Singela homenagem a Oscar Niemeyer. Veja o tumblr: Coisas mais novas que Oscar Niemeyer
10 dezembro 2012
09 dezembro 2012
Petrobras
A seguir um caso interessante sobre o passivo de uma empresa e a provisão:
Depois de 11 anos do acidente da plataforma P-36, que afundou em março de 2001 na bacia de Campos, a unidade ainda corre o risco de causar estragos na Petrobras. A empresa negocia com a União uma pendência fiscal que pode se traduzir em multa de US$ 2 bilhões.
"É a questão da responsabilidade que está sendo discutida, de quem é a culpa do afundamento. Porque, se for da Petrobras, ela vai ter que pagar, por causa do Repetro", afirma o advogado Carlos Maurício Maia Ribeiro, do escritório Vieira Rezende.
A P-36 entrou no país para o campo de Roncador pelo sistema de Repetro (Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação), que permite a importação de equipamentos específicos, para serem utilizados diretamente nas atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural. Não há incidência dos tributos federais (II, IPI, PIS e Cofins), além do AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante).
Se for comprovada a responsabilidade da Petrobras no acidente, o que ainda está sendo discutido, a empresa terá que pagar todos os impostos com correção pela Selic (taxa básica de juros), informou Ribeiro.
A Receita Federal diz que, por sigilo fiscal, previsto no código tributário nacional, "é vedado à Receita Federal comentar situação fiscal de contribuinte específico".
Já a Petrobras confirmou a negociação, mas afirma que não provisionou o pagamento "por se tratar de contingência classificada como de perda remota". A empresa disse que, por esse motivo, também não quantificou um possível valor para a eventual multa.
FATO ALHEIO À VONTADE
"A questão do naufrágio deu origem a uma discussão judicial entre a Petrobras e a União, que pretende cobrar os tributos suspensos porque o naufrágio equivaleria à internação definitiva do bem, com o que não concordamos, até porque o mesmo foi destruído por um fato alheio à vontade da empresa", informou a companhia.
Segundo a Petrobras, a questão da culpa continua sendo discutida em juízo. "Todavia, o desfecho da causa tributária independe do exame de culpa", completou.
Uma das discussões em curso é a data para contabilizar as multas e os impostos, com a estatal defendendo que um pagamento contaria apenas a partir do acidente e a União estipulando o dia da entrada da unidade no país.
11 MORTES
A P-36 foi construída pela Marítima, do empresário German Efromovich, e afundou após duas explosões que mataram 11 pessoas. Até hoje não foi explicada a causa do acidente.
Segundo documento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) na época, "a investigação realizada acerca do acidente da plataforma P-36 conduziu à identificação de não conformidades quanto a procedimentos regulamentares de operação, manutenção e projeto".
A agência fez oito recomendações à Petrobras após o acidente, como revisar o sistema de gestão e reavaliar o dimensionamento e a qualificação das equipes de operação e manutenção de unidades.
Multa por plataforma P-36 pode custar R$ 2 bi a Petrobras - DENISE LUNA - Folha de S Paulo
DO RIO
Depois de 11 anos do acidente da plataforma P-36, que afundou em março de 2001 na bacia de Campos, a unidade ainda corre o risco de causar estragos na Petrobras. A empresa negocia com a União uma pendência fiscal que pode se traduzir em multa de US$ 2 bilhões.
"É a questão da responsabilidade que está sendo discutida, de quem é a culpa do afundamento. Porque, se for da Petrobras, ela vai ter que pagar, por causa do Repetro", afirma o advogado Carlos Maurício Maia Ribeiro, do escritório Vieira Rezende.
A P-36 entrou no país para o campo de Roncador pelo sistema de Repetro (Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação), que permite a importação de equipamentos específicos, para serem utilizados diretamente nas atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural. Não há incidência dos tributos federais (II, IPI, PIS e Cofins), além do AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante).
Se for comprovada a responsabilidade da Petrobras no acidente, o que ainda está sendo discutido, a empresa terá que pagar todos os impostos com correção pela Selic (taxa básica de juros), informou Ribeiro.
A Receita Federal diz que, por sigilo fiscal, previsto no código tributário nacional, "é vedado à Receita Federal comentar situação fiscal de contribuinte específico".
Já a Petrobras confirmou a negociação, mas afirma que não provisionou o pagamento "por se tratar de contingência classificada como de perda remota". A empresa disse que, por esse motivo, também não quantificou um possível valor para a eventual multa.
FATO ALHEIO À VONTADE
"A questão do naufrágio deu origem a uma discussão judicial entre a Petrobras e a União, que pretende cobrar os tributos suspensos porque o naufrágio equivaleria à internação definitiva do bem, com o que não concordamos, até porque o mesmo foi destruído por um fato alheio à vontade da empresa", informou a companhia.
