28 fevereiro 2011
Evidenciação em Empresas Fechadas
Sobre a obrigatoriedade da evidenciação contábil para empresas de grande porte:
Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva - Valor Econômico
A questão se iniciou quando a Lei nº 11.638, de 2007, determinou a aplicação das disposições da Lei das S.A. - Lei nº 6.404, de 1976 - sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras, à sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, o que inclui as sociedades limitadas. (...)
Nesse aspecto, entendemos que tal exigência é aplicável apenas para o registro das atas que aprovem as demonstrações financeiras (atas das assembléias gerais ou reuniões anuais) e não de outros documentos. Com base nessa decisão, algumas juntas comerciais têm determinado a comprovação da publicação das demonstrações financeiras das sociedades de grande porte para o registro das atas das assembleias gerais ou reuniões anuais que as aprovem.
Em junho, o DNRC recorreu da sentença. No entanto, o recurso não suspende os efeitos da sentença do tribunal. Assim, momentaneamente, prevalece a exigência de publicação das demonstrações financeiras por sociedades limitadas de grande porte.
Se a sentença for mantida, as limitadas que preencham os requisitos acima serão obrigadas a publicar suas demonstrações financeiras, sob pena de não conseguirem arquivar as atas de suas assembleias gerais ou reuniões anuais que aprovem tais contas na junta comercial e sofrerem as implicações comerciais decorrentes. A publicação das demonstrações financeiras deverá ser feita no diário oficial do Estado em que esteja localizada a sede da sociedade e em outro jornal de grande circulação, editado no lugar em que está localizada a sede da sociedade. Nenhuma outra forma de divulgação será exigida. (...)
Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva - Valor Econômico
Oscar
A figura mostra a relação entre os filmes mais populares e os filmes que venceram o Oscar. No alto, os pontos vermelhos representam que naquele ano o filme que mais arrecadou, ou seja o filme escolhido pelos espectadores, também venceu o Oscar. Por exemplo, E o Vento Levou ou O Poderoso Chefão. Em 16 dos 83 anos, ou menos de 20%, isto ocorreu. Nos demais anos, a relação entre a receita do filme mais popular versus a bilheteria do vencedor do Oscar do Ano. Em 2009, a relação entre Avatar e Guerra ao Terror ficou perto de zero, por exemplo.
Medida Provisória 507
Quase cinco meses depois de publicada, a Medida Provisória 507, de 2010, continua sendo contestada por contadores e advogados. A norma exige procuração pública para a representação de terceiros em processos administrativos da Receita Federal. Nesta semana, o Sindicato dos Contabilistas (Sindcont) de São Paulo e a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) obtiveram duas liminares suspendendo os efeitos da exigência.
A decisão da segunda-feira (21/2) vai beneficiar 65 mil profissionais de contabilidade. Os efeitos da liminar começam a valer só depois da notificação da Receita Federal. Para usufruir da suspensão, o contabilista associado ao sindicato precisa apresentar a certidão da entidade e a carteira social.
A necessidade de procuração pública "afronta os princípios constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade", escreveu o juiz federal da 19ª Vara Federal de São Paulo, José Carlos Motta, autor da decisão. De acordo com ele, a exigência "adiciona entraves burocráticos que dificultam e inviabilizam as atividades dos contabilistas".
Obedecendo ao disposto na MP 507, a Receita Federal publicou a Portaria 2.166. O artigo 7º da norma disciplina como se dá o uso de instrumento público em atos que impliquem o fornecimento de informações protegidas por sigilo fiscal.
Três dias depois da decisão da Justiça Federal paulista, a Justiça Federal no Distrito Federal manifestou posicionamento semelhante. A juíza federal Edna Márcia Ramos entendeu que "a exigência contida no artigo 7º da Portaria RFP 2.166 [...] apresenta vícios, em especial os que se referem à violação aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, e ao livre exercício das profissões de contador e técnico em contabilidade". De acordo com a CNPL, a decisão afeta o cotidiano de 450 mil bacharéis e técnicos de Contabilidade do país.
