yet the fall in the firm's share price is not simply the result of the scale of the potential fine. The final figure may well be much less, particularly if VW co-operates with regulators. Investors have also been spooked by its other problems, which the latest scandal have made worse.

Continua aqui

Rir é o melhor remédio


Economia: Curso rápido #7 e #8





Monitoração dos possíveis impactos da Operação Lava Jato

Um blog fantástico é o “Análise Real”.

Abaixo segue um vídeo postado por eles para ajuda a entender como o Banco Central mapeia exposições e riscos de contágio da Operação Lava Jato:


Fifa e KPMG

A FIFA decidiu, na semana passada, “afastar” seus secretário, Jérôme Valcke, envolvido num esquema de corrupção relacionado à revenda ilegal de ingressos.

Desde 1999 a KPMG é responsável pela auditoria da Fifa e em nenhum momento alertou, no seu parecer de auditoria, sobre problemas na contabilidade da entidade. Como existe uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA e da Procuradoria da Suíça sobre a corrupção dentro da Fifa, a KPMG está fazendo uma revisão das auditorias realizadas, segundo informou a Reuters.

Responsabilidade

Recentemente o Superior Tribunal de Justiça negou a solicitação de indenização da Tigre Tubos e Conexões contra a empresa de auditoria Deloitte (Tigre perde no STJ discussão milionária contra a Deloitte, Valor, 16 de setembro de 2015, Beatriz Olivon). No passado a Deloitte montou uma operação de planejamento tributário para a Tigre relacionada com a exportação de soja. O problema é que a operação foi considerada ilegal pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, que aplicou uma multa na empresa de 37,6 milhões de reais. A Tigre sentiu-se prejudicada, pois realizou a operação conforme a consultoria da Deloitte. O STJ entendeu que não cabia indenização, pois a decisão de fazer a operação foi da empresa. Mas considerou pertinente que a Deloitte devolva o valor da consultoria, R$500 mil em valores atualizados.

21 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Finanças Pessoais: Vale a pena pagar a mais? Custo e utilidade marginal.

Utilidade é a habilidade que um bem ou serviço tem de satisfazer um desejo humano. Uma tarefa essencial em finanças pessoais é determinar o quanto de utilidade você irá ganhar a partir de determinada decisão. Por exemplo, se você decidir gastar $70 em um ingresso para um show, você poderá estar pensando no que ganhará com isso. Talvez você curta uma noite agradável com boa música, amigos e por aí vai...

A utilidade marginal é a satisfação extra, derivada de se ter uma unidade incremental a mais de um item. Quando conhecido, esse custo pode ser comparado à utilidade marginal recebida.
Pensar sobre a utilidade marginal e o custo marginal pode ajudar no processo de tomada de decisão já que ele nos leva a comparar apenas as variáveis mais importantes. Ela requer que nós examinemos o que iremos ganhar se também experimentarmos uma quantia de custo extra.

Para ilustrar a ideia, finja que você está considerando gastar $150 ao invés de $90 ($60 adicionais) por uma poltrona na primeira fileira. Que utilidade marginal você ganhará com a decisão? Talvez a habilidade de ver e ouvir melhor, ou a satisfação de ter um dos melhores lugares do concerto. Você então se perguntaria se os benefícios extras valeriam 60 barões.

Na prática, as pessoas estão inclinadas a buscar utilidade adicional desde que a utilidade marginal exceda o custo marginal.

Vejamos outro exemplo. Imagine que dois automóveis novos estão disponíveis na concessionária em Betim, Minas Gerais, onde o engenheiro civil Daniel Castro está tentando fazer uma opção de compra. Ambos os veículos são modelos similares, mas de diferentes fabricantes. O primeiro, com uma etiqueta de compra de $39.100, tem um número moderado de opções enquanto o segundo, com uma etiqueta de preço de $40.800 têm opções adicionais numerosas. A análise marginal sugere que o Daniel não precisa considerar todas as opções ao comparar os veículos. Ao invés disso, o conceito de custo marginal nos diz para comparar os benefícios das opções adicionais com os custos adicionais - $1.700 nesse caso ($40.800 - $39.100). Daniel precisa decidir apenas se as opções adicionais valem $1700.

