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05 julho 2007

Perigos do Investimento

No Brasil, há cerca de 390 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas somente 200 negociam semanalmente. (...) Mesmo sendo promissor e atrativo, o mercado precisa ficar atento a inúmeros perigos, como a possibilidade de haver oscilações seja no cenário econômico, seja relacionado a problemas sociais, escândalos, entre outros.


Clique aqui para ler completo

24 junho 2007

Não siga a recomendação

Uma pesquisa feita por Ricardo Viana, que sempre colabora enviando textos, mostrou algo muito interessante: NÃO siga a recomendação do corretor.

" Há doze meses, para montar uma carteira pessoal de ações, eu fiz um levantamento em algumas instituições para moldar a "carteira de ações recomendada pelo mercado". Hoje, após um ano, fiz uma checagem de resultados e, para a minha surpresa, a rentabilidade foi divergente do que eu esperava. Antes que aleguem que a amostra foi pequena, eu minimizo dizendo que não seria muito diferente se eu consultasse mais corretoras. Além disso, as recomendações foram de gestoras do porte do Fator ou UBS Pactual (uma das maiores do mundo).

As ações "verdes" foram as altamente recomendadas pelo "mercado". Nas "amarelas", houve recomendação de maior parte, mas não um consenso. Para as "vermelhas", não há consenso para compra e até existe alguma recomendação de venda. O resultado esperado seria que as "verdes" teriam a melhor performance, seguidas das "amarelas" e, por último, as "vermelhas". Vejam os resultados. Achei interessante compartilhar (esse dado da vida real) com vocês.

Eu teria tido mais sucesso se tivesse escolhido as ações aleatoriamente do que seguir as orientações dos grandes (e caros) analistas desses gestores. Acho até que daria um tema interessante para ser explorado por algum aluno de vocês.

Ricardo J. A. L. Viana"


A figura abaixo mostra a relação das ações:



Agora o resultado consolidado:



Ou seja, não siga a recomendação!

23 maio 2007

Satisfação do Cliente e Desempenho Financeiro


Uma estratégia de investimento é apostar nas empresas que possuem alto escore de satisfação dos clientes. Um artigo publicado no Journal of Marketing (via Big Picture) encontrou que as empresas com maiores índices de satisfação dos clientes (American Customer Satisfaction Index - ACSI) possuem um desempenho superior no mercado, com retornos de 40%.

Apesar da amostra ter uma problema temporal, considerou somente o período de 1996 a 2003, o gráfico é bastante ilustrativo. A linha continua representa o retorno das empresas com maiores índices de satisfação do cliente (20% melhores) e a pontilhada o mercado. No primeiro gráfico a comparação é com Dow Jones; no segundo, com SP; e no terceiro, com a Nasdaq.

A visão do Brasil e Argentina pelo investidor estrangeiro

O blog de Yaser Anwar apresenta longas análises sobre investimento. Recentemente teve uma análise sobre investimento no Brasil e na Argentina, com análise dos fundamentos da economia. A conclusão final do blog foi de que a qualidade da governança permanece pobre, podendo ser afetada pelo aumento do autoritarismo dos governos da América Latina.

24 abril 2007

Investidor estrangeiro

Um pequeno artigo no Seeking Alpha mostra a visão do investidor estrangeiro sobre o Brasil. Os problemas apontados são o custo de transporte, o gasto do governo, leis de trabalho inflexíveis, situação política que não permite uma reforma efetiva, corrupção e baixo desempenho da educação.

18 abril 2007

Novos investidores

Da Gazeta Mercantil de 18/04/2007 (Novos Investidores, novas necessidades, Finanças eMercados, p.4), e segundo o relatório do ombudsman da Bovespa:

"O número de reclamações praticamente dobrou de 2005 para 2006, sendo que as mais freqüentes recaíram sobre as corretoras e, principalmente, sobre seus sistemas de home broker."


A explicação para isto, segundo a Bovespa, deve-se:

"aumento do número de investidores individuais e o surgimento de novos desafios de infomação, educação e de atendimento desse público"

12 abril 2007

Investidores estrangeiros

Do Wall Street Journal (12/04/07) uma reportagem interessante sobre o papel dos investidores estrangeiros nos mercados emergentes. Cita um caso ocorrido no Brasil.

