15 outubro 2007
Divulgação
O Curso de Ciências Contábeis do CCJS/UFCG comunica que estará sediando o VII EPECIC (Encontro Paraibano dos Estudantes de Ciências Contábeis) que realizar-se-á durante os dias 12 e 13 deste mês. Acessem o site e obtenham maiores informações: http://www.viiepecic.com.br
14 outubro 2007
Rir é o melhor remédio
A marca Axe, de desodorante masculino, tem enfatizado o lado "conquistador" do seu cliente, com muito humor. Aqui cartazes de propaganda do produto. Fonte: Aqui
Ética na Enron
Lynn Brewer trabalhava na Enron e foi "escolhida" pela imprensa para representar o lado bom da empresa, de pessoas que tiveram ética em denunciar o que estava ocorrendo.
Com base na sua experiência, Brewer escreveu um livro contando sua experiência e fundou a The Integrity Institute, Inc. Agora, o USA Today revê a história de Brewer para concluir que esta executiva talvez não tenha agido com a ética anunciada. Clique aqui para ler.
Com base na sua experiência, Brewer escreveu um livro contando sua experiência e fundou a The Integrity Institute, Inc. Agora, o USA Today revê a história de Brewer para concluir que esta executiva talvez não tenha agido com a ética anunciada. Clique aqui para ler.
13 outubro 2007
Previsão
Aposta nos prováveis ganhadores do Nobel de Economia (aqui)
Elhanan Helpman 5/1
Gene M Grossman 5/1
Paul Romer 6/1
Chris Pissarides 7/1
Dale T Mortensen 7/1
Peter A Diamond 7/1
Paul Krugman 8/1
Eugene Fama 9/1
Robert Barro 10/1
Gordon Tullock 12/1
Jean Tirole 12/1
Nancy Stokey 12/1
Avinash Dixit 20/1
Edward P Lazear 20/1
Thomas J Sargent 20/1
William Baumol 20/1
Lars E O Svensson 40/1
Paul Milgrom 40/1
Robert B Wilson 40/1
Assar Lindbeck 50/1
Cris Sims 80/1
Lena Edlund 100/1
Elhanan Helpman 5/1
Gene M Grossman 5/1
Paul Romer 6/1
Chris Pissarides 7/1
Dale T Mortensen 7/1
Peter A Diamond 7/1
Paul Krugman 8/1
Eugene Fama 9/1
Robert Barro 10/1
Gordon Tullock 12/1
Jean Tirole 12/1
Nancy Stokey 12/1
Avinash Dixit 20/1
Edward P Lazear 20/1
Thomas J Sargent 20/1
William Baumol 20/1
Lars E O Svensson 40/1
Paul Milgrom 40/1
Robert B Wilson 40/1
Assar Lindbeck 50/1
Cris Sims 80/1
Lena Edlund 100/1
Gol
Gol ajusta sua rota
ADRIANA MATTOS
Os meses andam para lá de agitados pelas bandas da família Constantino, dona da Gol. Num espaço de quatro meses, a companhia aérea reviu duas vezes as projeções financeiras para 2007, reduziu a previsão de ampliação na frota e publicou um balanço financeiro um tanto apagado. Há duas semanas, chegou a acenar com a possibilidade de fechar capital, colocando o mercado em polvorosa. O apetite dos investidores pelo papel da empresa cresceu. A procura pelas ações da Gol aumentou, puxando para cima a cotação nos últimos dias. Mesmo assim, até a última quarta-feira, o valor de mercado do grupo havia encolhido R$ 1,4 bilhão em relação a 2006. Somado a isso, nas contas que os especialistas da área têm feito, trabalha-se com a hipótese de que a absorção da Varig possa estar exigindo da empresa uma engenharia financeira muito maior do que o previsto inicialmente. Por causa da Varig, estima-se que, de abril a junho, entraram mais de R$ 90 milhões em prejuízo no balancete da Gol, apurou a DINHEIRO junto a analistas de mercado. Com essa perda, a Gol passou do azul ao vermelho, de uma tacada só – foram R$ 35,4 milhões de saldo negativo na linha final do balancete.