Faça decisões inteligentes. Não considere características que não te atraem ou que você não irá utilizar.

Sugestão de leitura: GARMAN, E. Thomas; FORGUE, Raymond E. Personal Finance. South-Western College Pub, 2011.

Resiliência Econômica e Indicadores de Alerta Antecipado



The global financial crisis and the high associated costs have revived the academic and policy interest in "early warning indicators" of crises. This paper provides empirical evidence on the usefulness of a new set of vulnerability indicators, proposed in a companion paper (Röhn et al., 2015), in predicting severe recessions and crises in OECD countries. To evaluate the usefulness of the indicators the signalling approach is employed, which takes into account policy makers’ preferences between missing crises and false alarms. Our empirical evidence shows that the majority of indicators would have helped to predict severe recessions in the 34 OECD economies and Latvia between 1970 and 2014. Indicators of global risks consistently outperform domestic indicators in terms of their usefulness, highlighting the importance of taking international developments into account when assessing a country’s vulnerabilities. In the domestic areas, indicators that measure asset market imbalances (real house and equity prices, house price-to-income and house price-to-rent ratios), also perform consistently well both in and out-of sample. Domestic credit related variables appear particularly useful in signalling upcoming banking crises and in predicting the global financial crisis out-of-sample. The results are broadly robust to different definitions of costly events, different forecasting horizons and different time and country samples.


Hermansen, M. and O. Röhn (2015), "Economic resilience: The usefulness of early warning indicators in OECD countries", OECD Economics Department Working Papers, No. 1250, OECD Publishing, Paris.
DOI: http://dx.doi.org/10.1787/5jrxhgfqx3mv-en

Outros artigos podem ser encontrados aqui

A verdade sobre o Instagram




Fonte: Aqui

20 setembro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

História da Contabilidade: Companhia Beberibe

Na história da evidenciação contábil brasileira a Companhia Beberibe ocupa um lugar de grande destaque. Esta empresa pernambucana talvez tenha realizada a primeira evidenciação do setor privado, sem levar em consideração a publicação das entidades do terceiro setor. E o volume de evidenciação que a empresa apresentava era realmente substancial para a época.

Em 10 de novembro de 1843 a empresa publica o seguinte num jornal (1):
A primeira parte – que numerei com (1) – é a introdução da contabilidade da empresa, indicando que a mesma estava apresentando as operações que ocorreram até o último dia de outro de 1843. No item (2) da minha numeração tem-se o valor lançado acumulado até a data de 31 de julho. O número (3) mostra a numeração dos documentos, enquanto o número (4) se tem o valor. Em cada evento se tem a sua descrição, o documento e o valor. Por exemplo no item (5) ocorreu no dia 1º. De agosto e refere-se a despesa com o apontador J. T. Peixoto, provavelmente um funcionário da empresa; o documento é o de número 179, com valor de 50 mil reis. No evento seguinte, do dia 4 de agosto, duas despesas de pagamento do administrador (documento 180) e do mestre (181). E assim prossegue até o documento 212. Como um diário da empresa.Ao final a empresa faz uma “recapitulação” ou seja, um grande resumo dos itens:

Em resumo, as despesas com administração, eventuais e gerais foram de 11:130,707, enquanto que as despesas com caixa d’água e açude do Prata somaram 15:293,452 e assim por diante, totalizando 62:792,915. Na segunda parte, as receitas, que na publicação são denominadas de “acções”, que apresentam um total de 65:100,000. A diferença representa o valorem caixa, que é subtração do último valor por 62:792,915 ou 2:307,085.

O fato de o resultado corresponder ao “balanço em caixa” indica a utilização do regime de caixa na contabilidade da empresa. Finalmente, a empresa evidenciou também a conta caixa sob a forma de razonete (2):

Trata-se de uma conta que apresenta do lado esquerdo os valores de saída do caixa da empresa, exceto a última linha, que mostra o saldo existente no caixa. Do lado direito, os valores recebidos pela empresa, totalizando 17:500:000. Os valores das colunas são iguais. É interessante notar que isto mostraria o equilíbrio da conta caixa, provado pelo valor existente em dinheiro na empresa ao final de outubro de 1843.