Ainda de acordo com a decisão, "o ato institui verdadeira condição à prática, por terceiros, de atos perante o Fisco, ao exigir apresentação por procuração por instrumento público, o que implica maior investimento de tempo e dinheiro para solução de pendências, com prejuízo para o cidadão e profissionais da área contábil".
"Esta vitória é um presente especial da CNPL para toda a categoria contábil e para o empreededorismo nacional", disse o presidente da CNPL, Francisco Antonio Feijó. Já Victor Domingos Galloro, presidente do Sindcont-SP, reforça que a entidade vai continuar na luta pela defesa das prerrogativas dos contabilistas.
Fonte: aqui (dica de Caio Tibúrcio)
Custos do trem bala
Custos do Trem Bala - Postado por Pedro Correia
Marcos Mendes, consultor legislativo do Senado e Doutor em Economia pela USP, realizou dois estudos para a avaliação do projeto de construção de Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro e Campinas. Tanto como no primeiro estudo como no segundo o autor mostrou que há elevado potencial de problemas existentes no projeto, e que suas conclusões levam à recomendação de cancelamento do mesmo. No estudo ele apresenta: o custo total estimado para construção do TAV,os cenários de custo do governo, as estimativas de subsídio implícito no empréstimo de recursos públicos ao concessionário do TAV, os custos de substituição e reparação de equipamentos (trens, locomotivas, sistema elétrico, sinalização, etc.) entre outras informações. Segue alguns trechos do último estudo:
“...dados comparativos que indicam que o TAV é o projeto de infraestrutura mais caro do país. O seu orçamento, de R$ 34,6 bilhões (provavelmente subestimado), é quase duas vezes maior que o da hidrelétrica de Belo Monte (R$ 19 bilhões) e mais de seis vezes superior ao da Ferrovia Transnordestina (R$ 5,4 bilhões). Registre-se, ainda, que o custo por quilômetro orçado para o TAV é mais de vinte vezes superior ao custo de construção de uma ferrovia convencional de transporte de carga, e que o orçamento total da obra representa mais que o dobro do valor total investido em ferrovias no Brasil, pelo setor público e pelo setor privado, no decênio 1999-2008...Além disso, o valor presente da despesa pública com o TAV ficaria entre R$ 14,6 bilhões, no caso em que o projeto venha a ser bem sucedido, e R$ 36,4 bilhões em um cenário pessimista (estouro nos custos, frustração de demanda, inviabilidade financeira do empreendimento e consequente estatização.Assim,uma obra desse porte deve ser planejada com extremo cuidado, pois qualquer variação no custo estimado significará uma despesa adicional de bilhões de reais, pressionando as finanças públicas.”
27 fevereiro 2011
Links
O mito do desaparecimento do gene louro
Executivos do HSBC pagam para encerrar processo na CVM
O empresário Roberto Carlos
Contador é preso por fazer ameaças no Twitter (aqui) dica de Pedro Correia
Warren Buffett e sua carta anual: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui
Executivos do HSBC pagam para encerrar processo na CVM
O empresário Roberto Carlos
Contador é preso por fazer ameaças no Twitter (aqui) dica de Pedro Correia
Warren Buffett e sua carta anual: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui
Workaholic
A tabela mostra três informações sobre o trabalho em quatorze países. Na primeira coluna, o percentual de pessoas que tiram todas as férias que têm direito. Assim, 33% dos trabalhadores japoneses saem de férias como deveriam. Um pouco mais da metade dos brasileiros realmente tiram férias. A segunda coluna são os feriados nacionais. Observe que os onze feriados nacionais estão dentro do padrão médio dos outros países. A Índia possui 16 feriados e a Austrália somente 8. A última coluna é o número de horas anuais de trabalho. Enquanto o trabalhador russo gasta quase duas mil horas no trabalho, o sueco leva 1610 horas.
