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23 março 2009

SPED

Empresas retardam uso de contabilidade digital
Valor Econômico - 23/3/2009

Apesar de ser uma das prioridades na agenda das empresas, cerca de um terço das companhias ainda está nos estágios iniciais em relação à implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). A conclusão é de pesquisa da Ernst & Young , realizada com 44 empresas entre 21 de janeiro e 6 de fevereiro.

O Sped Contábil é um sistema que permitirá a substituição dos registros contábeis em livros para equivalentes em arquivos digitais, o que viabilizará um melhor acompanhamento da fiscalização e deverá alterar a forma de prestação de informações dos contribuintes ao fisco. As empresas enquadradas no acompanhamento econômico-tributário diferenciado precisam entregar até junho deste ano arquivos magnéticos com as informações contábeis de 2008 já inseridas no Sped.

O acompanhamento diferenciado alcança, no geral, as maiores empresas, segundo critérios que levam em conta arrecadação, faturamento e regime de apuração do IR. Para as demais empresas, a transmissão de arquivos do Sped Contábil começa em 2010.

Wilson Gellacic, sócio de serviços de assessoria e gerenciamento de riscos da Ernst & Young, explica que muitas empresas acreditam que o Sped é uma mera informatização de dados e, por isso, ainda não possuem equipes próprias para o sistema e também não contrataram serviços de terceiros. "Essa contratação costumar ser necessária, a menos que a empresa seja da própria área de tecnologia."

Cerca de 30% do universo pesquisado não tem equipe própria para a implementação do Sped. E 32% das empresas não sabem ou não planejam contratar serviços de terceiros para entrar no novo sistema. "Provavelmente essas são as cerca de 30% das empresas que ainda não começaram nenhum procedimento ou estão em estágios muito iniciais, como o início da mobilização de pessoal e a análise das exigências do fisco para o Sped", diz Roberto de Paiva, gerente-sênior de impostos da Ernst & Young. Para ele, a experiência mostra que é fundamental a formação de um grupo dedicado ao projeto Sped, composto por especialistas em TI e tributação, além de integrantes que conheçam os processos negociais da empresa.

Para Gellacic, as empresas que já estão com a aplicação do Sped em estágio mais avançado já percebem que o novo sistema deve ser tratado como mudança de cultura importante. Passar de um processo manual para um automatizado, diz, vai além das questões de sistema, porque resulta em mudanças de procedimentos e de fluxo de dados dados, com impacto na administração da empresa.

Importância do Texto na Contabilidade - 2

CAPITAL ABERTO: Release tem de ser claro e acessível, diz Codim
5/3/2009
Gazeta Mercantil News

SÃO PAULO, 5 de março de 2009 - O conteúdo de um release deve ser explicativo e de linguagem acessível para qualquer público, seja acionista, investidor e público em geral", afirmou Helio Garcia, subcoordenador do comitê do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e um dos relatores do pronunciamento de Orientação n° 6 sobre Releases, anunciado pelo Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (Codim), esta manhã.

"A divulgação de um release deve ser feita à comunidade financeira, às agências de notícias e à imprensa em geral", confirmou Alexande Oliveira, membro do comitê pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e também relator do evento que focou a importância da ferramenta no auxílio de divulgação de informações.
O documento contém 16 itens que propõem as melhores práticas para que as companhias abertas preparem seus releases. "Vale ressaltar que os releases não devem substituir os procedimentos de publicação e arquivamento de informações na forma exigida pela legislação", ressaltou Oliveira.

Dentre os pontos contidos no documento e mencionados por ambos os relatores estão as informações merecedoras de divulgação imediata através de releases - resultados financeiros, fusões, aquisições, guidance, parcerias, prêmios, desdobramento de ações e mudanças importantes na direção da companhia, entre outras. "Ou seja, todo fato relevante e notícia tida como importante dentro da empresa", disse Garcia.
Ainda de acordo com os executivos, a abrangência e simultaneidade das divulgações são fundamentais para que todos os grupos financeiros estejam dentro de uma equidade. "Além disso, os desdobramentos das informações também devem ser divulgadas", afirmou Oliveira.

Um assunto bastante frisado pelos executivos foi a divulgação de informações desfavoráveis. "Esse tipo de informação também deve ser divulgada ao mercado com a mesma presteza e franqueza que as informações consideradas", completou Garcia.
(Vanessa Correia - InvestNews)

Importância do Texto na Contabilidade 1

(...) Uma pesquisa entre os membros do Chartered Institute of Management Accountants (CIMA) revelou que 93% acreditam que a complexidade das demonstrações aumentou nos últimos cinco anos. (...)

