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20 março 2014

Rir é o melhor remédio


Crescimento das Big Four

O gráfico mostra o crescimento da receita nas grandes empresas de auditoria, por área. A EY foi aquela que mais cresceu.

Música e Contabilidade 2

No passado mostramos como a contabilidade aparece nas músicas. Eis um trecho:
Em português não conhecia nenhuma letra que tivesse os dois termos até escrever este artigo. O mais próximo seria uma letra do Ópera do Malandro, de Chico Buarque. Mas pesquisando sobre o assunto encontrei a música Pra se sentir melhor , de LS Jack, com a seguinte letra:

Mas as pessoas não precisam ter ilusões
Pra se sentir melhor
Pra dentista é muito candidato
História não dá status
Contabilidade não dá prestígio
Mas surpresa! Descobri uma música do Premeditando o Breque que fala no contador. Trata-se da “4:12”, do álbum Alegria dos Homens, que conta a história de um casal que entra o comércio de drogas. A mulher fica rica e o marido canta:

E hoje temos uma firma
Ela é presidente
Modestamente eu sou contador

A influência das “Listas”

Recentemente começamos, neste blog, a divulgar diariamente “listas”. Os assuntos são os mais variados possíveis, incluindo cinema, praias (hoje), contabilidade, cidades etc. Parece que as pessoas amam rankings.

Mas existem sutilezas nas listas. Uma curiosidade é que a grande maioria das listas contemplam números divisíveis de dez: as dez melhores praias, os cem livros que você deve ler, entre outros. O gráfico  mostra uma pesquisa realizada no Google para saber qual o número final das listas: os rankings terminados em zero são a grande maioria. Em segundo lugar, bem distante, os rankings terminados em cinco.

Um aspecto curioso é que as pesquisas parecem mostrar que para o leitor a distância entre o 10º. E o 11º. É muito grande.

Erro na Compra

O governo reconheceu nesta quarta-feira, por meio de nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006, foi embasada em um parecer técnico "falho".

Em reportagem publicada hoje, o jornal O Estado de S. Paulo afirma que a compra da refinaria teve o aval da presidenta Dilma Rousseff, que na época era ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.


É interessante que somente agora reconheceram a falha. O notícia é antiga. Qual a razão?

"A aquisição pela Petrobras de 50% das ações da Refinaria de Pasadena foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 3 de fevereiro de 2006, com base em Resumo Executivo elaborado pelo diretor da Área Internacional. Posteriormente, soube-se que tal resumo era técnica e juridicamente falho, pois omitia qualquer referência às cláusulas Marlim e de Put Option que integravam o contrato e que, se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho", diz a nota divulgada pelo Palácio do Planalto na manhã de hoje.

Isto provavelmente é verdade. A decisão de executivo ocupados, como era o caso dos participantes do Conselho de Administração, depende da qualidade dos assessores. Mais ainda, em geral estes CA são indicação política, não técnica.

A compra da refinaria está sendo investigada pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Congresso Nacional por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.

Aqui pode estar a razão para a nota da Secom.

De acordo com a justificativa do governo, o Conselho de Administração da estatal só tomou conhecimento da existência das cláusulas Marlim e de Put Option em março de 2008, quando foi consultado sobre a compra da outra metade das ações da refinaria, prevista no contrato.

Assinaram sem ler? Não foram informados? Não questionaram a razão da aprovação da compra de uma refinaria no exterior?

A cláusula Put Option obriga uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desacordo entre os sócios. Após desentendimentos sobre investimentos com a belga Astra Oil, sócia no negócio, a estatal brasileira teve que ficar com toda a refinaria.

"Nessa oportunidade, o Conselho tomou conhecimento da existência das referidas cláusulas e, portanto, que a autorização para a compra dos primeiros 50% havia sido feita com base em informações incompletas", diz o texto.

Quem é o responsável que não repassou esta informação.

Em seguida, de acordo com a nota da Secom, o Conselho da estatal decidiu não comprar as ações e abrir processo arbitral contra o grupo belga Astra Oil. Em 2012, a Petrobras teve que concluir a compra, após decisão da Câmara Internacional de Arbitragem de Nova York, confirmada pelas Cortes Superiores do Texas.

Fonte: Brasil Econômico. Em outra reportagem, o antigo presidente defendeu a aquisição:

O ex-presidente da estatal defende a aquisição da unidade, com base nos mesmos argumentos que apresentou a parlamentares em uma audiência no Senado, em agosto do ano passado. Na época, ele declarou que a negociação foi feita a partir de análises técnicas, seguindo o plano de negócios da Petrobras, que previa a expansão da capacidade de refino da empresa no exterior. De acordo com ele, a negociação foi "adequada" para os parâmetros de quando foi realizada (em 2005), antes da descoberta do pré-sal brasileiro (em 2007) e da crise econômica mundial de 2008.