Fonte: aqui
Fonte: aqui
26 fevereiro 2011
Rir é o melhor remédio
Demanda no Walt Disney World
Demanda no Walt Disney World - Por Isabel Sales
O professor Daniel Hamermesh escreveu uma postagem pro blog Freakonomics com base em uma simples observação de seu filho: o complexo da Walt Disney World tem formas interessantes de alterar a demanda por serviços em seus parques para os horários que não de pico, como oferecer cupons de desconto de 30% para o consumo entre 15h e 16h30 nos restaurantes, ou 20% entre 9h e 12h na compra de produtos.
A Disney treina seus funcionários extensivamente de forma com que uma grande parte dos custos com mão de obra se tornem fixos. Para espalhar esses custos de forma com que a produtividade seja maximizada, faz sentido reduzir o pico da demanda por mão de obra. Distribuir esses custos ajuda a reputação do parque com os consumidores que podem passar menos tempo na fila e mais tempo gastando dinheiro.
Mais sobre a Disney: Aqui e Aqui.
O professor Daniel Hamermesh escreveu uma postagem pro blog Freakonomics com base em uma simples observação de seu filho: o complexo da Walt Disney World tem formas interessantes de alterar a demanda por serviços em seus parques para os horários que não de pico, como oferecer cupons de desconto de 30% para o consumo entre 15h e 16h30 nos restaurantes, ou 20% entre 9h e 12h na compra de produtos.
A Disney treina seus funcionários extensivamente de forma com que uma grande parte dos custos com mão de obra se tornem fixos. Para espalhar esses custos de forma com que a produtividade seja maximizada, faz sentido reduzir o pico da demanda por mão de obra. Distribuir esses custos ajuda a reputação do parque com os consumidores que podem passar menos tempo na fila e mais tempo gastando dinheiro.
Mais sobre a Disney: Aqui e Aqui.
25 fevereiro 2011
Links
Em finanças comportamentais
A inteligência de um grupo depende da ignorância dos seus membros
O efeito do pagamento por notas no desempenho do aluno
Por que o solteiro gasta muito: o custo do amor
Macacos possuem gestos quando não querem interação social
Na paquera online, elogiar os lábios é mais eficiente
O efeito do último nome no comportamento
Lágrimas das mulheres e desejo sexual dos homens
A inteligência de um grupo depende da ignorância dos seus membros
O efeito do pagamento por notas no desempenho do aluno
Por que o solteiro gasta muito: o custo do amor
Macacos possuem gestos quando não querem interação social
Na paquera online, elogiar os lábios é mais eficiente
O efeito do último nome no comportamento
Lágrimas das mulheres e desejo sexual dos homens
Por que o valor não depende das normas contábeis?
O valor de um bem ou de uma empresa é estimado pela geração de dinheiro que ocorrerá no futuro. Como o dinheiro que ganho hoje é mais precioso que o dinheiro que irei receber em 2021, é necessário trazer a valor presente estes valores. Em outras palavras, o valor diz respeito a entrada de caixa a valor presente.
Por este motivo, o valor não depende das normas contábeis. As normas contábeis estão preocupadas com o regime de competência. Mas será que esta frase tem fundamento?
Somente em parte. Existem duas situações onde as normas contábeis podem afetar o valor de uma empresa. Em primeiro lugar, algumas entradas e saídas de dinheiro estão diretamente relacionadas com as normas contábeis. Considere a situação de um funcionário que recebe comissão sobre receita. A maneira como a receita é apurada afeta o pagamento desta comissão. Uma norma contábil que muda o reconhecimento da receita irá alterar o momento da saída do dinheiro e, por conseqüência, o valor.
A segunda situação onde a norma contábil influencia o valor é no processo decisório. Se a adoção de uma norma melhora o processo decisório, isto pode agregar valor. Mas ao contrário da primeira situação, em geral nós temos muita dificuldade de mensurar o que uma empresa estaria ganhando com normas.
Por este motivo, o valor não depende das normas contábeis. As normas contábeis estão preocupadas com o regime de competência. Mas será que esta frase tem fundamento?