Demonstrações contábeis devem ir além de números prescritos pela legislação. (...) Embora seja muito difícil provar seu impacto positivo no rating da empresa diretamente, a PricewaterhouseCoopers (PwC) produziu uma evidencia interessante do seu efeito muitos anos atrás. Dois grupos de analistas tiveram acesso a níveis diferentes de informação sobre a mesma empresa. O primeiro grupo, que recebeu somente números, mas não narrativas, recebeu uma menor avaliação que o segundo grupo, que foi dado relatórios de narrativas contextuais.

(…) Minha paixão é a narrativa. Este estilo apresenta uma oportunidade vital para administração explicar sua estratégia para os investidores, discutindo o ambiente e informando como eles implementam sua estratégia. (...)

O ambiente em que nós operados é tão dinâmico que como a informação é apresentada pode ser muito diferente de dois anos atrás.


Corporate reports in narrative style give better impression
Charles Tilley - chief executive of the CIMA e autor de Complexity, Relevance and Clarity of Corporate Reporting; Views of CIMA FTSE350 Directors - 3 March 2009 - The Times – 1 – 52


Tenho realizado em conjunto com meus orientandos uma série de pesquisa na área de narrativa contábil. Isto inclui tanto o Relatório de Administração quanto as Notas Explicativas. Algumas destas pesquisas resultaram em dissertações de mestrado. Neste momento estou trabalhando em duas pesquisas sobre o assunto.

Racionalidade

Uma proteção contra nossos próprios impulsos irracionais
17/3/2009 - Valor Econômico

(...) A crise atual é, portando, uma grande oportunidade para que organismos de supervisão, analistas e investidores incorporem os conceitos ligados aos estudos de finanças comportamentais como complemento à Teoria Moderna de Finanças, que atualmente rege o campo das finanças. As finanças comportamentais explicam exatamente como a irracionalidade e o desconhecimento dos aspectos comportamentais podem ter fomentado a crise por meio do agravamento das perdas das carteiras.

Esses fatos, vistos inicialmente como cotidianos no ambiente de bolsa de valores, decorrem, por exemplo, da tendência dos investidores de movimentarem seus ativos na mesma direção que os demais investidores, o que produz o denominado efeito manada e a tendência à sobrerreação de quedas e subidas.

(...) Esta cegueira dos analistas é explicada na área comportamental por vários conceitos. Em um deles, o excesso de otimismo, pesquisadores comportamentais, verificaram que os analistas financeiros tendem a não acertar sobre a ocorrência de momentos de baixa dos investimentos. Além disso, verifica-se que, à medida que o mercado cai, os erros de previsão vão aumentando proporcionalmente, o que indica um viés de alta nas previsões destes profissionais.

Outro conceito é a sabedoria "ex-post", que consiste no fato de o profissional acreditar, depois de um evento já ter acontecido, que ele o previu com antecedência. A teoria comportamental mostra que quando o analista financeiro acredita que tinha previsto o resultado da crise anterior, ele pode ser levado a subestimar os demais resultados que poderiam ter ocorrido, ou seja, os cenários alternativos, o que provoca um despreparo para as situações futuras. (...)


Eduardo Camilo-da-Silva & Claudio Henrique Barbedo

22 março 2009

Rir é o melhor remédio



P.S. Infelizmente não tenho a fonte.

Contabilidade Pública

Outro leitor pergunta:

Por que a contabilidade pública não segue a lei aplicada às demais empresas?

As razões estão no capítulo do livro de Teoria da Contabilidade. Ou leia esta postagem. Mas existe uma tendência para uma “convergência” entre estas normas. A longo prazo.

Benefícios da Lei 11638

Um leitor pergunta,

“GOSTARÍA DE SABER DE UMA FORMA CLARA NUM ASPECTO AMPLO DA SITUAÇÃO, QUAL É REALMENTE O BENEFÍCIO DESTA LEI 11638/07.”

Existem controvérsias, mas um primeiro benefício claro é a modernização na contabilidade brasileira. Um exemplo disto é a substituição da DOAR pela DFC. A DFC já deveria ter sido adotada no País há anos. Um segundo aspecto é a questão da normatização contábil no Brasil, com o reconhecimento do CPC e a adoção das normas internacionais de contabilidade. Este aspecto é mais controverso que o anterior, apesar da maioria dos pesquisadores brasileiros serem favorável a adoção das normas do Iasb.

Mas não podemos confundir a postagem onde foi colocada a pergunta (aqui), pois existe ali uma ironia: como toda lei, existe um processo de transferência de riqueza. No caso, a implantação da Lei trouxe um benefício para as empresas de auditoria. Mas quem está pagando por isto? As empresas que precisam se adequar a nova norma.

Banco Brasileiro é exceção

Banco brasileiro é exceção, diz ''Economist''

Evitam risco tolo pois lucram muito?

Os bancos brasileiros estão seguros e seriam uma "exceção" no setor em meio à crise, segundo reportagem publicada pela revista britânica Economist que chegou às bancas ontem.