A divulgação da Beberibe é importante pelo detalhamento das informações. Ademais, a empresa, recém-fundada, era uma sociedade por ações, com a finalidade de fornecer água para a cidade de Recife e redondezas (3). A empresa tinha assembleia dos acionistas, realizada duas vezes ao ano, em maio e novembro (4). A assembleia, além de eleger os gestores, “examinava” os balanços e discutia e deliberava sobre o orçamento de receitas e despesas. Nas competências do Caixa (artigo 29 do estatuto) constava “apresentar a Administração, de tres em tres mezes, hum balancete de receita, e despesa, e estado do cofre; e depois de approvado pela Administração publicado pela imprensa”. (5)

Ao longo dos anos seguintes, a Beberibe apresentava regularmente as informações contábeis. A empresa tinha uma participação de Francisco Antonio de Oliveira, condecorado como Barão de Beberibe, um famoso negociante que enriqueceu com o comércio de escravos (6)


(1) Publicado no Diário de Pernambuco, 10 de novembro de 1843, ano XIX, n. 243, p. 2.
(2) O interessante desta informação é que a mesma foi publicada “virada”, num ângulo de noventa graus. O responsável pela publicação do jornal estava aproveitando o espaço.
(3) Conforme estatuto da empresa publicado em Diário de Pernambuco, 17 de maio de 1843, ano XIX, n. 108, p. 1.
(4) Isto explica a publicação das informações em 10 de novembro. As informações são do estatuto da empresa, publicado Diário de Pernambuco, 17 de maio de 1843, ano XIX, n. 108, p. 1 e seguintes.
(5) Grafia da época.
(6) Conforme GOMES, Amanda. O Barão Traficante e as Redes Socias do Tráfico, 2015

Proposições legislativas

Uma receita de mais de R$ 43 bilhões ao ano. É esse o montante que o governo poderia arrecadar com a cobrança de imposto de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas. A estimativa é dos pesquisadores Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que participaram na noite desta segunda-feira (14) de audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional.

Até 1995 havia tributação sobre dividendos no Brasil. A justificativa para a isenção, à época, foi evitar que o lucro já tributado na empresa, que paga Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, fosse novamente taxado quando se convertesse em renda pessoal, com a distribuição de dividendos. Com a isenção, segundo os pesquisadores, grande parte do que ganham os ricos não é tributada. Isso faz com que o topo da pirâmide social pague menos impostos que a classe média no país, proporcionalmente à renda.

- Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto. Isso é realmente algo de se indignar e é basicamente essa a constatação. Embora a gente pudesse suspeitar, foi algo surpreendente para a gente ao analisar os dados de Imposto de Renda no Brasil – afirmou Gobetti.

Os dados colhidos pelos pesquisadores mostram que os 71.440 brasileiros que ganham mais de R$ 1,3 milhão por ano declararam uma renda média de R$ 4,2 milhões e pagaram apenas 6,7% sobre toda a sua renda. Já as pessoas que ganham entre R$ 162,7 mil e R$ 325,4 mil pagaram em média 11,8%.

- O que chama atenção são as alíquotas efetivas de imposto pago por cada faixa de renda. À medida em que você vai subindo na faixa de renda, a renda do capital passa a ser dominante e como não incide imposto, isso faz com que as alíquotas para os muito ricos comece a cair – explicou Orair.


Projeto
O presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), observou que, em todo o mundo, apenas Brasil e Estônia isentam totalmente os dividendos. Para ele, essa isenção gera distorções porque trabalhadores são submetidos à tabela do Imposto de Renda, mas empresários não pagam nada.

- Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$ 5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$ 300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada.

Lindbergh é autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas. A isenção seria mantida apenas para empresários cujas empresas estejam inscritas no Simples.

