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20 junho 2011

Os ensinamentos dos orientadores de pós-graduação

Por Pedro Correia

Os ensinamentos dos orientadores de pós-graduação via aqui:

Não existe nada mais antigo na pós-graduação que a relação de amor entre orientador e orientado. Mas seria injustiça dizer que os orientadores não exercem um papel fundamental na vida profissional de todo pós-graduando. Pensando nisso, elencamos algumas das lições valiosas ensinadas com todo o amor e paciência:

Meu orientador me ensinou hierarquia:
“É porque eu acho que fica melhor assim e pronto.”

Meu orientador me ensinou sobre antecipação:
“Espera só chegar a sua banca que você vai ver.”

Meu orientador me ensinou a ter paciência:
“Envie o trabalho para o meu e-mail que assim que puder eu corrijo.”

Meu orientador me ensinou responsabilidade:
“Se você não vier ao laboratório todo dia, corto a sua bolsa.”

Meu orientador me ensinou economia:
“Vou passar para você fazer os orçamentos do meu projeto.”

Meu orientador me ensinou redação:
“Isso está muito ruim, é melhor reescrever tudo.”

Meu orientador me ensinou sobre administração do tempo:
“Você tem que terminar esses artigos até amanhã.”

Meu orientador me ensinou didática:
“Preciso que você dê uma aula no meu lugar amanhã.”

Meu orientador me ensinou humildade:
“Um dia você vai saber tanto quanto eu.”

Meu orientador me ensinou sobre dedicação:
“O que é que você faz da meia-noite às seis?”

Meu orientador me ensinou sobre disponibilidade:
“Atendo alunos somente com hora marcada.”

Meu orientador me ensinou a importância do descanso:
“Você consegue terminar os resumos do congresso nesse final de semana?”

Meu orientador me ensinou a compartilhar:
“Vamos colocar os nomes dos meus outros orientados no seu artigo também.”

Abertura de empresa

O Senado aprovou ontem, por unanimidade, e agora vai à sanção presidencial, o projeto de lei de iniciativa do deputado Marcos Montes (DEM-MG) que trata da empresa individual de responsabilidade limitada. (...)


A proposta acaba com a obrigatoriedade de incluir dois sócios na constituição de uma empresa. Dornelles chamou-o de "Projeto anti-laranja", porque, na maioria das vezes, alegou "o outro sócio não tem interesse na empresa, formando uma sociedade limitada originalmente fictícia, apenas para afastar o risco de afetação do patrimônio pessoal do empresário".


De acordo com o projeto, só o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas dela, excluindo-se o patrimônio pessoal do empresário. (...) 


O texto aprovado pelos senadores prevê que a nova empresa jurídica tenha um patrimônio mínimo integralizado de pelo menos 100 salários mínimos (R$ 55 mil). A empresa individual de responsabilidade limitada só será obrigada a honrar dívidas no limite de 100 salários mínimos, ficando o patrimônio pessoal do empresário protegido.


Cai exigência de dois sócios para abrir firma - Estado de S Paulo, 17 jun 2011, B8

19 junho 2011

Rir é o melhor remédio



Adaptado daqui

Alugar ou Comprar

O dilema alugar versus comprar nos tempos atuais, sob a ótica dos estúdios e gravadoras:


Desde que as lojas de vídeo da Blockbuster tornaram-se bem-sucedidas, os consumidores têm a opção de escolher entre pagar menos para alugar um filme ou mais para comprá-lo. O cálculo geralmente se baseia na frequência com que os usuários acreditam que vão ver o conteúdo, mas fatores menos racionais são levados em conta, como o desejo de criar uma videoteca com os filmes de Truffaut, que você dificilmente veria, mas impressionaria os amigos. 