Ao comentar o corte de 1,5 ponto porcentual da taxa de juros Selic na semana passada que reduziu a taxa básica para 11,25% ao ano, a revista afirma que o Banco Central conseguiu cortar as taxas "dura e rapidamente", e que mais cortes são esperados para os próximos meses.

"Esta é uma novidade bem vinda: no passado, a frágil moeda e a alta inflação impediam que o país adotasse medidas anticíclicas como esta", afirma a reportagem.

Mas a revista destaca que os cortes nas taxas não estão sendo repassados para os clientes, alimentado a discussão sobre os altos lucros dos bancos com seus spreads (a diferença entre as taxas cobradas sobre o dinheiro que o banco toma emprestado e que ele empresta aos seus clientes).

"Os bancos brasileiros podem ser caros, mas pelo menos eles estão seguros", diz a Economist. "Até agora, nenhum deles teve problemas com a crise financeira mundial. Isso pode ser porque seus lucros com as atividades diárias são tão altos que eles não precisaram assumir riscos tolos." Os números da Economática (veja quadros acima) sobre rentabilidade mostram que a revista está certa sobre a lucratividade dos bancos brasileiros.

A Economist afirma que, segundo cálculo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), o Brasil tem os spreads bancários mais altos do mundo.

O cálculo, no entanto, é contestado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), que alega que os spreads são inflados pelos impostos cobrados sobre as transações bancárias.

De acordo com a revista, a segurança também se deve ao fato de a regulamentação do sistema bancário do país ser mais dura desde que vários bancos quebraram quando a inflação foi domada, em meados dos anos 90.

A revista se refere ao sistema bancário depois da adoção por medida provisória do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer). A medida utilizada para para responder à nova realidade advinda com o Plano Real e promover o enxugamento do sistema financeiro através de fusões entre bancos, bem como aquisições, reorganizações societárias, e reestruturações.

A Economist comenta ainda que os bancos HSBC e Citibank, que enfrentam problemas no resto do mundo, vão bem no Brasil.

"De uma maneira ou de outra, o sistema bancário do Brasil parece que vai continuar a ser a lucrativa exceção aos desastres em outros lugares", conclui a reportagem.BBC

21 março 2009

Rir é o melhor remédio

Impostos: O vídeo a seguir mostra o Cúpido e o Cobrador de Impostos. Muito bom. Fonte: Funny Place

General Eletric


O texto a seguir faz uma análise muito interessante sobre os efeitos da crise imobiliária sobre a General Eletric. Esta empresa possui um volume expressivo de ativo imobiliário, mas anunciou perdas de 500 milhões de dólares, somente. A justificativa da empresa é que os imóveis não são destinados a venda (negrito meu, no texto).

O gráfico (fonte aqui) mostra a cotação da empresa nos três últimos anos.


WSJ: ¿Cuál es el estado real del imperio inmobiliario de GE?
Dow Jones en Espanol - 18/3/2009

Los inversionistas de General Electric Co. tendrán una visión más detallada de lo que el mayor arrendatario del mundo tiene en su portafolio de propiedades comerciales cuando el brazo financiero de GE los ponga al día el jueves sobre sus negocios y finanzas.

No obstante, la información podría no eliminar las dudas sobre si el conglomerado admitirá las pérdidas potenciales que enfrenta por esas inversiones.

Otras compañías han sido golpeadas por los marcados declives en el valor de sus oficinas, apartamentos, tiendas, hoteles y otras propiedades comerciales. El índice Dow Jones REIT se ha desplomado 60% en los últimos 12 meses. Las firmas de capital privado que se especializan en bienes raíces están reportando pérdidas de hasta 60% por fondos invertidos recientemente.

Pero GE ha sido mucho más generosa en cómo ha manejado sus activos. Hasta ahora, ha dicho que US$35.000 millones en propiedades podrían perder el 1,5% de su valor este año, generando una pérdida antes de impuestos de hasta US$500 millones.

Cuando los valores de las propiedades estaban subiendo, los bienes raíces solían ser una importante máquina de ganancias para el brazo de finanzas de GE. Al vender algunos edificios, la compañía podría percibir ganancias inmediatamente. Pero, con el mercado prácticamente congelado, las ganancias se están desplomando y el riesgo de pérdidas va en aumento.

Ejecutivos de GE declinaron formular comentarios sobre los activos inmobiliarios de la compañía antes de la presentación del jueves. Pero en el pasado han dicho que, según la normativa de contabilidad, la compañía no tiene que contabilizar sus activos inmobiliarios al precio del mercado, como deben hacer otros inversionistas. En otras palabras, la compañía no tiene que valorar sus propiedades al precio que tendrían en caso de ser vendidas hoy.