Segundo a Petrobras, a questão da culpa continua sendo discutida em juízo. "Todavia, o desfecho da causa tributária independe do exame de culpa", completou.
Uma das discussões em curso é a data para contabilizar as multas e os impostos, com a estatal defendendo que um pagamento contaria apenas a partir do acidente e a União estipulando o dia da entrada da unidade no país.
11 MORTES
A P-36 foi construída pela Marítima, do empresário German Efromovich, e afundou após duas explosões que mataram 11 pessoas. Até hoje não foi explicada a causa do acidente.
Segundo documento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) na época, "a investigação realizada acerca do acidente da plataforma P-36 conduziu à identificação de não conformidades quanto a procedimentos regulamentares de operação, manutenção e projeto".
A agência fez oito recomendações à Petrobras após o acidente, como revisar o sistema de gestão e reavaliar o dimensionamento e a qualificação das equipes de operação e manutenção de unidades.
Multa por plataforma P-36 pode custar R$ 2 bi a Petrobras - DENISE LUNA - Folha de S Paulo
DO RIO
HP novamente
Eis o que diz a The Economist
A Deloitte tem motivo para estar nervosa. Com a Autonomy a auditoria obteve US $ 6,7 milhões em serviços não vinculados a auditorias por mais de sete anos, o que levou os críticos a questionar sobre os conflitos entre os deveres contábeis de auditoria e de seu trabalho de consultoria. A Deloitte aconselhou Autonomy na remuneração de executivos, por exemplo, algo que seria proibido pela lei estadunidense Sarbanes-Oxley, mas foi permitido na Grã-Bretanha.
A Deloitte tem motivo para estar nervosa. Com a Autonomy a auditoria obteve US $ 6,7 milhões em serviços não vinculados a auditorias por mais de sete anos, o que levou os críticos a questionar sobre os conflitos entre os deveres contábeis de auditoria e de seu trabalho de consultoria. A Deloitte aconselhou Autonomy na remuneração de executivos, por exemplo, algo que seria proibido pela lei estadunidense Sarbanes-Oxley, mas foi permitido na Grã-Bretanha.
A saga HP-Autonomy mostra outra característica do modelo de negócio das Big Four. O quarteto pode comercializar como empresas globais, mas na verdade elas são uma seqüência juridicamente independentes com parcerias locais. É por isso que a Deloitte LLP da Grã-Bretanha pode fazer coisas que seriam proibidas para Deloitte LLP nos Estados Unidos, apesar de pertencer a rede Deloitte Touche Tohmatsu.
Onde nascer em 2013?
Warren Buffett, probably the world’s most successful investor, has said that anything good that happened to him could be traced back to the fact that he was born in the right country, the United States, at the right time (1930). A quarter of a century ago, when The World in 1988 light-heartedly ranked 50 countries according to where would be the best place to be born in 1988, America indeed came top. But which country will be the best for a baby born in 2013?
To answer this, the Economist Intelligence Unit (EIU), a sister company of The Economist, has this time turned deadly serious. It earnestly attempts to measure which country will provide the best opportunities for a healthy, safe and prosperous life in the years ahead.
A forward-looking element comes into play, too. Although many of the drivers of the quality of life are slow-changing, for this ranking some variables, such as income per head, need to be forecast. We use the EIU’s economic forecasts to 2030, which is roughly when children born in 2013 will reach adulthood.
Despite the global economic crisis, times have in certain respects never been so good. Output growth rates have been declining across the world, but income levels are at or near historic highs. Life expectancy continues to increase steadily and political freedoms have spread across the globe, most recently in north Africa and the Middle East. In other ways, however, the crisis has left a deep imprint—in the euro zone, but also elsewhere—particularly on unemployment and personal security. In doing so, it has eroded both family and community life.
What does all this, and likely developments in the years to come, mean for where a baby might be luckiest to be born in 2013? After crunching its numbers, the EIU has Switzerland comfortably in the top spot, with Australia second.
Small economies dominate the top ten. Half of these are European, but only one, the Netherlands, is from the euro zone. The Nordic countries shine, whereas the crisis-ridden south of Europe (Greece, Portugal and Spain) lags behind despite the advantage of a favourable climate. The largest European economies (Germany, France and Britain) do not do particularly well.
America, where babies will inherit the large debts of the boomer generation, languishes back in 16th place. Despite their economic dynamism, none of the BRIC countries (Brazil, Russia, India and China) scores impressively. Among the 80 countries covered, Nigeria comes last: it is the worst place for a baby to enter the world in 2013.
Small economies dominate the top ten. Half of these are European, but only one, the Netherlands, is from the euro zone. The Nordic countries shine, whereas the crisis-ridden south of Europe (Greece, Portugal and Spain) lags behind despite the advantage of a favourable climate. The largest European economies (Germany, France and Britain) do not do particularly well.