Ajuste fiscal
Para os pesquisadores, a criação de novas alíquotas de Imposto de Renda de até 45%, em discussão pelo governo, não corrigiria a distorção porque elas só incidiriam sobre os salários. Uma maior justiça tributária só viria se as novas faixas viessem associadas à taxação sobre os dividendos.

Durante o debate, os economistas também criticaram a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para Gobetti, esse tipo de contribuição é regressiva, porque, proporcionalmente à renda, os pobres pagam mais que os ricos.

Isso ocorre porque a renda dos que ganham menos é quase totalmente comprometida com bens de consumo, que tiveram incidência da contribuição em várias fases do processo de produção. Já os ricos têm boa parte da renda livre e pagam a CPMF apenas uma vez sobre essa parcela ao aplicar nos bancos.

Fonte: Aqui

Links

Tatuagem com seu nome faz Equador capturar um traficante 

Músicas positivas podem induz as pessoas a serem ruins

Fortune: Qual a razão da Microsoft pagar mais pela auditoria do que a Apple? Qualidade seria a resposta?

50% das pesquisas de psicologia são questionáveis: estudo replica mais de 100 pesquisas.

Indicador de vulnerabilidade de diferentes países do mundo

Deloitte renuncia a auditar a Tianhe Chemicals depois que a Anonymous Analitics denunciou fraude numa carta

O IgNobel de 2015

19 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Conselho de Administração (38 de 2015)

Fato da Semana: No presidente do Conselho de Administração da Petrobras anunciou afastamento por motivos pessoais. Executivo da empresa Vale, ele tinha sido nomeado pelo governo para dar credibilidade a uma empresa que precisava de credibilidade. O que se comenta no mercado é que o choque com o atual presidente da empresa ocorreu durante a discussão sobre a venda de ações da BR, a empresa distribuidora.

Qual a relevância disto?
A saída é mais uma notícia ruim para uma empresa que está numa onda de grande azar. O mercado do seu principal produto aponta uma redução nos preços internacionais. Ao mesmo tempo o governo pensa em aumentar o preço da gasolina através de mais impostos. E o apoio para a gestão, que deveria estar no Conselho de Administração, parece não estar funcionando.

Positivo ou Negativo?
Ruim para a empresa, mas quem sabe isto não incentiva repensar o papel da empresa na nossa economia. Os grandes países do mundo produtores de petróleo (Estados Unidos, por exemplo) não criaram uma empresa estatal para explorar este recurso. A empresa já foi atacada no passado pela lentidão e desperdício dos recursos do acionista controlador.

Desdobramentos?
Ser membro do Conselho de Administração é vantajoso? Na Petrobras parece que não. O presidente agora terá mais facilidade em aprovar suas ideias no Conselho.

Melhores empresas de contabilidade

A Accounting Today anunciou a versão 2015 das “Melhores Empresas de Contabilidade Para Se Trabalhar”. O levantamento anual e a premiação, que é conduzida em parceria com a Best Companies Group, reconhecem e honram os melhores empregados na profissão contábil, beneficiando a economia, a força de trabalho e os negócios.

A lista com as 100 empresas, em ordem alfabética:

• Allen, Gibbs & Houlik LC
• Anders CPAs + Advisors
• Anglin Reichmann Snellgrove & Armstrong
• ATKG LLP
• Barfield, Murphy, Shank & Smith
• Barnes Saly & Co. PC
• BeachFleischman PC
• Beaird Harris
• Bennett Thrasher LLP
• Berlin, Ramos & Co. PA
• Berntson Porter & Co. PLLC
• Bland & Associates PC
• Bland Garvey PC
• Bormel, Grice & Huyett PA
• Boyer & Ritter LLC
• Brigante, Cameron, Watters & Strong LLP
• Brinker Simpson & Co. LLC
• Brown Schultz Sheridan & Fritz
• Brown Smith Wallace
• Burr Pilger Mayer Inc.
• CCK Strategies PLLC
• Clark Nuber
• Cohen & Co./Cohen Fund Audit Services
• Corrigan Krause CPAs
• Daszkal Bolton
• Davidson, Holland, Whitesell & Co. PLLC
• DeLeon & Stang CPAs & Advisors
• DiCicco, Gulman & Co. LLP
• E. Cohen & Co. CPAs
• Eder, Casella & Co.
• EEPB CPAs & Advisors
• Elliott, Robinson and Co. LLP
• Ennis, Pellum & Associates CPAs
• Fair, Anderson and Langerman
• Fenstermacher & Co. LLP
• FGP
• Frazier & Deeter
• Fust Charles Chambers LLP
• Gelman, Rosenberg & Freedman
• Gemco
• GMS Surgent CPAs & Advisors
• Hancock Askew & Co. LLP
• HeimLantz PC
• Horwich Coleman Levin LLC
• Insero & Co. CPAs
• James Moore & Co. PL
• Johanson & Yau Accountancy Corp.
• Kaufman Rossin
• KraftCPAs PLLC
• Kushner LaGraize LLC
• Lanigan, Ryan, Malcolm & Doyle PC
• LevitZacks CPAs
• LMGW CPAs LLP
• Lutz
• Machen McChesney
• Mahoney Ulbrich Christiansen & Russ PA
• Mantyla McReynolds LLC
• Maxwell Locke & Ritter LLP
• May & Co. LLP
• McGowen Hurst Clark & Smith PC
• Mowery & Schoenfeld LLC
• Navolio & Tallman LLP
• Opsahl Dawson
• PDM LLP
• Peterson Sullivan LLP
• Petrinovich Pugh & Co LLP
• Pittman & Brooks PC
• PKF Texas
• Porter Keadle Moore
• Purk & Associates PC
• Realize CPA LLP
• RGL Forensics
• Riney Hancock CPAs PSC
• Robert Lee & Associates LLP
• Rodman & Rodman PC
• Rudler, PSC
• Sansiveri, Kimball & Co. LLP
• Santos, Postal & Co. PC
• SC&H Group LLC
• Skoda Minotti
• Smith & Howard PC
• Smith Leonard PLLC
• Smith Sapp
• Spire Group PC
• Squire & Co. PC
• Sweeney Conrad PS
• The Whitlock Co.
• Travis Wolff LLP
• True Partners Consulting LLC
• Vicenti, Lloyd & Stutzman LLP
• VSH CPAs
• Warady & Davis LLP
• Weiss & Co. LLP
• Wilkin & Guttenplan PC
• Wilkins Miller LLC
• Williams Benator & Libby LLP
• Windes
• WithumSmith+Brown PC
• Wolf & Co. PC
• Zinner & Co.

Barry Schwartz: O paradoxo da escolha

O psicólogo Barry Schwartz mira em um dos dogmas centrais da sociedade ocidental: liberdade de escolha. Schwartz estima que a escolha nos tornou menos livres e mais paralisados, mais insatisfeitos em vez de mais felizes.

18 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Dance como se ninguém estivesse olhando...

Fonte: Aqui

The Catch, The Accountant e Bleeding Edge

Ainda sobre The Catch: já existe o trailer da série, mas não está disponível no Brasil. Há, todavia, uma discussão hilária no Reddit. Muitos contadores acham que não vai durar mais que uma temporada, outro acrescentou que finalmente vai “ter alguma ação” na vida dele (caso os contadores sejam vistos como galãs) e um terceiro falou para nos prepararmos para a próxima turma de alunos de graduação em contabilidade, achando que qualquer falha em arredondamento é uma possível fraude sendo que a realidade é que a maior parte do trabalho do contador forense envolve divórcios e pensão alimentícia. Mas parece que ser contador forense no governo é bem interessante! Eles auxiliam investigadores que não entendem nada sobre finanças. Eu acharia o máximo! Lá nos Estados Unidos.


E os contadores tem ganhado espaço na mídia. Além das minhas citações esporádicas, acrescentem na lista o filme que será estrelado por Ben Affleck no ano que vem, intitulado “The Accountant” no qual ele interpreta um contador que faz bicos como assassino por encomenda.

