07 abril 2019
06 abril 2019
Os grandes problemas do Deep Learning
Here’s my view: deep learning really is great, but it’s the wrong tool for the job of cognition writ large; it’s a tool for perceptual classification, when general intelligence involves so much more. What I was saying in 2012 (and have never deviated from) is that deep learning ought to be part of the workflow for AI, not the whole thing (“just one element in a very complicated ensemble of things”, as I put it then, “not a universal solvent, [just] one tool among many” as I put it in January). Deep learning is, like anything else we might consider, a tool with particular strengths, and particular weaknesses. Nobody should be surprised by this.
Deep learning is important work, with immediate practical applications.
…
Realistically, deep learning is only part of the larger challenge of building intelligent machines. Such techniques lack ways of representing causal relationships (such as between diseases and their symptoms), and are likely to face challenges in acquiring abstract ideas like “sibling” or “identical to.” They have no obvious ways of performing logical inferences, and they are also still a long way from integrating abstract knowledge, such as information about what objects are, what they are for, and how they are typically used. The most powerful A.I. systems … use techniques like deep learning as just one element in a very complicated ensemble of techniques, ranging from the statistical technique of Bayesian inference to deductive reasoning.
[...]
At that time I concluded in part that (excerpting from the concluding summary argument):
Humans can generalize a wide range of universals to arbitrary novel instances. They appear to do so in many areas of language (including syntax, morphology, and discourse) and thought (including transitive inference, entailments, and class-inclusion relationships).
Advocates of symbol-manipulation assume that the mind instantiates symbol-manipulating mechanisms including symbols, categories, and variables, and mechanisms for assigning instances to categories and representing and extending relationships between variables. This account provides a straightforward framework for understanding how universals are extended to arbitrary novel instances.
Current eliminative connectionist models map input vectors to output vectors using the back-propagation algorithm (or one of its variants).
To generalize universals to arbitrary novel instances, these models would need to generalize outside the training space.
These models cannot generalize outside the training space.
Therefore, current eliminative connectionist models cannot account for those cognitive phenomena that involve universals that can be freely extended to arbitrary cases.
At that time I concluded in part that (excerpting from the concluding summary argument):
Humans can generalize a wide range of universals to arbitrary novel instances. They appear to do so in many areas of language (including syntax, morphology, and discourse) and thought (including transitive inference, entailments, and class-inclusion relationships).
Advocates of symbol-manipulation assume that the mind instantiates symbol-manipulating mechanisms including symbols, categories, and variables, and mechanisms for assigning instances to categories and representing and extending relationships between variables. This account provides a straightforward framework for understanding how universals are extended to arbitrary novel instances.
Current eliminative connectionist models map input vectors to output vectors using the back-propagation algorithm (or one of its variants).
To generalize universals to arbitrary novel instances, these models would need to generalize outside the training space.
These models cannot generalize outside the training space.
Therefore, current eliminative connectionist models cannot account for those cognitive phenomena that involve universals that can be freely extended to arbitrary cases.
Tesouro Direto reduz spread do Tesouro Selic para 0,01% ao ano
O Tesouro Direto dá mais um passo importante na redução dos custos de aplicação no Tesouro Selic; mudança faz parte de um contínuo processo de melhorias
O Tesouro Nacional está reduzindo a diferença entre a taxa de investimento e a taxa de resgate – conhecida como spread de compra e venda – do Tesouro Selic de 0,04% para 0,01% ao ano (ou 1 ponto-base). Essa alteração é parte do contínuo processo de aprimoramentos no Tesouro Direto e terá como resultado a redução dos custos de aplicação para o investidor e, consequentemente, o aumento de sua rentabilidade líquida.
O spread justifica-se pela necessidade de evitar que as oscilações dos preços praticados no mercado secundário, que servem de referência para o Tesouro Direto, resultem em perdas para o investidor ou para o Tesouro Nacional.
Agora, com a evolução do Programa e por meio de desenvolvimentos tecnológicos e operacionais, o Tesouro Direto reduz o spread, criando mais flexibilidade para o investidor que precisa resgatar seu Tesouro Selic antes do prazo de vencimento. O novo spread passa a valer a partir desta sexta-feira, 5 de abril de 2019.