Para complicar ainda mais esse cenário, a companhia sofreu um baque inesperado. Um de seus principais homens, David Barioni Neto, que ocupava a vice-presidência, assumiu em setembro a vicepresidência de operações da TAM.
Essa fase delicada que a empresa atravessa, no entanto, não pode ser explicada apenas pela perda de um executivo ou pelo efeito Varig. O momento do mercado também não é dos melhores. O ápice da crise aérea, após a queda do avião da TAM em julho, elevou as perdas da companhia.
Atrasos e cancelamentos de vôos, o fechamento do Aeroporto de Congonhas e, por fim, a necessidade de reestruturar a sua malha aérea afetou a taxa de ocupação dos vôos. Esse indicador caiu 8,6 pontos de abril a junho sobre 2006. A própria empresa comenta, em seu último balanço, a existência dessas pressões. Numa análise mais recente, o fato de o combustível ter ficado mais caro, com o preço do barril de petróleo em alta, e os gastos maiores com manutenção e reparo nas aeronaves têm pesado nas contas. “A taxa de ocupação dos aviões caiu, o custo fixo subiu e a conta não fecha mesmo. Ainda é esperado um desempenho fraco no terceiro trimestre”, diz a analista da corretora SLW, Kelly Trentim. “Os efeitos negativos da crise aérea ainda respingam sobre a empresa. Os gargalos da infra-estrutura dos aeroportos devem pressionar os números nos próximos meses”, diz Eduardo Puzziello, analista da Fator Corretora. Na última revisão nas projeções para 2007, publicada neste mês pelo grupo, lucro por ação, margem operacional e taxa de ocupação caem. Procurada pela reportagem da DINHEIRO, a Gol não se manifestou.
O mercado, agora, espera pelos próximos resultados. O que poderia parecer um longo inferno astral, tem chances de não passar de um tropeço maior na rota de sucesso, até agora traçada pelo grupo. Dados recentes mostram, por exemplo, que a Gol já consegue absorver alguns ganhos com a Varig. Foram R$ 200 milhões em créditos fiscais nos últimos meses. A participação de mercado da Gol passou de 37% em janeiro para 39% em setembro.
Continua a aumentar o número de vôos diários e de destinos atendidos pela Varig, operação que tem tomado boa parte do tempo da linha de frente da Gol. Em junho eram 90 vôos para 11 destinos. Em outubro, subiu para 120 vôos e 13 destinos.
12 outubro 2007
Propaganda em São Paulo
A proibição de poluição visual em São Paulo é notícia da revista The Economist (Visual pollution, 11/10/2007). Este tipo de proibição existe em várias cidades: Vermont, Maine, Havai, Alasca, Bergen (Noruega), Moscou etc.
O problema é que inspirado em São Paulo, outras cidades estão estudando medidas idênticas: Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Buenos Aires ...
Mas a reportagem conclui que São Paulo poderá reintroduzir a propaganda um dia por razões financeiras: $$$.
O problema é que inspirado em São Paulo, outras cidades estão estudando medidas idênticas: Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Buenos Aires ...
Mas a reportagem conclui que São Paulo poderá reintroduzir a propaganda um dia por razões financeiras: $$$.
11 outubro 2007
Abertura de capital
Regras mais rigorosas para abrir capital
ANA PAULA CARDOSO
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 11/10/07
A revisão da instrução 202 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – que dispõe sobre o registro de companhia para negociações de seus valores mobiliários em Bolsa de Valores ou no mercado de balcão – está na pauta de prioridades da atual presidente da Autarquia, Maria Helena Santana. De acordo com Maria Helena, as normas poderiam ser um pouco mais rígidas. “Trata-se de uma regulamentação um pouco antiga, que precisa ser atualizada”, disse ontem em entrevista coletiva á imprensa no Rio de Janeiro.