Dois anos atrás foi publicado o livro “Bleeding Edge: A Novel” de Thomas Pynchon, que recebeu 4 de 5 estrelas no GoodReads. O livro conta a história de Maxine Tarnow que inicialmente criou um pequeno negócio de investigação de fraude. Ela costumava ser certificada, mas sua licença foi caçada o que, no fim das contas, ela considerou uma benção já que agora poderia seguir o eu próprio código de ética – carregar uma pistola Beretta, fazer negócios com babacas não confiáveis, invadir contas bancárias – sem precisar se sentir muito culpada a respeito. Até que ela encontra problemas on line em um esquema envolvendo empresas dotcom em seus estágios iniciais, investidores, traficantes e terroristas. A obra ainda é inédita no Brasil.

A Economia é Estranha

Nós sempre deixamos para o outro falar e até hoje não saiu uma postagem do blog Empresas e Mercados do Roberto Ushisima. Somos fãs! O Ushisima foi e é muito importante na história do blog. Se não tivesse seguido o próprio caminho, provavelmente estaria aqui, com a gente. O blog dele é fantástico e merece ser acompanhado e comentado. Abaixo trechos da postagem “Economia é Estranha”.

[...]

Em Economia, também temos essa ideia de causas e consequências, com a ação de um agente econômico podendo ter consequências imprevistas e até mesmo indesejadas. E a grande dificuldade para o leigo com relação à economia é justamente entender que as ações econômicas possuem inter-relações complexas e que modificações em uma parte podem ter impactos no sistema econômico como um todo. A falta de entendimento dessa questão faz com que as pessoas defendam medidas políticas como controles de preços, subsídios e outras questões que aparentemente resolvem um problema, mas que uma análise mais profunda mostra que, além de ineficazes, geram distorções em outros temas.

Um filão literário muito popular hoje em dia é a de livros que procuram ensinar Economia ou abordar temas econômicos de uma maneira mais compreensível para o público geral, sem recorrer à pesada matemática ou a teorias complexas que se ensinam nos cursos introdutórios de Economia. Dois clássicos desse gênero, lançados antes de serem moda, são o O que se vê e o que não se vê de Bastiat e o Economia em uma única lição de Hazlitt. Os dois usam como um dos primeiros exemplos a janela quebrada, situação na qual aparentemente um infortúnio como a quebra de uma janela parece ter efeitos econômicos positivos, mas que, ao se analisar melhor a situação, o óbvio de que a destruição da janela destruiu riqueza aflora.

E essa clássica análise me remeteu ao Life is Strange. Imagine um jogo com mecânica parecida, mas com um enfoque econômico (Economia é Estranha, seria um bom título), no qual o jogador toma uma determinada decisão e isso tem consequências econômicas futuras. O próprio caso da janela quebrada pode servir de exemplo e foi o que me inspirou a escrever este texto. O jogador poderia deixar que o garoto da parábola quebrasse a janela ou poderia impedi-lo. No primeiro caso, veria a prosperidade do vidraceiro e poderia achar que esse foi um bom curso de ação. Porém, poderia voltar no tempo e impedir que o garoto quebrasse a janela e veria que o dono da casa que teve a janela quebrada além de ter a sua janela em bom estado tem ainda sapatos novos, seguindo o exemplo de Bastiat.

Esse jogo hipotético teria uma série de eventos parecidos e seria possível que uma ação que aparentemente beneficia o jogador ou uma terceira parte na verdade se mostrem prejudiciais no futuro. Poderia servir até de ferramenta pedagógica para o ensino de Economia de uma maneira menos direta, menos didática, mas, talvez por isso mesmo, mais interessante.

Não sei quão viável seria esse projeto ou se alguém do ramo teria interesse em desenvolver tal jogo, mas fica a ideia!

Links

Glossário de termos tributário: Aqui (há também um glossário de contabilidade)

Pirâmide financeira: TelexFree foi condenada.

AB InBev pretende fazer oferta recorde por SABMiller: aquisição da fabricante de cerveja seria a maior na história do setor.