Listas: 10 melhores praias do mundo

1. Baia do Sancho, Fernando de Noronha, Brasil
2. Grace Bay, PRovidenciales, Turks and Caicos

3. Flamenco Beach, Culebra, Porto Rico

4. Rabbit Beach, Lampedusa, Itália

5. Whitehaven Beach, Whitsunday Island, Austrália

6. Playa de ses Illetes, Formentera, Espanha

7. Anse Lazio, Praslin Island, Seychelles

8. Lanikai Beach, Kailua, Oahu, Hawaii

9. Rhossili Bay, Swansea, Escócia

10. Playa Norte, Isla Mujeres, México
Fonte: Aqui

19 março 2014

Rir é o melhor remédio





Pai...

Resenha: Auditoria Privada e Governamental

Esta obra – Auditoria Privada e Governamental - tem como subtítulo “Teoria Objetiva e mais de 250 questões comentadas”. Com 16 capítulos, o livro possui um conteúdo bastante amplo. No primeiro capítulo os autores apresentam o conceito da auditoria, sua evolução e os tipos. O capítulo 2 trata da auditoria independente, incluindo aspectos sobre a questão da qualidade. A seguir o texto trata da auditoria interna e suas diferenças com a auditoria independente. O capítulo cinco trata especificamente do controle interno, incluindo aqui uma descrição dos principais aspectos do Coso. Os capítulos cinco ao doze abordam o lado mais prático da atividade de auditoria: planejamento do trabalho, os riscos, os procedimentos, a amostragem, os papéis de trabalho, a opinião do auditor, o uso de outros trabalhos e outros aspectos. A seguir, dos capítulos 13 ao 16, os autores se dedicam a estudar a auditoria governamental.

O livro reflete a experiência dos autores, como auditores e professores de cursos preparatórios. Assim, a obra é marcada pela linguagem direta e enxuta, com diversas dicas para o leitor sobre o conteúdo (e o que é relevante ou não) e resolução de questões de concursos. Para aqueles que pretende fazer um concurso público, o livro é uma indicação certa. Outros que desejam um livro mais prático e conciso do assunto é uma boa opção. O estudante terá sempre a presença de questões com os gabaritos. Ao final, duas surpresas: um pequeno dicionário da área e uma lista de 120 itens chamada de “resumão” pelos autores.

Vale a pena? Sim, para o público ao qual se destina – que pretende fazer concurso ou estudar sobre o assunto. Para os professores, pode ser uma opção aos tradicionais livros de auditoria. Particularmente tenho usado esta obra como fonte de consulta na função que atualmente ocupo na minha Universidade (área de planejamento e orçamento).

FONTENELLE, Rodrigo; BRITO, Claudenir. Auditoria Privada e Governamental. São Paulo: Campus, 2013.

Evidenciação: A obra foi adquirida por este blogueiro.

Listas: Notícias sobre Contabilidade por década

Usando o acervo do jornal O Estado de S Paulo (que tem uma grande série histórica), indicamos o período de dez anos com o maior número de vezes onde a palavra "contabilidade" aparece. A surpresa é os anos 70 apresentarem mais resultados que os 80 e o grande número de ocorrência nos anos 10.

2000 = 12846
1990 = 6245
1970 = 6193
1980 = 4024
1960 = 3760
1950 = 3636
1910 = 2418
1940 = 1304
1930 = 1177
1920 = 1177
1900 = 632
1890 = 286
1880 = 109
1870 = 60

Notas e desempenho

Notas melhores na escola são seguidas por maior remuneração no mercado de trabalho. Essa hipótese acaba de ser testada no Brasil e se mostrou verdadeira. Um estudo da Fundação Itaú Social, que será divulgado hoje, revela que alunos com nota 10% maior em português no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) têm remuneração 5% superior no início da carreira. Para pontuações 10% mais altas em matemática, o incremento de renda é de 4,6%. (Continue lendo aqui)

18 março 2014

Rir é o melhor remédio


Por Eliana Gomes, via Pinterest

Intervalo de Confiança

Muitas pesquisas acadêmicas têm usado testes estatísticos para verificar se a hipótese apresentada se confirma ou não. E juntamente com estes testes temos a figura do intervalo de confiança. Assim, após levantar os dados e colocar estes valores num software estatístico, faz-se a interpretação dos resultados usando o intervalo de confiança.

Parece fácil e infalível. Basta olhar o resultado do software. Entretanto, três pesquisadores da Universidade de Groningen, além de um do Missouri, fizeram um levantamento com 120 pesquisadores e 442 estudantes, todos do campo da psicologia. Eles apresentaram seis frases envolvendo a interpretação de um determinado intervalo de confiança e solicitaram que os respondentes informassem se a frase era verdadeira ou não. E mas seis frases todas afirmações tinham como gabarito “falso”.

Em média os respondentes apresentaram desempenho ruim, errando, em média, mais de três afirmações. Isto é um sinal de que os pesquisadores, e seus pupilos, não conhecem a interpretação correta do que seria o intervalo de confiança. Obviamente que isto é um sinal alarmante para as pesquisas que estão sendo publicados no mundo. Assim, quando você ler sobre o resultado de uma pesquisa realizada por uma instituição de ensino renomada, desconfie da qualidade da análise. O pesquisador pode ter confundido os resultados.

Leia mais: HOEKSTRA, Rink et AL. Robust misinterpretation of confidence intervals. Psychon Bull Rev, 2014