Para a presidente da CVM, uma amostra da direção pela qual a instrução 202 pode ser atualizada é o conteúdo do prospecto que está na instrução 400. Na parte das informações, o emissor é obrigado a prestar mais informações na hora de a oferta pública de valores mobiliários do que àquelas relativas à oferta em si. ”As informações obrigatórias pela instrução 400 são relativas ao próprio emissor e à atividade da empresa. Há na instrução 400 muito mais detalhes do que aquelas que hoje são exigidas pela instrução 202”, completou Maria Helena. (...)
Censura ou norma?
Presidente da CVM defende normas para jornalistas
Folha de São Paulo - 11/10/2007
JANAINA LAGE
A presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Maria Helena Santana, 48, afirmou ontem que ficou "frustrada" com a reação da imprensa à instrução que propõe normas de conduta para empresas jornalísticas. A norma estará em consulta pública até o dia 17 deste mês.
Depois de receber os comentários e propostas, a autarquia definirá o formato da norma, que trata da regulamentação de analistas, mas traz um artigo sobre o jornalismo financeiro.
"Fico um pouco frustrada porque é uma reação que não reconheceu o propósito da nossa proposta. Nós propusemos um tratamento favorecido para a atividade de fazer recomendações de valores mobiliários específicos por meio de um veículo de comunicação. É pena que isso não tenha sido visto assim", disse.
A proposta causou polêmica e foi classificada como uma espécie de censura por entidades de classe.
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) criticou a pretensão da CVM por meio de nota, assinada pelo vice-presidente Júlio César Mesquita, responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão.
"Nenhuma instância, governamental ou não, pode se colocar acima do preceito constitucional que protege a liberdade de expressão e garante o livre exercício da profissão de jornalista. Na minuta de alteração da Instrução da CVM, está aberta a possibilidade de enquadramento dos jornalistas, no exercício de sua profissão, na legislação de crimes contra o mercado de capitais. Tal perspectiva é inadmissível, diante do disposto no parágrafo primeiro do artigo 220 da Constituição: "Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social'", afirma a entidade.
"Nível de conforto"
Durante a palestra concedida a empresários e organizada pela Câmara de Comércio França-Brasil e pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, Santana afirmou que o objetivo da norma da CVM era dar um "nível de conforto" para quem recebe a informação sobre eventuais questões de conflito de interesse.
"A proposta é criar um tratamento especial para que essa atividade possa ser exercida por meio de veículos de comunicação sem a necessidade de registro do profissional na CVM, mas sujeito a regras de conduta que possam ser estabelecidas pela auto-regulação, pelo veículo em que o jornalista está empregado ou pela própria entidade de classe", disse a presidente da comissão.
Na avaliação de Santana, a auto-regulação é uma maneira de incentivar a expansão do setor em um momento de "crescimento exponencial" do mercado de capitais no país. Segundo ela, a discussão sobre fundamentos de negócios e as recomendações de investimento são importantes e contribuem para a tomada de decisão do investidor.
Os requisitos listados na norma tratam da distinção entre informação factual e interpretações, estimativas e opiniões; do caráter fidedigno das fontes de informação; de restrições criadas pelas empresas para compra e venda de ações pelos analistas e da demonstração pelos profissionais do caráter "razoável" das recomendações.
"Nosso propósito não é tratar da reportagem. A reportagem que cita analistas ou mesmo uma fonte em off, mas que esteja trazendo notícia, não está submetida a essa regra. Nem era nossa intenção que estivesse", afirmou.
Folha de São Paulo - 11/10/2007
JANAINA LAGE
A presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Maria Helena Santana, 48, afirmou ontem que ficou "frustrada" com a reação da imprensa à instrução que propõe normas de conduta para empresas jornalísticas. A norma estará em consulta pública até o dia 17 deste mês.