Pesquisa OCDE: Alunos brasileiros têm dificuldade para interpretar textos na internet
Finanças pessoais: 40% dos internautas extrapolam padrão de vida financeiro; e dívida de R$ 1 mil no cartão chega a R$ 7 mil em um ano

Extintor, não mais! Contran anunciou que item não será mais item obrigatório em carros.

Nova sede do Facebook.

17 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


E é por isso que mulheres vivem mais que homens ;)

Cortina de Fumaça com uma Contadora?

A nova série The Catch (anteriormente intitulada "Smoke and Mirrors"), da ABC, é um suspense centrado em Alice Martin, uma investigadora de fraudes. A história a acompanha enquanto ela se prepara para casar... mas ao mesmo tempo ela está prestes a levar um golpe.

Sem o conhecimento de seu noivo, a protagonista não é tudo o que diz ser e aí, quando o golpe muito bem planejado de seu noivo colide com as mentiras perfeitamente construídas de Alice, o casal mergulha em um perigoso jogo de gato e rato.

Claro que, enquanto sofre pela traição e fim do noivado, persegue o noivo malandro, lida com as tais mentiras da vida dela, ela também é uma profissional durona e competente. Girl Power!

Momento desabafo: Espero que a Alice não seja advogada (já temos séries demais com elas). Eu li várias reportagens falando que ela é uma contadora forense \o/ mas eram mais antigas. Na Wikipédia (Humpf) diz que ela é uma advogada. Muitos  artigos (os mais atuais) são vagos e falam "an elite fraud investigator"

Vamos dar poder aos contadores, Shonda!

Será que podemos esperar boas coisas? Espero que sim já que é uma série de Shonda Rhimes (criadora de Grey’s Anatomy e Scandal).

Segundo a lista de novas séries publicadas pelo site TVLine estarão no elenco Meireille Enos (a detetive em The Killing – Netflix), Peter Krause (o irmão mais velho em Parenthood) e Sonya Walger (Penélope em Lost).

Mas olha...é uma série Midseason. =/ Na televisão do Canadá e dos Estados Unidos, uma midseason é uma série “tapa-buraco”, que estreia na segunda metade da temporada tradicional, geralmente entre janeiro e maio.

P. S. – Grey’s Anatomy começou como Midseason. Vai que The Catch embala e a gente consegue uma temporada normal, com muitos episódios! =D

Em tempo: A protagonista deixou de ser uma contadora forense e passou a ser uma investigadora. A atriz disse que já havia um grande fã clube de contadores e que esperava que eles não ficassem chateados. o.O

Escrevendo artigos científicos em inglês: 10 dicas para brasileiros

Can you identify a single colleague who has not had a manuscript returned with the comment “needs to be reviewed by a native English speaker”? Many researchers receive this response even after translation or revision by an official translator or a native English-speaking coauthor. Over the past four years, while conducting my doctoral, and now my postdoctoral, work here in Brazil, I have been asked to both translate and help revise numerous manuscripts for my fellow Brazilian researchers. However, despite being a native English speaker and a researcher, I have found these tasks to be quite stressful at times. The truth is, just like it is one thing to write in Portuguese and another to write well in Portuguese, the same applies to writing well in English. Furthermore, not every native English speaker who writes well in English can write well for the scientific literature. Scientific English writing has its own style and rhythm, such as the use of passive voice. Passive voice is considered poor English in most forms of writing (news, novels, blogs, etc.) outside of science. The most recent version of Microsoft Office Word will even highlight passive voice as poor grammar and ask you if you want to rephrase. However, the use of passive voice is acceptable and even encouraged in some scientific writing.

[...]

For this reason, I decided to assemble a compilation of the 10 most common “errors” made by native Portuguese speakers when writing scientific papers in English. I put “errors” in quotes because many of the following tips are just that: tips, or dicas. They do not always refer to incorrect English, but rather to poor English, and they are not necessarily absolute rules. Most of these are common mistakes or poor writing habits that affect even native English speakers, so correcting them before submitting your manuscript can give you an advantage with the reviewers. It may even help you to avoid the dreaded “needs to be reviewed by a native English speaker”.
O artigo pode ser acessado gratuitamente neste link.