America, where babies will inherit the large debts of the boomer generation, languishes back in 16th place. Despite their economic dynamism, none of the BRIC countries (Brazil, Russia, India and China) scores impressively. Among the 80 countries covered, Nigeria comes last: it is the worst place for a baby to enter the world in 2013.
[...]
08 dezembro 2012
Fato da Semana
Fato: Normatização para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte pelo Conselho Federal de Contabilidade
Qual a relevância disto? As empresas de micro e pequeno porte representam um importante quantitativo do número de empresas existentes em qualquer país do mundo. Para o profissional contábil, este grupo de empresas corresponde a um importante mercado de trabalho. A norma contábil para este tipo de empresa, emanada do IASB e adotada pelo Conselho Federal de Contabilidade, possui 190 páginas. É isto mesmo, leitor, 190 páginas (Resolução 1255, do CFC).
É óbvio que esta grande quantidade de páginas torna inviável a adoção da contabilidade. A realidade é que a contabilidade destas empresas é terceirizada, onde o profissional faz dezenas de escriturações, cobrando um preço reduzido e tendo que ganhar dinheiro pela escala. A Resolução 1255 certamente não seria adotada.
Agora o Conselho (via aqui) aprovou um modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte, denominado ITG 1000. O endereço do conselho ainda não disponibilizou a resolução, mas o comunicado informar que se trata de um modelo simplificado para escrituração e elaboração de demonstrações contábeis.
a partir da aprovação da ITG 1000, fica instituído um tratamento contábil diferenciado para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com aplicação já para o exercício social a ser encerrado em 31/12/2012
O CFC, enquanto órgão normatizador e regulador da Contabilidade no Brasil, entende que a instituição de um "Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte" tem como lastro a necessidade da concessão de tratamento diferenciado para esse segmento de empresas, conforme determinação constitucional, sem que isso venha significar a possibilidade de ausência de escrituração contábil, ou a sua manutenção sem observância aos Princípios de Contabilidade.
É bem verdade que a estrutura conceitual do Iasb não usa o termo Princípio, que o Conselho, no seu comunicado, utiliza.
Positivo ou negativo? – Pior do que estava não poderia ficar. A Resolução 1255 estava fadada ao fracasso. Insistir no erro é bobagem. Por este motivo a norma é positiva.
Desdobramentos – O principal desdobramento é a maior chance de ser adotado na prática. Mas será adotada por todas as empresas? É difícil fazer uma suposição agora, mas provavelmente isto levará algum tempo.
Qual a relevância disto? As empresas de micro e pequeno porte representam um importante quantitativo do número de empresas existentes em qualquer país do mundo. Para o profissional contábil, este grupo de empresas corresponde a um importante mercado de trabalho. A norma contábil para este tipo de empresa, emanada do IASB e adotada pelo Conselho Federal de Contabilidade, possui 190 páginas. É isto mesmo, leitor, 190 páginas (Resolução 1255, do CFC).
É óbvio que esta grande quantidade de páginas torna inviável a adoção da contabilidade. A realidade é que a contabilidade destas empresas é terceirizada, onde o profissional faz dezenas de escriturações, cobrando um preço reduzido e tendo que ganhar dinheiro pela escala. A Resolução 1255 certamente não seria adotada.
Agora o Conselho (via aqui) aprovou um modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte, denominado ITG 1000. O endereço do conselho ainda não disponibilizou a resolução, mas o comunicado informar que se trata de um modelo simplificado para escrituração e elaboração de demonstrações contábeis.
a partir da aprovação da ITG 1000, fica instituído um tratamento contábil diferenciado para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com aplicação já para o exercício social a ser encerrado em 31/12/2012
O CFC, enquanto órgão normatizador e regulador da Contabilidade no Brasil, entende que a instituição de um "Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte" tem como lastro a necessidade da concessão de tratamento diferenciado para esse segmento de empresas, conforme determinação constitucional, sem que isso venha significar a possibilidade de ausência de escrituração contábil, ou a sua manutenção sem observância aos Princípios de Contabilidade.
É bem verdade que a estrutura conceitual do Iasb não usa o termo Princípio, que o Conselho, no seu comunicado, utiliza.
Positivo ou negativo? – Pior do que estava não poderia ficar. A Resolução 1255 estava fadada ao fracasso. Insistir no erro é bobagem. Por este motivo a norma é positiva.
Desdobramentos – O principal desdobramento é a maior chance de ser adotado na prática. Mas será adotada por todas as empresas? É difícil fazer uma suposição agora, mas provavelmente isto levará algum tempo.
Teste da Semana
Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.