Depois de receber os comentários e propostas, a autarquia definirá o formato da norma, que trata da regulamentação de analistas, mas traz um artigo sobre o jornalismo financeiro.
"Fico um pouco frustrada porque é uma reação que não reconheceu o propósito da nossa proposta. Nós propusemos um tratamento favorecido para a atividade de fazer recomendações de valores mobiliários específicos por meio de um veículo de comunicação. É pena que isso não tenha sido visto assim", disse.
A proposta causou polêmica e foi classificada como uma espécie de censura por entidades de classe.
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) criticou a pretensão da CVM por meio de nota, assinada pelo vice-presidente Júlio César Mesquita, responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão.
"Nenhuma instância, governamental ou não, pode se colocar acima do preceito constitucional que protege a liberdade de expressão e garante o livre exercício da profissão de jornalista. Na minuta de alteração da Instrução da CVM, está aberta a possibilidade de enquadramento dos jornalistas, no exercício de sua profissão, na legislação de crimes contra o mercado de capitais. Tal perspectiva é inadmissível, diante do disposto no parágrafo primeiro do artigo 220 da Constituição: "Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social'", afirma a entidade.
"Nível de conforto"
Durante a palestra concedida a empresários e organizada pela Câmara de Comércio França-Brasil e pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, Santana afirmou que o objetivo da norma da CVM era dar um "nível de conforto" para quem recebe a informação sobre eventuais questões de conflito de interesse.
"A proposta é criar um tratamento especial para que essa atividade possa ser exercida por meio de veículos de comunicação sem a necessidade de registro do profissional na CVM, mas sujeito a regras de conduta que possam ser estabelecidas pela auto-regulação, pelo veículo em que o jornalista está empregado ou pela própria entidade de classe", disse a presidente da comissão.
Na avaliação de Santana, a auto-regulação é uma maneira de incentivar a expansão do setor em um momento de "crescimento exponencial" do mercado de capitais no país. Segundo ela, a discussão sobre fundamentos de negócios e as recomendações de investimento são importantes e contribuem para a tomada de decisão do investidor.
Os requisitos listados na norma tratam da distinção entre informação factual e interpretações, estimativas e opiniões; do caráter fidedigno das fontes de informação; de restrições criadas pelas empresas para compra e venda de ações pelos analistas e da demonstração pelos profissionais do caráter "razoável" das recomendações.
"Nosso propósito não é tratar da reportagem. A reportagem que cita analistas ou mesmo uma fonte em off, mas que esteja trazendo notícia, não está submetida a essa regra. Nem era nossa intenção que estivesse", afirmou.
SEC trabalha mais
Crescem acusações por violação da lei
Gazeta Mercantil - 11/10/2007
Washington, 11 de Outubro de 2007 - SEC aumentou ações para fazer cumprir a lei, pela primeira vez em quatro anos. Pela primeira vez em quatro anos, a Securities Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana ampliou suas ações para obrigar empresas e pessoas físicas a cumprirem a lei. No ano fiscal de 2007, as acusações contra empresas ou indivíduos por violação das leis da SEC cresceram 10% mais que no ano anterior, disseram s fontes que pediram para não ser identificadas porque a contagem ainda não é oficial.
(...) A SEC deu entrada em nada menos que 11 casos no ano passado ligados a opções de ações pré-datadas, visando companhias como a Brocade Communications Systems e executivos da Apple. Uma onda de negociações com ações mediante informações privilegiadas, antes de operações de compra de controle acionário, renderam mais de uma dúzia de casos relacionados, incluindo um que envolveu ex-funcionários dos bancos UBS, Morgan Stanley e Bear Stearns.
(...) A reguladora também contou instâncias em que cassou o registro de ações de dúzias de empresas que não entregaram os relatórios financeiros dentro do prazo. "Alguns casos envolvem um quantidade incrível de trabalho por uma equipe de advogados", enquanto outras se concentram em "simples omissões", disse Crimmins. "O número total que temos a cada ano realmente não leva em conta essas diferenças", disse.