Estrangeiros ganham influência em mercados emergentes

Por Joanna Slater
The Wall Street Journal

Os investidores estrangeiros estão se tornando acionistas cada vez mais influentes nos mercados emergentes, trazendo não apenas dinheiro mas também expectativas sobre como as empresas devem operar e que tipo de informação devem revelar, diz um novo estudo.

Esses investidores quadruplicaram sua participação numa grande variedade de empresas de mercados emergentes ao longo de um período de cinco anos, mostra o relatório, elaborado pelo Citigroup Inc.

O Citigroup examinou a participação no capital de 1.500 companhias abertas com valor de mercado de mais de US$ 300 milhões em 31 mercados emergentes. Constatou que em 2006 os estrangeiros tinham uma mediana de 20% das ações disponíveis ao público geral dessas empresas, ante 5% em 2001.

Junto com capital, os estrangeiros estão exportando certas expectativas em relação a transparência, divulgação de informação e direitos dos acionistas para os mercados emergentes.

Um pequeno número está adotando táticas mais firmes, familiares às empresas americanas e européias: fazendo exigências públicas para que a diretoria pague dividendos maiores, procure fazer aquisições ou abandone planos para mudar a estrutura societária.

Mesmo quando não controlam a empresa, os estrangeiros estão descobrindo meios de exercer influência em questões relativas à governança corporativa.

Um exemplo: no ano passado, a Tele Norte Leste Participações SA, a Telemar, tentou converter todas as suas ações numa única classe de papéis com direito a voto, para atender às exigências de registro do Novo Mercado — a seção da Bolsa de Valores de São Paulo para companhias que se comprometam a seguir padrões de governança corporativa mais rígidos. Mas a fórmula que propôs para a conversão das ações diluiria a participação geral de investidores com ações preferenciais, sem direito a voto.

Em junho, a Brandes Investment Partners LP, uma administradora de recursos americana que tinha 8,75% das preferenciais da Telemar por meio de ADRs (recibos de ações negociados nos EUA), queixou-se do plano para a Securities and Exchange Commission, a comissão de valores mobiliários americana, dizendo que a proposta não era justa para todos os acionistas. Em dezembro, a proposta foi rejeitada em votação dos acionistas. A Brandes não quis comentar.

O relatório do Citigroup sugere que mais conflitos desse tipo surgirão. Ele identificou 60 investidores "ativistas" e viu que, no fim do ano passado, eles tinham participações em quase 500 empresas de mercados emergentes; em 11 casos, suas fatias eram de mais de 5%.

09 janeiro 2007

O que vale é o fundamento

Por Angelo Pavini

Aos poucos, o investidor brasileiro começa a olhar para o mercado acionário com mais confiança. A imagem de jogo de cartas marcadas, de cassino, onde as regras de mercado não valiam e o pequeno investidor só entrava para financiar a saída dos grandes especuladores ficou para trás.

Essa incerteza torna mais importante estudos como o do professor da FEA USP e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Alexsando Broedel Lopes, em parceria com o professor da Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas (Fucapi) e doutorando da FEA Fernando Galdi.

Eles analisaram todas as empresas da Bovespa e procuraram dar notas a cada uma de acordo com nove critérios financeiros de desempenho. Depois, pegaram as companhias com as três maiores notas e com menores preços no mercado (de acordo com a relação Preço/Valor Patrimonial) e montaram uma carteira que foi atualizada em janeiro de cada ano de 1994 até 2004. O resultado foi que a carteira com as empresas com melhores indicadores teve um ganho 34% superior ao do Índice Bovespa no período. Isso significaria um retorno nominal de 872,54%, para um Ibovespa de 623,03% no período.

O estudo mostrou ainda que o investidor poderia ter usado o mesmo critério para ganhar também com os papéis que levaram bomba nas notas. Quem tivesse montado uma carteira alugando os papéis com notas abaixo de 3 e vendendo-os no mercado (isso é chamado de ficar vendido) teria obtido um ganho de 17,71% acima do Ibovespa. Fazendo uma carteira long/short, vendida nos papéis com piores notas e comprada na dos melhores, o ganho final teria sido ainda maior, 52,22% acima do Ibovespa. Isso significaria um retorno nominal de 1.000,6%.


Fonte: Valor Econômico, 09/01/2007