O que preocupa as companhias de mídia é que os americanos tornaram-se “uma nação de locatários”, segundo recente análise de Michael Nathanson, do banco de investimento Nomura. Se antes eles alugavam DVDs na Blockbuster, o que dava aos estúdios US$ 1,45 por filme, agora eles preferem assinar serviços digitais como o da Netflix, cujo lucro é de US$ 1,25, ou usar quiosques de aluguel como o da Redbox, que pagam aos estúdios apenas US$ 1 por filme. 


Com os consumidores se movendo da compra, que proporciona altas margens, para o aluguel, de margens baixas, a perspectiva é de que o lucro anual dos estúdios por residência caia de US$ 135 em 2005 para apenas US$ 89 em 2015, segundo projeção divulgada em março pelo banco Morgan Stanley. 


A equação alugar-versus-vender é diferente na área de música, porque as pessoas que assistem à série “Família Soprano” só uma ou duas vezes, podem ouvir o álbum de uma soprano de ópera dezenas de vezes. No entanto, o acesso sob demanda por uma tarifa mensal muda essa equação, e o streaming ou os modelos de acesso adotados por serviços como Pandora e Spotify ganham terreno, enquanto os downloads continuam sob o mesmo ritmo. 


No mundo digital, ter a propriedade de grandes arquivos de vídeo também engorda o espaço ocupado no disco rígido, estimulando os consumidores a buscarem os serviços de streaming. Por que, então, as empresas de conteúdo veem os novos serviços de armazenagem na “nuvem” como uma oportunidade adicional de crescimento? A Apple, com o serviço iCloud, e outras companhias encorajam o hábito de manter a propriedade do conteúdo: os usuários podem acessar, de qualquer aparelho, o conteúdo que eles já compraram. 


(...) Qualquer um que já viu “Toy Story” vezes sem conta com seus filhos diria que comprar sempre faz sentido para alguns filmes. Com conteúdo atrativo, e o empacotamento correto, você ainda pode persuadir as pessoas a comprarem [conteúdo]. Desde a chegada dos Beatles ao iTunes, em novembro, 1,3 milhão de cópias digitais de seus álbuns foram vendidos, com a ajuda de “extras” como um documentário exclusivo. Em resumo, para os que os produtos empacotados do setor de mídia sobrevivam, as companhias de conteúdo terão de ser melhores na tarefa de embalá-los. 

Mídia se debate entre comprar e alugar - Financial Times - Andrew Edgecliffe-Johnson - publicado no Valor Econômico de 16 de jun de 2011, via aqui

Cada um faz apenas o que estudou pra fazer....

Postado por Isabel Sales. Outro excelente texto de Juliana Cunha.

"Tinha essa professora do ginásio que era bem mala mas que, sei lá, uma vez por mês soltava algo tão engraçado que eu adorava ela e ficava sempre na tensão sobre quando seria o ponto alto do mês.

O ponto alto do ensino médio veio em um dia em que a sala estava um caos, ninguém deixava ela falar. A gente já era bem velho pra isso, mas parece que um garoto e uma garota estavam resolvendo suas tensões sexuais na base da tesourada no cabelo, um grupinho antecipava a era fotologger com uma câmera analógia e outro atirava objetos pela janela.

A garota do amor cortês chegou no tablado da professora para reclamar de um tufo de cabelo amputado. No mesmo instante, o estojo de alguém foi arremessado na quadra e os trendsetters da analógica – qua haviam sido convidados pela professora a dar um passeio no SOE – vieram reclamar que ela não tinha esse direito.

A professora deu um chilique, chilique mesmo, histórico. Disse que ela havia estudado português:

- PORTUGUÊS. Eu estudei PORTUGUÊS, adjunto adverbial. Ninguém aqui me pede pra resolver a posição do sujeito. Esse me aparece – e ela puxava o braço do dono do estojo – com uma questão de polícia. A outra ali – e apontava para a careca – vem com uma questão de psicologia. O rebanho do canto vem com uma questão jurídica, eles querem um advogado porque eu não tenho “direito” de tirar aluno da sala. Eu não estudei nada disso, me perguntem o que eu sei.