Cox atribuiu o número menor de casos à perda de pessoal e prometeu "ampliar" os esforços. A divisão de execução da lei terminou 2006 com 1.273 funcionários e a SEC "não pensa em voltar" aos níveis anteriores de pessoal, informou o Departamento de Contas do Governo em um relatório no mês passado. Os senadores republicanos Charles Grassley, por Iowa, e Arlen Specter, pela Pensilvãnia, investigaram a supervisão da SEC de negociação com ações mediante informações privilegiadas. O senador republicano Richard Shelby, pela Alabama, perguntou para Cox, numa audiência realizada no mês passado, se a agência tem autoridade suficiente para policiar as agências de notação de crédito em meio à crise de crédito hipotecário de alto risco, ou "subprime".
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Bloomberg News)
Avaliação da Capes
Saiu a nova avaliação dos cursos de mestrados e doutorados da CAPES:
USP - nota 5
Fucape - nota 4
Unisinos - nota 4
Federal do Ceará - nota 3
UERJ - nota 3
UFRJ - nota 3
PUC/SP - nota 3
USP Ribeirão - nota 3
UniFECAP - nota 3
UFPR - nota 3
FURB - nota 3
UFSC - nota 3
Os cursos com nota 4, Fucape e Unisinos, terão condições de pleitear o doutorado.A USP, curso com nota 5, já possui o doutorado.
USP - nota 5
Fucape - nota 4
Unisinos - nota 4
Federal do Ceará - nota 3
UERJ - nota 3
UFRJ - nota 3
PUC/SP - nota 3
USP Ribeirão - nota 3
UniFECAP - nota 3
UFPR - nota 3
FURB - nota 3
UFSC - nota 3
Os cursos com nota 4, Fucape e Unisinos, terão condições de pleitear o doutorado.A USP, curso com nota 5, já possui o doutorado.
Qual a finalidade do Preço de Transferência?
Finalidade da Utilização do Preço de Transferência nas Maiores Indústrias do Brasil
Aloísio Grunow (Universidade Regional de Blumenau - FURB) e Ilse Maria Beuren
Relações comerciais entre filiais e subsidiárias do mesmo grupo econômico implicam transferências de bens e serviços, que exigem aplicação do conceito de preço de transferência sob o ponto de vista legal, mas que também pode ser utilizado para fins gerenciais. Assim, o objetivo do artigo é verificar a finalidade da utilização do preço de transferência nas maiores indústrias do Brasil. Para tanto foi realizada pesquisa do tipo descritiva, por meio de levantamento ou survey, com abordagem quantitativa. A população compreende as 500 maiores empresas relacionadas na Revista Exame - Melhores e Maiores de 2005. Dessas selecionaram-se somente as indústrias, num total de 272. Os dados foram coletados por meio de questionário e se obteve retorno de 38 indústrias. Os resultados mostram que 47,37 % fixam o preço de transferência com a finalidade de avaliação de desempenho dos centros de responsabilidade e 52,63% apenas para cumprimento de determinação legal. Além disso, 44,74% indicaram que o utilizam sempre para controle e gerenciamento do resultado dos centros de responsabilidade. Conclui-se que o preço de transferência, apesar de ser amplamente abordado na literatura como um artefato de suporte ao processo de gestão, na maioria das indústrias pesquisadas é mais utilizado para cumprimento de determinação legal.
Do Congresso Anpcont
Ou seja, a maioria usa para cumprir a lei.
Novo investimento
Revenda de seguro de vida vira mercado bilionário nos EUA
da BBC Brasil
Investidores americanos encontraram uma forma de lucrar com a única certeza que temos na vida: a morte. São os "life settlements-backed securities", também conhecidos como "death bonds" ou "titulos da morte".
É uma indústria que, segundo estimativa da Life Insurance Settlement Association (LISA), da Flórida, movimentou entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões no ano passado e teria um potencial de crescimento de US$ 160 bilhões nos próximos dez anos - a estimativa é baseada no número de idosos que têm seguro de vida nos Estados Unidos.