A redução do spread potencializa o impacto positivo da rentabilidade do Tesouro Selic. Dessa forma, o Tesouro Nacional reafirma seu compromisso em proporcionar à população um investimento atraente, com custos cada vez menores, em um ambiente de redução das taxas de juros na economia brasileira.
Fonte: aqui.
Eenviado pelo Glauber, a quem agradecemos.
O Tesouro Nacional está reduzindo a diferença entre a taxa de investimento e a taxa de resgate – conhecida como spread de compra e venda – do Tesouro Selic de 0,04% para 0,01% ao ano (ou 1 ponto-base). Essa alteração é parte do contínuo processo de aprimoramentos no Tesouro Direto e terá como resultado a redução dos custos de aplicação para o investidor e, consequentemente, o aumento de sua rentabilidade líquida.
O spread justifica-se pela necessidade de evitar que as oscilações dos preços praticados no mercado secundário, que servem de referência para o Tesouro Direto, resultem em perdas para o investidor ou para o Tesouro Nacional.
Agora, com a evolução do Programa e por meio de desenvolvimentos tecnológicos e operacionais, o Tesouro Direto reduz o spread, criando mais flexibilidade para o investidor que precisa resgatar seu Tesouro Selic antes do prazo de vencimento. O novo spread passa a valer a partir desta sexta-feira, 5 de abril de 2019.
A redução do spread potencializa o impacto positivo da rentabilidade do Tesouro Selic. Dessa forma, o Tesouro Nacional reafirma seu compromisso em proporcionar à população um investimento atraente, com custos cada vez menores, em um ambiente de redução das taxas de juros na economia brasileira.
Fonte: aqui.
Eenviado pelo Glauber, a quem agradecemos.
Renda Fixa x Variável: o caso do Brasil
A teoria financeira prega que, se há mais risco, o retorno de um investimento é maior, mas a renda fixa, com riscos bem menores, resultou em ganhos maiores do que o Ibovespa no longo prazo.
Uma crença bastante arraigada entre muitos gestores e analistas é que a renda variável gera ganhos maiores do que a renda fixa no longo prazo. Isto é, a cotação das ações pode oscilar, mas sempre vale mais a pena o investimento mais arriscado nos horizontes mais longos. Isso porque, em teoria, ao assumir riscos maiores, investidores exigem retornos maiores. No longo prazo, o retorno maior se realizaria, compensando o risco incorrido.
Há lógica nesse raciocínio, válido para todas as economias desenvolvidas. No entanto, o Brasil tem um longo histórico de taxas de juros altíssimas. Tivemos incríveis 65% ao ano em 1994 e45% em 1999, já com a inflação controlada. Mesmo em anos mais recentes, como 2015 e 2016, as taxas estiveram acima de 14% — bem maiores dos atuais 6,5%.
Para testar essa crença, é preciso antes de tudo definir “longo prazo”. É um conceito elástico, que em economia pode significar o infinito. Alguns gestores e investidores falam em cinco anos, outros, em 10, 20 ou 30 anos.
Além disso, nem todas as pessoas investem no mesmo dia — é preciso levar em conta todos os pontos de entrada e saída de investimentos. Considerando um prazo de 10 anos, uma pessoa pode ter entrado em 2005 e saído em 2015 e o resultado será diferente do que se tivesse entrado em 2000 e saído em 2010 ou qualquer outro período de 10 anos. A maneira mais correta de saber, então, é variar janelas de tempo com todas as possibilidades de entrada.
Para entender melhor essa discussão, resolvemos fazer as contas. Para representar a bolsa, utilizamos o Ibovespa, que reúne 80% das ações mais negociadas. Consideramos o retorno realizado via proventos e dividendos e descontamos o Imposto de Renda.
Já para a renda fixa foi preciso combinar taxas, já que não existe um único índice com histórico tão longo. Utilizamos as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTNs), disponíveis no site debit.com.br, para o período de 1968 a 1974. De 1974 a 1986, consideramos a taxa over, que pode ser consultada no site do Ipea (ipeadata.com.br). E a partir de 1986, o CDI, disponível no portal Economática . Nesse caso, foram considerados 100% da taxa.
A comparação foi feita com todas as janelas de investimento em três períodos: desde 1968, ano de criação do Ibovespa; 1986, incluindo o CDI; e 1994, com a estabilização da economia a partir do Plano Real.