Professora, eu também não estudei nada disso. No meu trabalho eu sinto – sinto todo dia – que sou mais designer gráfica ou secretária ou babá de fonte do que repórter. E acho que todo mundo sente isso, não tem como não sentir. No fim, o nosso trabalho, aquilo que a gente gosta de dizer que é o nosso trabalho, é só uns 5% do que a gente faz no ambiente de trabalho.

Todo mundo pratica antropologia, não importando a carreira nem o que estudou. Porque é todo um puta processo para a gente entender como falar com as pessoas, como mexer nos sistemas criados por elas e conseguir as informações retidas por elas e conseguir que elas fiquem caladas e no lugar delas ou que elas saiam do caminho e deixem a gente passar.

Eu trabalhei dez horas nas últimas dez horas e não vai rolar de me preocupar com o fato de que estou falando uma porção de obviedades, mas é isso, professora, quando você surtou eu super pensei que estava completamente certa, que o mundo deveria ser tipo um grande sistema Ford de produção em que cada um faria apenas o que estudou para fazer. Não vai rolar. Fico pensando se é o caso de voltar lá em Salvador, voltar lá na escola e te dizer o quanto não vai rolar.

Juliana Cunha
"

O impacto social das universidades

Por Pedro Correia


Uma pesquisa da New Economics Foundation, em conjunto com universidades do Reino Unido, tentou quantificar o impacto social das universidades desta região.

Todos nós sabemos que o ensino superior é essencial para uma economia prosperar. Não obstante ,as universidades oferecem muito mais do que benefícios estritamente econômicos.

O desempenho das universidades é frequentemente avaliado de acordo com um conjunto limitado de indicadores, por exemplo, retorno financeiro para os estudantes e o impacto sobre o crescimento econômico. Tais avaliações são limitadas, pois ignoram o papel que as universidades desempenham na construção de uma sociedade mais forte e civilizada.

Assim, à luz dessas considerações, a pesquisa tentou mensurar o impacto social da educação universitária em termos de valores monetários, que fossem mais representativas do seu real benefício econômico. De acordo com o estudo, as universidades do Reino Unido contribuem com 1,31 bilhão de libras de valor social para a economia. Foram utilizados 3 fatores para a mensuração:

Higher interest in politics (measured through government willingness to pay for higher electoral participation); greater interpersonal trust (valued through the costs of home and personal security, and greater economic growth because of higher levels of social capital); greater self-reported health (valued through savings to the NHS, greater productivity through higher job and life satisfaction)


Várias críticas foram feitas à metodologia da pesquisa, como: baixa qualidade dos testes estatísticos, fatores utilizados na mensuração etc.Alguns acreditam que foi uma tentativa de valorizar a pesquisa.


Leia mais aqui.

18 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Periódicos 2

É interessante conhecer os melhores periódicos de contabilidade, segundo Matherly e Shortridge (“A pragmatic model to estimate journal quality in accounting”, de Michele Matherly e Rebecca Shortridge, Journal of Accounting Education, 2009, p. 14-29):

1. Journal of Accounting Research
2. Journal of Accounting and Economics
3. Contemporary Accounting Research
4. The Accounting Review
5. Review of Accounting Studies
6. Journal of Business, Finance and Accounting
7. National Tax Journal
8. Abacus
9. Journal of Accounting Literature
10. Accounting, Organizations and Society

A lista predomina os periódicos positivistas, começando pelos primeiros colocados. É interessante a presença do CAR, um periódico relativamente recente, mas que se tornou de prestígio com os artigos de Ohlsen na década de noventa. A presença de um periódico específico sobre impostos, em sétimo lugar, mostra que existe lugar para boa pesquisa na área tributária. Abacus é um periódico australiano, na linha tradicional. Em décimo, AOS, um periódico avesso a pesquisa positivista, mas de elevado prestígio.