A transação inicial é relativamente simples. Uma pessoa que deseja se desfazer do seu seguro de vida o vende para uma instituição financeira a um preço bem menor do que o que seria pago pela seguradora após sua morte.
O valor do desconto que vai determinar o preço de venda é calculado a partir da expectativa de vida da pessoa e quantas parcelas do prêmio ainda devem ser pagas, entre outros fatores. A instituição se torna o novo beneficiário, passando a pagar os prêmios.
Com a morte do segurado o valor total da apólice é então resgatado pelo portador e não pago ao beneficário original.
Do lado do segurado, além de se livrar do pagamento dos prêmios, a pessoa recebe uma parcela do seguro maior do que receberia se simplesmente cancelasse a apólice.
Nos Estados Unidos, se uma pessoa deseja se desfazer do seu seguro de vida, ela tem a opção de suspender o pagamento ou, dependendo do contrato, cancelar os pagamentos e receber uma pequena parcela da indenização, que varia em média de 3% a 5%. Se em vez de cancelar a apólice a pessoa decidir vendê-la, o valor recebido pode subir consideravelmente.
Um levantamento feito pela LISA, em 2005, mostrou que a média de indenização entre 3 mil apólices pesquisadas era de US$ 1,8 milhão. Caso uma dessas pessoas tivesse cancelado os pagamentos e solicitado uma parcela da indenização, ela teria recebido, em média, US$ 98 mil. Em uma transação de life settlement ela teria recebido, de novo em média, US$ 364 mil.
"Ela receberia 365% a mais. É um ótimo negócio para quem não quer mais a apólice", comenta Guilherme Menezes, diretor de negócios da LISA.
Depois de recomprar as apólices, as empresas seguradoras as colocam no mercado, oferendo-as a investidores que podem ainda comprar títulos lastreados nesses papéis, os chamados "títulos da morte".
Para esses investidores, quanto mais cedo o ex-segurado morrer, maior lucro. O risco está na pessoa viver além do esperado, pois os títulos são negociados com desconto calculado com base na expectativa de vida do segurado.
No cálculo do desconto são levados em conta fatores como o histórico médico familiar do segurado, se ele é ou foi fumante, se é obeso, etc.
Os principais riscos do negócio são que o segurado acabe pagando um alto custo de transação e que fique sem saber se recebeu um preço justo pela apólice, conforme um alerta divulgado em fevereiro pela Financial Industry Regulatory Authority (FINRA), que regula as empresas de securitização nos Estados Unidos.
No texto, a FINRA aconselha que os segurados estudem a transação, pesquisem as melhores ofertas e só negociem com compradores registrados.
O consultor financeiro Errold Moody cita o caso de um cirurgião-plástico de Los Angeles que foi convencido por um corretor a fazer um seguro de vida de US$ 30 milhões para depois ser vendido como life settlement, o que lhe renderia uma boa quantia de dinheiro. Para pagar os prêmios, o médico teve que se endividar.
O que o corretor não deixou claro, segundo Moody, foi que o mercado de life settlement não compraria a apólice de alguém com a idade do cirurgião, 52 anos.
O público-alvo da indústria são pessoas com, no mínimo, 65 anos e que tenham um seguro de pelo menos US$ 100 mil.
O apelo é para pessoas que não possam mais pagar as prestações ou que simplesmente queiram usar o dinheiro enquanto ainda estão vivas.
"Minha mãe viveu até os 96 anos e todos os meses ela pagava um seguro de vida. Fazendo uma retrospectiva, teria sido melhor se eu tivesse feito um life settlement para ela", diz Jack Kelly, diretor da Institutional Life Markets Association (ILMA), grupo formado em março deste ano por empresas de peso como Bear Stearns, Credit Suisse e Goldman Sachs a fim de divulgar a indústria.