Desde 1994, há 14.908.530 diferentes combinações com horizontes de investimento variando de 500 a 5.959 dias úteis. A renda variável ganha só em 4.154.852 (28%) das vezes e a renda fixa, em 10.753.678 (72%). Para 2.520 dias úteis (cerca de 10 anos), há 3.340 combinações, das quais o CDI ganha 2.232 vezes (65%) contra 1.208 vezes (35%) do Ibovespa.
Alguns gestores costumam alegar que os juros nas últimas duas décadas são uma anomalia. Devido à desorganização da economia e a inflação antes de 1994, o Plano Real teve taxas de juros muito altas para controlar a inflação. Recuando ou avançando no tempo, a desvantagem da renda variável permanece.
Para o período de 1986 em diante, há mais de 30 milhões de combinações, contemplando horizontes de investimento entre 500 e 8.267 dias úteis. Nova lavada da renda fixa, que em 75% das vezes, desbanca o investimento de maior risco.
Por exemplo, para 5.040 dias úteis (aproximadamente 20 anos), temos 3.228 combinações; nesse caso o Ibovespa só ganha em 18% das vezes.
Já no maior período começando em 1968, há 74.963.890 combinações possíveis, das quais a bolsa só ganha em 32% das vezes. Para prazos de 7.560 dias úteis (30 anos), há 3.689 combinações; caso em que bolsa perde em 68% das vezes.
Em verdade, paradoxalmente, ao ampliar o prazo de investimentos, a chance de a renda fixa ter retornos maiores que a renda variável aumenta. É verdade que o número de eventos de mais longo prazo diminui, mas é sintomático que isso aconteça sistematicamente.
É importante lembrar, mais uma vez, que nas ocasiões em que um investidor entrou na bolsa visando ao longo prazo, era público quanto a renda fixa pagava. Em outras palavras, por mais alta que fosse a taxa de juros, gestores e investidores de renda variável no longo prazo acreditavam que teriam mais sucesso. No entanto, aqueles que entraram na bolsa para o longo prazo, na média, erraram feio.
Existe entre muitos gestores uma possível irracionalidade e um viés de supervalorizar os ganhos na renda variável. Claro que investimentos mais arriscados devem gerar retornos maiores, por isso é difícil entender o comportamento do mercado no Brasil. Difícil saber se os que brigam com os números não sabem trabalhar corretamente com os dados ou se essa é uma verdade inconveniente para aqueles que vendem renda variável. Afinal, os mesmos que hoje ganham do CDI ou da Selic no menor patamar histórico não admitem que perderam durante muitos anos
[...].
Fonte: No Brasil, retorno não compensou risco maior da renda variável- Samy Dana e Rodrigo De Losso -

05 abril 2019
Mais sobre Ghosn
Saiu no G1:
Um tribunal de Tóquio prorrogou nesta sexta-feira (5), até o dia 14 de abril, a prisão provisória do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn. O executivo voltou a ser detido na quarta-feira (3) por novas suspeitas de sonegação financeira.
[...]
A detenção de Ghosn ocorreu apenas um mês depois de o executivo ter sido libertado e um dia depois de ter anunciado no Twitter uma coletiva de imprensa para 11 de abril.
O ex-executivo foi preso desta vez devido à existência de um "risco de destruição de provas", declarou o procurador adjunto Shin Kukimoto.
Ghosn havia saído da prisão - sob fiança - em 6 de março, acusado de três crimes por declarações inexatas de rendimentos entre os anos 2010 e 2018 em documentos que a Nissan entregou a autoridades financeira.
A investigação que motivou a nova prisão refere-se a uma transferência de milhões de dólares para uma distribuidora de carros da Renault e da Nissan em Omã, no Oriente Médio.
Segundo a promotoria, parte do dinheiro transferido, cerca de US$ 5 milhões, acabou em uma conta bancária controlada pelo Ghosn. De acordo com a mídia local, o dinheiro foi usado para pagar por um iate familiar e cobrir empréstimos pessoais.
A prisão, que especialistas jurídicos sem relação com o caso descreveram como muito rara para alguém já solto sob fiança, faz parte da quarta acusação obtida pelos procuradores contra o executivo, em um escândalo que abalou a indústria automotiva global e provocou questionamentos sobre o sistema judicial do Japão.