1 – As empresas Xerox, Fiat, Telecom e Nasdaq foram listadas pelo articulista contábil da Bloomberg pelo fato de que
Apresentaram uma grande remuneração para seus executivos
Estão sujeitas a baixa contábil
São empresas altamente lucrativas
2 – As empresas BDO China Dahua, Deloitte Touche Tohmatsu Certified Public Accountants, Ernst & Young Hua Ming, KPMG Huazhen e PricewaterhouseCoopers Zhong Tian
Foram acusadas pela SEC de violar a legislação dos EUA
Foram elogiadas por evidenciar os papéis de trabalho
Não cumpriram a legislação da China
3 – As empresas acima argumentaram que não podiam atender a SEC em razão
Do contrato assinado com as empresas auditadas
Do grande volume de trabalho
Do segredo de Estado
4 – A Ernst Young concordou em pagar mais de cem milhões de dólares canadenses devido ao escândalo contábil da
Citibank
RBS
Sino-Forest
5 – O Ministério Público do RS denunciou dez pessoas por uso de informações privilegiadas envolvendo as ações da Mundial. O escândalo ficou conhecido como
Bolha do Alicate
Telefone sem fio
Terra à vista
6 – Num seminário realizado esta semana nos Estados Unidos, com a presença do presidente do Iasb, a SEC informou que
Ainda não decidiu pela convergência
Decidiu não realizar a convergência
Decidiu realizar a convergência em 2015
7 – Pão de Acúçar, Carrefour e Walmart são, na ordem, os maiores do varejo em
Ativo
Endividamento
Receita
8 – Esta semana dois ex-funcionários foram contratados: a ex-presidente da CVM e o ex-contador da SEC. Eles irão trabalhar
Na empresa de consultoria, ambos os casos
Num conselho de administração e numa empresa de auditoria, na ordem
Numa universidade e noutro órgão regulador, na ordem
9 – 1,8 bilhão é um número comentado relacionado com o HSBC. Este valor trata-se:
Da multa a ser paga por lavar dinheiro do tráfico e dos terroristas
Da provisão que será realizada este ano pelo prejuízo com derivativos
Do lucro obtido, mesmo após a crise financeira
10 – Com respeito a votação do governo, sócio majoritário da Eletrobrás, sobre os contratos de concessão, a CVM
Afirmaram que a controladora não deveria votar
Afirmaram que a controladoria deveria votar
Não conseguiram concluir se a controladora deveria votar
1 – As empresas Xerox, Fiat, Telecom e Nasdaq foram listadas pelo articulista contábil da Bloomberg pelo fato de que
Apresentaram uma grande remuneração para seus executivos
Estão sujeitas a baixa contábil
São empresas altamente lucrativas
2 – As empresas BDO China Dahua, Deloitte Touche Tohmatsu Certified Public Accountants, Ernst & Young Hua Ming, KPMG Huazhen e PricewaterhouseCoopers Zhong Tian
Foram acusadas pela SEC de violar a legislação dos EUA
Foram elogiadas por evidenciar os papéis de trabalho
Não cumpriram a legislação da China
3 – As empresas acima argumentaram que não podiam atender a SEC em razão
Do contrato assinado com as empresas auditadas
Do grande volume de trabalho
Do segredo de Estado
4 – A Ernst Young concordou em pagar mais de cem milhões de dólares canadenses devido ao escândalo contábil da
Citibank
RBS
Sino-Forest
5 – O Ministério Público do RS denunciou dez pessoas por uso de informações privilegiadas envolvendo as ações da Mundial. O escândalo ficou conhecido como
Bolha do Alicate
Telefone sem fio
Terra à vista
6 – Num seminário realizado esta semana nos Estados Unidos, com a presença do presidente do Iasb, a SEC informou que
Ainda não decidiu pela convergência
Decidiu não realizar a convergência
Decidiu realizar a convergência em 2015
7 – Pão de Acúçar, Carrefour e Walmart são, na ordem, os maiores do varejo em
Ativo
Endividamento
Receita
8 – Esta semana dois ex-funcionários foram contratados: a ex-presidente da CVM e o ex-contador da SEC. Eles irão trabalhar
Na empresa de consultoria, ambos os casos
Num conselho de administração e numa empresa de auditoria, na ordem
Numa universidade e noutro órgão regulador, na ordem
9 – 1,8 bilhão é um número comentado relacionado com o HSBC. Este valor trata-se:
Da multa a ser paga por lavar dinheiro do tráfico e dos terroristas
Da provisão que será realizada este ano pelo prejuízo com derivativos
Do lucro obtido, mesmo após a crise financeira
10 – Com respeito a votação do governo, sócio majoritário da Eletrobrás, sobre os contratos de concessão, a CVM
Afirmaram que a controladora não deveria votar
Afirmaram que a controladoria deveria votar
Não conseguiram concluir se a controladora deveria votar
Pobreza e alocação da atenção
Some Consequences of Having Too Little
Resumo:
Poor individuals often engage in behaviors, such as excessive borrowing, that reinforce the conditions of poverty. Some explanations for these behaviors focus on personality traits of the poor. Others emphasize environmental factors such as housing or financial access. We instead consider how certain behaviors stem simply from having less. We suggest that scarcity changes how people allocate attention: It leads them to engage more deeply in some problems while neglecting others. Across several experiments, we show that scarcity leads to attentional shifts that can help to explain behaviors such as overborrowing. We discuss how this mechanism might also explain other puzzles of poverty.