Periódicos

Em “A pragmatic model to estimate journal quality in accounting”, de Michele Matherly e Rebecca Shortridge (Journal of Accounting Education, 2009, p. 14-29), as autores usam no modelo para determinar os mais relevantes periódicos científicos da área de contabilidade o valor da taxa de submissão. Isto é um aspecto interessante, já que nós, brasileiros, não estamos acostumados a pagar para submeter um artigo num periódico. Nos nossos periódicos, qualquer pessoa pode submeter um artigo.

As autoras consideram que a existência de uma taxa de submissão, e o seu valor, indica que o periódico é muito procurado pelos melhores autores. Além disto, evita que textos de qualidade inadequada sejam submetidos. No Brasil, a pressão dos órgãos públicos que controlam a pesquisa no país, no sentido de que os periódicos sejam de livre acesso cria uma cultura de gratuidade. Ademais, como boa parte dos periódicos estão vinculados as instituições de ensino pública, a cobrança pode representar muito mais um problema do que uma solução.

Capitalismo no Brasil?

Por Pedro Correia




Um levantamento inédito de ÉPOCA identifica 675 empresas na órbita do governo federal e revela a extensão da interferência estatal na economia.

...O economista americano Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia em 2001, afirmou recentemente a ÉPOCA: “Não é o tamanho do Estado que importa, é o que o governo faz”.

De diferentes formas, o governo interfere na gestão de algumas das maiores empresas privadas nacionais, em setores tão distantes quanto metalurgia, criação de animais para abate ou telefonia. A teia de interesses estatais nos negócios é tão complexa, tem tantas facetas e envolve tantos conflitos de interesse que o próprio governo não consegue avaliá-la de modo preciso. Nem o Ministério do Planejamento, a que está ligado o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, nem a Secretaria do Tesouro Nacional, que controla o caixa federal, sabem quantas empresas no país têm participação estatal. E não há, em nenhuma repartição de Brasília, um diagnóstico completo da atuação e da influência do governo sobre nossa economia.

Nos últimos três meses, uma equipe de jornalistas de ÉPOCA dedicou-se a desfazer o nevoeiro que encobre essa questão. Com o apoio da empresa de informações financeiras Economática, mergulhamos em relatórios ministeriais, balanços e planilhas de dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), das estatais, da Bolsa de Valores e das empresas privadas sob influência do governo. Restringimos nosso trabalho às participações do governo federal – um critério conservador para estimar o tamanho do Estado, por omitir as estatais em poder de Estados e municípios. No futebol da economia brasileira, o governo não é apenas juiz, bandeirinha, técnico, zagueiro e artilheiro ao mesmo tempo. Ele também corta o gramado do estádio, costura as redes e – se quiser – pode até mexer no tamanho das traves.

De acordo com o levantamento, existem hoje no país pelo menos 675 empresas de todos os setores com algum tipo de participação ou influência do governo federal. São participações diretas ou indiretas do Tesouro, dos bancos e das empresas estatais ou dos fundos de pensão (entidades híbridas, inegavelmente na órbita do governo). Dessas, o governo controla 276, se somarmos todos os tipos de participação. Levando em conta apenas as 628 empresas não financeiras, o faturamento soma R$ 1,06 trilhão, algo como 30% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) ou 2,5 vezes as vendas dos 50 maiores grupos privados nacionais . Nas 247 empresas não financeiras controladas pelo governo, as vendas somam R$ 468,5 bilhões, ou 13% do PIB. E o valor de mercado das 99 empresas cujas ações são negociadas na BM&FBovespa totaliza R$ 1,7 trilhão, ou 71% do valor de mercado das empresas na Bolsa.