As demais, assim como a primeira, referem-se a má conduta financeira ligada à declaração de suas rendas. Ele nega os crimes.
Fonte: Aqui
Um tribunal de Tóquio prorrogou nesta sexta-feira (5), até o dia 14 de abril, a prisão provisória do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn. O executivo voltou a ser detido na quarta-feira (3) por novas suspeitas de sonegação financeira.
[...]
A detenção de Ghosn ocorreu apenas um mês depois de o executivo ter sido libertado e um dia depois de ter anunciado no Twitter uma coletiva de imprensa para 11 de abril.
O ex-executivo foi preso desta vez devido à existência de um "risco de destruição de provas", declarou o procurador adjunto Shin Kukimoto.
Ghosn havia saído da prisão - sob fiança - em 6 de março, acusado de três crimes por declarações inexatas de rendimentos entre os anos 2010 e 2018 em documentos que a Nissan entregou a autoridades financeira.
A investigação que motivou a nova prisão refere-se a uma transferência de milhões de dólares para uma distribuidora de carros da Renault e da Nissan em Omã, no Oriente Médio.
Segundo a promotoria, parte do dinheiro transferido, cerca de US$ 5 milhões, acabou em uma conta bancária controlada pelo Ghosn. De acordo com a mídia local, o dinheiro foi usado para pagar por um iate familiar e cobrir empréstimos pessoais.
A prisão, que especialistas jurídicos sem relação com o caso descreveram como muito rara para alguém já solto sob fiança, faz parte da quarta acusação obtida pelos procuradores contra o executivo, em um escândalo que abalou a indústria automotiva global e provocou questionamentos sobre o sistema judicial do Japão.
As demais, assim como a primeira, referem-se a má conduta financeira ligada à declaração de suas rendas. Ele nega os crimes.
Fonte: Aqui
O maior divórcio da história
Jeff Bezos está finalizado o divórcio com a esposa MacKenzie. O FT publicou que o bilionário continuará com três quartos de sua participação na Amazon, enquanto ela ficará com ações no valor de mais de US $ 35 bilhões, mas entregará todos os seus direitos de voto na Amazon a Bezos, permitindo-lhe manter seu atual nível de controle na empresa que fundou há quase 25 anos e que hoje vale quase US $ 900 bilhões. Esse foi considerado o maior acordo do gênero. A divisão na participação conjunta de US $ 143 bilhões na Amazon resolve questões de governança e propriedade que pairaram no ar desde que o casal anunciou que estava se divorciando em janeiro.
MacKenzie será agora a 4ª mulher mais rica do mundo, atrás apenas de Francoise Bettencourt Meyers, Alice Walton e Jacqueline Mars.
Ele segue sendo o homem mais rico do mundo.
MacKenzie será agora a 4ª mulher mais rica do mundo, atrás apenas de Francoise Bettencourt Meyers, Alice Walton e Jacqueline Mars.
Ele segue sendo o homem mais rico do mundo.
Rir é o melhor remédio
- Está vendo aquele prédio ali? É a biblioteca.
Se algum dia você quiser emprestado um livro, tudo o que tem a fazer é ir lá e dizer para eles qual você quer e eles te deixarão levá-lo para casa.
- De graça?
- Completamente de graça.
- Te faz imaginar o que estão aprontando...
Se algum dia você quiser emprestado um livro, tudo o que tem a fazer é ir lá e dizer para eles qual você quer e eles te deixarão levá-lo para casa.
- De graça?
- Completamente de graça.
- Te faz imaginar o que estão aprontando...
04 abril 2019
03 abril 2019
Maiores Bancos do mundo
10- Credit Agricole - França - Ativo total de 2,117 bilhões de dólares - Fundado em 1894
9- Bank of America - 2,281 bilhões - Valor de mercado de 325 bilhões
8- BNP Paribas - Frances - criado em 2000 - 2,357 bilhões
7- HSBC Holdings - Londres - 2,521 bilhões - fundado em 1885 - presente em mais de 80 países
6- JPMorgan Chase Co - 2,533 bilhões e valor de mercado de 390 bilhões. Fundado em 2000
5- Mitsubishi UFJ Financial Group - Japão - 2,787 bilhões - Formado em 2005
4- Bank of China - 2,991 bilhões, fundado em 1912 - Presente em 27 países
3- Agricultural Bank of China - 3,235 bilhões, criado em 1951 - 330 milhões de clientes
2- China Construction Bank Corp - 3,4 bilhões
1- Industrial Commercial Bank of China - 4,009 bilhões, fundado em 1984 - Tem meio milhão de empregados na China
O Itau tem ativos de 1,55 trilhão de reais ou 400 milhões de dólares. Ou 10% do ICBC, o primeiro da lista.