Valor Contábil e valor ...
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que o valor contábil reconhecido no balanço da Cesp para a hidrelétrica Três Irmãos não serve como parâmetro para o pagamento de indenização pelo governo federal. "Esse valor do balanço não pode ser usado para a indenização, porque estão incluídas aí todas as ineficiências do processo de construção"(...)
Tolmasquim explicou que a usina Três Irmãos levou 19 anos para ser construída pela Cesp e, por conta disso, comparou a implantação da hidrelétrica com a construção de uma igreja, cujas obras começam e param diversas vezes. "Quando se para uma obra, fica-se pagando juros sobre juros", argumentou. O presidente da EPE, porém, disse que a ineficiência no processo não é culpa da Cesp. "Às vezes, as ineficiências não são culpa da empresa. Às vezes, a culpa é dos diversos governos que passaram", contemporizou. A hidrelétrica Três Irmãos, que faz parte do Complexo Ilha Solteira, entrou em operação comercial no ano de 1993.
Para que a Cesp renovasse a concessão de Três Irmãos, o governo propôs uma indenização de R$ 1,7 bilhão, enquanto que o valor registrado no balanço da Cesp é de R$ 3,5 bilhões. [1] (...)
Segundo Tolmasquim, esse valor é muito superior ao custo de instalação das hidrelétricas mais recentes que estão em construção no País [2]. Como exemplo, o presidente da EPE afirmou que o custo do kW instalado em Belo Monte é de R$ 2,2 mil, enquanto que em Jirau é de R$ 3,8 mil e em Teles Pires, R$ 2,1 mil.
Valor contábil de Três Irmãos não vale para indenização - Por Wellington Bahneman e Luciana Collet
[1] Durante a implantação das normas internacionais era possível ajustar o valor contábil, através do deemed cost. Aparentemente o governo não se atentou para isto. A discussão poderia ter sido resolvida antes.
[2] Isto é custo corrente.
Tolmasquim explicou que a usina Três Irmãos levou 19 anos para ser construída pela Cesp e, por conta disso, comparou a implantação da hidrelétrica com a construção de uma igreja, cujas obras começam e param diversas vezes. "Quando se para uma obra, fica-se pagando juros sobre juros", argumentou. O presidente da EPE, porém, disse que a ineficiência no processo não é culpa da Cesp. "Às vezes, as ineficiências não são culpa da empresa. Às vezes, a culpa é dos diversos governos que passaram", contemporizou. A hidrelétrica Três Irmãos, que faz parte do Complexo Ilha Solteira, entrou em operação comercial no ano de 1993.
Para que a Cesp renovasse a concessão de Três Irmãos, o governo propôs uma indenização de R$ 1,7 bilhão, enquanto que o valor registrado no balanço da Cesp é de R$ 3,5 bilhões. [1] (...)
Segundo Tolmasquim, esse valor é muito superior ao custo de instalação das hidrelétricas mais recentes que estão em construção no País [2]. Como exemplo, o presidente da EPE afirmou que o custo do kW instalado em Belo Monte é de R$ 2,2 mil, enquanto que em Jirau é de R$ 3,8 mil e em Teles Pires, R$ 2,1 mil.
Valor contábil de Três Irmãos não vale para indenização - Por Wellington Bahneman e Luciana Collet
[1] Durante a implantação das normas internacionais era possível ajustar o valor contábil, através do deemed cost. Aparentemente o governo não se atentou para isto. A discussão poderia ter sido resolvida antes.
[2] Isto é custo corrente.
07 dezembro 2012
EUA e China
O organismo regulador do mercado acionário norte-americano iniciou processo administrativo contra os braços chineses das grandes empresas mundiais de auditoria, sob a acusação de que elas se recusaram a entregar documentos exigidos em investigações de fraudes contábeis.
O caso revela divergências entre os governos dos dois países em relação ao grau de transparência de companhias abertas e poderá inviabilizar a negociação de ações de empresas da China em Bolsas dos Estados Unidos.
As auditoras sustentam que são impedidas pela legislação chinesa de apresentar a documentação exigida, que é classificada como "segredo de Estado" - um amplo e nebuloso conceito usado pelo governo como instrumento de controle político e econômico.