"Com o dinheiro, ela poderia ter pago mais enfermeiras ou um motorista para levá-la ao médico. Eu não precisava do dinheiro quando ela faleceu. Ela não tinha netos. Não teria sido melhor se ela tivesse usado o dinheiro enquanto estava viva?"
Para muitos idosos nos Estados Unidos, a resposta têm sido afirmativa.
Noticia enviada por Ronaldo Pesente Grato.
O espaço ocupado pelo varejo
A figura mostra o espaço ocupado por diversas lojas do varejo. Fonte: Aqui A parte de baixo corresponde ao Wal-Mart.
O mercado acionário sempre cresce
Existe uma convicção de que o investimento em ações irá proporcionar, a médio prazo, um retorno elevado e seguro. Isto talvez seja decorrente da literatura norte-americana, que enfatiza os exemplos daquele país, ou em razão das recentes crises de nosso mercado, que, apesar disto, possibilitou um retorno no médio prazo.
Neste sentido, Bradford Cornell, em The Equity Risk Premium, chama a atenção para particularidade do mercado norte-americano. Cornell destaca que os Estados Unidos talvez tenha sido o único caso de nação desenvolvida que não apresentou nenhum conflito sério, que destruiu o seu parque industrial. Todas as outras nações desenvolvidas tiveram problemas com as grandes guerras e seus efeitos. Para os Estados Unidos estes conflitos foram importantes para permitir a consolidação industrial. Além disto, os outros conflitos que este país esteve envolvido (Coréia, Vietnam, Iraque etc) não foram importantes suficiente para alterar o seu peso na economia mundial.
Esta visão de um mercado acionário como investimento certo e com rentabilidade elevada, no médio prazo, deve ser considerada para os Estados Unidos, mas não para outros países industrializados.
A The Economist de 6 de outubro de 2007, em To infinity and beyond (p. 87) traça um perfil interessante de várias nações industrializadas que não conseguem ter um retorno adequado do mercado acionário. Os exemplos a seguir foram extraídos desta reportagem:
=> o índice Nikkei (Japão) atingiu nos anos 1980 o valor de 38 915. Dezoito anos depois este índice está em 17 mil pontos, menos da metade do seu ponto máximo;
=> Um trabalho de Dimson, Marsh e Stauton (Irrational Optimism, Financial Analyst Journal, 2004) pesquisou 16 mercados no século XX. Somente 3 países conseguiram ter mais de 20 anos seguidos sem nenhum retorno negativo.
=> Países como França, Alemanha e Espanha tiveram que esperar entre 50 a 60 anos para o investidor ter um retorno positivo;
=> Na Bélgica a espera foi de 70 anos!;
Isto sem falar do chamado "viés de sobrevivência", que exclui mercados como China e Rússia.
Neste sentido, Bradford Cornell, em The Equity Risk Premium, chama a atenção para particularidade do mercado norte-americano. Cornell destaca que os Estados Unidos talvez tenha sido o único caso de nação desenvolvida que não apresentou nenhum conflito sério, que destruiu o seu parque industrial. Todas as outras nações desenvolvidas tiveram problemas com as grandes guerras e seus efeitos. Para os Estados Unidos estes conflitos foram importantes para permitir a consolidação industrial. Além disto, os outros conflitos que este país esteve envolvido (Coréia, Vietnam, Iraque etc) não foram importantes suficiente para alterar o seu peso na economia mundial.
Esta visão de um mercado acionário como investimento certo e com rentabilidade elevada, no médio prazo, deve ser considerada para os Estados Unidos, mas não para outros países industrializados.
A The Economist de 6 de outubro de 2007, em To infinity and beyond (p. 87) traça um perfil interessante de várias nações industrializadas que não conseguem ter um retorno adequado do mercado acionário. Os exemplos a seguir foram extraídos desta reportagem:
=> o índice Nikkei (Japão) atingiu nos anos 1980 o valor de 38 915. Dezoito anos depois este índice está em 17 mil pontos, menos da metade do seu ponto máximo;
=> Um trabalho de Dimson, Marsh e Stauton (Irrational Optimism, Financial Analyst Journal, 2004) pesquisou 16 mercados no século XX. Somente 3 países conseguiram ter mais de 20 anos seguidos sem nenhum retorno negativo.