Fonte: Aqui
9- Bank of America - 2,281 bilhões - Valor de mercado de 325 bilhões
8- BNP Paribas - Frances - criado em 2000 - 2,357 bilhões
7- HSBC Holdings - Londres - 2,521 bilhões - fundado em 1885 - presente em mais de 80 países
6- JPMorgan Chase Co - 2,533 bilhões e valor de mercado de 390 bilhões. Fundado em 2000
5- Mitsubishi UFJ Financial Group - Japão - 2,787 bilhões - Formado em 2005
4- Bank of China - 2,991 bilhões, fundado em 1912 - Presente em 27 países
3- Agricultural Bank of China - 3,235 bilhões, criado em 1951 - 330 milhões de clientes
2- China Construction Bank Corp - 3,4 bilhões
1- Industrial Commercial Bank of China - 4,009 bilhões, fundado em 1984 - Tem meio milhão de empregados na China
O Itau tem ativos de 1,55 trilhão de reais ou 400 milhões de dólares. Ou 10% do ICBC, o primeiro da lista.
Fonte: Aqui
Postalis
É verdade que muitas vezes os reguladores são lentos em punir. Mas é inegável o progresso feito pela CVM. Agora, a entidade que fiscaliza o mercado aplicou uma grande punição para alguns dos acusados do escãndalo da Postalis. Em resumo a CVM aplicou as seguintes punições:
Condenação de Fabrizio Dulcetti Neves: à proibição temporária, pelo prazo de 10 anos, de atuar, direta ou indiretamente, em qualquer modalidade de operação no mercado de valores mobiliários.
Condenação de Leandro Ecker: à multa no valor de R$ 12.690.853,71, correspondente a duas vezes e meia o ganho ilícito obtido.
Condenação de André Barbieri Perpétuo: à multa no valor de R$ 13.196.767,56, correspondente a duas vezes e meia o ganho ilícito obtido.
Condenação de Alexej Predtchensky: à multa no valor de R$ 13.114.248,90, correspondente a 10% do valor total das operações irregulares.
Absolvição de BNY MELLON Serviços Financeiros DTVM S.A. e José Carlos Lopes Xavier de Oliveira da acusação de precificação imprecisa de ativos.
Extinção da punibilidade de Cristiano Giorgi Muller Carioba Arndt, em razão de seu falecimento a antes do julgamento.
Como houve, no caso, condenação à penalidade de proibição temporária, o Colegiado deliberou, com base na Lei 13.506/17, conceder ao acusado ao qual tal penalidade foi aplicada, o prazo de 10 dias, contados da data da ciência da decisão, para requerer ao Colegiado da CVM o efeito suspensivo da aplicação dessa penalidade.
Ainda cabe recurso. Há outros processos envolvendo alguns dos personagens.
Condenação de Fabrizio Dulcetti Neves: à proibição temporária, pelo prazo de 10 anos, de atuar, direta ou indiretamente, em qualquer modalidade de operação no mercado de valores mobiliários.
Condenação de Leandro Ecker: à multa no valor de R$ 12.690.853,71, correspondente a duas vezes e meia o ganho ilícito obtido.
Condenação de André Barbieri Perpétuo: à multa no valor de R$ 13.196.767,56, correspondente a duas vezes e meia o ganho ilícito obtido.
Condenação de Alexej Predtchensky: à multa no valor de R$ 13.114.248,90, correspondente a 10% do valor total das operações irregulares.
Absolvição de BNY MELLON Serviços Financeiros DTVM S.A. e José Carlos Lopes Xavier de Oliveira da acusação de precificação imprecisa de ativos.
Extinção da punibilidade de Cristiano Giorgi Muller Carioba Arndt, em razão de seu falecimento a antes do julgamento.