Patrick Chovanec, professor da Universidade Tsinghua, considera que o impasse entre a SEC e as autoridades de Pequim é um "Armageddon contábil", que poderá obrigar o cancelamento do registro em Bolsas norte-americanas de todas as companhias abertas chinesas, incluindo pesos pesados como Sinopec, China Unicom e China Life.
Anunciada anteontem, a ofensiva da Securities and Exchange Commission (SEC) atinge as operações chinesas da BDO e das quatro gigantes globais de autoria: Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers.
As cinco empresas são acusadas de violar legislação do mercado acionário, segundo a qual firmas estrangeiras de contabilidade devem atender às solicitações da SEC de papéis de auditoria relativos a qualquer companhia listada em Bolsas dos EUA.
Segundo nota publicada no site da SEC, os documentos foram requeridos na investigação de nove empresas chinesas que têm ações no mercado americano. As cinco auditoras se recusaram a atender à solicitação.
O diretor da Divisão de Sanções da SEC, Robert Khuzami, afirmou que o acesso aos papeis é essencial para o organismo cumprir sua função de proteger os investidores de fraudes contábeis. "Firmas que realizam auditorias sabendo que não podem cumprir as leis que exigem acesso a esses papeis de trabalho enfrentam sérias punições."
Ofensiva. Paul Gillis, professor de contabilidade da Universidade de Pequim, diz que a ofensiva da SEC marca o começo do processo de cancelamento dos registros dos braços chineses das empresas de auditoria junto aos órgãos reguladores norte-americanos, o que provavelmente também levará à saída das companhias chinesas das Bolsas dos Estados Unidos.
Chovanec e Gillis observaram que as restrições no acesso a documentos contábeis pode afetar companhias multinacionais que atuam na China e precisam auditar suas operações locais. Para fazer o trabalho, as firmas de autoria precisam estar registradas no Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), um organismo subordinado à SEC. Mas é pouco provável que obtenham ou mantenham esse status caso sejam condenadas sob a acusação de desrespeitarem a legislação norte-americana.
A PricewaterhouseCoopers divulgou nota na qual afirma que há um conflito entre as leis dos EUA e da China, que precisa ser resolvido pelos governos dos países. A Deloitte lamentou que os as autoridades não tenham conseguido chegar a um acordo sobre o assunto, mas se disse esperar que uma solução "diplomática" seja alcançada.
Segundo Chovanec, os gestores dos braços chineses das auditorias foram alertados pelas autoridades de Pequim de que poderão ser condenados à prisão perpétua caso entreguem documentos que obtiveram no exercício de seu trabalho.
CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE /PEQUIM - O Estado de S.Paulo - 5 de dez de 2012
O caso revela divergências entre os governos dos dois países em relação ao grau de transparência de companhias abertas e poderá inviabilizar a negociação de ações de empresas da China em Bolsas dos Estados Unidos.
As auditoras sustentam que são impedidas pela legislação chinesa de apresentar a documentação exigida, que é classificada como "segredo de Estado" - um amplo e nebuloso conceito usado pelo governo como instrumento de controle político e econômico.
Patrick Chovanec, professor da Universidade Tsinghua, considera que o impasse entre a SEC e as autoridades de Pequim é um "Armageddon contábil", que poderá obrigar o cancelamento do registro em Bolsas norte-americanas de todas as companhias abertas chinesas, incluindo pesos pesados como Sinopec, China Unicom e China Life.
Anunciada anteontem, a ofensiva da Securities and Exchange Commission (SEC) atinge as operações chinesas da BDO e das quatro gigantes globais de autoria: Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers.
As cinco empresas são acusadas de violar legislação do mercado acionário, segundo a qual firmas estrangeiras de contabilidade devem atender às solicitações da SEC de papéis de auditoria relativos a qualquer companhia listada em Bolsas dos EUA.
Segundo nota publicada no site da SEC, os documentos foram requeridos na investigação de nove empresas chinesas que têm ações no mercado americano. As cinco auditoras se recusaram a atender à solicitação.
O diretor da Divisão de Sanções da SEC, Robert Khuzami, afirmou que o acesso aos papeis é essencial para o organismo cumprir sua função de proteger os investidores de fraudes contábeis. "Firmas que realizam auditorias sabendo que não podem cumprir as leis que exigem acesso a esses papeis de trabalho enfrentam sérias punições."
Ofensiva. Paul Gillis, professor de contabilidade da Universidade de Pequim, diz que a ofensiva da SEC marca o começo do processo de cancelamento dos registros dos braços chineses das empresas de auditoria junto aos órgãos reguladores norte-americanos, o que provavelmente também levará à saída das companhias chinesas das Bolsas dos Estados Unidos.