¿Por qué? GE dice que dado que sus propiedades son inversiones de largo plazo, la compañía debería contabilizar pérdidas en términos de reducciones potenciales en el flujo de liquidez y su esperada devaluación a largo plazo. Asimismo, cerca de 80% de sus propiedades inmobiliarias fueron compradas en efectivo y no están hipotecadas. Eso significa que, a diferencia de otros inversionistas en bienes raíces con un alto nivel de apalancamiento, GE corre poco riesgo de tener que vender propiedades para pagar a sus acreedores.

Sin embargo, muchos en Wall Street creen que el método de GE no reconoce lo suficientemente el daño que la recesión está provocando en las propiedades comerciales, la cual se espera que empeore. La semana pasada, GE perdió la calificación de crédito de "AAA" que ganó por primera vez hace más de cinco décadas. S&P redujo su valoración a AA+. La agencia citó, entre otras cosas, "la gran exposición" de GE a los bienes raíces comerciales.

GE podría aún ser demasiado optimista, incluso usando su método más conservador para estimar pérdidas, dicen los analistas. De considerar el flujo de efectivo y los declives de valor de largo plazo, GE podría haber perdido mucho más que US$500 millones, aseguran.

El flujo de liquidez es un gran problema hoy en día para los dueños de inmuebles, incluido GE, porque hay más propiedades vacantes y los alquileres están cayendo a tasas sin precedentes.

El portafolio de GE también es vulnerable a mayores pérdidas en parte porque la firma compró mucho cuando el mercado estaba en su cima. Según Real Capital Analytics, una firma de investigación de Nueva York, GE vendió US$7.000 millones de bienes inmobiliarios en todo el mundo en 2007 pero compró US$16.600 en ese mercado al rojo vivo. Por ejemplo, en julio de ese año, GE compró nueve complejos de oficinas en Chicago que pertenecían a Blackstone Group LP por US$1.050 millones. Las vacantes están aumentando en la mayoría de esas propiedades, según firmas de bienes raíces.

En su carta anual a los accionistas, el presidente ejecutivo de GE, Jeffrey ‐Immelt, discutió el tema de las propiedades inmobiliarias. "Hoy, desearía que tuviéramos menos exposición a los bienes raíces comerciales", dijo.

20 março 2009

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui


Fonte: Aqui



Apropriando da idéia alheia
Fonte: Aqui

Teste #40

Grau de Dificuldade: **

Encontre no quadro abaixo 21 termos contábeis.



Resposta do Anterior
: André – aumento de receita – P; Elza – falsificação de documentos – D; Marcelo – pagamentos ilegais- K; Vinícius – conflito de interesses – E.

Contabilidade e Crise

O efeito da crise nos balanços de Gol e TAM
Valor Econômico - 20/3/2009

Não há consenso sobre o impacto da atual crise sobre o setor aéreo, mas o primeiro atestado de como as empresas estão se saindo no novo contexto econômico virá com a publicação dos balanços do quarto trimestre de 2008 da Gol, hoje, e da TAM, em 31 de março.

O novo cenário já mexeu com pelo menos três variáveis: demanda (desaceleração), dólar (aumento) e preço do petróleo (queda). No caso das duas primeiras, a alteração foi negativa para as empresas, porque elas precisam de expansão da demanda após terem ampliado suas capacidades e têm nada menos do que 60% dos custos de operação atrelados à moeda americana. Mas o tombo na cotação do petróleo - de US$ 145 o barril em julho para menos de US$ 50 em dezembro - deve gerar um alívio importante. O combustível representa de 30% a 40% dos custos.

Levando em conta essas variáveis, analistas projetam resultados operacionais positivos para TAM e Gol. Para Caio Dias, da corretora do Santander, ambas devem ter margens operacionais melhores do que no terceiro trimestre. "Acreditamos que a Gol continuou tendo avanços no processo de integração das operações da Varig e, além disso, ela se aproveitou muito da queda do petróleo", diz eles. A TAM teve crescimento das demandas doméstica e internacional acima da média de mercado no último trimestre do ano. Além disso, sua receita com voos ao exterior em dólar compensa parte da valorização da moeda americana e é uma "força competitiva", segundo Dan McGoey, analista do Deutsche Bank.

Mas são as linhas seguintes do balanço que podem fazer investidores arregalarem os olhos quando virem os números da TAM. As projeções indicam prejuízo financeiro bilionário - R$ 1,6 bilhão, para o Santander, e R$ 2 bilhões, para Goldman Sachs - gerado principalmente por um hedge de combustível desmedido e efeitos da variação cambial. No terceiro trimestre, a companhia aérea tinha 50% do consumo do combustível para os próximos 12 meses "protegido" a US$ 104, mas desde então a cotação do barril de petróleo só diminuiu.