Marlow, M. A. (2014). Writing scientific articles like a native English speaker: top ten tips for Portuguese speakers. Clinics, 69(3), 153–157. http://doi.org/10.6061/clinics/2014(03)01

16 setembro 2015

Rir é o melhor remédio



Uma página bem legal no Facebook é a "Drama Universitário".

O site, também muito bom, é este aqui.

Nelson Carvalho: Presidente Interino do Conselho de Administração da Petrobras

A Petrobras informou nesta segunda-feira que seu Conselho de Administração nomeou Luiz Nelson Guedes de Carvalho para exercer a função de presidente do Conselho durante a licença de Murilo Ferreira.

Ferreira comunicou nesta segunda-feira que entrou com pedido de licença do colegiado até o fim de novembro, segundo notapublicada pela estatal, que não deu detalhes sobre o motivo do afastamento.

Murilo Ferreira assumiu a posição na estatal no final de abril, quando o governo federal permitiu uma mudança quase completa no Conselho. O executivo também ocupa o posto de presidente-executivo da mineradora Vale.

Nelson Carvalho é professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) e exerce a função de presidente do comitê de auditoria da Petrobras.

O suplente de Ferreira, Clovis Torres Junior, também se licenciou do colegiado até 30 de novembro, segundo comunicado da estatal.


Fonte: Aqui, Luciana Bruno

Leia mais, aqui.

Resenha: O Amor Chegou Tarde Em Minha Vida

E aí eu li em algum lugar uma notícia sobre a Ana Paula Padrão e me lembrei: eu ia resenhar o livro dela aqui, mas desisti... ou adiei... Resenha resumida: péssimo livro. Muito, muito ruim. Eu sou luso-brasileira e estou rindo do meu uso inadequado de palavras em resenhas, talvez eu deva deixar essa seção para o Pedro e o professor César porque ou acho o livro sensacional e não ouso escolher palavras para resenhar, ou o acho péssimo e só consigo repetir e repetir que é péssimo.

O livro se chama “O Amor Chegou Tarde em Minha Vida” o que daria uma chance de buscar um tom Elizabeth Gilbert abrasileirado. Mas ela quase não fala sobre amor, sobre o que abriu mão para que ele chegasse tarde, sobre família... Raramente ela menciona o marido e quando isso ocorre tenho a impressão de ser algo tão superficial quanto a alegria falsa que vemos em muitas redes sociais.

Acho que ela tinha sido casada uma vez, não deu certo, daí ela foi entrevistar um empresário e conversa vai, conversa vem, eles se apaixonaram, casaram... Ela trabalhava em horários trocados com o marido, não conseguiam se ver (ela ia sozinha ao cinema, as pessoas tinham pena dela), não conseguiram ter filhos, mas aparentemente era algo romântico, saudável e maduro (eles deixavam recadinhos no espelho do banheiro). Tudo bem... daí ela saiu da Globo e foi para o SBT, não fez inimigos, não coletou dissabores... Como assim? Pedir demissão causa sentimentos desajustados como seu empregador, ou chefe, ou supervisor, se sentir traído, seus colegas sentirem que investiram em você, te treinaram, e você vai largar tudo por sei lá o que. E mesmo se todos se sentissem bem e felizes, a Ana Paula não me passou emoção, não me fez acreditar na história nem me envolver com o que eu estava lendo. Mais me pareceu um livro sobre como ela é espetacular, bem resolvida, bonita e inteligente.

A voz do livro que traz apatia. Eu sofri pra terminar a leitura e só o fiz porque não gosto de deixar livros pela metade. Fico pensando ... “vai que no fim acontece algo legal ou bem escrito que compense a tortura ou faça com que o texto tenha um sentido genial”. Às vezes dá certo!
Talvez, após ler este texto, você leia o livro da Ana Paula e goste. Ou seja, indiferente. Nada como uma péssima crítica para acabar com as expectativas e fazer experiências torturantes passarem para a sonolência.


Vale a pena? Não. Eu, sinceramente, não indico esse livro para ninguém.

Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.

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