Como houve, no caso, condenação à penalidade de proibição temporária, o Colegiado deliberou, com base na Lei 13.506/17, conceder ao acusado ao qual tal penalidade foi aplicada, o prazo de 10 dias, contados da data da ciência da decisão, para requerer ao Colegiado da CVM o efeito suspensivo da aplicação dessa penalidade.
Ainda cabe recurso. Há outros processos envolvendo alguns dos personagens.
Viés da publicação
Um problema sério que atinge a pesquisa científica é o viés da publicação. Da mesma forma que ocorre com os tabloídes, os periódicos e os membros das comissões de avaliação gostam de pesquisas que sejam mais “excitantes”. Em geral, isto significa pesquisas em apresentaram um p-valor elevado (vide sobre isto, postagem recente do blog). Caso o resultado não seja “excitante”, os periódicos tendem a não publicar e os avaliadores a questionar a validade do trabalho. Conforme destaca Guerra Pujol, isto gera uma falha de mercado acadêmica, gerando uma superprodução de estudos sensuais.
Para cada estudo que mostra que há uma relação entre gerenciamento de resultado e relatório de auditoria com ressalva temos diversos estudos “entediantes” que mostram que esta relação não existe. Se não sabemos deste estudo, não temos uma ideia real se efetivamente existe uma relação entre gerenciamento e auditoria.
Neste ponto, nós pesquisadores temos uma parcela enorme de culpa. Quando o resultado mostra com pouca significância, tentamos diversas técnicas, buscando um resultado que seja condizente com o que esperamos. E aceitamos que avaliadores descartem nossa pesquisa por não apresentarem resultado “sensuais”.
Uma forma de reduzir este problema é deixar registrado, antes do início da pesquisa, quais os testes serão realizados. Isto evitaria a “dragagem de dados" (ou aqui)
Para cada estudo que mostra que há uma relação entre gerenciamento de resultado e relatório de auditoria com ressalva temos diversos estudos “entediantes” que mostram que esta relação não existe. Se não sabemos deste estudo, não temos uma ideia real se efetivamente existe uma relação entre gerenciamento e auditoria.
Neste ponto, nós pesquisadores temos uma parcela enorme de culpa. Quando o resultado mostra com pouca significância, tentamos diversas técnicas, buscando um resultado que seja condizente com o que esperamos. E aceitamos que avaliadores descartem nossa pesquisa por não apresentarem resultado “sensuais”.
Uma forma de reduzir este problema é deixar registrado, antes do início da pesquisa, quais os testes serão realizados. Isto evitaria a “dragagem de dados" (ou aqui)
02 abril 2019
Significância estatística
Esta é uma discussão que interessa aos pesquisadores: há um movimento para repensar a questão da significância estatística. Em outras palavras, os famosos 5% de qualquer pesquisa. Um manifesto, com mais de 800 assinaturas chama a atenção para o uso incorreto do assunto:
Pesquisas de centenas de artigos descobriram que os resultados estatisticamente não significativos são interpretados como indicando "nenhuma diferença" ou "nenhum efeito" em cerca de metade (ver "Interpretações erradas" e Informações suplementares). (...) Concordamos e pedimos que todo o conceito de significância estatística seja abandonado. (...)
Em vez disso [proibição dos valores p], e em consonância com muitos outros ao longo das décadas, estamos pedindo uma parada no uso de valores de P de maneira convencional e dicotômica - para decidir se um resultado refuta ou apóia uma hipótese científica
Bogard critica um pouco a abordagem do artigo:
Embora eu concorde com os sentimentos do resto do artigo da Nature, tenho medo de que os ideais expressos pelos autores possam ser abusados por outros, querendo fugir das salvaguardas do rigor científico ou não compreender completamente os princípios da inferência estatística.
Segundo ele, Gellman também teria preocupações semelhantes. Bogard confessa que o assunto não é trivial, mesmo para ele:
É difícil para os Phds que passaram a vida toda fazendo essas coisas. É difícil para os profissionais que fizeram suas carreiras com isso. Isso é difícil para mim.
Uma palavra de alento no final:
O economista Noah Smith discutiu o retrocesso em relação aos valores de p há alguns anos. Ele afirmou corretamente que "se as pessoas estão fazendo ciência corretamente, esses problemas não serão importantes a longo prazo".