Dias, do Santander, estima que o prejuízo líquido da TAM no último trimestre de 2008 será de R$ 747 milhões, bem maior que os R$ 474 milhões do terceiro trimestre. McGoey diz que é "imperativo" que a companhia gere fluxo de caixa suficiente para pagar as perdas com hedge sem reduzir seu caixa.
A Gol teve a melhor política de hedge em relação a outras empresas latino-americanas listadas em bolsa - TAM, Lan e Copa -, diz Daniela Bretthauer, do Goldman Sachs. Suas perdas com essa operação, segundo ela, devem ser de R$ 87 milhões no quarto trimestre.

O Deutsche Bank projeta um prejuízo líquido de R$ 33 milhões para a Gol. O Santander prevê um lucro líquido de R$ 51 milhões. Todas as estimativas foram feitas segundo os preceitos da contabilidade americana. Ninguém se arrisca a projetar os resultados pela nova regra contábil brasileira. TAM e Gol vão reportar os resultados do quarto trimestre conforme a nova lei. Os analistas ainda não entendem por completo os efeitos das mudanças, que prometem ser significativos.

Com a nova regra, aumenta a influência do câmbio e dos juros. As aéreas passam a ser obrigadas a registrar no balanço patrimonial os aviões comprados por leasing financeiro (em média, representam um terço da frota). Isso elevará a conta dos ativos e também as dívidas, que são em dólar, no passivo. O valor dos ativos quase não muda, mas o das dívidas flutua conforme dólar e juros. A diferença entre ativo e passivo vai para a conta de resultados como despesa de depreciação, e sobe ou desce, conforme a variação de dólar e juros.

Se a nova regra estivesse em vigor no terceiro trimestre de 2008, a TAM teria registrado uma perda líquida adicional de R$ 274 milhões sobre o resultado no período.

Links

Modelando multidões: Tecnologia usada para fazer monstros no filme Senhor dos Anéis está sendo usada para prever como a multidão se comporta dentro de prédios. Isto pode salvar vidas em caso de incêndios

Métodos de Avaliação não ajudam o investidor

Proposta de criação do FAOB, que retira parte do poder da SEC

Transparência, XBRL e excesso de informação

Momentos "estranhos" - Esportes

Iasb e Fasb e novas normas para Leasing

Será o Brasil uma nova Arábia Saudita?

Xadrez

O blog Não Posso Evitar... é muito bom. Em algumas postagens passo minutos lendo e refletindo. Ou deixo marcado no Reader para ler com calma. Rodolfo Araújo faz textos de dar inveja.

Recentemente ele encaminhou um e-mail (não tão recentemente, nestes tempos de internet: início de fevereiro). Propositalmente deixei o e-mail na caixa de mensagem, aguardando, pois sabia que seria algo muito interessante. Fala sobre competição e inclui um tema de meu interesse: xadrez. E Kasparov.

Xadrez é um jogo onde as informações são simétricas. Onde não existe blefe. Mesmo com os computadores, ainda hoje é comum encontrar pessoas apaixonadas pelo xadrez.

Mas mesmo quem não goste do xadrez, mas se interessa por uma boa leitura, não deixe de ver. Clique aqui

19 março 2009

Rir é o melhor remédio

Uma série sobre remuneração de executivos responsáveis pela quebra de empresas e um governo desatento.









Clique nas imagens para ver melhor

Fonte, com adaptações: Aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui

Teste #39

Numa cela da prisão de segurança máxima quatro executivos (André, Elza, Marcelo e Vinícius) estão presos por problemas contábeis diferentes (aumento de receita, falsificação de documentos contábeis, pagamentos ilegais e conflito de interesses). As demonstrações contábeis de suas empresas eram auditadas por quatro empresas diferentes: E, P, D e K.
Com base nas três pistas a seguir, descubra quem é quem:

1. A executiva falsificou documentos contábeis, mas não foi auditada nem por K nem por E.
2. André, que inflou receitas, não teve a oportunidade de conhecer os serviços das empresas D e K.
3. Vinícius contratou os serviços de E, mas não fez pagamentos ilegais.

Resposta do Anterior: O Caixa é o Rei

Receita e RTT

Solução da Receita trata de regime de transição contábil
Valor Econômico - 19/3/2009

A Receita Federal publicou uma solução de consulta, destinada às empresas que possuem contratos de arrendamento mercantil, pela qual confirma que a opção pelo regime tributário de transição (RTT) neste ano, não alterará a base de cálculo do imposto de renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). O esclarecimento está na Solução de Consulta nº 5 de 2009, da 10ª Região Fiscal da Superintendência Regional da Receita Federal.