Somente em parte. Existem duas situações onde as normas contábeis podem afetar o valor de uma empresa. Em primeiro lugar, algumas entradas e saídas de dinheiro estão diretamente relacionadas com as normas contábeis. Considere a situação de um funcionário que recebe comissão sobre receita. A maneira como a receita é apurada afeta o pagamento desta comissão. Uma norma contábil que muda o reconhecimento da receita irá alterar o momento da saída do dinheiro e, por conseqüência, o valor.
A segunda situação onde a norma contábil influencia o valor é no processo decisório. Se a adoção de uma norma melhora o processo decisório, isto pode agregar valor. Mas ao contrário da primeira situação, em geral nós temos muita dificuldade de mensurar o que uma empresa estaria ganhando com normas.
Teste 438
A
imagem mostra um par de sapatos. Quanto vale? Duas dicas: é de rubi e foi um dos quatro usados no filme Mágico de Oz.
Mais de 10 mil dólares e menos de 100 mil dólares
mais de 100 mil dólares e menos de 1 milhão
mais de um milhão
Resposta do Anterior: diz respeito a uma reforma em Wall Street. O nome é em homenagem aos dois políticos que promoveram a mudança. (Precisamos falar mais sobre isto no blog.)
imagem mostra um par de sapatos. Quanto vale? Duas dicas: é de rubi e foi um dos quatro usados no filme Mágico de Oz.
Mais de 10 mil dólares e menos de 100 mil dólares
mais de 100 mil dólares e menos de 1 milhão
mais de um milhão
Resposta do Anterior: diz respeito a uma reforma em Wall Street. O nome é em homenagem aos dois políticos que promoveram a mudança. (Precisamos falar mais sobre isto no blog.)
Custo da reserva
O Banco Central gastou R$ 26,6 bilhões [1] em 2010 para manter as reservas internacionais brasileiras, que hoje superam US$ 300 bilhões. O valor é pouco maior que a metade do corte previsto pelo governo para o Orçamento deste ano, de R$ 50 bilhões.[1] Este valor é obtido pela multiplicação de 5,88% x 455 bilhões
Segundo o balanço do BC de 2010, aprovado hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o chamado "custo de carregamento" das reservas foi de 5,86% no ano passado. Isso ocorre porque o custo médio de captação do Banco Central foi de 7,74%, enquanto a rentabilidade dos títulos que compõem as reservas foi de 1,88% no período [2].
Desta forma, segundo o diretor de Administração do BC, Antero Meirelles, o custo "foi bom" considerando que o volume médio das reservas, em reais, no ano passado chegou a R$ 455 bilhões.
O diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles, afirmou que o custo de manutenção das reservas internacionais é menor que os benefícios que o País tem em acumular reservas. Segundo ele, as reservas elevadas ajudam o Brasil e as empresas brasileiras a se financiarem de forma mais barata no exterior [3]. Além disso, na sua avaliação, o acúmulo de dólares evitou perdas maiores em termos de crescimento e geração de emprego durante a crise financeira internacional em 2008 e 2009.
"São difíceis de estimar todos os benefícios. Só dá para comparar com outros momentos de crise que não tínhamos reservas elevadas", disse Meirelles. "Qualquer conta que se fizer, o benefício de ter reservas é maior que o custo".
Custo das reservas internacionais em 2010 foi de R$ 26,6 bilhões - Eduardo Rodrigues e Renata Verísssimo - Agência Estado
[2] É importante destacar o conceito implícito de custo de oportunidade. Entretanto, discordo do cálculo, feito da seguinte forma: 5,86% = 7,74% - 1,88%. O correto seria (1,0774)/(1,0188) - 1 = 5,75%. O valor do custo seria, portanto, 5,75% x 455 = 26,18 bilhões.
[3] Ou seja, diminui o risco
Por melhores informações
Em ofício divulgado nessa quinta-feira (24/2), a autarquia do mercado de capitais afirma ter constatado deficiência na forma de evidenciar as informações em notas explicativas.