Pesquisas de centenas de artigos descobriram que os resultados estatisticamente não significativos são interpretados como indicando "nenhuma diferença" ou "nenhum efeito" em cerca de metade (ver "Interpretações erradas" e Informações suplementares). (...) Concordamos e pedimos que todo o conceito de significância estatística seja abandonado. (...)
Em vez disso [proibição dos valores p], e em consonância com muitos outros ao longo das décadas, estamos pedindo uma parada no uso de valores de P de maneira convencional e dicotômica - para decidir se um resultado refuta ou apóia uma hipótese científica
Bogard critica um pouco a abordagem do artigo:
Embora eu concorde com os sentimentos do resto do artigo da Nature, tenho medo de que os ideais expressos pelos autores possam ser abusados por outros, querendo fugir das salvaguardas do rigor científico ou não compreender completamente os princípios da inferência estatística.
Segundo ele, Gellman também teria preocupações semelhantes. Bogard confessa que o assunto não é trivial, mesmo para ele:
É difícil para os Phds que passaram a vida toda fazendo essas coisas. É difícil para os profissionais que fizeram suas carreiras com isso. Isso é difícil para mim.
Uma palavra de alento no final:
O economista Noah Smith discutiu o retrocesso em relação aos valores de p há alguns anos. Ele afirmou corretamente que "se as pessoas estão fazendo ciência corretamente, esses problemas não serão importantes a longo prazo".
Mistério na DFC
- A Energisa divulgou uma DFC partindo de um lucro positivo e chegando a um fluxo das atividades operacionais negativo
- Duas contas destacam: "ganho com combinação de negócios" e "diminuição de fornecedores"
- A primeira é justificada em notas explicativas; a segunda não, permanecendo um mistério
As demonstrações contábeis da empresa Energisa chama a atenção para um aspecto curioso na sua Demonstração dos Fluxos de Caixa. De um lucro líquido de 1,180 bilhão de reais no consolidado, a empresa teve um caixa negativo das operações de 968 milhões de reais. Qual a explicação para esta mudança. Olhando os itens temos “ganho auferido na combinação de negócios” de menos 1,170 bilhão. Esta valor substancial é decorrente da aquisição, por parte da empresa, das ações da Ceron e da Eletroacre, em razão do leilão da Eletrobras. Isto é o que informa as notas explicativas da empresa.
Mas outra conta de destaque é a diminuição de fornecedores. O valor da DFC é de menos 1,783 bilhão. Geralmente esta conta está associada a variação que ocorre na conta de fornecedores da empresa. Mas isto não justifica. Veja que o valor de fornecedores no final de 2017 era de 1,418 bilhão no curto prazo e 96 milhões no longo prazo; já no final de 2018 este saldo era de 1,653 bilhão e 75 milhões, curto e longo prazo, nesta ordem. Ou seja, a variação ocorrida nos fornecedores não justifica este montante.
De onde veio esta variação? Também é decorrente da mesma operação de aquisição de ação. Na semana passada encaminhamos esta dúvida para o RI da empresa. Não obtivemos resposta. Permanece o mistério.
01 abril 2019
Fatores de Prêmio Global
Resumo:
We examine 24 global factor premiums across the main asset classes via replication and new-sample evidence spanning more than 200 years of data. Replication yields ambiguous evidence within a unified testing framework with methods that account for p-hacking. The new-sample evidence reveals that the large majority of global factors are strongly present under conservative p-hacking perspectives, with limited out-of-sample decay of the premiums. Further, utilizing our deep sample, we find global factor premiums to be not driven by market, downside, or macroeconomic risks. These results reveal strong global factor premiums that present a challenge to asset pricing theories.
Baltussen, Guido and Swinkels, Laurens and van Vliet, Pim, Global Factor Premiums (January 31, 2019). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3325720 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3325720
We examine 24 global factor premiums across the main asset classes via replication and new-sample evidence spanning more than 200 years of data. Replication yields ambiguous evidence within a unified testing framework with methods that account for p-hacking. The new-sample evidence reveals that the large majority of global factors are strongly present under conservative p-hacking perspectives, with limited out-of-sample decay of the premiums. Further, utilizing our deep sample, we find global factor premiums to be not driven by market, downside, or macroeconomic risks. These results reveal strong global factor premiums that present a challenge to asset pricing theories.
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