O regime tributário de transição - regulamentado pela MP nº449 para reduzir os impactos da nova lei contábil nº 11.638, de 2007 - pretende garantir a neutralidade tributária para as empresas que aderirem ao regime, válido pelos próximos dois anos. O regime de transição deve valer para a apuração do lucro real das pessoas jurídicas para os anos-calendário de 2008 e 2009. Essas empresas podem optar ou não pelo regime até o fim de junho - prazo limite para a entrega da declaração de imposto de renda de pessoa jurídica (DIPJ).

Além de oferecer maior segurança aos contribuintes em relação à interpretação do fisco sobre a neutralidade tributária aos que aderirem ao RTT, a solução de consulta também confirma que aqueles que não aderirem não podem fazer os ajustes extracontábeis para fins fiscais. Isso pode gerar uma diferença nos impostos recolhidos, para menos ou mais- já que terão impacto direto da Nova Lei Contábil na parte fiscal da empresa. O problema nesse caso, segundo o advogado Sérgio André Rocha, do Barbosa, Müssnich & Aragão (BMA), é que as diferenças geradas nem sempre terão um tratamento claro na legislação fiscal. "Por isso, a insegurança das empresas em relação ao RTT", diz.

Na prática, em relação ao arrendamento mercantil, as empresas que optarem pelo RTT poderão continuar a lançar, para fins fiscais, o valor do pagamento parcelado no arrendamento como se fossem despesas, e assim, fazer a dedução desses valores. Já as empresas que não aderirem, terão de optar pelas regras da Nova lei Contábil. Nesse caso, o bem arrendado deve constar como ativo - como se o bem já pertencesse à empresa - e como passivo - , amortizando essas parcelas a medida que forem sendo pagas. Neste sentido, não haverá mais dedução de imposto de renda sobre essas parcelas que não são mais lançadas como despesas. Há apenas uma dedução com relação à depreciação do bem arrematado, segundo o consultor tributário Luciano Nutti, da ASPR Consultoria Empresarial. Para Nutti, neste caso, se for analisada isoladamente a operação de arrendamento mercantil, tende a ser benéfico para as empresas aderirem ao RTT. Assim, afirma, pagarão menos imposto de renda com relação a essa operação no regime.

Apesar de muitas empresas ainda analisarem qual seria a melhor opção de regime a se aderir, já que o prazo só vence no fim do primeiro semestre, os dois tributaristas afirmam que as consultas em geral têm sido para aderir-se ao regime de transição.

Prisão do Contador

Sobre a prisão do Contador de Madoff:

Contador de Madoff é preso
Da agência Bloomberg
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 19/3/2009

David Friehling, o contador de Bernard Madoff, foi preso e acusado de fraude com valores mobiliários, tornando-se o primeiro cúmplice acusado a ser nominalmente citado pelas autoridades norte-americanas em conexão com o esquema piramidal de US$ 65 bilhões desenvolvido pelo gestor de recursos.

Friehling era o único proprietário da empresa de contabilidade Friehling & Horowitz. A companhia ocupava um espaço de 51 metros quadrados na New City, um bairro periférico de Nova York no condado de Rockland, e atuava como auditor da Bernard L. Madoff Investment Securities desde 1991, segundo a Justiça norte-americana.

Friehling, de 49 anos, não é acusado de ter conhecimento do esquema piramidal. Em vez disso, ele teria, supostamente, enganado os investidores ao certificar mentirosamente que tinha auditado os informes de resultados financeiros da empresa de Madoff.

“Friehling não realizou as auditorias de acordo com os princípios e padrões de auditoria geralmente aceitos”, disse o procurador-geral do Ministério Público federal, Lev Dassin, num comunicado. “Ele não fez testes, ou fez poucos, não fez a verificação dos ‘fatos’ que certificou. Sua tarefa não era simplesmente assinar balanços cuja veracidade não confirmou.”

O advogado de defesa Andrew Lankler preferiu não comentar. Friehling, que se defronta com um máximo de 105 anos de prisão, se entregou às autoridades na manhã de ontem.

Keith Kelly, agente do Federal Bureau of Investigation (FBI), disse, em queixa-crime, que não há indícios de que Friehling tenha realizado uma auditoria significativa da Madoff Securities. Ele não examinava as fontes relevantes de receita da empresa, as contas bancárias pelas quais passavam bilhões de dólares de recursos dos clientes nem os ativos, compromissos financeiros ou supostas compras de ações, disse Kelly.

Acusan de fraude a contador de Madoff
Por LARRY NEUMEISTER
AP Spanish Worldstream - 18/3/2009

NUEVA YORK (AP) - El contador de Bernard Madoff fue detenido el miércoles y acusado de ayudar al financiero que ha reconocido haber estafado a miles de inversionistas por millones de dólares durante 20 años.

Las autoridades acusan al contador por no haber realizado las auditorías más básicas que podrían haber descubierto el enorme fraude.