=> Países como França, Alemanha e Espanha tiveram que esperar entre 50 a 60 anos para o investidor ter um retorno positivo;
=> Na Bélgica a espera foi de 70 anos!;
Isto sem falar do chamado "viés de sobrevivência", que exclui mercados como China e Rússia.
10 outubro 2007
A forma é importante?
Aprendemos que na contabilidade deve prevalecer a essência sob a forma. Mas será a forma importante? Aparentemente sim.
Estudo realizado por este autor e seu orientando, Diogo Lima, usando questionário aplicado com diversas questões mostrou que a forma pode influenciar o processo decisório das pessoas. O trabalho foi apresentado no último Enanpad:
Estudo realizado por este autor e seu orientando, Diogo Lima, usando questionário aplicado com diversas questões mostrou que a forma pode influenciar o processo decisório das pessoas. O trabalho foi apresentado no último Enanpad:
Foram realizados seis experimentos, apresentados sob forma de questionário, estruturados em dois estudos. No Estudo I, composto pelos experimentos 1, 2 e 6, o objetivo foi verificar se os diferentes tratamentos contábeis para avaliação e evidenciação de alguns elementos afetam, de forma significante, as decisões. O Estudo II, composto dos experimentos 3, 4 e 5, buscou verificar se a utilização de recursos textuais e/ou gráficos na apresentação de informações financeiras pode alterar a percepção e, conseqüente, decisão dos indivíduos. Os resultados dos estudos evidenciam que os participantes da pesquisa tiveram suas escolhas influenciadas pelo critério de avaliação de estoques e evidenciação de P&D utilizados e pelo reconhecimento dos efeitos da inflação na elaboração das demonstrações contábeis, bem como pela utilização de recursos textuais e/ou gráficos na apresentação dos relatórios financeiros, comprovando o efeito formulação em cinco das seis situações apresentadas.
Música alta nos Restaurantes
A questão da música alta em restaurantes, assim como a cadeira um pouco desconfortável, o ar condicionado frio, o garçom que desaparece depois que você come, está vinculado a rentabilidade do negócio.
"Um restaurante tem dois produtos juntos e você paga o preçõ de um. Você paga pela comida e eles fornecem um local para você sentar e comer. O restaurante faz muito dinheiro pelo giro. Se o objetivo fosse fazer você sentir confortável, você não iria embora. Os assentos são desconfortáveis e a música alta para você ir embora e outra pessoa sentar e pedir comida." (com adaptações, Fonte aqui)
"Um restaurante tem dois produtos juntos e você paga o preçõ de um. Você paga pela comida e eles fornecem um local para você sentar e comer. O restaurante faz muito dinheiro pelo giro. Se o objetivo fosse fazer você sentir confortável, você não iria embora. Os assentos são desconfortáveis e a música alta para você ir embora e outra pessoa sentar e pedir comida." (com adaptações, Fonte aqui)
Administração do lucro
A administração do lucro é algo comum? Sim. Isto é um problema? Pode ser.
A administração do lucro parece algo mais comum. Mas administração do resultado não significa necessariamente fraude, podendo envolver decisões contábeis normais e possíveis pela legislação. Entretanto, pelo menos a longo prazo, o esforço na administração do lucro pode ser uma perda de tempo e energia. Clique aqui para ler mais
A administração do lucro parece algo mais comum. Mas administração do resultado não significa necessariamente fraude, podendo envolver decisões contábeis normais e possíveis pela legislação. Entretanto, pelo menos a longo prazo, o esforço na administração do lucro pode ser uma perda de tempo e energia. Clique aqui para ler mais
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