A interferência do Estado na economia via estatais, BNDES e fundos de pensão é tão intensa que, durante a pesquisa, ÉPOCA teve de atualizar os dados de muitas companhias que receberam recentemente dinheiro do governo, como o frigorífico JBS ou a Cipher, especializada em sistema de segurança de informação. “O governo brasileiro é um dinossauro com apetite insaciável. Nunca tivemos um capitalismo de Estado tão evidente”, diz o economista Rodrigo Constantino, sócio da Graphus Capital, uma empresa de gestão de recursos do Rio de Janeiro.

Confira tabelas do levantamento aqui.

17 junho 2011

Rir é o melhor remédio


Links

The Economist: O segredo do futebol do Equador

Coelhinha da Playboy deixaria o dono da empresa no altar por 500 mil dólares

Casa mais cara dos EUA comprada por Petra “filha de Bernie” Ecclestone. Aqui também. Aqui fotos da casa

CVM lança o boletim do investidor

Iasb melhora a contabilidade de benefícios a empregados

Iasb e Fasb e resultados abrangentes

A crise da Grécia, numa explicação animada

Bolha de revista em quadrinhos

Por Pedro Correia

Nos idos de 1993 a bolha de revistas em quadrinhos estourou:

In 1974 you could buy an average copy of Action Comics #1—the first appearance of Superman—for about $400. By 1984, that comic cost about $5,000. This was real money, and by the end of the decade, comics sales at auction houses such as Christie’s or Sotheby’s were so impressive that the New York Times would take note when, for instance, Detective Comics #27—the first appearance of Batman—sold for a record-breaking $55,000 in December 1991. The Times was there again a few months later, when a copy of Action Comics #1 shattered that record, selling for $82,500. Comic books were as hot as a market could be. At the investment level, high-value comics were appreciating at a fantastic rate. At the retail level, comic-book stores were popping up all across the country to meet a burgeoning demand. As a result, even comics of recent vintage saw giant price gains. A comic that sold initially for 60 cents could often fetch a 1,000 percent return on the investment just a few months later.

But 1992 was the height of the comic-book bubble. Within two years, the entire industry was in danger of going belly up. The business’s biggest player, Marvel, faced bankruptcy. Even the value of blue chips, like Action Comics #1 and Detective Comics #27, plunged. The resulting carnage devastated the lives of thousands of adolescent boys. I know. As a 12-year-old I had a collection worth around $5,000. By the time I was ready to sell my comic books to buy a car—such are the long-term financial plans of teenagers—they were worthless.

The comic-book bubble was the result not of a single mania, but of a confluence of events. Speculation was part of the story. Price gains for the high-value comics throughout the 1980s attracted speculators, who pushed the prices up further. At the retail level, the possibility that each new issue might someday sell for thousands of dollars drove both the sale of new comics and the market for back-issue comics. It was not uncommon for a comic book to sell at its cover price (generally 60 cents or $1) the month it was released and then appreciate to $10 or $15 a few months later.

But the principal cause of the bubble was the industry’s distribution system. Comic books are created and released by publishing houses. There are two giants (Marvel and DC) and then a raft of much smaller independents, which come and go with great frequency. All of the publishing houses left the task of physically getting comics from the printing presses to the retailers to a group of middlemen—the distribution companies.

These distribution companies determined who could and couldn’t sell comic books. They imposed requirements on retailers, demanding that they demonstrate financial reserves and guarantee certain numbers of orders each month. The reason comics were so slow to migrate from newsstands and five-and-dimes to dedicated comic book shops (a process that took nearly 50 years) is that it was hard for these small start-ups to muster the resources needed to secure distribution. These hurdles are why, in 1979, there were only about 800 comic-book shops in the entire world.


Leia mais aqui.

Apple

A figura acima mostra como é informativo a separação da demonstração do resultado de uma empresa pelas linhas de negócio. O gráfico diz respeito ao lucro da Apple em dois segmentos: música (azul) e Apps (vermelho). A tendência de crescimento do lucro nos segmentos mostra também que a venda de aplicativos (Apps) poderá ultrapassar o resultado das músicas brevemente. 