David Friehling es la primera persona que detenida en el escándalo desde que Madoff se entregó, y su acusación señala que el gobierno tiene la intención de llevar ante la justicia a otros socios de Madoff a medida que descubra quién más le ayudó a realizar el fraude.

Los fiscales indicaron que Friehling, de 49 años, simplemente se limitó a dar el visto bueno a los libros contables de Madoff a lo largo de 17 años, mientras trabajaba como su auditor de 1991 al 2008 en un pequeño edificio de los suburbios de Nueva York.

Las autoridades indicaron que si Friehling hubiese hecho su trabajo, los estados financieros de Madoff habrían mostrado que su compañía le debía millones de dólares a sus clientes y que no tenía capital.

"El engaño del señor Friehling ayudó a crear la ilusión de que el señor Madoff había invertido legalmente el dinero de sus clientes", señaló el fiscal federal Lev L. Dassin.

La relación entre ellos era tan buena que Friehling y su familia retiraron 5,5 millones de dólares de cuentas con Madoff desde el 2000, y tenían un total de más de 14 millones de dólares hasta noviembre. Pero tener tanto dinero invertido con sus clientes representa un conflicto de interés para los contadores, según indicaron los fiscales.

Friehling no hizo ningún comentario al salir de la corte después de que fue liberado bajo fianza. Su abogado Andrew Lankler también se negó a hacer comentarios.

Los fiscales creen que Madoff contó con la ayuda de Friehling para realizar su fraude, pero el contador no está acusado de conocer el ardid de pirámide que creó su cliente.El gobierno lo acusa de auditar erróneamente los negocios de Madoff y de no confirmar que las acciones que supuestamente invertía a nombre de sus clientes existieran en verdad.

La Comisión de Valores y Cambio indicó que Friehling simulaba realizar un mínimo de auditoría en algunas cuentas, con lo que aparentaba una verdadera revisión, además de que no documentó sus resultados y conclusiones como es requerido. Incluso omitió la revisión de una cuenta bancaria por la que pasaban miles de millones de dólares.

Expertos en contabilidad consideran absurdo que una firma tan pequeña como la de Friehling pudiera llevar las cuentas de una operación de semejante magnitud.

Pero el contador cobraba por ello una buena suma: entre 144.000 y 174.000 dólares al año del 2004 al 2007.

De ser culpable, podría ser condenado a 105 años de prisión. Se le acusa de fraude con valores, complicidad en fraude y la presentación de auditorías fraudulentas a la Comisión de Valores y Cambio.

Madoff se declaró culpable de fraude financiero el jueves. En sus declaraciones dijo que comenzó el esquema piramidal en la década de 1990 tras una recesión, aproximadamente al mismo tiempo que Friehling comenzó a hacerse cargo de sus cuentas. Madoff señaló que nunca logró recuperar el dinero y que sabía que la cárcel sería su destino.

Contador de Madoff se entrega e pode pegar até 105 anos de prisão
Agencia EFE - Serviço em português - 18/3/2009

Nova York, 18 mar (EFE).- O contador de Bernard Madoff, David Friehling, entregou-se hoje às autoridades americanas, que o acusam de ter cometido vários crimes de fraude e pedem para ele uma condenação de até 105 anos de prisão, anunciou a Procuradoria de Nova York.

Além do próprio investidor americano, que já está preso, esta é a primeira detenção de outra pessoa vinculada à fraude comandada por Madoff durante as duas últimas décadas, que poderia chegar a US$ 50 bilhões e ser a maior na história de Wall Street.

Friehling, de 49 anos, tem uma companhia de contabilidade em Nova York chamada Friehling & Horowitz, e supostamente era a responsável por auditar os estados financeiros da Bernard L. Madoff Investment Securities, incluindo suas folhas de balanço e contas de resultados.

"Friehling certificou de forma falsa que tinha ajustado esses estados financeiros aos stardards de auditoria geralmente aceitos (GAAS) e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos (GAAP)", que são as normas contábeis que regem nos EUA, explicou a Procuradoria, em comunicado.

Acrescentou que "esses estados financeiros foram enviados à SEC (comissão da bolsa de valores dos EUA) e a clientes da Bernard L. Madoff Investment Securities".

Madoff, que está há quase uma semana preso, pagou a Friehling entre US$ 12 mil e US$ 14,5 mil ao mês pelos serviços prestados entre 2004 e 2007.

"Embora Friehling não seja acusado de estar a par do esquema ponzi de Madoff, é acusado de enganar os investidores com certificações falsas que ele mesmo auditou dos estados financeiros dos negócios de Madoff", disse o procurador federal interino do Distrito Sul de Nova York, Lev Dassin.

Além disso, disse que "o engano de Friehling alimentou a ilusão de que Madoff investia legitimamente o dinheiro de seus clientes", quando, na realidade, pagava com esses fundos os juros que prometia a outros investidores, sem que houvesse um verdadeiro negócio que respaldasse suas atividades.