Chovanec e Gillis observaram que as restrições no acesso a documentos contábeis pode afetar companhias multinacionais que atuam na China e precisam auditar suas operações locais. Para fazer o trabalho, as firmas de autoria precisam estar registradas no Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), um organismo subordinado à SEC. Mas é pouco provável que obtenham ou mantenham esse status caso sejam condenadas sob a acusação de desrespeitarem a legislação norte-americana.
A PricewaterhouseCoopers divulgou nota na qual afirma que há um conflito entre as leis dos EUA e da China, que precisa ser resolvido pelos governos dos países. A Deloitte lamentou que os as autoridades não tenham conseguido chegar a um acordo sobre o assunto, mas se disse esperar que uma solução "diplomática" seja alcançada.
Segundo Chovanec, os gestores dos braços chineses das auditorias foram alertados pelas autoridades de Pequim de que poderão ser condenados à prisão perpétua caso entreguem documentos que obtiveram no exercício de seu trabalho.
CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE /PEQUIM - O Estado de S.Paulo - 5 de dez de 2012
HSBC
Acusou-se o HSBC nos Estados Unidos de lavagem de dinheiro e apoio ao terrorismo. Como consequência, sua nota de crédito foi cortada em meados do ano. Em novembro o HSBC anunciou uma provisão para a multa esperada.Agora surgiu a informação que o HSBC deverá pagar uma multa de US$1,8 bilhão num acordo com as autoridades policiais. Este acordo deverá ser anunciado formalmente na semana que vem, segundo informou a Reuters. A provisão era de 1,5 bilhão.
Indústria
[...]Yet 3D printing is just one of many production technologies and trends which are transforming the way companies will be able to make things in the future. The old rules of manufacturing, such as “you must seek economies of scale” and “you must reduce unit-labour costs”, are being cast aside. New machines can print every item differently. More flexible robots are getting cheaper and better at doing all the boring and dirty stuff.
Add to that another 1.8 billion consumers who will join the global marketplace in the next 15 years and “Manufacturing the Future”, a new report by the McKinsey Global Institute, has good cause to be optimistic. Demand will grow not only for basic goods (which are typically made in developing countries) but also for the costly, innovative gadgets and high-tech products that rich countries make. McKinsey reckons that rich countries will keep making such products better than anyone else.
Developing countries will continue to increase their share of global production. Measured by nominal value added, by 2010 China had surpassed Japan to become the second-largest manufacturing nation, after America. A decade earlier it was in fourth place. In the same period, Brazil jumped from 12th to 6th and India from 14th to 10th. Britain slipped from 5th to 9th.
As countries get richer, manufacturing tends to account for a smaller share of their GDP. The point at which this decline starts varies (the share usually peaks at 20-35%), as does the rate of decline. In the 15 largest manufacturing economies, manufacturing’s share of GDP ranges from 33% in China to 10% in Britain (see chart).
Rich countries’ relative position may be slipping, but their absolute manufacturing output is rising quite fast. What has fallen is the number of workers needed on the factory floor. Even though some manufacturing is returning to America and Europe from places where it had been offshored, such as China, this trend will not recreate all the factory jobs that once existed.
[...]In the future, McKinsey predicts there will be more jobs for robots. Since 1990 the cost of automation has fallen relative to labour by 40-50% in the rich world, it says. The rise of the machines will continue in rich countries, and they will make inroads into developing ones. Wages in emerging markets are soaring. One Chinese manufacturer is talking of hiring 1m robots. Still, robots need people to build, program and maintain them. Humans have no cause to hold their heads in their hands.
Rodízio
O Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas dos Estados Unidos (PCAOB, na sigla em inglês) vai enfrentar dificuldades se quiser implantar um sistema de rodízio obrigatório de firmas de auditoria, comentou hoje o membro do conselho Jay Hanson, segundo informações do “Journal of Accountancy”.
Questionado sobre o assunto em evento realizado em Washington, Hanson disse que a adoção da regra é improvável. “Não acho que vamos avançar nesse sentido”, avaliou. A conferência tratava de questões relacionadas ao PCAOB e à Comissão de Valores Mobiliários (SEC).
Segundo Hanson, para que o rodízio mandatório fosse aprovado, o comitê teria de provar estatisticamente que a solidez contábil de uma empresa é beneficiada pela troca de auditores — e que essas melhorias ultrapassariam os custos necessários para se mudar de firma.
Em agosto do ano passado, o PCAOB pediu para que as companhias comentassem sobre o assunto e opinassem sobre as possíveis melhorias em objetividade, independência e profissionalismo que o rodízio obrigatório poderia trazer às auditorias.
“Temos muito a fazer antes de realmente propor ou adotar o rodízio”, disse Hanson. “Sou cético, com todos os problemas que temos que enfrentar”, continuou. Porém, ele foi enfático ao dizer que apenas uma opinião, e não a posição do conselho.
