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16 janeiro 2017

Comunicação

John Kay faz uma análise da evolução do capitalismo e a relação com a contabilidade. Para ele, a tentativa de impor um padrão para todas as empresas levou a relatórios longos demais, que muitas vezes mais escondem do que mostram a informação relevante. Relatórios contábeis narrativos não resolve a questão, pois não garante que a informação seja útil e verdadeira. Talvez nem a contabilidade e nem os reguladores sejam os atores principais para resolver a questão da qualidade da informação.

The accounting firms and accounting standards bodies have a principal role to play in elaborating what is good and bad in narrative reporting, but such material is by its nature subjective and qualitative, and not readily amenable to prescriptive regulation.

Para Kay, o fato do relatório annual não ser mais o principal meio de comunicação com o público é um sinal de que há um problema. Hoje as empresas se comunicam através dos sítios na internet:

We have not rethought financial reporting for a world in which the internet is a primary vehicle of communication, in which the typical large business is no longer a manufacturing business but a knowledge factory, and in which the structure of asset ownership is increasingly dominated by a few large intermediaries.  Instead, we have bolted on new requirements to an existing structure, creating a clumsy framework which does not serve any of its underlying functions well.

19 maio 2016

Rir é o melhor remédio

A internet caiu. O que fazer?
1. PÂNICO!!!
2. Perceber que talvez essa seja uma boa oportunidade de parar de surfar na web e realmente fazer alguma coisa.
3. Espera, deixa pra lá. A internet voltou.
4. Voltar a surfar na web.

21 junho 2014

Se a Internet tivesse sido criada pelo governo brasileiro

Se a Internet tivesse sido criada pelo governo brasileiro
por 
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— Cada website teria que observar as normas da ABNT;

— Conta no Facebook só poderia ser registrada com CPF e RG;
— Haveria cotas para conteúdo nacional no YouTube;
— Sua Senha de Acesso Universal (SAU) estaria seguramente protegida no cartório de sua cidade;
— A cada seis meses, a Folha Dirigida listaria novo concurso para vagas de Moderador de Redes Sociais;
— Comentários em blogs seriam aprovados pelo Ministério da Comunicação Informática;
— Spams implicariam multa de até 20 (vinte) salários mínimos;
— Os preços na Amazon já incluiriam imposto sobre lucro presumido;
— Cada email enviado teria que pagar uma pequena taxa aos Correios por "substituição eletrônica de correspondência";
— O Twitter teria que aumentar o número de caracteres para não "impor limites à expressividade do povo brasileiro";
— Os pobres receberiam um Vale-Wikipédia que daria acesso a até 10 artigos por mês;
— A Argentina não teria internet.

02 junho 2014

Listas: Não usaram a Internet

O gráfico mostra que cada vez o número de pessoas que nunca usaram a Internet cai. Na Europa é em torno de 20%. E mais de 60% usam diariamente.
A lista dos países europeus com maior fatia dos que nunca usaram é a seguinte:

Romania = 42%
Bulgária = 41%
Grécia = 36%
Itália = 34%
Portugal = 33%
Chipre = 32%
Polônia= 32%
Croácia = 29%
Lituânia = 29%
Malta = 28%
Espanha = 24%
Hungria = 24%

08 fevereiro 2014

Fato da Semana

Fato da Semana: A CVM divulga uma resolução sobre a divulgação de informação contábil na internet

Qual a relevância disto? O avanço das notícias divulgadas na internet é inegável. Cedo ou tarde a entidade reguladora do mercado financeiro teria que se pronunciar sobre o uso das empresas. Nesta semana a CVM divulgou sua norma sobre o assunto. É uma grande evolução sobre o assunto, apesar da entidade ainda ser conservadora sobre alguns outros aspectos, como a obrigatoriedade de usar os jornais.

Positivo ou negativo? A resolução aceita o inevitável, mas foi tímida em outros pontos. Para os jornais, garante-se uma grande fonte de receita. Para os setores de relações com o mercado, reduz o vácuo da lei. Para o usuário é importante garantir que, num mundo com excesso de informação, o acesso seria facilitado. Enfim, positivo. Mas para as empresas, preocupados com o custo da evidenciação, a norma não ajuda muito.

Desdobramentos – Acredito que isto acalma o mercado sobre o assunto. Mas a evolução da internet é muito grande e poderá exigir mais normas.

Esta semana tivemos muitos assuntos quentes. A desistência dos EUA do rodízio e da convergência são dois assuntos importantes que poderia ser o fato da semana.

13 novembro 2013

A Internet e o nosso tempo

Todos sabem que a internet está mudando a forma como comportamos durante o dia. Parece que a cada dia ficamos cada vez mais online. Fazemos muitas atividades na rede: lemos, jogamos, namoramos, assistimos vídeos, etc.
Algumas destas atividades que hoje fazemos online, já fazíamos antes de estarmos tão conectados. É o caso da leitura, que antes usávamos o jornal impresso e agora acessamos os portais de notícia. Nestes casos, a internet não “criou” nenhum valor econômico: simplesmente mudamos a maneira de fazer estas atividades.

Quando avaliamos a influencia da internet na nossa vida é necessário considerar que a contribuição da Internet ocorre principalmente quando fazemos algo que anteriormente não era feito. Além disto, a importância da rede deve ser considerada quando nós substituímos outras atividades por novas atividades, no caso ficar online.

Como nosso tempo é limitado, mais tempo online significa menos tempo em outras atividades, como dormir ou trabalhar. Mas como isto realmente está ocorrendo?

Usando uma pesquisa realizada anualmente com 13 mil pessoas nos Estados Unidos desde 2003, Scott Wallsten mostrou os efeitos da internet nas outras atividades. O que Wallsten encontrou é de certa forma o que já sabíamos pela nossa experiência, mas agora temos uma constatação quantitativa. Assim, para cada minuto que ficamos online reduzimos em 0,29 do minuto para outros tipos de lazer, incluindo televisão, socialização, relaxamento, eventos culturais e rádio. Mas estar online também diminui o tempo que trabalhamos (0,27 do minuto). Reduz o tempo de sono (0,12), das nossas viagens (0,10), as atividades domésticas (0,07) e educacionais (0,06).
Estas mudanças se alteram com a idade e outras características das pessoas.

Leia mais em What Are We Not Doing When We're Online. Scott Wallsten. NBER Working Paper No. 19549, Out 2013. Cartoon adaptado daqui