O responsável do caso no FBI, Joseph Demarest, indicou em comunicado à imprensa que, "como suposto auditor independente, Friehling tinha uma responsabilidade fiduciária com os investidores e uma obrigação com os reguladores de informar sobre a verdade".

"As acusações apresentadas hoje deixam claro que Friehling não cumpriu essas obrigações: fez pouco ou nada para comprovar e verificar os 'fatos' que certificou. Seu trabalho não era só colocar um selo no que verificava. Para dizer de forma simplificada, falhou em seu trabalho e mentiu a investidores e reguladores", acrescentou. EFE

Contador de Madoff é preso por fraude
Gazeta Mercantil - 19/3/2009

Nova York, 19 de Março de 2009 - O contador que ofereceu serviços de auditoria à companhia de Bernard L. Madoff por mais de uma década, operando a partir de um minúsculo escritório em Rockland County, foi acusado ontem de fraudes - envolvendo valores mobiliários e consultoria para investimentos - relacionadas ao gigantesco esquema de pirâmide financeira de Madoff.

O contador, David G. Friehling, que tornou-se o principal auditor de Madoff no início da década de 1990, quando seu sogro se aposentou e ele assumiu a empresa Friehling & Horowitz que contava com apenas dois sócios, entregou-se às autoridades federais e à promotoria pública na manhã desta quarta-feira.

Estas foram as primeiras queixas registradas publicamente desde que Madoff, 70, confessou ser culpado das acusações de fraude financeira na última quinta-feira e deverá aguardar em um presídio federal a sua condenação, que poderá ser o equivalente à prisão perpétua. Fontes familiarizadas com o andamento do processo acreditam que outros casos devem vir à tona uma vez que os promotores públicos e agentes de FBI estão investigando membros da família de Madoff e seus funcionários, embora ele tenha afirmado que agiu sozinho na fraude de pirâmide financeira.

A prisão de Friehling aconteceu alguns dias após a morte de seu sogro e ex-sócio, Jeremy Horowitz, que tinha 80 anos de idade e sofria de câncer. A morte de Horowitz aconteceu no estado da Flórida na mesma manhã em que Madoff admitiu sua culpa na corte distrital de Lower Manhattan, mesmo tribunal onde, ontem, Friehling foi levado à juízo. Horowitz havia sido interrogado recentemente por investigadores federais que buscavam juntar informações acerca do esquema fraudulento de Madoff, informou uma fonte. Se Friehling for considerado culpado, ele poderá ser condenado a até 105 anos de detenção. O advogado de Friehling, Andrew M. Lankler, recusou-se a comentar o assunto. O pequeno escritório de Friehling agora está fechado e há uma placa de "aluga-se" na janela.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(The New York Times)

Valor justo

As propostas dos Estados Unidos para relaxar as normas contábeis do valor justo dos ativos poderão alterar as práticas no mundo, depois que o órgão que define os padrões internacionais disse que também discutirá as mudanças.

A contabilidade pelo valor justo exige que as empresas divulguem a maior parte das posições financeiras pelos preços de mercado. Os críticos dizem que a queda dos preços reduziu o lucro dos bancos e minou as reservas de capital.

O Financial Accounting Standards Board dos EUA preparava anteontem a divulgação de um documento que dará a bancos e outras empresas mais liberdade na avaliação dos ativos financeiros.

Mais títulos serão avaliados por modelos de computador, em vez e por preços de mercado, e muitos deverão aumentar de valor. Uma mudança de regra poderá ser implementada já no mês que vem.

O International Accounting Standards Board (Iasb) concordou ontem em submeter os documentos aqueles que seguem suas regras - mais de cem países. Tanto o Iasb como seu congênere americano vinham resistindo às mudanças. Mas as pressões políticas nos EUA levaram às alterações, enquanto o Iasb foi forçado pela Comissão Europeia a amenizar as próprias regras no fim de 2008.

A mudança de regra iminente está atraindo críticas e elogios. "Vinha me perguntando há cerca de dois anos por que eles ainda não haviam feito isso", disse Ed Yardeni, da consultoria Yardeni Research. "A marcação a mercado implica que existe um mercado que fornece informações precisas, mas essa suposição foi por água abaixo."

Mas Shyam Sunder, professor da Universidade de Yale e crítico do valor justo, acha que a decisão foi mal avaliada. "Quando se olha o mercado para decidir as regras, é a mesma coisa que não ter regra nenhuma."

Lynn Turner, ex-diretora da comissão de valores mobiliários americana (SEC), disse: "Eles estão fazendo os padrões contábeis regredir quatro décadas".

Europa também avalia mudança no valor justo
Valor Econômico - 19/3/2009