Botín

A poderosa família espanhola Botín foi denunciada na Espanha por delito fiscal e evasão de divisão, com a ocultação de dinheiro no HSBC da Suiça. A família Botín é proprietária do grupo Santander, que no Brasil adquiriu o Banco Real.

Aparentemente, o criador do grupo Santander, Botín pai, que faleceu em 1993, deixou uma grande quantidade de dinheiro na Suíça. O fato remota a Guerra Civil Espanhola, quando Emilio Botín abriu uma conta na Suiça depois de deixar a Espanha e ir para Londres, em 1937. Segundo apurou o NY Times, somente o ano passado os herdeiros, incluindo o atual chefe do Santander, também chamado Emílio Botín, e 11 parentes, foram informados pelas autoridades espanholas do dinheiro “esquecido” na Suíça. A lista inclui 569 espanhóis e permitiu ao país recuperar 300 milhões de euros em receitas fiscais. E este montante deve aumentar.

Apurou-se que a família Botín pagou 200 milhões de euros em impostos atrasados em 2010.

RSPL

Um ex-orientando pergunta:

Estava conversando com a Controller XXX e ela fez um curso com o XXX sobre indicadores de desempenho. Disse-me que fora mencionado um índice de Retorno sobre PL que serviria como parâmetro para qualquer empresa. Algo como um índice "internacional". Sinceramente, não sei se a colega entendeu bem ou se realmente há algum estudo que defina esse padrão. 

Penso que há inúmeras formas de comparação e parametrização e que devem ser condicionadas a diversos outros índices, estrutura de capital, políticas macroeconômicas etc.
 

Pergunto se você tem algum estudo dessa natureza ou alguma informação sobre esse assunto.


Resposta:


Não existe nenhum "indice internacional". Veja que o RSPL deve ser comparado com o custo de oportunidade do capital do acionista. No Brasil provavelmente o custo de oportunidade é maior que as nações desenvolvidas. Consequentemente, espera-se que o RSPL seja superior a de outros países.

Além disto, existem pelo menos quatro formas de cálculo deste índice e não existe consenso na literatura sobre a melhor delas.
Tentaram fazer isto com alguns modismos (EVA, EBITDA etc), mas não foi possível.

Cheques Artísticos

Por Pedro Correia

Muito criativo este trabalho artístico com cheques:




Perspectiva:



Mondrian


Um Barão


Blackcheque



Brucheque

Risco País

O gráfico mostra a evolução do risco nos últimos dias. Percebe-se que o risco da Grécia aumentou muito nos últimos dias, assim como Venezuela, Portugal e Irlanda. Aqui, a posição de maio. Fonte: aqui

Venezuela

A figura ajuda a explicar a situação econômica da Venezuela. No primeiro gráfico, o preço do petróleo, de 2003 a 2011. No segundo, a dívida pelo PIB. O terceiro, as reservas. Quando o petróleo aumentou, em 2008-2009, a dívida reduziu e aumentaram as reservas. Com a redução do preço do petróleo, a situação econômica piorou. Além disto dois outros fatores: a produção de petróleo está declinando, em razão da falta de investimento e baixa produtividade; e cada vez mais o país está trocando petróleo, não vendendo. Assim, cerca de 8% da produção é para China em troca de empréstimos.

Remuneração de Executivos volta a crescer

Desde a crise financeira os patrões americanos fizeram sacrifícios. A remuneração média para o executivo-chefe de uma empresa de capital aberto caiu de US $ 15,1 milhões em 2007 para US $ 13,5 milhões em 2008. Caiu novamente, em 2009, para US $ 10,1 M. Mas os dias de comer no Taco Bell e vestir roupas de segunda mão estão longe. De acordo com GovernanceMetrics International (GMI), uma empresa de pesquisa, o pagamento a patrões aumentou acentuadamente em 2010. A média entre as empresas que já divulgaram os resultados foi de quase US $ 12 milhões.
(The Economist)