Rodízio de auditores é improvável nos EUA, diz especialista - 6 de Dezembro de 2012 - Valor Online - Renato Róstas
Questionado sobre o assunto em evento realizado em Washington, Hanson disse que a adoção da regra é improvável. “Não acho que vamos avançar nesse sentido”, avaliou. A conferência tratava de questões relacionadas ao PCAOB e à Comissão de Valores Mobiliários (SEC).
Segundo Hanson, para que o rodízio mandatório fosse aprovado, o comitê teria de provar estatisticamente que a solidez contábil de uma empresa é beneficiada pela troca de auditores — e que essas melhorias ultrapassariam os custos necessários para se mudar de firma.
Em agosto do ano passado, o PCAOB pediu para que as companhias comentassem sobre o assunto e opinassem sobre as possíveis melhorias em objetividade, independência e profissionalismo que o rodízio obrigatório poderia trazer às auditorias.
“Temos muito a fazer antes de realmente propor ou adotar o rodízio”, disse Hanson. “Sou cético, com todos os problemas que temos que enfrentar”, continuou. Porém, ele foi enfático ao dizer que apenas uma opinião, e não a posição do conselho.
Rodízio de auditores é improvável nos EUA, diz especialista - 6 de Dezembro de 2012 - Valor Online - Renato Róstas
Contratações 2
A ex-presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Maria Helena Santana, vai presidir o recém-criado Comitê de Governança Corporativa do Grupo Pão de Açúcar.
O comitê será responsável por garantir a aplicação de regras internas de transparência e de respeito aos acionistas minoritários, além da comunicação com o mercado financeiro e da solução de conflitos de interesses do grupo varejista.
Folha de S Paulo
O comitê será responsável por garantir a aplicação de regras internas de transparência e de respeito aos acionistas minoritários, além da comunicação com o mercado financeiro e da solução de conflitos de interesses do grupo varejista.
Folha de S Paulo
Contratações 1
Em fevereiro deste ano o então contador da SEC, James Kroeker, fez uma declaração que pareceu que os Estados Unidos iriam aderir as IFRS. Na ocasião um dirigente da Deloitte acredita também nisto, conforme postamos:
Uma declaração de um executivo da Deloitte afirma que os termos usados por Kroeker, o contador chefe da SEC, confirma claramente que os EUA irão usar as IFRS.
Em junho Kroeker deixou seu cargo na SEC. Nesta época a SEC divulga um relatório com críticas as IFRS e sem um posicionamento formal quando a convergência.
Agora a Deloitte anunciou formalmente que o ex-contador chefe da SEC será seu funcionário a partir de janeiro.
Uma declaração de um executivo da Deloitte afirma que os termos usados por Kroeker, o contador chefe da SEC, confirma claramente que os EUA irão usar as IFRS.
Em junho Kroeker deixou seu cargo na SEC. Nesta época a SEC divulga um relatório com críticas as IFRS e sem um posicionamento formal quando a convergência.
Agora a Deloitte anunciou formalmente que o ex-contador chefe da SEC será seu funcionário a partir de janeiro.
Congestionamentos e pedágio urbano
Na economia, há, em geral, dois tipos de bens em que a alocação dos recursos não ocorre de forma eficiente: os bens públicos e os recursos comuns. O ar que respiramos é um bem público: ninguém pode ser impedido de usá-lo e o uso por um individuo não diminui a disponibilidade para outro. Como ninguém paga pelo ar que respira, o mercado não pode fornecê-lo de forma eficiente. Os peixes no mar são exemplo clássico de recurso comum: ninguém pode ser impedido de pescar, mas, quando alguém o faz, reduz a disponibilidade de peixes para outras pessoas. Como os indivíduos não pagam para usufruir de um recurso comum, há uma externalidade negativa - excesso de pesca, neste caso, pois existe um desalinhamento entre os interesses privados e o ótimo social. Em ambos os casos, o mercado falha devido a ausência de direitos de propriedade; portanto, o governo pode, às vezes, melhorar o resultado.
A rua podem ser bem público ou recurso comum. Quando não está congestionada, é um bem público: o uso por alguém não afeta outras pessoas. Caso contrário, é um um recurso comum: o uso por indivíduo torna a rua mais congestionada, gerando externalidades negativas para outros motoristas- poluição, perda de tempo, etc. Para solucionar esse problema ,o governo pode aumentar os impostos sobre a gasolina (medida impopular e imperfeita) ou cobrar pedágio em áreas com trânsito mais caótico. Várias cidades já utilizam pedágio urbano, como é o caso de Londres, para reduzir os congestionamentos. Neste vídeo, Jonas Eliasson apresenta o resultado satisfatório do uso do pedágio urbano em Estocolmo na Suécia.
Para saber mais, leia este trabalho, que não li ,sobre o tema: Discussão Econômica sobre a Tarifação de Congestionamentos como Instrumento de Regulação do Tráfego Urbano
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