"É importante ressaltar que as notas explicativas são fundamentais para que os usuários das demonstrações financeiras sejam capazes de identificar as práticas contábeis selecionadas pela companhia", sinaliza o documento.
Para evitar os desvios mais frequentes, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem encorajado a divulgação das premissas utilizadas para determinar o valor recuperável de ativos durante o período em análise.
As instituições sob verificação também devem usar as notas explicativas para mencionar seu relacionamento e suas transações com partes relacionadas como empregados e administrados, benefícios pós-emprego ou remuneração baseada em ações.
Também tem sido uma preocupação a mensuração do valor presente dos ativos, por meio de uma descrição.
No mesmo sentido, o reconhecimento da entrada de benefícios econômicos deve constar com breve descrição da natureza do ativo na data do balanço e, da mesma forma, uma estimativa dos seus efeitos financeiros
CVM cobra mais precisão em demonstrações financeiras - Brasil Econômico
Particularmente não gosto do termo "precisão" no título. O documento da CVM fala em "desvio"
Deloitte
Os problemas que a Deloitte enfrentou não são recentes. Senão veja as conclusões de um trabalho acadêmico que foi apresentado no último congresso da USP de Contabilidade (Determinações de Refazimento/Republicação de Demonstrações Financeiras pela CVM, de autoria do doutorando José Alves Dantas e três alunos de graduação, Simone Chaves, Roberto Carvalho e Michela da Silva). Durante o período de 2001 a 2009 e analisando 28 casos em que a CVM determinou que a empresa refizesse ou republicasse suas demonstrações os pesquisadores encontraram que em oito casos a empresa responsável pelo parecer era a Deloitte. Isto corresponde a 29% dos casos registrados no Brasil.
Aqui a notícia de mais um processo contra a Deloitte.
Aqui a notícia de mais um processo contra a Deloitte.
Carga Tributária
A carga tributária atingiu 35,04% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, com um aumento nominal de arrecadação de R$ 195,05 bilhões em relação a 2009. O número representa alta de 17,80%, aponta estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), divulgado nesta quinta-feira.
A pesquisa mostra ainda que em 2010, cada brasileiro pagou aproximadamente R$ 6.722,38 em impostos, representando um aumento aproximado de R$ 998,96 em relação a 2009.
Em relação aos últimos dez anos, houve um crescimento de cinco pontos percentuais, de 30,03% do PIB, em 2000, para 35,04%, no ano passado.
Brasileiro pagou R$ 6.722 em impostos em 2010, diz IBPT - Folha de S Paulo
Falem mal de mim, mas falem de mim
se o ponto de partida é a obscuridade, a má publicidade ainda pode ser útil, argumenta Alan Sorensen, um professor de economia na Universidade de Stanford Graduate School of Business. (...) Em um estudo publicado em Marketing Science , [ele] descobriu que os autores bem conhecidos que ganhou críticas elogiosas para um novo livro poderia esperar vender 42% a mais de cópias, enquanto que uma análise negativa faz vendas cair 15%. Para os autores desconhecidos, no entanto, não importava se um livro que foi muito criticado ou elogiado. Basta ter resenha no Times que as vendas aumentam até um terço.
Sr. Sorensen extrapou suas descobertas para outras empresas. Para pequenas marcas na luta pelo o reconhecimento em mercados lotados, quase qualquer publicidade é benéfica, ele avalia. Uma razão é que, para marcas menos conhecidas, percepções negativas desaparecem mais rapidamente nas mentes dos consumidores que não a consciência geral do produto. Ao cruzar com uma marca cujo executivo é, digamos, um namorador, eles reconhecem isso, mas não se lembram por quê. Com marcas consagradas, por outro lado, o cheiro de publicidade negativa perdura mais tempo.
Better to be reviled than ignored – The Economist 24 fev 2011
A revista lembra que o filme Borat ridicularizou o Casaquistão, mas o país teve um aumento de quatro vezes nos turismo.
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